Congelamento de R$ 15 bi no Orçamento será oficializado nesta segunda

A equipe econômica oficializará, nesta segunda-feira (22), o congelamento de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024. A suspensão dos valores constará do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, a ser enviado na tarde de segunda ao Congresso Nacional.

Na última quinta-feira (18), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, antecipou o anúncio do congelamento, em meio à disparada do dólar às vésperas do envio do relatório. Dos R$ 15 bilhões a serem suspensos, R$ 11,2 bilhões serão bloqueados; e R$ 3,8 bilhões, contingenciados.

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Gasolina sobe 2% nos postos sob impacto do reajuste da Petrobras, diz ANP

Na semana de 7 a 13 de julho, o preço médio da gasolina nos postos de abastecimento do Brasil subiu 2%, alcançando R$ 5,97 por litro.

Este aumento reflete o reajuste de 7,1% nos preços do combustível nas refinarias da Petrobras, anunciado em 9 de julho, conforme dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo e Biocombustíveis (ANP).

O impacto também foi sentido no gás de cozinha, que subiu 9,6% nas refinarias na mesma data. Para o consumidor final, o preço médio do botijão de 13 quilos aumentou 0,9%, passando de R$ 100,85 para R$ 101,75.

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Férias do meio do ano elevam em até 30% o lucro de pequenos negócios

As férias escolares no meio do ano, entre junho e julho no Brasil, são uma oportunidade de aumentar as vendas dos pequenos e médios negócios. Se bem planejado, esse período, apesar de curto, pode gerar lucros e atrair novos clientes para conhecer os produtos ou serviços oferecidos pela empresa, garantem empreendedores e especialistas.

A empresária Geise Wannya abriu, há três anos, o espaço Mater Elo, em Salvador, que oferece serviços para voltados para famílias, vê as vendas aumentarem muito nas férias, quando as crianças estão sem atividades, mas os pais continuam trabalhando. “Temos escola de teatro e de robótica, jardinagem e oficina de artes, como colagem e pintura”, conta ela, cujo espaço também dispõe de estúdio de pilates e consultório médico. Seu lucro chega a crescer 30% no período.

Depois de observar o crescimento da procura por esses serviços nos meses do final e meio do ano, Geise passou a realizar colônias de férias para crianças de 7 a 10 anos. As atividades acontecem em dezembro e janeiro (os meses inteiros) e durante duas semanas no meio do ano. Somente em junho, o acampamento educativo Mundo da Lua, em Barra do Pojuca, recebeu 100 crianças em sua colônia de férias. Daniel Viana, dono do empreendimento, conta que recebe crianças e adolescentes, principalmente em grupos escolares, durante todo o ano, mas o movimento aumenta nos períodos de férias. “Além do parque aquático, temos o lago, onde fazemos tirolesa e passeios de caiaque, bicicletas, um parque inflável de parkour, atividades de arvorismo, muitos jogos e gincanas”, diz o empresário, que recebe grupos até de Recife (PE) e Fortaleza (CE).

O sucesso é tamanho que, para as férias do fim do ano, com datas de outubro a dezembro, já não há reservas disponíveis no Mundo da Lua. E esse êxito deu a Daniel a ideia para outro serviço: dinâmicas de integração antes da volta às aulas, para que os alunos que mudam de escola não se sintam deslocados na sala de aula. “As crianças se conhecem brincando”, explica.

Essa atenção às necessidades do cliente e a criatividade para agregar novas soluções é um dos caminhos para destacar o negócio, de acordo com Enio Pinto, gerente de relacionamento com o cliente do Sebrae. “Ainda sentimos os efeitos pós-pandemia [de Covid-19], e as pessoas têm buscado se presentear com entretenimento e satisfação pessoal. Isso traz uma perspectiva positiva para os pequenos negócios”, diz.

Haroldo Matsumoto, especialista em marketing e gestão e sócio da Prosphera Educação Corporativa, destaca que as férias do meio do ano são justamente uma oportunidade de movimentar toda a economia local. “Isso porque boa parte das famílias opta por permanecer em suas cidades ou por viagens contemplando destinos nacionais e isso abre um leque interessante para o comércio regional”.

Para além de negócios relacionados ao lazer, Matsumoto ressalta as possibilidades de maior lucro em lojas, no setor gastronômico e de serviços. Ele orienta que as lojas de moda, por exemplo, façam um levantamento de estoque e aproveitem o momento para fazer boas liquidações.

Já para os restaurantes, a dica do especialista é criar combos com pratos para compartilhar ou criar menus temporários focados nas férias e no inverno, destacando caldos, sopas e sobremesas especiais. No setor de serviços, Matsumoto destaca o potencial de oficinas e reparadoras de veículos. “Afinal, é nessa época que o pessoal que se dedica a transporte escolar, por exemplo, pode fazer as manutenções e preventivos nos carros. Trata-se de uma excelente oportunidade para investir em um atendimento diferenciado e, quem sabe, até em ações promocionais, que atraiam e fidelizem novos clientes”, avalia.

A Tarde

Lula volta a atacar Campos Neto e o BC e dólar dispara

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar a autonomia do Banco Central (BC) e a alta taxa de juros durante uma entrevista a uma rádio de Feira de Santana (BA).

Lula questionou o fato de não poder indicar o presidente do BC, apesar de ter sido eleito. Ele comparou a situação aos governos anteriores à aprovação da autonomia institucional em 2021, argumentando que o presidente deveria ter o poder de indicar e, se necessário, remover o presidente do BC, citando o exemplo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que trocou presidentes do BC três vezes.

Apesar das críticas, Lula afirmou que aguardará o fim do mandato de Roberto Campos Neto, atual presidente do BC, sem pressionar por sua saída antecipada.

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Real completa 30 anos com desafio de manter poder de compra

Prestes a sair da feira do Largo do Machado, na zona sul do Rio de Janeiro, a servidora pública Renata Moreira, 47 anos, sente toda semana o desafio da manutenção do poder de compra do real, que completa 30 anos nesta segunda-feira (1º). Cada vez mais a mesma quantia compra menos. “Com R$ 100, eu saía com pelo menos seis ou sete sacolas do mercado. Hoje em dia, sai com apenas uma. Fui ao hortifruti anteontem e gastei R$ 70. E nem comprei tanta coisa”, constata.

A redução do carrinho de compras é sintoma da inflação acumulada nos últimos anos. De julho de 1994, mês da criação do real, a maio de 2024, a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula 708,01%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso significa que R$ 1 na criação do real valem R$ 8,08 atualmente. Ou que é preciso gastar R$ 100 hoje para comprar o mesmo que R$ 12,38 compravam há três décadas.

No aniversário de 30 anos, o real enfrenta o desafio de manter o poder de compra, num cenário de inflação global crescente. “A inflação alta no pós-pandemia é perfeitamente explicável e abrange todo o planeta. Tivemos problemas sérios, de rompimento de cadeias produtivas, uma mudança geopolítica mundial, com guerras regionais, e mudanças climáticas que pressionam principalmente a oferta de alimentos”, explica a professora de economia da Fundação Getulio Vargas (FGV) Virene Matesco.

Economista-chefe da Way Investimentos e professor do Ibmec, Alexandre Espírito Santo diz que a inflação pós-pandemia é complexa, que desafia os Bancos Centrais em todo o mundo. “Tivemos um choque de oferta, com a quebra de cadeias produtivas no mundo inteiro que ainda estão se recompondo. Além disso, os bancos centrais injetaram muito dinheiro na economia global, dinheiro que ainda está circulando. A inflação no pós-pandemia tem várias causas e ainda vai durar muito tempo”, diz.

Salários

Outra maneira de interpretar a inflação acumulada de 708,01% seria dizer que o real perdeu 87,62% do valor em 30 anos. Isso, no entanto, não quer dizer que a população tenha ficado mais pobre na mesma proporção. Isso porque o poder de compra é definido não apenas pelo nível de preços, mas também pela elevação dos salários.

“A inflação depende de muitos fatores. No médio e no longo prazo, a economia se adapta às variações, inclusive à alta recente do câmbio que estamos experimentando. Existe a reposição dos salários e a interação do preço de um insumo com o restante da cadeia produtiva”, diz o economista Leandro Horie, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Na prática, a reposição do poder de compra é influenciada pelo crescimento econômico. Em momentos de expansão da economia e de queda do desemprego, os trabalhadores têm mais poder para negociar reajustes salariais. Segundo o Dieese, 77% das negociações salariais resultaram em aumento real (acima da inflação) em 2023. Até maio deste ano, o percentual subiu para 85,2%. Com os reajustes acima da inflação, os preços se estabelecem num nível mais alto, sem a possibilidade de retornarem aos níveis anteriores.

Novos instrumentos

Em relação à inflação no pós-pandemia, o economista do Dieese concorda com a complexidade do problema e diz que os instrumentos atuais de política monetária, como juros altos, têm sido insuficientes para segurar o aumento de preços. Isso porque a inflação não decorre apenas de excesso de demanda, mas de choques externos sobre a economia, como tragédias climáticas e tensões geopolíticas.

“No regime atual de metas de inflação, o Banco Central atua como se a inflação fosse meramente de demanda e elevando juros para reprimir a demanda interna. Só que a inflação, principalmente nos tempos atuais, é de uma natureza de choque de oferta, que a gente chama. A grande questão que tem de ser colocada, em nível global, é que outras formas os governos podem usar para segurar os preços, até porque a inflação envolve centenas de itens”, diz Horie.

Perspectivas

Em 2024, a inflação começou o ano em desaceleração. O IPCA, que acumulava 4,51% nos 12 meses terminados em janeiro, caiu para 3,69% nos 12 meses terminados em abril. O índice, no entanto, acelerou para 3,93% nos 12 meses terminados em maio, por causa do impacto das enchentes no Rio Grande do Sul e da seca na região central do país. Para os próximos meses, a previsão é de novas altas, com alguns preços influenciados pela recente alta do dólar.

Alheios às oscilações econômicas e aos debates teóricos, os consumidores sentem os efeitos da inflação no bolso. “A gente sabe que muito da inflação é um efeito colateral da pandemia, que vai reverberando ao longo de toda a cadeia, mas acho que a comida, os bens de consumo em geral e os serviços também aumentaram. Está tudo um pouco mais caro no geral. Todo mundo vai aumentando o preço para tentar sobreviver e conseguir pagar o resto. As contas também”, diz o produtor audiovisual Lucas de Andrade, 40 anos.

Agência Brasil

Copom interrompe cortes e mantém juros básicos em 10,5% ao ano

A alta recente do dólar e o aumento das incertezas econômicas fizeram o Banco Central (BC) interromper o corte de juros iniciado há quase um ano. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa Selic, juros básicos da economia, em 10,5% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros .

A manutenção ocorre após o Copom reduzir a Selic por sete vezes seguidas. Na última reunião, em maio, a velocidade dos cortes diminuiu. De agosto do ano passado até março deste ano, o Copom tinha reduzido os juros básicos em 0,5 ponto percentual a cada reunião. Em maio, a taxa tinha sido cortada em 0,25 ponto percentual.

Diferentemente da última reunião, que teve um placar dividido, a decisão ocorreu por unanimidade. Em comunicado, o Copom justificou que decidiu interromper o ciclo de queda dos juros por causa do cenário global incerto e porque a alta da inflação doméstica e as expectativas “desancoradas” exigem maior cautela.

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Comércio varejista de Petrolina se anima com período junino : volume de vendas poderá ser 15% a mais que 2023

Um levantamento realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Pernambuco (FECOMÉRCIO PE) revelou que cerca de 60% dos empresários pernambucanos estão otimistas com as perspectivas de vendas em junho. Para 41,8% dos entrevistados, o volume de vendas pode ser até 10% maior que no mesmo período do ano passado.

Petrolina, cidade sertaneja conhecida por uma das maiores festas do Nordeste, não está fora deste contexto otimista. Desde a última quinzena de maio, setores do comércio varejista têm registrado maior movimentação.

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Mercado financeiro projeta inflação de 3,88% em 2024

(Foto: Ilustração)

O mercado financeiro elevou pela quarta vez seguida a previsão da inflação para este ano. Segundo o boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (3) pelo Banco Central (BC), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechará 2024 em 3,88%.  Na semana passada, a projeção era 3,86%. E, há quatro semanas, 3,72%.

A estimativa para 2024 está dentro do intervalo de meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

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INSS paga segunda parcela do 13º a quem recebe acima do mínimo

Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que ganham mais que um salário mínimo começam a receber nesta segunda-feira (3) a segunda parcela do décimo terceiro. O pagamento vai até o próximo dia 7, com as datas definidas conforme o dígito final do Número de Inscrição Social (NIS).

O pagamento do décimo terceiro a quem ganha um salário mínimo começou no último dia 24 e também vai até o dia 8. Até o fim desta semana, mais de 33,6 milhões de segurados receberão a primeira parcela, ao somar os que ganham o benefício mínimo e os que recebem acima dele.

O extrato com os valores e as datas de pagamento do décimo terceiro está disponível desde no aplicativo Meu INSS, disponível para celulares e tablets. A consulta também pode ser feita pelo site.

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Serra Talhada debate oportunidades econômicas no sertão pernambucano

O sertão de Pernambuco vai sediar a próxima edição do “Pernambuco em Desenvolvimento”. Desta vez, o evento acontece em Serra Talhada, no dia 10 de junho, a partir das 19h, no auditório do Senac. Com o objetivo de debater os desafios da atual conjuntura e trazer soluções para o desenvolvimento do Sertão Pernambucano, o encontro vai reunir políticos, empresários dos setores do comércio, da indústria e dos serviços, além de economistas e estudiosos. O evento é aberto ao público e as inscrições podem ser realizadas no link.

Entre os palestrantes convidados, o presidente do grupo Tupan, Carlos Aurélio de Carvalho Nunes – o Carlinhos da Tupan -, vai apresentar, no eixo Comércio/Varejo e Distribuição, a sua história de crescimento em Serra Talhada, cidade que foi palco para o sucesso da sua carreira, que começou há 41 anos, em 2 de maio de 1983, quando a empresa foi criada na cidade.

“Construí a minha vida em Serra Talhada e depois, quando me formei em engenharia em Recife, voltei para a cidade. Na época, eu, meu pai e um irmão, abrimos lá o grupo Tupan. Era uma loja pequena. Em 1985 já começamos com um atacado pequeno vendendo para a região e depois viemos para Recife com o varejo”, conta o presidente da Tupan. Hoje, com mais de 2 mil colaboradores, a Tupan atua nos estados em Alagoas e Pernambuco no setor de varejo. Já no atacado, o grupo opera em nove estados do nordeste, além do Pará.

Realizado pela empresa de Pesquisa e Consultoria Exatta e pelo Crea-PE, o encontro também vai trazer em sua programação o engenheiro civil e professor, Mauricio Pina, que vai falar sobre infraestrutura, a enfermeira especialista Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde, Karla Cantarelli, para apresentar aspectos voltados para a saúde,  e o ex-deputado Raul Henry, que vai abordar o panorama da educação no Brasil.

O projeto “Pernambuco em Desenvolvimento” tem como ponto de partida dois estudos técnicos feito pela empresa Pesquisa e Consultoria Exatta, uma sondagem quantitativa junto à população e uma releitura de fontes documentais para coleta de dados produzidos por instituições governamentais e acadêmicas.

A Exatta produziu um levantamento dos maiores problemas e das principais oportunidades na visão das instituições técnicas e da população, por meio de sondagens de diferentes níveis. Os dados são apresentados aos palestrantes que, a partir deles, e com suas próprias ideias e conhecimentos, dever fazer intervenções no debate.

Essa edição do “Pernambuco em Desenvolvimento” conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Serra Talhada, além da Fiepe, Ceasa-PE, Tupan e Federação Pernambucana de Futebol (FPF).

Diário de Pernambuco

Número de jovens que não estudam nem trabalham cresce para 5,4 milhões

O número de jovens entre 14 e 24 anos que não trabalham, não estudam e nem buscam emprego aumentou significativamente no Brasil.

De acordo com um levantamento realizado pela Subsecretaria de Estatísticas e Estudos do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego, o contingente de jovens “nem-nem” cresceu de 4 milhões nos primeiros três meses do ano passado para 5,4 milhões no mesmo período deste ano.

Os dados foram divulgados durante o evento Empregabilidade Jovem, promovido pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) na última segunda-feira (27), em São Paulo.

Segundo Paula Montagner, subsecretária de Estatísticas e Estudos do Ministério do Trabalho e Emprego, esse aumento se deve a diversos fatores e atinge principalmente as mulheres, que representam 60% desse grupo.

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Contas externas têm saldo negativo de US$ 2,52 bilhões em abril

(Foto: Ilustração)

As contas externas do país tiveram saldo negativo em abril de 2024, chegando a US$ 2,516 bilhões, informou nesta sexta-feira (24) o Banco Central (BC).

No mesmo mês de 2023, o déficit havia sido de US$ 247 milhões nas transações correntes, que são as compras e vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda com outros países.

A piora na comparação interanual é resultado da redução do superávit comercial, que teve queda US$ 578 milhões. Contribuindo para o resultado negativo nas transações correntes, os déficits em serviços e renda primária (pagamento de juros e lucros e dividendos de empresas) aumentaram em US$ 844 milhões e US$ 1,1 bilhão, respectivamente.

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Tomate fica 18,27% mais caro e puxa alta no preço da cesta básica em Petrolina no mês de abril

A cesta básica em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, apresentou alta de 1,81% no mês de abril, em comparação ao mês de março, segundo pesquisa realizada pelo Colegiado de Economia da Faculdade de Petrolina (Facape). O estudo mostra que nos últimos 12 meses, a cesta básica em teve alta de 15,60%.

De acordo com a pesquisa da Facape, o custo da cesta básica ficou em R$ 631,53. O tomate foi o item com maior elevação no preço, com 18,27% e aumento de 83,93% em um ano.

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Com os casos de dengue em alta no Estado, setores econômicos podem perder R$ 84,5 milhões até o fim deste ano

(Foto: AFP Photo)

A incidência crescente de casos de dengue e outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti em Pernambuco está gerando um impacto significativo nas operações das indústrias do estado.

De acordo com um estudo realizado pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), até a 15ª semana de abril, o prejuízo financeiro já atingia a marca de R$ 35,5 milhões.

Segundo o economista da FIEPE, Cézar Andrade, o aumento dos casos de arboviroses tem sido uma preocupação constante para as indústrias, afetando desde o absenteísmo devido às licenças médicas até a redução da eficiência do trabalho devido aos sintomas das doenças.

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Brasileiro vai ao banco no primeiro trimestre e toma quase R$ 110 bilhões emprestados no crédito pessoal

No primeiro trimestre do ano, os brasileiros tomaram quase R$110 bilhões (R$109,7 bilhões), emprestado num movimento liderado pelo crédito pessoal (R$51,6 bilhões) e o crédito consignado do INSS com R$29 bilhões. O movimento coincide com um recorde de saques na caderneta de poupança, que no trimestre perdeu R$22,6 bilhões comparando saques x depósitos.

O crescimento dos empréstimos também revela que os bancos estão emprestando mais, embora as taxas de juros continuem altas. Também acontece depois de uma maratona de negociações que conforme dados da Febraban chegaram a R$24,2 bilhões em volume financeiro, exclusivamente pela Faixa 2, em que os débitos foram negociados diretamente com a instituição credora.

Desenrola bancos

Foram 2,7 milhões de correntistas donos de 2,3 milhões de contratos celebrados através do Desenrola onde as instituições bancárias foram as empresas que mais fizeram negociações diretas com seus clientes.

Apesar deste aumento na oferta de crédito é importante observar uma vertente preocupante nas relações dos clientes com seu banco e especialmente com a administradora de cartão de crédito.

De janeiro a março, o total de dívidas roladas no cartão de crédito rotativo chegou a R$91.7 bilhões. Esse valor, por exemplo, é mais que o dobro das compras no crédito parcelado (R$38,8 bilhões) e o dobro das operações de financiamento de veículos, que somaram R$46.9 bilhões.

Mais crédito

No primeiro trimestre, os brasileiros tomaram R$650,4 bilhões em crédito, dos quais R$118,3 bilhões apenas no cheque especial. No primeiro trimestre de 2024 quando os bancos foram mais restritivos as operações de crédito chegaram apenas a R$586,1 bilhões. E mesmo com a redução na taxa Selic a taxa média do trimestre não houve na média redução na ponta com a taxa média da pessoa física ficando em 41,7% contra 42,3% em 2023.

O fato novo no primeiro trimestre segundo os primeiros balanços de 2024 é que houve uma redução nas taxas de inadimplência. Não é nada de especial já que caíram de 3,8% em 20243 para 3,4% este ano de janeiro a março. Entretanto a realidade é que apesar dos diversos feirões limpa nome e do Desenrola a verdade é que o Brasil não consegue baixar do número de mais de 70 milhões de pessoas com os CPFs no Serasa e no SPC Brasil

JC Online

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