Alunos de escola no João de Deus recebem aula de combate ao mosquito da Dengue

Combate a dengue João de Deus

Nesta sexta-feira (19), mais de 400 crianças, de  6 a 11 anos, participaram de uma grande ação de combate ao mosquito Aedes aegypti, na Escola Municipal Professora Luiza de Castro Ferreira e Silva, João de Deus. A ação foi promovida pela Secretaria de Saúde de Petrolina, dentro da Mobilização Nacional da Educação contra o Aedes aegypti.

Sobre o objetivo da ação a secretária de Saúde, Lucia Giesta, destacou que as crianças são grandes multiplicadoras da informação e de maneira lúdica, a pasta procura orientá-las sobre cuidados que devem ser tomados para evitar a proliferação do mosquito Aedes e sobre os sintomas das doenças transmitidas por ele, para que, em casa, essas crianças possam repassar as informações aos seus pais.

Aluno do 2º ano, Giovani Dias Rodrigues, 7 anos, já anunciou que vai passar o que aprendeu adiante. “Eu aprendi que a gente não pode deixar água parada porque água parada é a casa do mosquito, agora eu vou contar para a minha mãe”, disse o garoto.

Pesquisadores da UFRJ mapeiam genoma do vírus Zika

MOSQUITO

Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) conseguiram fazer o sequenciamento do genoma do vírus Zika e encontraram mais evidências de que a doença está relacionada a casos de microcefalia – uma malformação em que o bebê nasce com crânio de tamanho menor do que o normal e desenvolve danos neurológicos, afetando a cognição.

O anúncio é do Laboratório de Virologia Molecular, que analisou o vírus encontrado no líquido amniótico de grávidas de Campina Grande, na Paraíba. Com sequenciamento do genoma, eles identificaram a ordem completa das informações genéticas do vírus, um passo fundamental para entender como o Zika age no corpo, desenvolver vacinas e exames contra a doença.

“Com essas informações poderemos tentar entender porque o vírus está preferencialmente infectando células neuronais das crianças e não infectando células neuronais de adultos e, no caso, das grávidas”, explicou o professor Renato Santana, envolvido nas pesquisas.

Os cientistas do laboratório da UFRJ conseguiram também isolar o Zika no cérebro de fetos com microcefalia e que morreram na Paraíba, logo depois do nascimento.

Os casos confirmados de microcefalia no país subiram 10% de uma semana para cá. No período, passaram de 462 para 508, sendo a maioria da região Nordeste. O Ministério da Saúde não informou o total de casos relacionados ao Zika. Na semana passada eram 41. Outros 3.935 casos de malformação estão em análise. Por causa da microcefalia, 27 bebês  morreram.

O Ministério da Saúde acredita que houve infecção pelo vírus Zika na maior parte das mães que tiveram bebês, cujo diagnóstico final foi “microcefalia e/ou alterações do Sistema Nervoso Central, sugestiva de infecção congênita”. Pesquisadores trabalham também com a possibilidade de o Zika desencadear outras malformações em fetos.

Com informações EBC

Sertão do Pajeú recebe Secretário Estadual da Saúde nesta quinta

Iran Costa saúde PE

Na pauta, além das ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da zika, dengue e chikungunya; o secretário da saúde de Pernambuco, Iran Costa vai discutir a assistência materno-infantil na Região e o atendimento às grávidas e crianças com microcefalia.

A programação teve início às 9h, no auditório do Instituto Federal de Ciências e Tecnologia de Pernambuco (IFPE), em Afogados da Ingazeira, com uma reunião com prefeitos e secretários municipais de 20 municípios, que integram o Consórcio de Integração dos Municípios do Pajeú (Cimpajeú).

“A prioridade do Governo de Pernambuco é o combate ao mosquito Aedes aegypti e a garantia da assistência às crianças com microcefalia e suas famílias. Esse é o maior problema de saúde pública do Brasil e, por isso, vivemos um momento crucial que exige uma ação determinada de todos os gestores públicos e da população. Também precisamos discutir a assistência com qualidade e regionalizada para as crianças com microcefalia”, ressaltou Iran Costa.

Fechando a viagem ao sertão pernambucano, o secretário Iran Costa participa, na sexta-feira (19/02), às 8h, no auditório da décima Geres, da primeira reunião de 2016 da Comissão de Intergestora Regional (CIR). A CIR é um canal permanente e contínuo de negociação e decisão entre os gestores municipais e o Estado para constituição de uma rede regionalizada.

Para combater o Aedes Aegypti município articula peça teatral

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Como tentativa de conscientizar a população a combater o Aedes aegypti, a Secretaria de Saúde de Petrolina, em parceria com a Secretaria de Turismo, produzirá uma peça de teatro  com os Agentes Comunitários de Saúde.

Em reunião, com atores e o secretário de Turismo, Iuric Pires, a secretária de Saúde, Lucia Giesta, definiu as primeiras ações. “Inicialmente serão selecionados 10 agentes que queiram e tenha afinidade com a dramaturgia para participarem. O objetivo é levar a mensagem de que todos devem se unir para enfrentar a proliferação do mosquito. Estamos lançando mão de todas as estratégias possíveis para atingir a população como um todo”, explicou Lucia.

Marcos Velasch, reforça a ideia de atingir a todos. “O espetáculo tem uma linguagem entendível para que todos, independentemente de idade e classe social, compreendam e repassem a informação”.

A ideia é que dois grupos percorram escolas municipais, espaços públicos, eventos municipais.

Rajada e Terras do Sul receberão mutirão de combate ao Aedes aegypti

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Os agentes de combate as endemias da Secretaria de Saúde de Petrolina estarão no distrito de Rajada, nesta sexta-feira (22) e sábado (23) no bairro Terras do Sul, a partir das 8h. A ação tem o objetivo de intensificar o combate ao mosquito transmissor da dengue, da chikungunya e da Zika, o Aedes aegypti, nos bairros onde há maior incidência.

“Além das ações de rotina desenvolvidas pelos agentes, estamos dispensando uma atenção especial nas áreas mais preocupantes, monitorando as residências que ficam fechadas durante a semana, fiscalizando esses imóveis, orientando a população e tratando os focos e criadouros encontrados”, pontuou a secretária de Saúde, Lucia Giesta.

Os agentes de combate as endemias irão visitar todos os bairros, especialmente, aqueles com maior presença de focos do Aedes, como os bairros Dom Avelar, São Jorge, Terras do Sul, João de Deus, Loteamento Bela Vista e Loteamento Nova Vida.

 

Comunidades receberão visitas de agentes de saúde para combate ao mosquito da dengue no sábado

Caça dengue

Terá início neste sábado (16), a partir das 8h, no bairro Dom Avelar, o Mutirão de Combate ao Mosquito Aedes aegypti. A ação tem o objetivo de intensificar as ações controle do mosquito transmissor da dengue, da chikungunya e da Zika, nos bairros onde sua circulação é maior.

A iniciativa visa também monitorar as residências que ficam fechadas durante a semana,  “A proposta é realizar a fiscalização dos imóveis que durante a semana estão fechados. Além de orientar a população sobre os riscos da circulação do mosquito Aedes em sua residência e tratar os focos e criadouros encontrados, vamos continuar com ações durante a semana e aos sábados para intensificar o trabalho nas áreas mais preocupantes”, destacou a secretária da saúde, Lucia Giesta.

Ainda segundo a gestora os agentes de combate a endemias irão visitar os bairros, São Jorge, Terras do Sul, João de Deus, Loteamento Bela Vista e Loteamento Nova Vida.

Índice de infestação do Aedes Aegypti cai em Petrolina

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O primeiro Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes Aegypti (LIRAa) de 2016 aponta como resultado uma queda de de 1,1% em comparação a última pesquisa. O índice é de  0,7% para infestação predial do mosquito é considerado de baixo risco para epidemia.

Entre os bairros com maior infestação do mosquito estão Dom Avelar, Terras do Sul, e São Jorge, com 1,9%, em seguida vêm João de Deus, Loteamento Bela Vista e Loteamento Nova Vida com 1,6%. Já os bairros com menor índice foram Jardim Brasília, Cohab VI, Alto do Cocar, Jardim Amazonas, Gercino Coelho, KM 2, Vila Mocó, Palhinhas, Vila Eduardo, Loteamento Nova York, Loteamento Recife, Vila Débora, Vila Marcela, Vila Carolina, Areia Branca, Maria Auxiliadora, Caminho do Sol e Dom Malan. Todos com 0% de infestação.

“Toda a equipe da gestão Julio Lossio está trabalhando bastante para proteger o nosso município do mosquito Aedes e conseguimos reduzir o risco de epidemia, mas temos bairros que ainda oferecem grande risco. Vamos intensificar algumas ações nestes bairros, pois não podemos descansar. Precisamos continuar nessa luta, pois se o mosquito mata, ele não pode nascer”, disse a secretária de Saúde, Lucia Giesta.

Veja alguns cuidados para evitar o Aedes Aegypti

Mantenha bem tampados: caixas, tonéis e barris de água;

Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira sempre fechada;

Se for guardar garrafas de vidro ou plástico, mantenha sempre a boca para baixo;

Não deixe a água da chuva acumulada sobre a laje;

Encha os pratinhos ou vasos de planta com areia até a borda.

Diocese de Salgueiro entra na luta contra o mosquito da Dengue

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A igreja católica através da Diocese de Salgueiro, no Sertão Central de Pernambuco adere a campanha de conscientização para redução de possíveis focos de mosquito Aedes Aegypti, que com a sua picada pode transmitir doenças como Chikungunya e Zika e Dengue

Por meio de uma carta aberta a sociedade salgueirense, o bispo Dom Magnus Henrique Lopes, pede coletividade para exterminação do mosquito nos lares.

Confira a carta na íntegra aqui.

Secretaria de Saúde do Estado abre seleção para ajudar no combate a doenças transmitidas pelo mosquito da dengue

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) abriu seleção simplificada para contratação temporária de 23 profissionais de saúde para entrar na luta de combate as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Portaria autorizando a contratação foi publicada no Diario Oficial do Estado para atender situação de excepcional interesse público da SES. São 16 vagas para biólogos ou veterinários com experiência em vigilância em saúde, e sete para enfermeiros com experiência em epidemiologia. A contratação terá duração de 24 meses, podendo ser prorrogada com igual período. Os profissionais vão trabalhar seis horas diárias e terão salários de R$ 1.624,07. Todas as informações sobre o certame estão no endereço eletrônicowww.saude.pe.gov.br.

De acordo com a portaria a seleção terá uma única etapa com a avalição curricular de caráter classificatório e eliminatório. Uma comissão com quatro servidores das secretarias de Administração (02) e da Saúde (02) foi formada para coordenar a seleção dos candidatos. Depois de aprovados os biólogos e/ou veterinários serão distribuídos por diversos municípios incluindo o Recife para supervisionar as atividades de combate às endemias como dengue, chikungunya, vírus-zika. Já os enfermeiros vão trabalhar na investigação de epidemias das doenças, eventos e agravos com transição vetoriais principais nas unidades de saúde de referência para o atendimento à criança com microcefalia, os hospitais Agamenon Magalhães, Barão de Lucena e Restauração (todos no Recife), Jesus Nazareno (Caruaru) e Professor Agamenon Magalhães (Serra Talhada).

Brasil vai enfrentar primeiro verão com dengue, chikungunya e Zika

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Pela primeira vez, o verão brasileiro terá circulação de três tipos de vírus transmitidos pelo Aedes aegypti. Dengue, febre chikungunya e Zika são doenças com sintomas parecidos, sem tratamento específico e com consequências distintas. Até abril deste ano, não havia casos de Zika registrados no Brasil.

Para a coordenadora do Comitê de Virologia Clínica da Sociedade Brasileira de Infectologia, Nancy Bellei, o controle de focos do mosquito será imperativo durante a estação, que começa amanhã (21).

Nancy lembrou que o aumento de casos de infecção pelos três tipos de vírus durante o verão é esperado por causa de características biológicas do Aedes aegypti. Os ovos do mosquito, segundo ela, podem sobreviver por até um ano e, cinco ou seis dias após a primeira chuva, já formam novos insetos. “No verão, chove mais e o clima ajuda, já que a temperatura ideal para o mosquito é entre 30 a 32 graus Celsius”.

Outra dificuldade a ser enfrentada, segundo a infectologista, é a semelhança entre alguns sintomas, que se manifestam de formas distintas em cada quadro. A febre, por exemplo, pode aparecer em todos os casos, mas, na dengue, é mais elevada; na febre chikungunya, dura menos; e, no Zika, é mais baixa. Manchas na pele, segundo ela, são bastante comuns em casos de Zika desde o início da doença e, nas infecções por dengue e chikungunya, quando aparecem, chegam entre o terceiro e o quinto dia.

“A dor de cabeça pode aparecer nos três casos, sendo que, na dengue, é mais intensa. O quadro de mialgia (dores no corpo) também pode se manifestar nas três doenças. Já a articulação inflamada é pior na febre chikungunya e dura até três semanas. Temos também a conjuntivite, que pode aparecer em infecções por chikungunya e Zika, mas por dengue não”, explicou.

As grávidas já eram consideradas grupo de risco para infecções por dengue e agora também são motivo de preocupação para infecções por Zika, diante da relação do vírus com casos de microcefalia. A especialista defendeu a urgência no desenvolvimento de sorologia (detecção do vírus por exame de sangue) para as três doenças, para que se tenha precisão no diagnóstico e melhor acompanhamento de cada quadro.

“Precisamos juntar esforços. Este é o momento pra isso. Devemos recrutar universidades, institutos de pesquisa, fazer uma força tarefa para avançar no diagnóstico dessas doenças. Se a gente não souber quem tem e quem não tem, vamos ficar apenas nas hipóteses e nas suposições”, alertou.

Assembleia aprova acesso a residências de agentes de saúde em casos de epidemia

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A Assembleia Legislativa aprovou, na Reunião Plenária desta quarta (16), proposta que proíbe a restrição de acesso para agentes de saúde a propriedades públicas ou privadas na ocasião de epidemias. O projeto nº 243/2015, de autoria do deputado Ricardo Costa (PMDB), tem a intenção de garantir o trabalho de prevenção de doenças como a dengue, zika e chikungunya. A proposta foi aprovado com emenda aditiva da Comissão de Justiça.

Segundo a justificativa da matéria, o controle de epidemias causadas por vetores conhecidos, como a dengue, chikungunya, malária, tifo, entre outras, necessitam de uma ação efetiva de monitoramento, vistoria e orientação pelos agentes de saúde e de vigilância epidemiológica, que nem sempre podem ser feitas em razão das restrições impostas pelos moradores. “Sem um acesso total às propriedades, a operação e o controle da epidemia ficam totalmente comprometidas”, argumenta, ainda, o deputado Ricardo Costa, na justificativa.

A Secretaria de Saúde reconheceu que Pernambuco enfrenta uma epidemia de dengue, porque apenas cinco dos 184 municípios pernambucanos ainda não registraram casos da doença. Somente neste ano, até o dia 2 de maio, foram notificados 37.589  mil casos da doença – um aumento de 528% em relação ao mesmo período do ano passado.

O projeto estabelece a proibição apenas quando for decretada situação  de epidemia ou iminente risco de que ela ocorra. As pessoas que não liberarem o acesso dos agentes ficarão sujeitas a multas e sanções administrativas a serem estabelecidas pelo Poder Executivo. O Governo terá ainda que esclarecer as situações em que a inspeção de agentes de saúde deverá ser realizada. A matéria ainda vai ser votada em Segunda Discussão e em Redação Final na Assembleia, antes de ser sancionada pelo Executivo.

Combate ao Aedes, ministério da saúde envia larvicida para tratar águas

O Ministério da Saúde enviou, nesta semana, larvicida aos estados do Nordeste e Sudeste suficiente para tratar um volume de água equivalente a 3.560 piscinas olímpicas. São mais 17.9 toneladas do produto utilizado para eliminar as larvas do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, Zika e chickungunya. O quantitativo é suficiente para proteger 8.9 bilhões de litros de água. Cada quilograma do produto é capaz de tratar 500 mil litros de água. O larvicida é utilizado quando não é possível eliminar o foco de água parada, local de reprodução do mosquito.

O objetivo é manter as secretarias estaduais de Saúde abastecidas com um dos principais instrumentos para eliminar as larvas do mosquito Aedes aegypti. Neste ano, foram enviadas 114.4 toneladas de larvicida para todo o país. Esse quantitativo garantiu o tratamento de 57,2 bilhões de litros de água.  Para o próximo ano, o Ministério da Saúde já adquiriu mais 100 toneladas do produto, que deverá garantir o abastecimento até junho de 2016. Entre outubro deste ano e junho do próximo ano, o Ministério da Saúde investiu cerca de R$ 10 milhões.

Todos os insumos utilizados pelo Ministério da Saúde são de uso preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) podendo, inclusive ser utilizado em água para consumo humano. A quantidade enviada pelo Ministério da Saúde corresponde à demanda apresentada pelas próprias Secretarias Estaduais de Saúde, levando em consideração a situação epidemiológica local e o histórico de consumo.

A mobilização com agentes comunitários de saúde, agentes de combate a endemias, e a compra de insumos e a disponibilidade de equipamentos para aplicação de inseticidas e larvicidas integram uma das três frentes (Mobilização e combate ao mosquito) do Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia, lançado este mês pela presidenta da República Dilma Rousseff e o ministro da Saúde, Marcelo Castro.

A orientação é que as secretarias estaduais e municipais de saúde verifiquem se a utilização do insumo está de acordo com as normas do Programa Nacional de Controle da Dengue. Além disso, a secretarias devem realizar uma avaliação de risco, utilizando as informações do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa). O levantamento permite direcionar as ações de forma mais apropriada, de acordo com o tipo de depósito predominante em cada área.

A população também tem papel fundamental no processo de prevenção e controle da dengue, com a adoção de medidas simples, como a  eliminação de recipientes que podem acumular água e servir de criadouro para o mosquito Aedes aegypti.

Instituto Evandro Chagas confirma primeira morte por vírus Zika no país

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O Instituto Evandro Chagas confirmou nesta sexta (27) o primeiro caso de morte por vírus Zika no país. A doença é transmitida por meio da picada do Aedes aegypti, mesmo mosquito transmissor da dengue e da febre chikungunya.

Segundo o instituto, o paciente morava no Maranhão e a morte ocorreu em junho. O caso foi encaminhado para a instuição, com sede em Belém, por ser referência nacional em febres hemorrágicas.

O paciente tinha lúpus, uma doença que afeta o sistema imunológico, e por isso não resistiu à zika. O Instituto Evandro Chagas notificou o Ministério da Saúde.

A assessoria do ministério disse que recebeu os dados, analisa as informações repassadas e vai divulgar um posicionamento sobre o assunto na próxima semana.

O vírus Zika é caracterizado por febre baixa, olhos vermelhos sem secreção e sem coceira, dores nas articulações e erupção cutânea com pontos brancos e vermelhos, além de dores musculares, dor de cabeça e dor nas costas. A maior parte dos casos não apresenta sintomas. O tratamento é sintomático com uso de paracetamol para febre e dor, conforme orientação médica.

Os casos de vírus Zika vem chamando atenção nas últimas semanas devido a possíveis ligações da doença com o aumento de microcefalia no Nordeste. (Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas)

Paulo reúne prefeitos em mobilização de enfrentamento das doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti‏

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O governador Paulo Câmara está convidando todos os prefeitos de Pernambuco para uma reunião sobre o “Plano Estadual de Enfrentamento das Doenças Transmitidas pelo Aedes Aegypti (Dengue, Chikungunya e Zika)”. O encontro será realizado na próxima segunda-feira (30/11), às 16h, no Hotel Canariu’s, em Gravatá.

“Precisamos estar unidos para enfrentar esse desafio do aumento dos casos de microcefalia. Governo do Estado, prefeituras e Governo Federal. A transparência no trato da questão e a mobilização dos agentes públicos e da sociedade são fundamentais para encontrar os caminhos que levarão à superação desse que é o maior problema de saúde do Brasil”, justificou o governador.

Também participarão da reunião os secretários municipais de Saúde e as equipes técnicas do Governo do Estado que estão envolvidas no enfrentamento. O encontro está sendo feito em articulação com o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota, que participará do encontro.

Em Pernambuco, foram notificados 487 casos de microcefalia, entre os dias 27 de outubro e 22 de novembro, em 108 municípios. Dessas notificações, 175 já foram confirmados.

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