Balada para pessoas com mais de 60 anos vira tendência no Brasil

A balada para pessoas com mais de 60 anos está se tornando uma verdadeira tendência em várias capitais do Brasil. As festas, que estão conquistando cada vez mais adeptos, contam com músicas que atravessam gerações. O programa Globo Repórter da última sexta-feira, 8, exibiu uma reportagem sobre o tema.

“Por que não fazer uma festa para esse público que não se vê representado? Tem pessoas com 60, 70, 80 e não sei lá mais quanto, tem gente de bengala, tem gente que fica sentada, tem gente que de repente dá show de dança, e acha que tem 20 anos. É para todo mundo”, afirma Kika Gama Lobo, promoter de uma festa na Zona Sul do Rio.

O DJ, Marcos Mamede, destaca o segredo para lotar essas festas: músicas que atravessam gerações, com um toque especial de modernidade.”Eu toco mais músicas dos anos 70 e 80, mas eu dou mais uma pitada em um som mais contemporâneo também”, conta Marcos Mamede, DJ.

A produtora cultural Lilian Formozinho, que é bisavó, destaca que a diversão não tem idade.”Estou comemorando a vida e dançar é a melhor coisa que tem. Esse preconceito acabou: 60 mais é realmente vibrante”, diz.

A Tarde

IBGE: cresce total de casais sem filho e de pessoas que moram sozinhas

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta sexta-feira (25), uma nova rodada de dados referentes ao Censo Demográfico 2022. Os números mostram que houve um aumento de residências no Brasil com casais sem filhos ou com pessoas que moram sozinhas.

Em 2010, quando foi realizado o Censo anterior, a quantidade de domicílios com uma única pessoa – chamados de unipessoais – correspondia a 12,2% do total. Em 2022, subiu para 18,9%.

Em relação às casas com presença de casais sem filhos, o percentual subiu de 16,1% para 20,2%, ou seja, de cada cinco residências no Brasil, pelo menos uma conta com responsável e cônjuge, mas sem dependentes imediatos.

Diário de Pernambuco

Presença de TV diminui e 42,1% dos lares com televisão têm streaming

Nos últimos anos, a proporção de domicílios brasileiros com sinal de televisão e com assinatura de serviços por TV fechada tem caído, enquanto os serviços de streaming têm aumentado: estão em quatro de cada dez lares com televisão. A constatação faz parte de um suplemento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento mostra que, em 2023, dos 78,3 milhões de domicílios no país 4,5 milhões não tinham televisão, o que representam 5,7% do total. Os dados mostram um aumento gradativo da ausência da televisão nos lares brasileiros. Em 2016, o percentual era de 2,8% e em 2022, 5,1% (3,8 milhões de famílias). “Pode ser uma mudança de hábitos da sociedade. Lenta, de forma muito gradual, mas consistente”, sugere o analista da pesquisa, Gustavo Geaquinto Fontes.

Outro item que está ficando menos comum nas residências é a TV por assinatura. Em 2016, um em cada três (33,9%) lares tinham o serviço. Em 2022, eram 27,7% e, no ano passado, o percentual caiu para 25,2% (18,6 milhões de endereços).

O IBGE perguntou aos entrevistados o porquê de não aderirem ao serviço. Cada pessoa podia apontar uma razão principal. De 2016 a 2019, o principal motivo era o fato de o serviço ser considerado caro. Em 2016, 56,1% atribuíram o fato ao custo do serviço e, em 2019, foram 51,8%.

O segundo motivo mais apontado foi falta de interesse: 39,1% das respostas em 2016 e 40,9% em 2019. Nos anos seguintes, esses motivos se inverteram nas respostas dos entrevistados. Em 2023, a maioria (64%) passou a apontar a falta de interesse como principal motivo para não assinar TV fechada. O custo do serviço foi citado por 34,9% dos respondentes.

Em 2016, apenas 1,6% das famílias entrevistadas justificou como principal motivo o fato de vídeos acessados pela internet substituírem o serviço. O percentual cresceu consistentemente até alcançar 9,5% em 2023, se tornando a terceira razão mais citada.

Desde 2022, a pesquisa do IBGE acompanha a presença nos domicílios brasileiros do streaming de vídeo pago. O número de lares com o serviço aumentou de 31,061 milhões, em 2022, para 31,107 milhões, em 2024. Apesar do aumento numérico, em termos percentuais houve redução de 43,4% para 42,1% dos lares com TV. De acordo com o IBGE, a presença do streaming é um dos fatores que explicam a televisão aberta e fechada perder espaço nas casas brasileiras.

Por meio de streaming, o assinante tem acesso a uma oferta de filmes, séries, desenhos infantis e eventos esportivos, por exemplo. Com exceção de programações ao vivo, as atrações são sob demanda, ou seja, ficam disponíveis para serem vistas a qualquer momento. Em 2022, 4,7% das residências que tinham streaming não tinham acesso a televisão aberta ou a serviço de TV por assinatura. No ano seguinte, esse indicador subiu para 6,1%.

Para o analista da pesquisa, Leonardo Quesada, a disseminação do streaming ajuda a explicar a menor presença da televisão nos lares dos brasileiros. “O streaming não responde tudo. Ele pode responder uma parte, mas existe uma possibilidade de as pessoas estarem usando menos TV”, pondera.

A pesquisa revela que o rendimento médio mensal real per capita das famílias com streaming era de R$ 2.731, mais que o dobro daquelas que não tinham acesso ao serviço (R$ 1.245). Os dados também revelam uma desigualdade regional. Enquanto no Sul (49%), Centro-Oeste (48,2%) e Sudeste (47,6%) praticamente metade dos domicílios têm canais de streaming pagos, no Norte e no Nordeste as proporções são 37,5% e 28,2%, respectivamente.

Fim da parabólica analógica
A Pnad revela que 88% das famílias brasileiras tinham em casa sinal digital ou analógico de TV aberta. Dos domicílios com televisão, 21,4% (15,8 milhões) recebem sinal por antena parabólica, sendo 17,5% nas regiões urbanas e 52,3% nas rurais.

O IBGE lembra que há no país a política pública de substituição das antenas parabólicas analógicas, também conhecidas como parabólicas grandes, pela mini parabólica (digital). As parabólicas grandes podem sofrer interferência do sinal de internet de quinta geração (5G). Por isso, o Brasil pretende encerrar completamente a transmissão de sinal de TV aberta por parabólicas grandes.

Segundo a pesquisa, em 2023 o país tinha cerca de 772 mil famílias (1% dos domicílios com televisão) com sinal de televisão somente por meio de parabólica grande. Em 2022, eram 911 mil (1,3%).

Agência Brasil

Univasf realizará 6º Encontro de Análise do Comportamento do Vale do São Francisco

Promover, avaliar e debater a produção de conhecimento, bem como sua difusão no meio acadêmico e científico, são os objetivos do 6º Encontro de Análise do Comportamento do Vale do São Francisco (EAC), que será realizado na Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). Promovido por meio do Laboratório de Análise Experimental do Comportamento, vinculado ao Colegiado de Psicologia, o evento acontecerá nos dias 4 e 5 de agosto, no auditório da biblioteca, Campus Sede, em Petrolina (PE). As inscrições estão abertas e podem ser feitas até amanhã (28).

Para participar é necessário preencher o formulário online e efetuar o pagamento da taxa de inscrição, que custa R$ 30,00 para estudantes de graduação e de pós-graduação e R$ 40,00 para profissionais. Se as vagas oferecidas pelo site não forem totalmente preenchidas também será possível se inscrever no dia do evento.

O 6º EAC do Vale terá a presença de psicólogos, pesquisadores, docentes e estudantes de diversas áreas de atuação da Psicologia, no intuito de divulgar as contribuições da Análise do Comportamento para a resolução de questões clínicas e sociais da região. O encontro acontecerá das 13h30 às 19h na sexta-feira e das 8h às 18h no sábado.

Na programação, haverá palestras com professores e pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA), da Universidade de Brasília (UnB) e da Faculdade Ruy Babosa. Também serão realizadas mostras de trabalho sobre análise do comportamento, variabilidade comportamental, relações de gênero e uma conversa sobre a carreira em Psicologia.

De acordo com Júnnia Moreira, professora do Colegiado de Psicologia e uma das organizadoras do 6º EAC do Vale, o encontro é importante por tratar de temáticas que englobam desde questões sociais amplas até questões específicas da atuação do psicólogo. “Queremos, com o encontro, incrementar a formação profissional e científica dos estudantes e profissionais da região do Vale do São Francisco, através da participação em um evento científico com a presença de profissionais de renome nacional”, ressalta.

Ruy Wanderley fala sobre posicionamentos da bancada de situação na Câmara de Vereadores de Petrolina

(Foto: Blog Waldiney Passos)

A Câmara de Vereadores de Petrolina tem passado por momentos conturbados. Os vários embates entre os parlamentares da Casa têm chamado a atenção de quem se dispõe a assistir as sessões. Observando a situação, o líder da bancada de situação, Ruy Wanderley (PSC), afirmou que há uma necessidade dos vereadores se atentarem ao regimento interno para evitar discussões desnecessárias.

“Eu vou falar algo que já falei anteriormente: os vereadores têm que procurar ler o regimento interno. Estão usando a palavra toda hora, na hora que querem e está levando a essas discussões que não leva a nada. Nós já conversamos com alguns vereadores e vamos pedir uma reunião com todos os parlamentares, inclusive com a mesa diretora para que, na ausência do presidente ou não, o tratamento seja uniforme para a situação e a oposição”.

De acordo com Ruy, já foi marcada uma reunião com o líder da oposição na Câmara, Paulo Valgueiro (PMDB), para buscar melhorar a situação. “Conversei com o líder da oposição para a gente ter uma reunião para ver de que maneira a gente pode orientar nossas bancadas e evitar esse tipo de embate que não leva a nada. O embate vai ter, mas tem que ser na hora do vereador. Não é um falando e o outro interrompendo. Então a gente tem que buscar disciplinar”.

Comissão de Ética

Ainda segundo Ruy, na sessão passada o presidente da Casa, Osório Siqueira (PSB), comunicou a instalação de uma Comissão de Ética para apurar o comportamento dos parlamentares. Ruy afirmou que independentemente da instalação da comissão, os vereadores devem observar os seus atos para não tumultuar as sessões.

“Na sessão passada o presidente Osório Siqueira comunicou a instalação da comissão de ética. Estamos aguardando a nomeação dos cinco vereadores que vão compor essa comissão, que já foi oficializado pela mesa diretora. O importante é que cada vereador tenha consciência que tem que melhorar”.

Após 4 anos de tolerância zero na Lei Seca, motoristas ainda resistem a mudanças

A embriaguez ao volante foi responsável pela morte de 479 pessoas nas rodovias federais no ano passado. O número é praticamente o mesmo de 2012 – ano em que as penas para quem dirige depois de ingerir bebidas alcoólicas se tornaram mais rígidas – quando 485 pessoas morreram em acidentes nas estradas fiscalizadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) por influência do álcool. No mesmo período, o número de acidentes ocorridos por causa da ingestão de bebidas caiu de 7.594 para 6.738, uma redução de 11%.

Na avaliação de especialistas, apesar de a Lei Seca prever multas, perda da habilitação e detenção para quem é flagrado dirigindo sob efeito de álcool, o comportamento dos motoristas mudou pouco nos últimos anos.

mortes em rodovias por álcool

A Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), que ajudou na elaboração da Lei Seca, estima que 54% dos motoristas brasileiros fazem uso de álcool antes de pegar o volante. Já a Pesquisa Nacional de Saúde, do Ministério da Saúde em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indica que 24,3% dos motoristas afirmam que assumem a direção do veículo após ter consumido bebida alcoólica.

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Operação Catilinárias: Ronaldo Silva questiona comportamento da oposição

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Vereador Ronaldo Silva (PSDB) Foto Waldiney Passos

Ao fazer uma comparação entre os dois episódios protagonizados pela Polícia Federal (PF) em Petrolina:  o primeiro quando os agentes estiveram na sede da prefeitura investigando os gastos realizados pelo governo Lossio relacionados ao São João do Vale e agora com a deflagração da operação Catilinárias onde os agentes invadiram a sede da Fundação 2020 de propriedade do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), o vereador Ronaldo Silva (PSDB) disse estranhar o comportamento de determinados integrantes da bancada da oposição.

“Aqui muitos fizeram algazarra, alardearam nos meios de comunicação chamando o prefeito Julio Lossio de desonesto. A primeira vez que a PF esteve na casa do senador em Recife nenhum vereador aqui da oposição questionou o que estaria acontecendo. Mais uma vez, a Polícia Federal, na madrugada, invadiu, arrombou a porta da Fundação para levar documentos e computadores e hoje a gente ver aqui vereador, ex-líder da bancada da oposição dizer que as acusações são levianas”, frisou Ronaldo.

O edil acrescentou que “quem tem telhado de vidro não pode joga pedras no telhado dos outros, pois isso pode acontecer com qualquer um de nós”, alertou.

“Eu não estou aqui alegre, satisfeito  pelo que aconteceu com o senador, jamais. Só quero pedir aos companheiros que tenham mais um pouco de respeito, porque nós não podemos estar aqui julgando as pessoas”, arrematou Ronaldo Silva.