Editorial: “Omissão que custa vidas: A responsabilidade do Estado na violência crescente em Petrolina

A crescente onda de violência em Petrolina tem deixado a população em estado de alerta. Quase todos os dias, nos deparamos com notícias de assassinatos e crimes que aterrorizam a cidade. Essa situação nos leva a uma reflexão urgente sobre o papel do Estado na proteção dos cidadãos e a pergunta que fica no ar: onde está o governo do estado neste momento de crise? A ausência das autoridades estaduais tem sido notada, e o descaso com a segurança pública de Petrolina, a terceira maior cidade de Pernambuco, tornou-se insustentável.

Apesar da relevância econômica e populacional de Petrolina, o município não recebe do governo estadual o tratamento proporcional que merece. Há uma evidente falta de investimentos em segurança, e isso se reflete na insuficiência de viaturas, na carência de efeito policial e nas condições precárias de trabalho enfrentadas tanto pela Polícia Militar quanto pela Polícia Civil. Embora Petrolina contenha dois batalhões da Polícia Militar, é urgente que o Estado ofereça mais apoio, colocando mais policiais nas ruas e melhorando as condições de trabalho. Não vemos mais policiais patrulhando a cidade em duplas, como antigamente, o que aumenta a sensação de insegurança na população.

A Polícia Civil também está preocupada com investimentos e apoio. É inconcebível que uma cidade do porte de Petrolina não receba a atenção necessária para combater a criminalidade de forma eficiente. Precisamos de mais agentes, melhor infraestrutura e um reforço nas investigações criminais. Não se pode governar apenas com discursos bonitos e números que, na prática, não refletem a realidade que a população enfrenta diariamente. A sensação de segurança é inexistente quando a violência cresce e as ações do Estado não acompanham as necessidades do município. A falta de eficácia policial e de condições adequadas para o trabalho prejudica diretamente a eficiência das operações e investigações.

Enquanto o governo apresenta estatísticas que não refletem o verdadeiro impacto da criminalidade, a população continua sofrendo as consequências da ausência de ação efetiva. Não podemos mais aceitar essa distância entre os discursos oficiais e a realidade vívida nas ruas. O sofrimento causado pela violência crescente exige respostas imediatas e práticas, não apenas números que tentem mascarar o problema. A segurança pública deve ser uma prioridade constante, e não apenas uma promessa à distância. 

A população de Petrolina não pode continuar refém da insegurança enquanto analisa por soluções que parecem cada vez mais distantes. A cada dia que passa, o medo se intensifica, e as respostas do governo se mostram insuficientes. É preciso agir com urgência, não podemos permitir que uma cidade fique à mercê da violência, enquanto o Estado se limite a promessas que não se traduzem em ações.

Waldiney Passos

Mais uma sessão sem projetos do legislativo para votação na Câmara de Vereadores de Petrolina

Presidente da Câmara Municipal de Petrolina, vereador Aero Cruz

De fato, não sabemos se a Câmara Municipal de Petrolina está antenada ou não com os problemas que assolam nossa cidade. São demandas das mais diversas áreas que poderiam ser debatidas e, sobretudo, solucionadas pelo Poder Legislativo, que pelo menos na teoria deveria representar melhor quem os colocou naquelas cadeiras. Claro, que não vamos generalizar, pois existem pleitos isolados dos alguns edis que buscam na prática levantar temas importantes que resultem na melhoria da qualidade de vida de nossa gente.

Tão bem pagos pelo nosso salário (15 mil ) por mês, além de outras regalias, sendo que o presidente ganha o dobro (30 mil) mês, no mínimo algum projeto deveria constar da pauta das sessões a cada plenária. Evidentemente que essa é mais uma prerrogativa da Mesa Diretora, que, ao invés de colocar os projetos importantes para o povo, prefere da ênfase a matérias mornas como de denominação de ruas e concessão de Títulos de Cidadão, que apesar de ser uma prerrogativa dos vereadores, não exime a necessidade de se discutir as proposições verdadeiramente importantes para o município.

Enquanto isso, o povo clama nas rádios, nos blogs, na imprensa de um modo geral, por coisas aparentemente simples como: limpeza das ruas, esgotos estourados, rodovias esburacadas, e tantas outras demandas que afetam a vida das pessoas, independentemente de quem seja a competência para resolução.

Sabemos que o ex-prefeito Miguel Coelho realizou muito, a melhor gestão já registrada na história política e administrativa de Petrolina. O novo prefeito Simão Durando também entrou com o pé embaixo no acelerador. Agora, não basta pongar no sucesso e empenho da gestão pública, tem que arregaçar as mangas e mostrar que apesar de harmônico, o Legislativo precisa aplaudir as conquistas do Executivo, mas sem deixar de lado seu principal papel que é de identificar e, acima de tudo, buscar resolver os problemas que afetam nossa população.

Eleitor tem até quinta-feira (27) para justificar ausência no 2° turno

(Foto: Internet)

O prazo para justificar a ausência no segundo turno das eleições gerais de 2018, dia 28 de outubro, termina nesta quinta-feira (27). Os eleitores que não votaram no segundo turno precisam regularizar a situação, sob pena de impedimento de fazer matrícula em universidades, tirar o passaporte, tomar posse em cargo público e receber o salário, no caso dos servidores.

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o não comparecimento injustificado no dia da eleição é irregularidade punível com multa. Pela Constituição, os brasileiros com idade entre 18 anos e 70 anos são obrigados a votar. Após três ausências consecutivas não justificadas, o título de eleitor é cancelado.

Não precisam justificar a ausência os eleitores cujo voto é facultativo (analfabetos, os com 16 anos, e os maiores de 70 anos), além dos portadores de deficiência física ou mental que torne impossível ou demasiadamente oneroso o cumprimento das obrigações eleitorais. A justificativa pode ser feita diretamente nos cartórios eleitorais ou pela internet.

Formulário

LEIA MAIS