Pacientes da UPAE tem “confraternização” com orientações com fisioterapeutas

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Nesta sexta-feira (18), o setor de Fisioterapia da Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina (PE), realizou uma confraternização com os usuários do serviço. O evento aconteceu durante a manhã e tarde e contou com uma palestra sobre orientação postural, uma atividade de alongamento e um café da manhã.
Segundo a fisioterapeuta da UPAE, Rosimere Gonçalves, o momento foi uma confraternização de final de ano com os pacientes. “É uma forma de tirarmos o foco do tratamento e de eles verem que não estamos aqui só pra tratar a doença, mas o indivíduo como um todo”, diz.
A usuária, Ivone Pereira da Silva, que faz tratamento para artrite, bursite, coluna e joelho, fala sobre sua experiência na UPAE. A cada dia o resultado do tratamento da minha coluna melhora. Tudo muito positivo. Agradeço a Deus e aos fisioterapeutas”, pontua.
Já o paciente, Gustavo da Silva, que está em tratamento do joelho, diz que “o serviço aqui é muito bom. Eu comecei a fazer o tratamento agora e me sinto muito bem e espero ficar melhor ainda com fé em Deus. Gostei do atendimento, do trabalho e do acolhimento daqui”, ressaltou.
Foi uma maneira de nos  confraternizarmos. Aqui todos acabam criando realmente  vínculos uns com os outros: com os usuários e com os profissionais também. Foi uma forma de desejarmos um ano cheio de saúde e de paz”, finaliza Rosimere Gonçalves. (Ascom)

Dezesseis laboratórios fazem diagnóstico do vírus Zika no país

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O Ministério da Saúde informou ontem (18) que capacitou mais 11 laboratórios públicos para fazer o diagnóstico de infecção pelo vírus Zika. Até então, apenas cinco unidades de referência faziam esse tipo de exame em todo o país.

A técnica utilizada pela pasta para diagnóstico é o PCR (Biologia Molecular). A expectativa do governo é que, nos próximos dois meses, a tecnologia seja transferida para mais 11 laboratórios, totalizando 27 unidades preparadas para analisar 400 amostras por mês de casos suspeitos de Zika.

Atualmente, os exames podem ser feitos em laboratórios centrais dos seguintes estados: Bahia, Amazonas, Alagoas, Goiás, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Sergipe, Rio Grande do Norte e Distrito Federal, além dos laboratórios sentinelas de referência, que também terão sua produção ampliada.

De acordo com o ministério, essas unidades fazem, em média, cerca de 80 exames mensais em todo o país. “No entanto, devido ao aumento de casos de microcefalia em decorrência do vírus Zika, essas unidades passarão a usar 100% da sua atual capacidade instalada”.

A pasta informou ainda que fez esta semana um pregão para a compra de insumos para 250 mil exames a um custo de R$ 645 mil. Até a primeira quinzena de janeiro, todos os laboratórios terão recebido o material.

Atualmente, a circulação do vírus Zika em uma região é confirmada em algumas amostras, por meio de teste PCR. Em média, leva-se até 15 dias para a coleta, o envio ao laboratório de referência, o processamento, a análise e o resultado das amostras.

O teste deve ser feito, de preferência, nos primeiros cinco dias de manifestação dos sintomas. A partir da confirmação e caracterizada a presença do vírus na região, os outros diagnósticos são feitos clinicamente, por avaliação médica dos sintomas.

“Vale ressaltar que o vírus Zika é de difícil detecção, pois cerca de 80% dos casos infectados não manifestam sinais ou sintomas”, ressaltou a pasta. “Independente da confirmação das amostras para Zika, é importante que os profissionais de saúde se mantenham atentos frente aos casos suspeitos nas unidades de saúde e adotem as recomendações do protocolo vigente.”

Até o último sábado (12), foram notificados 2.401 casos de microcefalia (quadro relacionado à infecção por vírus Zika em gestantes) em 549 municípios de 20 unidades da Federação. Desses, 134 foram confirmados como tendo relação com o vírus, 102 foram descartados (não têm relação com a doença) e 2.165 estão em investigação.

O balanço mostra ainda que 29 óbitos por microcefalia foram notificados, desde o início do ano: um no Ceará, confirmado como tendo relação com o Zika; dois casos no Rio de Janeiro, descartada a relação com o Zika; e 26 estão em investigação.

Unidades de saúde de Petrolina realizam ‘Mutirão de Planejamento Familiar’ até este sábado

Está sendo realizado a partir desta quinta-feira (17), o Mutirão de Planejamento Familiar em Petrolina, sertão Pernambucano. A ação ocorre em todas as unidades de saúde do município. A iniciativa visa orientar as mulheres que não desejam engravidar nesse momento.

A secretária de Saúde, Lucia Giesta, frisou a importância da participação das mulheres. “É importante que as mulheres, com possibilidades de engravidar e que entendem que este não o momento, procurem as Unidades para orientação e dispensação de métodos contraceptivos”.

O Mutirão acontece hoje (18) e amanhã (19), sendo das 8h às 17h, zona urbana, e 8h às 14, zona rural. No sábado o horário é diferenciado, das 8h às 12h. A ação é promovida pela Secretaria de Saúde do Município. (Com informações de Ascom).

Três bebês com microcefalia morrem em Pernambuco

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Estão em investigação, em Pernambuco, três casos de bebês que vieram a óbito e apresentavam microcefalia segundo critérios da Organização Mundial de Saúde (perímetro cefálico igual ou abaixo de 32 centímetros). A Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirma, em nota, as mortes. É a primeira vez que o Estado apresenta suspeita de óbito por essa malformação congênita. Os partos aconteceram na capital pernambucana (dois dos casos) e em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife.

Dois bebês já nasceram mortos na sexta-feira (11) e na quarta-feira (15), com 38 e 40 semanas de gestação, respectivamente. Um deles veio a óbito no dia 11, logo após o nascimento, com 33 semanas de gestação (prematuro) e com diagnóstico de microcefalia intraútero. Em nota, a secretaria ressalta que, apesar de os bebês apresentarem microcefalia, a anomalia congênita não é a causa básica dos óbitos, que estão sendo investigados.

Na quarta-feira, o boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde já mencionava que, no Brasil, 26 mortes permanecem em investigação, mas não incluía esses óbitos em Pernambuco. Ao longo da investigação da mudança do padrão de ocorrência da microcefalia no País, foi confirmada uma morte no Ceará. Duas foram descartadas no Rio de Janeiro.

CAUTELA

Embora o Ministério da Saúde já confirme 134 casos de microcefalia no Brasil relacionados à infecção pelo vírus zika (desse total, 29 em Pernambuco), o Estado diz que ainda é cedo para fazer essa associação, pois tem aguardado sair os resultados de exames que possam identificar a presença do zika.

“O teste é a única maneira que temos para esclarecer se a pessoa contraiu o vírus. Como se trata de um evento novo na medicina, é importante que a relação entre microcefalia e zika seja feita por testes laboratoriais. A nossa preferência é trabalhar com cautela neste momento”, acredita a infectologista pediátrica Regina Coeli Ramos, do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc). A médica participa das investigações sobre a mudança do padrão de ocorrência da microcefalia em Pernambuco e também das atualizações do protocolo clínico e epidemiológico para investigação dos casos da malformação no Estado.

m Pernambuco, entre os 920 casos suspeitos, 85 foram confirmados após a realização de exames de imagem. Mas o Estado opta por não fazer a diferenciação sobre a causa dos casos confirmados. Entre os 85 bebês em que já foi confirmada a microcefalia, segundo Regina, há casos relacionados a causas habituais da anomalia congênita, como toxoplasmose, sífilis e citomegalovírus. “Mas ainda não tivemos como associar, por critérios laboratoriais, à infecção pelo zika. Pode ser que exista casos de coinfecção.”

Pelo Ministério da Saúde, os casos estão sendo descartados porque não foi comprovado o comprometimento do cérebro do bebê por exames de imagem ou porque foram identificadas outras causas para a microcefalia, incluindo infecções causadas por sífilis, citomegalovírus ou toxoplasmose. “É uma atitude acertada, em que percebemos responsabilidade e transparência”, acredita o médico Carlos Brito, membro do Comitê Técnico de Arboviroses do Ministério da Saúde.

Embalagens de defensivos agrícolas são recolhidas em ação itinerante

 

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Descarte, Imagem: Ilustração

Para evitar danos ao solo e consequentemente a saúde pública, a Associação do Comércio Agropecuário do Vale do São Francisco (Acavasf) está recolhendo as embalagens vazias de defensivos agrícolas.

Em Casa Nova, norte da Bahia, a ação acontecerá nos dias 17 e 18 de dezembro, e os agricultores terão a oportunidade de devolver suas embalagens.

No dia 17, a coleta será nas localidades de Bem Bom, das 9h às 11:30h, na quadra poliesportiva, e no distrito de Pau a Pique das 14:30h às 16:30h. No dia 18, os agricultores poderão entregar seu material para o descarte na sede do município das 8h às 12h e das 13:30h às 16h, no antigo posto, próximo ao lixão.

Secretaria Estadual de Saúde atualiza números de microcefalia, degue, zika e chikungunya em PE

Em Pernambuco, já foram notificados 920 bebês com suspeita de microcefalia até o dia 12 de dezembro. Esse total corresponde a 38,31% dos 2.401 casos da malformação congênita no Brasil. No Estado, 17 casos foram descartados e 29 confirmados como provocados pelo vírus zika, segundo o Ministério da Saúde.

Dessa maneira, o órgão informa que Pernambuco continua a investigar os outros 874 bebês que apresentam suspeita de microcefalia. O novo boletim epidemiológico foi divulgado na manhã desta terça-feira (15) pelo Ministério da Saúde. Segundo o órgão, os casos estão sendo descartados porque não foi comprovado o comprometimento do cérebro do bebê por exames de imagem ou porque foram identificadas outras causas para a microcefalia, incluindo infecções causadas por sífilis, citomegalovírus ou toxoplasmose.

 

Teste rápido para detectar zika vírus em estudo

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Diminuir para 20 minutos o tempo de espera pelo resultado do exame de todas as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti em um teste simples, semelhante ao de glicose. Esse é o objetivo de pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) que já conseguiram criar a tecnologia para detectar os quatro sorotipos de dengue e trabalham agora para identificar o zika vírus e certificar os casos de chikungunya, utilizando biossensores.

Hoje, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde do Recife, os testes de zika são realizados apenas fora do estado e demoram cerca de um mês, mesmo tempo necessário para definir o sorotipo de dengue contraído. Quanto à febre chikungunya, sequer há testes disponíveis e a confirmação é feita apenas clinicamente, por avaliação médica.

Sem laboratórios que façam o teste, as amostras dos pacientes são enviadas ao Pará, onde aguardam uma fila extensa até serem testadas. Com a tecnologia dos biossensores, os testes poderiam ser realizados na hora. “Os exames de zika e chikungunya seguirão a mesma lógica do que criamos para os tipos de dengue. Nosso aparelho é feito de um pequeno instrumento, em que é colhida a amostra biológica (sangue ou saliva), por exemplo, e uma base que recebe a amostra e dá o resultado”, explica o diretor do Laboratório de Imunopatologia Keizo Asani (Lika) da UFPE, José Luiz de Lima Filho.

O médico acrescenta que o aparelho tem uma sequência de DNA específica que é “colada” ao RNA do vírus que se quer testar. “Com a reação, a passagem de corrente elétrica no aparelho é modificada, indicando que a pessoa está portando aquele vírus”, explica. “Dessa forma, para cada sorotipo testado, precisamos apenas descobrir uma sequência de DNA que se cole a ele. No primeiro semestre deste ano, descobrimos o da dengue tipo 4 e prevemos a descoberta da sequência para zika e chikungunya até fevereiro de 2016.”

A utilização das descobertas feitas no laboratório esbarra na ausência de investimentos. O aparelho que detecta os sorotipos da dengue, por exemplo, ainda precisa ser certificado pela Anvisa para que seja produzido em larga escala. “Aí vem o segundo obstáculo: as empresas precisam fabricá-lo para que o poder público possa utilizá-lo. A patente das descobertas normalmente demora quase dez anos, mas nós queremos que as pessoas produzam o aparelho e o utilizem mesmo que ainda não tenhamos os direitos de uso.” (Diário de PE)

Petrolina traça nova estratégia de combate ao mosquito da dengue

Para exterminar o perigoso mosquito Aedes Aegypti transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika Vírus, Petrolina está com uma nova estratégia e visa implantar o monitoramento via Drone (aeronave pequena não tripulada, e comandada por um ser humano a distância pelo controle remoto), que irá sobrevoar as residências dos bairros com maior índice de infestação do mosquito e captar imagens dos criadouros.

Segundo a secretária de Saúde, Lucia Giesta, e o secretário de Cidades, Marcelo Cavalcanti, a implantação do monitoramento de drone ainda está em fase de discussão, mas a ideia é que em breve seja mais uma ferramenta de combate ao mosquito.

 “Após a identificação será feito o encaminhamento necessário para eliminação dos focos. A gestão tem trabalhado com todo empenho para combater o mosquito Aedes, mas a população tem que ser aliada e ajudar nesse combate, pois Zika e Dengue matam”, afirma Giesta.

Instituto Butantan é autorizado pela Anvisa a iniciar Ensaio Clínico fase 3 da vacina contra dengue

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A Anvisa aprovou, na última sexta-feira (11), o Dossiê de Desenvolvimento Clínico de Medicamento (DDCM) enviado pelo Instituto Butantan a respeito da vacina contra a dengue. Desse dossiê, constam os resultados dos ensaios clínicos fase II, além do cumprimento das exigências técnicas que haviam sido feitas pela Agência para comprovar a segurança do produto. A documentação, enviada à Anvisa no último dia 08/12, possibilita o sinal verde para que o Instituto Butantan inicie os estudos fase III. Esta é a última etapa necessária para que o Instituto protocole o pedido de registro da vacina à Anvisa, que avaliará a qualidade, segurança e eficácia do produto.

A vacina da dengue é assunto prioritário para a Agência e a avaliação foi realizada com a maior brevidade possível e de forma a garantir as etapas necessárias e essenciais para segurança e eficácia do produto final, dentro dos padrões estabelecidos pelo Brasil e por organismos internacionais de interesse na área, como com a OMS e o Dengue Vaccine Initiative (DVI).

A Agência ressalta que todo o desenvolvimento da vacina vem sendo acompanhado junto ao Instituto Butantan, o que contribuiu para que o processo de análise fosse realizado dentro dos padrões internacionais de qualidade. A liberação de uma vacina para teste em milhares de pessoas, como ocorre na fase III, exige que se tenha absoluta certeza da segurança do produto. (informações do Portal Anvisa)

Petrolina sedia I Fórum Petrolinense de Saúde do Trabalhador: Agrotóxico e Seus Impactos

Nesta terça-feira (15) a Secretaria de Saúde de Petrolina realizará o I Fórum Petrolinense de Saúde do Trabalhador: Agrotóxico e Seus Impactos. O simpósio tem o objetivo de discutir questões relativas ao uso do agrotóxico e seus impactos à Saúde do Trabalhador Rural, ao Meio Ambiente e a Sociedade.

“Queremos que a sociedade se sensibilize da necessidade do controle efetivo na utilização dos agrotóxicos, observando o cumprimento das leis específicas”, pontuou a coordenadora do Centro de Referência em Saúde do Trabalhado (Cerest), Jordana Fernandes.

O evento acontecerá das 8h às 17h, no auditório do SEST/SENAT, com a presença de instituições governamentais, não governamentais, população em geral e comunidade científica. (Ascom)

Combate ao Aedes, ministério da saúde envia larvicida para tratar águas

O Ministério da Saúde enviou, nesta semana, larvicida aos estados do Nordeste e Sudeste suficiente para tratar um volume de água equivalente a 3.560 piscinas olímpicas. São mais 17.9 toneladas do produto utilizado para eliminar as larvas do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, Zika e chickungunya. O quantitativo é suficiente para proteger 8.9 bilhões de litros de água. Cada quilograma do produto é capaz de tratar 500 mil litros de água. O larvicida é utilizado quando não é possível eliminar o foco de água parada, local de reprodução do mosquito.

O objetivo é manter as secretarias estaduais de Saúde abastecidas com um dos principais instrumentos para eliminar as larvas do mosquito Aedes aegypti. Neste ano, foram enviadas 114.4 toneladas de larvicida para todo o país. Esse quantitativo garantiu o tratamento de 57,2 bilhões de litros de água.  Para o próximo ano, o Ministério da Saúde já adquiriu mais 100 toneladas do produto, que deverá garantir o abastecimento até junho de 2016. Entre outubro deste ano e junho do próximo ano, o Ministério da Saúde investiu cerca de R$ 10 milhões.

Todos os insumos utilizados pelo Ministério da Saúde são de uso preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) podendo, inclusive ser utilizado em água para consumo humano. A quantidade enviada pelo Ministério da Saúde corresponde à demanda apresentada pelas próprias Secretarias Estaduais de Saúde, levando em consideração a situação epidemiológica local e o histórico de consumo.

A mobilização com agentes comunitários de saúde, agentes de combate a endemias, e a compra de insumos e a disponibilidade de equipamentos para aplicação de inseticidas e larvicidas integram uma das três frentes (Mobilização e combate ao mosquito) do Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia, lançado este mês pela presidenta da República Dilma Rousseff e o ministro da Saúde, Marcelo Castro.

A orientação é que as secretarias estaduais e municipais de saúde verifiquem se a utilização do insumo está de acordo com as normas do Programa Nacional de Controle da Dengue. Além disso, a secretarias devem realizar uma avaliação de risco, utilizando as informações do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa). O levantamento permite direcionar as ações de forma mais apropriada, de acordo com o tipo de depósito predominante em cada área.

A população também tem papel fundamental no processo de prevenção e controle da dengue, com a adoção de medidas simples, como a  eliminação de recipientes que podem acumular água e servir de criadouro para o mosquito Aedes aegypti.

Médicos residentes protestam em Petrolina com ação solidária

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Na manhã desta quinta-feira (10), médicos residentes do IMIP – Hospital Dom Malan, em Petrolina, sertão de Pernambuco, realizaram protesto na Praça do Bambuzinho no Centro de Petrolina. Os médicos estão em estado de greve desde a última quinta-feira (09).

Segundo Sinara Milena de Carvalho Cordeiro, médica residente no HDM, fazer atendimento ao público, como testes de glicemia e aferindo pressão, foi uma maneira de chamar a atenção da população para a bandeira levantada.

“ Estamos aderindo a paralisação nacional dos médicos residentes e a maneira que a gente encontrou de trabalhar em cima da greve foi promovendo ações sociais para a população” diz a residente.

Está na pauta de reclamações dos médicos, melhoria na bolsa dos residentes, melhoria de infraestrutura e atendimento à população, melhores condições de trabalho e formação.

“Estão se abrindo vagas de residência médica sem estrutura e qualidade. A gente também reivindica melhoria da bolsa de residência que não sofre reajuste desde 2013. Melhores condições de formação, a gente está sendo formado, por muitas das vezes, em péssimas condições ou por preceptores que não tem qualificação“ explica Sinara.

No Dom Malan, 15 residentes participam da paralisação que permanece por tempo indeterminado.

Em greve médicos residentes do HDM em Petrolina farão atendimentos na praça nessa quinta

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Nessa quarta-feira (9), os médicos residentes do Hospital Dom Malan, aderiram a greve nacional da categoria. A pauta de reivindicações, feitas pela Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR), cobram melhorias estruturais nos hospitais.

Segundo o G1, os grevistas realizarão nesta quinta-feira (10), a partir das 8h, atendimentos voluntários na Praça do Bambuzinho, no Centro da cidade. Estão previstos serviços como aferição de Pressão Arterial, teste de glicemia e avaliação de exames e do cartão de vacinação da criança entre outras ações de forma gratuita a comunidade.

Apesar da paralisação, os médicos de Petrolina continuarão os atendimentos dos serviços essenciais. Segundo comunicado do Conselho Federal de Medicina (CFM), deve ser mantida a escala mínima de 30% do quadro habitual de médicos residentes nas unidades de urgência, emergência e nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), além dos plantões de intercorrências nas enfermarias. Já as demais atividades estarão suspensas.

De acordo com os residentes de Petrolina, além das reivindicações em âmbito nacional, os médicos cobram melhor remuneração e valorização da preceptoria, aumento do quadro de preceptores, manutenção e ampliação dos serviços ambulatoriais, manutenção e ampliação das cirurgias eletivas.

 

Ministro da Saúde diz que será colocado larvicida em carros-pipa

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O ministro da Saúde, Marcelo Castro, disse ontem (8) que o governo vai colocar larvicida nos carros-pipa que transportam água para os municípios atingidos pela seca no Nordeste. A intenção, informou, é destruir as larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus Zika e da dengue.

De acordo com ele, essa será a “principal ação” a ser feita pelo ministério a partir de agora, visando a combater o mosquito antes mesmo que ele nasça. “As pessoas acumulam água reservada em vasilhames para usar, e esses vasilhames estão sendo hoje, no Nordeste, o criadouro principal dos mosquitos. A campanha está centrada em não deixar o vírus nascer”, afirmou.

Marcelo Castro conversou com jornalistas após participar de uma reunião da presidenta Dilma com 25 representantes dos estados e do Distrito Federal, governadores e vices, para discutir o assunto. Durante o encontro, foi discutida a importância do envolvimento de cada uma das pessoas no enfrentamento ao mosquito e a preocupação com as gestantes para que não sejam picadas.

Na última semana, o Ministério da Saúde confirmou a relação entre o vírus e casos de microcefalia em crianças, que aumentaram significativamente nos últimos meses. De acordo com a pasta, 1.761 casos suspeitos de microcefalia foram já notificados em 422 municípios brasileiros. Segundo o ministro, deve-se evitar o contato com o mosquito seja com telas nas casas ou roupas compridas, principalmente por parte das grávidas.

“Devemos fazer o dever de casa e, a partir de agora, entrar de casa em casa e exterminar qualquer foco, criadouro do mosquito. Essa ação tem que ser uma ação de toda a sociedade”, defendeu o ministro. Ele informou que mesmo com a atual restrição orçamentária, “não faltarão recursos” já que “hoje não existe no país problema maior”.

Além da campanha nacional, foi decidido que Brasília comandará um centro de controle de desastres. O objetivo é instalar salas nos estados e municípios para facilitar a comunicação sobre o vírus Zika. De acordo com o Secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, general Adriano Pereira Júnior, a centralização do controle permitirá maior eficiência no combate ao vírus e agilidade na avaliação dos resultados.

Microcefalia: com 804 casos suspeitos, Pernambuco permanece com maior número de casos

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Até o último sábado (5), 1.761 casos suspeitos de microcefalia foram notificados em 422 municípios brasileiros. Os números foram divulgados hoje (8) pelo Ministério da Saúde. Até o momento, de acordo com o novo balanço, 14 unidades federativas registram casos suspeitos da malformação.

Pernambuco permanece como o estado com o maior número de casos (804). Em seguida, estão Paraíba (316), Bahia (180), Rio Grande do Norte (106), Sergipe (96), Alagoas (81), Ceará (40), Maranhão (37), Piauí (36), Tocantins (29), Rio de Janeiro (23), Mato Grosso do Sul (9), Goiás (3) e Distrito Federal (um).

Foram notificados ainda 19 mortes de bebês com microcefalia e suspeita de infecção pelo vírus Zika, sendo sete no Rio Grande do Norte, quatro em Sergipe, dois no Rio de Janeiro, um no Maranhão, dois na Bahia, um no Ceará, um na Paraíba e um no Piauí. O ministério informou que os casos estão sendo investigados para confirmar a causa da morte.