Lewandowski: não há margem para dúvidas em decisão do STF sobre impeachment

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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, disse ontem (23) ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que não há margem para dúvidas sobre a decisão da Corte que anulou a formação da comissão especial do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Lewandowski também esclareceu a Cunha que não cabe ao Supremo responder questões em tese, sobre fatos que ainda não ocorreram.

O presidente do Supremo recebeu Cunha e mais quatro deputados para uma audiência que foi solicitada pelo presidente da Câmara. O encontro durou cerca de 30 minutos. A reunião foi aberta aos jornalistas. Cunha solicitou a reunião para pedir que os ministros acelerem a publicação do acórdão, o documento final sobre o julgamento, e esclareçam, principalmente, como a Casa deve agir se a comissão única para formação da comissão do impeachment for rejeitada na eleição pelo plenário.

“Não há como a gente fazer eleição da comissão sem esclarecer essa dúvida. Principalmente, porque o plenário pode rejeitar, e o que nós vamos fazer em sequência? Mesmo que o plenário aprove, como eu instalo a comissão e elejo a comissão? Nós não podemos começar o processo, reiniciar o processo, e ele vir parar aqui [no Supremo], e ser interrompido por outra liminar”, disse Cunha.

Após a reunião, o presidente da Câmara disse que vai aguardar decisão do Supremo sobre as suas dúvidas para prosseguir com o processo de impeachment. O presidente também confirmou que vai entrar com recurso na Corte para esclarecer a decisão do plenário.

Durante a audiência, os assessores de Lewandowski entregaram a Cunha cópia da ata do julgamento, na qual constam os termos da decisão do plenário e do voto do ministro Luís Roberto Barroso, que abriu divergência e foi vencedor. Para o presidente do STF, as decisões foram explícitas e não há margem para dúvidas. No entanto, o ministro se comprometeu a colocar em julgamento o mais rápido possível um futuro recurso da Câmara.

O presidente do STF também informou que a Corte está em recesso, e o prazo para publicação do acórdão do julgamento está previsto para o dia 19 de feveireiro, 20 dias após o retorno aos trabalhos. Durante o encontro, Lewandowski lembrou a Cunha que não há entendimento entre os demais ministros sobre a aceitação de recurso contra uma decisão antes da publicação do acórdão. Para Lewandowski, membros da Corte entendem que a antecipação dos embargos é “exercício de futurologia”.

Na semana passada, por 6 votos a 5, a Corte entendeu que a comissão deve ser formada por representantes indicados pelos líderes dos partidos, escolhidos por meio de chapa única, e não por meio de chapa avulsa.

Vereador Betão comemora conquistas de 2015

BETÃO PONTO DE ÔNIBUS

Animado com o resultado do trabalho realizado em 2015 o vereador Adalberto Bruno Filho, Betão do Detran (PSL) nos encaminhou uma foto da instalação de um abrigo de ônibus que está beneficiando aos moradores da localidade de Caatinguinha, sítio terra dura. Segundo o edil a intenção é dar mais conforto e segurança a população com a cobertura e impedindo que os ônibus parem no meio da pista.

Orocó: concurso é supenso por Justiça após indícios de fraude

OROCÓ BRASÃOA Justiça determinou a suspensão do concurso realizado para diversos cargos na Prefeitura de Orobó, no Sertão de Pernambuco, após indícios de fraude. A decisão atende ao pedido do Ministério Público, com o objetivo de apurar várias denúncias de irregularidades denunciadas por candidatos às vagas.

“Há relatos de candidatos recebendo os cadernos de provas cujas respostas corretas estavam destacadas em negrito, ausência de lacre nas embalagens dos cadernos de prova, pessoas inscritas para mais de um cargo, apesar de as provas serem no mesmo horário, e até informações de que familiares do prefeito teriam tido livre acesso aos locais de prova, inclusive podendo manusear os cadernos”, afirmou o promotor Carlos Eugênio Lopes.

O concurso foi lançado neste ano para preencher 249 vagas. O Instituto Consulpam foi o escolhido para realização das provas. Em sua defesa, a empresa organizadora alegou ter havido um erro de impressão em parte dos cadernos, tendo inclusive reaplicado as provas para o cargo de técnico em Vigilância Sanitária.

Porém, segundo Carlos Eugênio Lopes, as fraudes apontadas pelos candidatos não se resumem a um cargo específico, tendo havido claro favorecimento de alguns inscritos. O promotor salientou que a fraude só foi descoberta porque alguns cadernos com as respostas destacadas foram entregues a pessoas que não faziam parte do esquema.

O juiz Thiego Dias Marinho deferiu ainda os pedidos do MPPE para ordenar a Orocó que envie, dentro de 15 dias, cópia do procedimento licitatório que levou à contratação do Instituto Consulpam; a listagem dos aprovados no concurso que tenham alguma relação de parentesco de até terceiro grau com o prefeito Reginaldo Cavalcante, o vice-prefeito e os secretários municipais; e uma relação nominal dos funcionários do município e da Câmara de Vereadores que estejam ocupando cargos ou funções de confiança que foram aprovados no certame de 2015.

Já o Instituto Consulpam deve encaminhar à Justiça as provas originais do certame, além das atas e demais atos administrativos referentes ao concurso.

Com informações do Ministério Público de Pernambuco

Vereadores de Juazeiro entram em recesso e fazem balanço de ações legislativas

Vereadores Juazeiro

Durante a sessão ordinária na noite de ontem (22), destinada ao encerramento do período legislativo de 2015, os vereadores de situação e oposição fizeram um balanço de todas as atividades do Legislativo no ano de 2015.

“Estou satisfeito com nossas atividades em 2015, executamos com seriedade a nossa função de legislar e fiscalizar! Cada vereador cumpriu com a missão dada pelo povo e isso me deixa muito feliz! Quero agradecer a todos por este ano”, afirmou o presidente da Câmara, vereador Damião Medrado (PSD).

Os edis destacaram os projetos aprovados, as atividades das comissões, as comissões especais criadas através da população, resoluções aprovadas, discussões em prol da sociedade. “Queremos ressaltar a interação nas discussões sobre os projetos de autoria do Executivo aprovados nesta Casa, a harmonia na Casa e desejar a todos um 2016 de muitos projetos em benefício da população”, destacou o líder da situação, vereador Anderson da Iluminação (PP).

Já os vereadores da bancada de oposição, encerraram os trabalhos legislativos apontando pontos que ainda precisam melhorar em Juazeiro. Neguinha da Santa Casa (PV) se pronunciou apresentando dificuldades na área da saúde.

“Não há justificativa para que na saúde básica do município falte até material de curativo. Na porta, esgoto a céu aberto em frente a consultórios deixando a maior fedentina no local; não há cadeiras nem para os idosos  que ficam se revezando enquanto esperam pelo atendimento. Quanto tempo se passou para organizar a policlínica e ainda continua tudo na maior bagunça. E o que se vê são só propagandas por parte do governo. Não podemos deixar o povo viver nessas condições. Quero desejar um próspero ano novo. Não adianta só palavras bonitas, o que o povo precisa desse governo são ações”, apontou a edil.

Os demais vereadores da bancada José Carlos Medeiros (PV), Nalvinho (PTdoB), Bené Marques (PSDB) e Suzana Ramos (PTdoB) desejaram boas festas a funcionários, público presente e a toda população de Juazeiro. “Gostaria de saudar a todos os funcionários desta Casa que nos atende durante todo o ano com a maior simpatia. Que 2016 seja um ano melhor a toda população da sede e do interior porque 2015 não foi um ano fácil para o povo. Que melhore o nível de oportunidades para a população”, encerrou Suzana.

PL nº 3.203/2015

Ainda na sessão que encerrou o período legislativo do ano de 2015, o presidente da Casa, vereador Damião Medrado (PSD) quebrou o protocolo e incluiu na ordem do dia a votação do Projeto de Lei nº 3.203/2015 de autoria do Executivo, que institui o incentivo financeiro complementar para qualificação de ações de prevenção e controle da chikungunya, zika e dengue para os Agentes Comunitário de Saúde (ACS) e Endemias (ACE).

O projeto foi aprovado em concordância com os sindicatos, por unanimidade, pelos 19 vereadores presentes: Tiano Félix (PT) – vice-presidente; Café do 8 (PROS); Anastácio Assis (SDD); Anderson da Iluminação (PP); Eduardo Lopes (PCdoB), Agnaldo Meira (PCdoB), Sargentos Bastos (PROS), Pedro Alcântara Filho (PR), Mitonho Vargas (PT), Jean Gomes (PT), Fabinho (PSB), Joca Cabelereiro (PSB), Amilton Ferreira (DEM), José Carlos Medeiros (PV), Neguinha da Santa Casa (PV), Suzanna Ramos (PTdoB), Nalvinho (PTdoB), Bené Marques (PSDB).

Vereadores aprovam projetos em prol do servidor municipal de Petrolina

Sindisep petro

Os servidores municipais de Petrolina foram contemplados na penúltima sessão ordinária da Casa Plínio Amorim, ocorrida na noite desta terça-feira (22), com aprovação de três projetos aprovados por unanimidade pelos vereadores.

Para os Auxiliares de Serviços Gerais (ASG), Projeto proposto pelo vereador Alvorlande Cruz (PRTB) foi aprovado por unanimidade e propõe a mudança da nomenclatura da função para Assistente Administrativo nível I (nível médio); nível II e III (nível superior). O próximo passo agora é incluir a nova função no Plano de Cargos e Carreiras, projeto que deverá ser colocado na pauta após o recesso em 2016.

A presidente da associação de ASG’s, Rosicleide Soares, comemora a conquista. “Relevante essa mudança para a categoria, afinal somos mais de 683 servidores de ASG, vínhamos lutando desde 2013. Éramos esquecidos e agora vamos comemorar essa conquista, é motivo de festa. Com o apoio do Sindemp, hoje somos reconhecidos como realmente devemos ser”.

Outro projeto aprovado concede bolsas de 50 % para curso de pós-graduação para os servidores, de autoria do vereador Ronaldo Silva (PSDB).

O terceiro projeto aprovado pelo Legislativo municipal autoriza a mudança jurídica da Empresa Petrolinense de Trânsito e Transportes (EPTTC) para autarquia municipal, projeto do Executivo, com relatoria do edil Pérsio Antunes (PMDB) e emendas dos demais vereadores.

Para o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Petrolina (Sindsemp), Walber Lins, os projetos são fundamentais para o servidor, são avanços para as categorias. “Os projetos só veem beneficiar as categorias, nós apoiamos as discussões e debates das categorias, inclusive com aporte financeiros de reuniões em Brasília porque o que queremos é o avanço e melhoria de qualquer que seja a categoria dos servidores municipais de Petrolina. Nossas perspectivavas são as melhores; estamos formando a discussão do Plano de Cargo e Carreira e 2016 será muito produtiva”, salienta.

Orçamento 2016

O prefeito de Petrolina, Julio Lossio (PMDB), já sabe com quanto poderá contar em 2016, em relação a receitas e gastos do município. Por unanimidade, os vereadores aprovaram na noite de ontem (8) a Lei Orçamentária Anual (LOA), que ficou em quase R$ 720 milhões.

O remanejamento – valor que o prefeito poderá aplicar em uma ou mais áreas da administração municipal, sem pedir autorização à Casa – é de R$ 11 milhões. Ou seja, 20%.

Em relação ao Plano Plurianual (PPA), que define os investimentos do município para os próximos quatro anos em educação, saúde e infraestrutura (entre outras áreas), também chegou perto da LOA 2016.

Congresso pode votar em março contas de 2014 da presidenta Dilma

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O Congresso Nacional deverá votar as contas da presidenta Dilma Rousseff, relativas ao exercício de 2014, em março do ano que vem. Pelo cronograma elaborado pela Comissão Mista de Orçamento (CMO), o relator das contas, senador Acir Gurgacz (PDT-RO), tem até o dia 28 de fevereiro para apresentar parecer sobre as emendas de deputados e senadores apresentadas a seu parecer. O relatório final deverá ser votado na comissão até o dia 6 de março.

No parecer apresentado nesta terça-feira à CMO, Gurgacz propõe a aprovação das contas de 2014 da presidenta com três ressalvas. De acordo com o senador, não foram encontrados vínculos de responsabilidade de Dilma e que os argumentos apresentados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) “não são relevantes o suficiente para levar à rejeição [das contas]”.

As ressalvas propostas pelo relator são: “a falta de aderência do cenário econômico-fiscal traçado bimestralmente pelo governo em 2014, em relação ao que de fato ocorria na economia, o que fragilizou a transparência da execução orçamentária e financeira;  a existência de compromissos financeiros vencidos e não pagos, que apesar de não se caracterizarem como ‘operação de crédito’, é fato incontestável que precisa ser melhor demonstrado e equalizado; e a existência de vultuosos e crescentes compromissos financeiros contabilizados como restos a pagar”.

De acordo com Gurgacz, a posição do TCU sobre as contas de 2014 representa “uma inflexão na conduta histórica daquela Corte”. Ele disse que apenas uma vez o relator das contas no TCU havia opinado pela rejeição das contas presidenciais em 1936, no governo Getúlio Vargas. Em seu parecer, o senador afirma que “não é razoável” incluir nas contas do presidente da República todas e quaisquer decisões adotadas em cada ministério e órgãos do Executivo, assim como não é razoável incluir nas contas do governador todos os atos de suas secretarias.

Gurgacz ressaltou que seu relatório deverá ser debatido “exaustivamente” na Comissão de Orçamento para, então, ser votado. De acordo com o senador, o parecer é técnico e foi feito dentro do que estabelecem as normas constitucionais. “Nossa preocupação foi produzir um relatório verdadeiro, dentro da realidade brasileira. Trabalhamos com toda imparcialidade para produzir esse relatório. Ele está menos politizado do que o do TCU. Ele é um relatório técnico.”

O deputado Domingos Sávio (PSDB-MG), que esteve na CMO no momento da entrevista do senador Gurgacz, criticou o relatório, que considerou “inaceitável e repugnante”.  De acordo com Sávio, está-se rasgando a Lei de Responsabilidade Fiscal.  “É repugnante o que estou vendo. Isso vai colocar nosso país em um caminho muito ruim”, disse Sávio. Para o deputado mineiro, a oposição vai trabalhar para rejeitar o relatório na CMO e no plenário do Congresso.

Presidente do STF marca para amanhã reunião com Cunha e líderes da oposição

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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, deve receber amanhã, às 14h, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e líderes da oposição para uma audiência. Cunha pretende esclarecer pontos sobre a decisão da Corte a respeito do rito de tramitação do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. A decisão de ir ao Supremo foi definida ontem (21) após reunião de líderes.

O principal ponto a ser questionado pelos parlamentares diz respeito à impossibilidade de formação de uma chapa avulsa para eleger a comissão especial do impeachment.

Na semana passada, por 6 votos a 5, a Corte entendeu que a comissão deve ser formada por representantes indicados pelos líderes dos partidos, escolhidos por meio de chapa única.

Para Cunha, se a chapa única não for eleita, a tramitação do impeachment fica impossibilitada de prosseguir.

Ontem (21), Cunha também adiantou que, independentemente da publicação do acórdão do STF sobre o processo, no dia 1º de fevereiro de 2016, a Câmara vai entrar com recurso para que as dúvidas surgidas após a decisão do tribunal sejam esclarecidas.

“Não há previsão de concursos em 2016″, diz ministro do Planejamento

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O ministro do Planejamento, Valdir Simão, defende a reforma da Previdência Social pois, na sua avaliação, o modelo existente hoje é insustentável. Para ele, é preciso retardar as aposentadorias. Em entrevista exclusiva ao Correio após ser empossado pela presidente Dilma Rousseff, diz que trabalhará ativamente para que esse tema seja levado adiante. De acordo com Simão, o Planejamento não perderá o protagonismo econômico com sua chegada. Defende que o governo pague o mais rapidamente possível as pedaladas fiscais de R$ 57 bilhões, para que 2016 comece sem pendências. Segundo o ministro, devido às restrições fiscais, não estão previstos concursos públicos no ano que vem. Sobre o tratamento que será dispensado aos servidores, é enfático: “Precisamos ter um diálogo e uma relação respeitosa com todas as categorias”.

Como será a sua relação com os servidores públicos?

Os servidores públicos são muito importantes porque são eles que materializam e instrumentalizam a atuação do governo. E nós precisamos sempre ter um diálogo e uma relação respeitosa com todas as categorias. Cerca de 85% dos servidores já firmaram acordos salariais para os próximos (dois) anos. Faltam ainda categorias muito importantes e nós precisamos avançar. A minha disposição é conversar. E espero que o time do Planejamento busque as alternativas que possam ser compatibilizadas com o esforço fiscal que estamos fazendo.

Os concursos para o próximo ano estão suspensos?

Nós não temos a expectativa de novos certames para o próximo ano, e isso vai depender muito do cenário fiscal. Esse é um tema que vamos aprofundar, analisar com bastante cuidado e tomar as decisões que busquem sempre o equilíbrio entre o resultado fiscal e a retomada do crescimento.

Qual será o papel do Ministério do Planejamento daqui por diante? A pasta perderá o protagonismo na definição da política econômica?

O Ministério do Planejamento tem capacidade de formulação área econômica. As rotinas e os processos de trabalho estão muito bem definidos. Do ponto de vista da execução orçamentária, o Planejamento administra o Orçamento e garante a boa execução. E as decisões em relação ao Orçamento são tomadas na junta orçamentária, que reúne o centro do governo, Casa Civil, Fazenda e Planejamento. Portanto, temos protagonismo e vamos continuar tendo. Do ponto de vista das reformas, também. A principal reforma que precisamos evoluir é a tributária. Essa tem no Ministério da Fazenda o seu protagonismo. Com relação à reforma previdenciária, ela alcança os demais ministérios. E, nesse caso, inclusive o Planejamento e eu, pessoalmente, por ser minha área de formação.

Dilma diz que não há fundamento para impeachment

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A presidenta Dilma Rousseff voltou a comentar hoje (22) sobre o processo deimpeachment contra ela. Dilma destacou que a Constituição Federal é clara ao prever oimpeachment em caso de crime de responsabilidade do chefe de Estado. “Não há fundamento legal porque eu tenho uma vida ilibada. No meu passado e no meu presente, não há nenhuma acusação fundada contra mim”, disse durante a entrega da Estação Pirajá e do trecho Bom Juá-Pirajá, do Sistema Metroviário de Salvador (BA).

Dilma também criticou os adversários políticos.  “Não gostar do presidente, querer encurtar o tempo para chegar a ser presidente e perder eleições sistematicamente não são alegações previstas na Constituição”, afirmou. A presidenta voltou a dizer que os defensores do impeachmenttrabalham com a tese do “quanto pior, melhor”. “É pior para o povo brasileiro e melhor para uns poucos. O que nós temos de garantir é que o Brasil volte a crescer, a gerar empregos e isso nós somos capazes de fazer”. Ainda na capital baiana, Dilma fez um apelo para que os parlamentares diretamente envolvidos no processo de impeachment coloquem os “interesses do Brasil” acima de “interesses partidários”.

Mais cedo em conversa com jornalistas no Palácio do Planalto, o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, disse acreditar que, na volta do recesso parlamentar, em fevereiro, o governo terá votos suficientes para arquivar o pedido ainda na Câmara dos Deputados, já que, segundo ele, não houve crime de responsabilidade.

Oposição

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) criticou as declarações da presidenta que, segundo o senador, levam os brasileiros “a acreditarem na ilusão de que temos um governo responsável e de que a grave recessão que vivemos é resultado de fatores outros que não a má condução da economia nos últimos anos, do descumprimento pelo governo das metas acordadas e dos compromissos assumidos e, sobretudo, da ausência de diálogo sincero com os setores produtivos e com a sociedade em geral”.

Para o senador da oposição, o governo precisa reconhecer os erros cometidos para superar as atuais dificuldades.

17 projetos constam da pauta para votação hoje na Casa Plínio Amorim

download (5)Uma sessão com muitos projetos hoje a partir das 18h na Câmara Municipal de Petrolina.

Do executivo as principais matéria são:

Projeto de Lei nº 021/2015 – Transforma a Empresa Petrolinense de Trânsito e Transporte Coletivo – EPTTC em Autarquia.

Projeto de Lei nº 029/2015 –Denomina o Viaduto Barranqueiro como Viaduto Deputado Osvaldo Coelho e dá outras providências.

Projeto de Lei nº 038/2015 – Institui no município de Petrolina o REAL VERDE (RV), moeda social, a ser utilizada como instrumento da Política Municipal de Tratamento de resíduos Sólidos.

Do legislativo:

Projeto de Lei nº 048/2013 – Dispõe sobre a instalação e funcionamento de antenas transmissoras de radiação eletromagnética e equipamentos afins no território do município, e dá outras providências – Autores: Alvorlande Cruz e Pérsio Antunes.

Projeto de Lei nº 052/2013 – Dispõe sobre a obrigatoriedade das concessionárias de automóveis e/ou motocicletas plantarem árvores para mitigação do efeito estufa – Petrolina Mais Verde” – Autor: Paraíba.

Projeto de Lei nº 070/2015 – Autoriza o chefe do Poder Executivo instituir Programa de Pré-Vestibular no formato EAD – Ensino A Distância, no âmbito do município de Petrolina – Autor: Elismar Gonçalves.

Projeto de Lei nº 079/2015 – Institui a Bolsa-Atleta em Petrolina – Autor: Edilson Leite.

Projeto de Lei nº 102/2015 – Autoriza o município a instituir o Programa de Incentivo Pós Graduação – PIPG e estabelece providências – Autor: Ronaldo Silva.

Projeto de Lei nº 113/2015 – Institui a Semana Municipal de Combate e Prevenção de Câncer de Pele – Autor: Paraíba.

 

Geraldo Alckmin pode migrar para o PSB

Segundo senador Fernando Bezerra Coelho, conversa estaria sendo intermediada pelo vice-governador de São Paulo, Márcio França

As idas e vindas do governador de Pernambuco, Paulo Câmara, e do prefeito do Recife, Geraldo Julio, a São Paulo, mais especificamente para reuniões com o governador Geraldo Alckmin, vão muito mais além do que uma possível aliança do PSDB com o PSB. Alckmin conversa com as lideranças socialistas para, caso o cenário entre os tucanos não lhe seja favorável, migrar para o PSB. Seria uma alternativa aos dois lados: desde a morte do ex-governador Eduardo Campos, em 2014, o PSB ficou sem uma liderança nacional forte. E Alckmin está sendo relegado a segundo plano no PSDB, com a liderança de Aécio Neves.

“Essas conversas ocorrem a partir do vice-governador (de São Paulo) Márcio França. Se ele está pensando em deixar o PSDB ou não, isso não é do meu conhecimento. É evidente que um nome como de Geraldo Alckmin é um quadro que tem uma trajetória, uma expressão política que certamente interessa a um partido como o PSB, que busca fortalecer os seus quadros, não só para as eleições de 2016, mas para defender um projeto alternativo a essa polarização PSDB-PT, que o PSB entende que é chegada a hora de um caminho alternativo”, afirmou o senador Fernando Bezerra Coelho, em visita nessa segunda (21) ao Jornal do Commercio.

O governador paulista estaria se sentindo incomodado com o posicionamento de Aécio Neves, que está atraindo para si boa parte da “máquina” tucana. Além da migração de um nome expressivo para a legenda, o PSB pode engordar, também, o número de deputados que podem acompanhar Alckmin nessa possível migração. Nos bastidores, comenta-se que Alckmin talvez tenha que tomar uma decisão mais cedo do que esperava. Recentemente, França afirmou que o “compromisso do PSB era com Alckmin e não com o PSDB”.

A leitura que alguns nomes fazem é que, caso Alckmin não migre para o PSB, o partido fica numa situação mais complicada, pois não teria tempo de formar um quadro de liderança nacional até as eleições de 2018.

O PSB também tem outro ponto a resolver, este com mais urgência, que é o posicionamento que adotará para o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). “Nosso partido deverá convocar reunião da Executiva Nacional ao longo de janeiro para firmar uma posição. O partido se encontra dividido. A maioria da Câmara tem uma tendência para apoiar o impeachment, uma leve maioria no Senado é contra e os governadores se posicionaram contra. Portanto, isso vai merecer um debate mais aprofundado”, explicou o senador.

Para Bezerra Coelho, alguns fatores podem alterar o processo na Câmara ao longo do recesso parlamentar e até a instalação completa do processo. “Acabamos de ter a troca do ministro da Fazenda, mostrando a gravidade do quadro da economia brasileira. Teremos uns 60 dias para saber se o novo ministro vai animar o cenário da economia, recuperar a confiança e dar um encaminhamento para as graves questões que ameaçam o crescimento e o desenvolvimento do Brasil”, disse.

Na visão do senador, a presidente Dilma tem maioria no Senado que poderá contribuir para barrar o processo, segundo apontou o rito determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). “Eu diria que hoje o governo federal tem uma maioria dentro do Senado para evitar o processo de impeachment. Mas essa votação só se dará em fevereiro ou março”, disse o parlamentar.

Sobre o inquérito na Operação Lava Jato, o senador afirmou que considerou “desnecessário” o mandado de busca e a apreensão no seu escritório político de Petrolina, na semana passada. “Todo o material que foi apreendido poderia ser solicitado que nós teríamos encaminhado. Renovo a nossa confiança nas autoridades e ao cabo dessas investigações, os fatos ficarão devidamente esclarecidos”, disse. Já sobre a investigação de desvio de recursos na Transposição do São Francisco no período em que ele estava à frente do Ministério da Integração, Bezerra Coelho disse que está “absolutamente tranquilo” e que realizou auditorias em contratos, com apoio do Tribunal de Contas da União e da Controladoria Geral da União. (Fonte: NE10)

Em artigo secretário Geraldo Júnior faz projeções políticas para 2016

Em artigo enviado a nossa redação o secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão da Prefeitura de Petrolina Geraldo Junior faz algumas projeções sobre o cenário político do país para 2016, que ele reputa ser bastante complicado devido ao momento de turbulência por que passa o país.

Confira, a baixo, a íntegra:

O ano de 2016 se aproxima e com ele chega o momento de escolha dos novos gestores e parlamentares municipais em todo o país. O ano eleitoral tende a ser envolto em uma continuidade das ações da operação lava-jato, seus derivados e novos casos. Algo que impõe uma alteração na forma como as pessoas veem a política. Será dentro deste cenário que o eleitor entrará na cabine de votação e fará suas escolhas e depositará naquele gesto a perspectiva dos seus sonhos e do que ele deseja para seu futuro. O ano de 2016 será na verdade uma continuidade de 2015, algo que ficou incompleto, quase sem fim. O fenômeno da ética e da corrupção, a noção do público e privado será algo muito presente no debate político. 

A sociedade sofre a cada dia um bombardeio midiático de escândalos e operações policiais envolvendo a subtração de recursos públicos e agentes privados que se tornaram banais no cotidiano das nossas vidas, da sociedade. O que vemos é uma sociedade viva, crítica, ativa, apesar dos exageros tão comuns em tempos políticos difíceis, tanto do ponto de vista da política, da moral e do próprio Estado como instituição.

É perceptível que existe claramente um choque entre as instituições do Estado, capitaneados pelo Ministério Público, Polícia Federal e segmentos do Poder Judiciário com a esfera da política diante da dimensão que alcançaram os casos ou denúncias de desvios de recursos públicos. Apesar de o país ter avançado muito do ponto de vista das instituições, da melhoria dos indicadores socioeconômicos, a dinâmica da política e sua esfera possuem outra lógica de funcionamento, centradas no patrimonialismo secular do Brasil colônia.

Como mudar esse sistema? Quem define as regras do sistema jurídico do Estado? Quem define as regras do sistema político? É possível mudar as regras dos sistemas jurídico-político por fora dele?

O aprofundamento de todos esses processos tem levado a um choque entre as instituições do Estado, a sociedade e a esfera da política com seus instrumentos que estão em pleno funcionamento dentro do próprio aparelho do Estado.

O bombardeio de informações a que o eleitor/cidadão tem sido exposto nos últimos tempos é impossível ele não sofrer influência, tanto com o volume quanto pela natureza delas. Esse ingrediente tende a tornar suas escolhas numa maior racionalidade, diante da responsabilidade que está em seus ombros porque parte do que está aí o eleitor é o maior responsável e ele é o elemento soberano da mudança. 

Vale salientar também que esse percurso é um processo em transformação e, como processo, estamos falando em tendência de médio e longo prazo. Qualquer análise política de curto prazo, em cenários com muitas variáveis interdependentes, é muito enganadora e não reflete a realidade na maioria das vezes. Enfim, 2016 chegará e com ele a perspectiva de dias melhores em todas as esferas da vida social porque o elemento futuro apesar de parecer distante na vida das pessoas, na verdade é muito presente em seus sonhos e elas tendem a desejar que o futuro seja agora.  

Geraldo Junior, secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão da Prefeitura de Petrolina e também bacharel e mestre em Ciências Econômicas.

Presidente Dilma inaugura mais uma etapa da transposição nesta terça em Floresta-PE

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A tarde desta terça-feira (22) promete ser movimentada na cidade de Floresta, no Sertão de Itaparica, com a visita da presidente Dilma Rousseff, que deve chegar a cidade por volta das 15h, para inaugurar a segunda estação de bombeamento da transposição do Rio São Francisco. A etapa vai garantir água nas barragens do município de Floresta como Areias, Baraúnas, Muquém, Mandantes e Salgueiro.

Governadores dos Estados beneficiados pela obra como Pernambuco, Paraíba e Ceará também devem comparecer a inauguração,  além dos prefeitos das cidades circunvizinhas, sendo que Rorró Maniçoba (Floresta) será a Prefeita anfitriã.

A visita acontecerá uma semana após a Polícia Federal desbaratar um esquema de corrupção no lote dois da obra. Os empresários teriam usado empresas de fachada para desviar cerca de R$ 200 milhões.