Apenas seis deputados pernambucanos devem votar contra o impeachment

Com a decisão do presidente da Câmara dos Deputados, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em voltar atrás na ordem de chamada de votação para o processo do impeachment da presidenta Dilma Rousseff os deputados de Pernambuco serão praticamente os últimos a votar.

A expectativa é que apenas seis parlamentares votem contra a admissibilidade do processo: Silvio Costa (PTdoB), Wolney Queiroz (PDT), Eduardo da Fonte (PP), Zeca Cavalcanti (PTB), Adalberto Cavalcanti (PTB) e Luciana Santos (PCdoB).

Entrevista: vereador Betão explica por que rompeu com FBC

BETÃO

Vereador Adalberto Bruno Filho (Betão) é mais um a deixar o grupo liderado pelo senador Fernando Bezerra Coelho.

Insatisfação, falta de coerência  e agradecimento ao apoio recebido aos seus pleitos por parte do prefeito Júlio Lossio (PMDB), foram algumas das motivações que levaram o vereador Adalberto Bruno Filho (Betão), a romper com o grupo político liderado pelo senador Fernando Bezerra Coelho (PSB).

A decisão, que caiu como uma bomba, foi a terceira perda seguida de FBC somente na Câmara Municipal de Petrolina já que ele não conseguiu segurar nos últimos dias a permanência dos vereadores Ronaldo Cancão, que declarou apoio ao deputado Adalberto Cavalcanti (PTB), e Major Enfermeiro que foi para os braços do prefeito.

Em entrevista exclusiva a este Blog, Betão disse que o principal motivo do rompimento foi a filiação do colega Edilsão do Trânsito ao PRTB, partido ao qual está filiado juntamente com Ibamar Fernandes.

“O que mais influenciou foi o fato de terem colocado o meu amigo pessoal, tenho como um irmão, meu amigo de 30 anos, Edilsão no PRTB, a gente já havia conversado anteriormente, eu já tinha dito até a ele ‘se você vier para esse partido eu saiu, porque não tem condições de eleger nós dois lá dentro’, já tem o companheiro Ibamar, aí fica difícil, fica complicado”, salientou Betão acrescentando que sequer foi consultado. “Nem eu, nem o vereador Ibamar, quando a gente soube eles já tinham filiado ele pelo Recife”.

A discussão do assunto gerou até um mal estar entre Betão e Edilsão que ficou enfurecido com a posição do colega sendo obrigado a turma do deixa pra lá intervir. “Houve esse stress,  mas nós já resolvemos isso, conversamos, mas eu achei assim que faltou um pouco de respeito, de atenção, para com a minha pessoa”, lamentou Betão.

Apesar da mudança de lado, o edil afirmou não guardar rancor e não ter raiva de ninguém. “Eu tenho é gratidão a todos eles, Miguel, Fernando e Fernandinho”.

Disse ainda que chegou a ligar por várias vezes para fazer o comunicado da decisão, mas não foi atendido. “Liguei por várias vezes para Miguel e ele não atendeu, liguei por várias vezes para Fernandinho e ele não atendeu, liguei por várias vezes para o senador e ele também não me atendeu. Depois que eu mandei uma mensagem para um dos assessores, informando que eu não ficaria mais no grupo, o deputado Miguel Coelho me ligou e eu comuniquei essa minha decisão de sair do grupo e de ingressar no grupo do prefeito Júlio Lossio”, disse.

Votação do impeachment começa com deputados do Norte; Nordeste fica por último

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), mudou seu entendimento sobre a ordem de votação do processo de impeachment, o que gerou bate-boca no plenário. O primeiro-secretário da Casa, Beto Mansur (PRB-SP), leu no início da tarde desta quinta-feira, 14, a decisão de que a votação se dará alternando Estados do Norte com Estados do Sul e, em seguida, o inverso. Com isso, os estados do Nordeste, onde o governo tem mais votos, continuam a se manifestar somente ao final da votação.

A sequência será a seguinte: RR, RS, SC, AP, PA, PR, MS, AM, RO, GO, DF, AC, TO, MT, SP, MA, CE, RJ, ES, PI, RN, MG, PB, PE, BA, SE e AL. Em cada Estado, será seguida a ordem alfabética dos nomes dos deputados.

A decisão gerou bate-boca no plenário. “Essa votação tem que começar dos Estados do Norte e seguir até o último Estado do Sul Qualquer coisa diferente desse método é mais uma manobra de Eduardo Cunha. Ele tenta induzir o plenário desta Casa com mais uma manobra”, disse Orlando Silva (PCdoB-SP).

 “Está claro o regimento. O PT espalha todo dia que tem 200 votos Se tem 200 votos, por que está com medo? O regimento é claro. A decisão tomada pelo presidente Eduardo Cunha está correta. Não há dúvida. O resto é esperneio, desespero do Partido dos Trabalhadores”, disse Mendonça Filho (DEM-PE).

Cunha pretendia começar a votação pelos Estados do Sul, cujos deputados são majoritariamente favoráveis ao impeachment. O PT, no entanto, apresentou ontem uma questão de ordem questionando o procedimento.

Estadão Conteúdo

Frente Brasil Popular realiza ato político cultural em Petrolina

Dr. Ari Cardona

Médico e professor Ari Cardona / Foto Waldiney Passos

A Frente Brasil Popular vai realizar às 19h, desta quinta-feira (14), em frente a biblioteca da Univasf, um ato político cultural que deve reunir além de alunos da instituição, artistas, poetas e cantores da região que vão manifestação a defesa pela democracia.

“Agente vive um momento muito complicado em nosso país com os ânimos muito acirradas e é até natural que de certa forma isso aconteça, mas é hoje à noite vamos realizar um ato pra mostrar que as coisas podem ser diferentes”, comentou o médico e integrante do movimento Ari Cardona ao reforçar o convite para o movimento.

Senado aprova novas regras para precatórios e acata emenda de Fernando Bezerra

Plenário do Senado durante sessão deliberativa ordinária. Participam: senador Renan Calheiros (PMDB-AL); senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE);  senador José Agripino (DEM-RN);  senador Vicentinho Alves (PR-TO);  senador Waldemir Moka (PMDB-MS). Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Plenário do Senado durante sessão deliberativa ordinária. Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

A Proposta de Emenda à Constituição 152/2015, que cria novo regime especial para o pagamento de precatórios (débitos públicos decorrentes de condenações judiciais) foi aprovada pelo Senado, na noite desta quarta-feira (13). A matéria foi aprovada acolhendo emenda apresentada pelo senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), que reduz o percentual que estados e municípios das regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste terão que recolher.

De acordo com esta emenda, que também beneficia os estados e municípios cujo estoque de precatórios pendentes das administrações direta e indireta corresponder a até́ 35% do total da Receita Corrente Líquida, ao invés de 1,5% da Receita Corrente Líquida, o percentual mínimo – para estas três regiões – deverá ser reduzido para 0,5%.

De acordo com a PEC, para quitar as dívidas vencidas ou a vencer, os estados e municípios deverão depositar mensalmente, e em conta especial, 1/12 do valor calculado percentualmente sobre as respectivas Receitas Correntes Líquidas, apuradas no segundo mês anterior à data de pagamento.

“Acredito que, agora, temos um texto adequado, ideal, importante, que responde à angústia e aos reclamos dos estados da federação brasileira. Estamos dando um passo importante para responder às marchas dos governadores e dos prefeitos (a Brasília) e mostrando que este Senado Federal está à altura do desafio e do tamanho da crise que o Brasil hoje vive”, destacou Fernando Bezerra.

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Ciro Gomes chama Cunha de irresponsável e canalha e pede paz a população no domingo

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Pré-candidato a presidência, o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) defendeu nesta quinta-feira (14) que a presidente Dilma Rousseff (PT) não espere o resultado da votação do impeachment na Câmara Federal no próximo domingo (17) para mudar o modo de governar e fazer sinais à economia e ao povo brasileiro. O recado, em entrevista à Rádio Jornal, ocorre um dia depois de a presidente afirmar, em entrevista, que irá propor um pacto político no país se o impeachment foi derrotado.

Para Ciro Gomes, Dilma já poderia ter feito uma agenda econômica que independe do Congresso, atualizando o valor do Bolsa Família e retomando o programa de investimentos da Petrobras, por exemplo. “Hoje, tudo isso seria lido como um gesto de desespero para se salvar do impeachment”, lamentou, porém. “O problema da presidente é exatamente este. É um governo meio catatônico, sem inspiração, com uma equipe fraca”, se queixou.

“O presidencialismo tem muitos defeitos, mas ele tem uma virtude. É um poder tão exorbitante que ela pode mudar hoje. Ela não precisava esperar o domingo. Se ela sinalizasse para a economia,não digo que ela mudaria a situação do governo, mas ela mudaria as expectativas”, afirmou o pedetista.

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Dilma sanciona ‘pílula do câncer’ sem vetos

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A presidente Dilma Rousseff sancionou, sem vetos, a lei que autoriza o uso da fosfoetanolamina sintética por pacientes diagnosticados com neoplasia maligna. O produto, que ficou conhecido como ‘pílula do câncer’, poderá ser usado pelos pacientes, “por livre escolha”, desde que tenham laudo médico que comprove o diagnóstico e assinatura de termo de consentimento e responsabilidade dos próprios pacientes ou de seus representantes legais. O texto está publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (14).

A decisão de sancionar a íntegra do texto que passou, em votação relâmpago, pelo Congresso em março traz um caráter político e não técnico ao ato de Dilma. Segundo o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, informou na terça-feira (12), a Casa Civil recomendou à presidente liberar o uso da fosfoetanolamina sintética antes do registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na tentativa de evitar qualquer ameaça de desgaste, e de perda de votos, às vésperas da votação do impeachment.

A sanção, portanto, não levou em consideração pareceres técnicos preparados pelos ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Saúde, Ciência, Tecnologia e Inovação e também pela Anvisa e Advocacia-Geral da União. Todos sugeriam que a presidente vetasse integralmente o projeto. O principal argumento desses pareceres é que o composto poderia representar uma ameaça à saúde dos pacientes, abalar a imagem do controle sanitário do Brasil e, consequentemente, a imagem de produtos vendidos.

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“Agora sou eleitor de carteirinha do prefeito Isaac Carvalho”, afirma vereador Caffé do Oito

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Vereador Caffé do Oito (PROS) / Foto Waldiney Passos

Comemorando as conquistas no exercício do seu primeiro mandato na cidade de Juazeiro-BA,  o vereador Caffé do Oito (PROS), elogiou na manhã desta quinta-feira (14), ao participar do programa Bom Dia Vale da Rádio Jornal Petrolina, o trabalho realizado pelo prefeito Isaac Carvalho (PCdoB).

“Na primeira eleição eu não votei com Isaac, votei com Joseph Bandeira, na segunda eleição votei novamente com Joseph, por conta disso eu tive que voltar em Márcio Jundir, mas eu estou sim do lado, passo a passo, andando com Isaac e pode ter certeza eu sou um eleitor, passei a ser um eleitor de carteirinha de Isaac pelo que ele tem feito em Juazeiro e  em especial na minha comunidade”, pontuou Caffé.

O edil elencou as obras realizadas pela gestão municipal, principalmente em sua comunidade, como 4 quadras poliesportivas, iluminação e melhoria do acesso ao bairro João Paulo II, além da construção de 3 creches. Também destacou ter sido em atenção a indicação de sua autoria que a prefeitura realizou a revitalização do centro comercial de Juazeiro, incluindo a Praça do Passo Municipal e calçadão  da Rua Conselheiro Saraiva.

Caffé, no entanto, disse que seu trabalho não se resume a área urbana. “Eu costumo dizer o seguinte, o pessoal diz que sou vereador do 8, do João Paulo Segundo, mas eu sou vereador de Juazeiro, dos que votaram ou não votaram em mim. Então, nós temos uma Associação da Serra da Batateira, Associação da Agricultura Familiar, ela tinha de 5 a 6 anos de existência e nada tinha conseguido, quando eu assumir nós conseguimos a implantação do luz para todos, a primeira etapa foi concluída, agora conseguimos liberar a segunda, portanto, estamos trabalhando também no interior”, destacou.

Sobre o momento político por que passa o país defendeu uma ampla reforma política, mas, sobretudo, do judiciário que trata de forma diferenciada os pobres e os ricos (colarinhos branco).

Cunha não vê condições políticas para pacto proposto por Dilma

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Eduardo Cunha: presidente Dilma Rousseff não compreende o processo de impeachment e perdeu oportuinidades de buscar soluções para o Brasil

Em entrevista coletiva nesta quarta-feira (13) no Salão Verde, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, comentou a ideia anunciada pela presidente Dilma Rousseff de fazer um “amplo pacto nacional”, inclusive com a oposição, caso o pedido de impeachment seja rejeitado pela Câmara no domingo (17).

“É contraditório falar em pacto e agredir. Dificilmente alguém que agride tem condições políticas de fazer pacto. Pacto pressupõe que você precisa ter condição política de debater com as pessoas”, disse Cunha. “Quando se vai para agressão, como se parece que vai, não se consegue fazer pacto. Dizer que é golpe e no outro dia querer sentar com os golpistas? É difícil essa retórica”, acrescentou.

Segundo ele, Dilma perdeu “várias oportunidades” de discutir soluções concretas para o País.

Cunha também criticou o fato de Dilma ter dito, em conversa com jornalistas, que seria preciso lutar no Senado pela rejeição do impeachment mesmo se o pedido fosse rejeitado pela Câmara (hipótese em que, na verdade, o assunto sequer chegaria ao Senado): “Ela parece que não compreende o processo, fala como se Câmara e Senado fossem juntos ao mesmo tempo”, disse o presidente.

Dilma: ‘Se ganhar, vou propor um pacto; se perder, sou carta fora do baralho’

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Estadão Conteúdo – Em conversa com um grupo de jornalistas nesta quarta-feira, 13, no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff disse estar confiante em uma vitória na Câmara contra o pedido de abertura de processo de impeachment. Caso isso aconteça, Dilma vai propor um amplo pacto nacional com todas as forças políticas, inclusive da oposição. Indagada se participaria de um pacto no caso de derrota, Dilma respondeu: “Se eu perder, sou carta fora do baralho”.

A presidente não deixou claro se a proposta de repactuação será apresentada após a votação do impeachment na Câmara ou no Senado

“Digo qual é o meu primeiro ato pós-votação na Câmara. A proposta de um pacto, de uma nova repactuação entre todas as forças políticas, sem vencidos e sem vencedores. Seja pós-Câmara mas também pós-Senado, sobretudo. No pós-Senado é que isso será mais efetivo”, disse Dilma. De acordo com a presidente, a proposta de repactuação vai se estender a oposição. “A oposição existe”, declarou.

Às vésperas da votação na Câmara que vai selar seu destino político, Dilma recebeu os jornalistas para uma conversa em seu gabinete que se estendeu por mais de duas horas entre o final da manhã e o início da tarde, na qual falou sobre suas expectativas para os próximos dias.

Aparentando tranquilidade e em vários momentos bom humor, Dilma se mostrou confiante no resultado da votação, a despeito das notícias negativas dos últimos dias, como a decisão do PP de desembarcar do governo.

Dilma disse que vai lutar até o fim pela manutenção do mandato em todas as instâncias possíveis e descartou fazer como o ex-presidente Fernando Collor, que renunciou depois de ser derrotado na Câmara, em 1992, e pouco antes de começar a ser julgado pelo Senado, no fim daquele ano.

 

Dilma diz que luta “até o último minuto”, fala em vencer e propor pacto

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Dilma, no início da entrevista no Palácio do Planalto

A presidente Dilma Rousseff concedeu uma entrevista hoje (13.abr.2016) e disse que vai resistir “até o último minuto” ao processo de impeachment. Afirmou ter uma contabilidade que lhe daria a vitória na votação marcada para domingo. E que no dia seguinte, derrotando a proposta do impedimento, vai propor um “pacto” sem considerar “vencedores nem derrotados”.

Será “uma proposta de nova repactuação de todas as forças políticas sem ter vencidos nem vencedores. Não se faz pacto com ódio”. Convidaria a oposição? “Convido todos (…) Oposição existe”, responde Dilma.

No que consistiria a proposta? “Vou oferecer um processo de diálogo. Temos de olhar todos os lados do Brasil. Mas respeitar as conquistas já adquiridas”. Estariam presentes “trabalhadores e empresários. Todas as forças econômicas e as representadas nos movimentos sociais”.

A presidente fez questão de controlar suas declarações ao longo da entrevista para não admitir a possibilidade de derrota. Bem no final, voltou a falar sobre o pacto que pretende oferecer se barrar o impeachment no domingo. Foi confrontada então com a possibilidade de derrota e indagada se também se ofereceria para fazer um pacto. Nesse cenário Dilma disse que seria “carta fora do baralho”, mas deixando claro que não acredita nessa hipótese.

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Mais um partido desembarca do governo e isola ainda mais o Palácio do Planalto

DF - DILMA/PSD - POLÕTICA - A presidente Dilma Rousseff e o presidente do Partido Social Democr·tico (PSD), Gilberto Kassab, participam da convenÁ„o nacional da sigla que oficializou o apoio ‡ candidatura Dilma/Temer para as eleiÁıes presidenciais de 2014, no AuditÛrio Nereu Ramos da C‚mara dos Deputados, em BrasÌlia, nesta quarta- feira. 25/06/2014 - Foto: ANDR… DUSEK/ESTAD√O CONTE⁄DO

Kassab informa Dilma sobre decisão do PSD a favor do impeachment Foto: André Dusek

Agora foi a vez do PSD decidir pelo apoio ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. Após participar de reunião com deputados do partido na Câmara, o ministro das Cidades e criador da legenda, Gilberto Kassab, comunicou a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto que a maioria da bancada decidiu votar a favor do impeachment.

Há cerca de um mês Kassab já havia informado aos integrantes da cúpula do governo que iria liberar a bancada dos deputados para votarem de acordo com “a consciência” de cada um no processo de afastamento da petista.

Dos 36 deputados do partido, 26 já opinaram favoravelmente ao impeachment, 5 são contra, os demais estão indecisos. Depois do baque sofrido com a saída do PP o PSD era um dos principais focos de investimento do governo na tentativa de impedir que a oposição consiga os 342 votos necessários para levar o processo de impeachment ao Senado.

Segundo integrantes da cúpula do PSD ouvidos pela reportagem, apesar do sentimento de que o processo de impeachment deverá ser aprovado, ainda não se iniciaram conversas com o vice-presidente, Michel Temer, sobre uma possível composição num novo governo.

Com informações do Estadão.

Integrantes da Frente Brasil Popular criticam postura de socialistas

Postura de socialistas pró-impeachment é criticada pela Frente Brasil Popular

Postura de socialistas pró-impeachment é criticada pela Frente Brasil Popular

Alguns dos principais nomes do PSB regional – que já deram sinalização positiva para a realização do impeachment da presidente Dilma – foram alvos de duras críticas por membros da Frente Brasil Popular em Petrolina, na tarde desta terça (12). Durante entrevista ao blog Waldiney Passos, o militante político Omar ‘Baba’ Torres avaliou a postura do senador Fernando Bezerra Coelho. “Olha, conhecendo a história de vida de FBC, vejo que ele está onde tem vantagem. Já esteve em todos os lugares de sua conveniência. Não estranho porque é postura típica de alguém que não tem ideologia, mas sim, um projeto político pessoal. No anseio de consolidar isso vai para onde o vento sopra a favor. Ele já foi homem de confiança de Roberto Magalhaes, de Miguel Arraes, de Eduardo Campos, e é de confiança de quem lhe for conveniente”.

Outros socialistas com base eleitoral no município também foram criticados. “Gonzaga tem preocupação com o processo porque, de certa forma, ele vem de camadas mais simples e construiu uma história política em defesa desse povo. Mas um Fernando Filho que já vem da elite e é comprometido com ela, não tem preocupação de justificar nada. Gonzaga vive uma dubiedade porque foi colocado pela massa. O eleitorado de Gonzaga é, em sua maioria, beneficiado pelos programas sociais do governo”.

A avaliação de Omar Torres encontra ressonância em outro militante político, João Gondim. “Gonzaga Patriota é a favor impeachment, quer votar a favor, mas tem medo do resultado, de como vai explicar isso para seu eleitorado. A agenda desse pessoal que defende este processo é extremamente agressiva, visa sobretudo aniquilar as conquistas sociais”.

Marcos Moura, outro membro local da Frente Brasil Popular, reforça as colocações. “Na verdade, FBC e tantos outros que estão a favor deste processo contra a presidente Dilma, querem mesmo é salvar a própria pele, fugir da cadeia, porque devem à Justiça. Fernando tem seu mandato de senador, dois filhos deputados, sendo que um ele quer colocar para ser candidato a prefeito de Petrolina. São mandatos que vem do dinheiro, comprando cabos eleitorais, em cada esquina de cada cidade pequena, daqui até Recife. De onde vem esse dinheiro? A Lava Jato vai responder. Ele está com medo é disso. A Justiça está tentando descobrir de onde vem tanto dinheiro”, disparou.