
Ano passado, mais de 600 alunos da rede estadual em Petrolina e região foram aprovados no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). (Foto: ASCOM)
Matemática e química são duas matérias que para o estudante Eduardo da Silva, 19 anos, requerem atenção e esforço continuado. Ele estuda na Escola Estadual Professora Adelina Almeida, no bairro Areia Branca, zona leste de Petrolina, e diz se identificar com a maneira como seus professores abordam essas disciplinas. “Eles dão aula no laboratório, usam tablets e outros aparelhos para o ensino e quando temos dúvidas, nós os questionamos”.
Eduardo, que cursa o 3º ano do Ensino Médio, não é exceção ao elogiar a metodologia adotada pela rede estadual de ensino, e essa satisfação dos estudantes já se transformou em números: em 2016, houve crescimento de 62,7% das Escolas de Ensino Médio, se comparado a 2015. Segundo o IDEPE, índice que avalia anualmente o desempenho da Educação Básica em Pernambuco, a Regional também registrou crescimento de 60% das Escolas do Ensino Fundamental.
“Nossa posição na Rede Estadual de ensino é confortável. Temos oitenta Escolas entre as quais quinze são de Educação Integral; adotamos a política de formação continuada de professores e o protagonismo juvenil dos estudantes; discutimos planejamento estratégico visando melhorias na apresentação do conteúdo; acompanhamos o desempenho do aluno e incentivamos os pais a participarem sempre do processo”, explica a gestora da Gerência Regional do Sertão Médio São Francisco (GRE), Anete Ferraz.
Dados do IDEPE mostraram que os alunos dos sete municípios componentes da GRE alcançaram média 3,9 de desempenho, aproximando-se da média pernambucana de 4,1 e à frente da nacional, com 3,4. Para Anete, o comprometimento do governo estadual, as medidas de incentivo aos professores e a busca pela interação com os estudantes contribuíram para o resultado.