Mercado aumenta previsão da inflação de 4,05% para 4,10% em 2024

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De acordo com o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (29) pelo Banco Central (BC), a previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – o principal indicador da inflação no Brasil – foi ajustado para 4,10% este ano.

O aumento em relação à estimativa anterior de 4,05% reflete uma expectativa de inflação um pouco mais alta para 2024.

Para os anos seguintes, as projeções também foram revisadas. A estimativa de inflação para 2025 subiu de 3,9% para 3,96%. Para 2026 e 2027, as variações são de 3,6% e 3,5%, respectivamente.

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Pernambuco: Inadimplência registra leve queda em junho

Os dados do Mapa da Inadimplência e Renegociação de Dívidas de junho mostram uma leve queda no número de inadimplentes em Pernambuco. O estado registrou 3.398.137 inadimplentes no mês passado, uma redução de 0,03% em relação aos 3.399.170 inadimplentes registrados em maio.

No cenário nacional, o Brasil também observou uma desaceleração na inadimplência, com uma redução de 1,25% nos últimos 60 dias, totalizando 918 mil brasileiros a menos nos cadastros de negativação. Atualmente, o país conta com 72,50 milhões de inadimplentes, uma queda em relação aos 72,54 milhões de maio.

O volume total de dívidas no Brasil alcança R$ 397 bilhões, distribuídas em 273 milhões de dívidas.

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Varejistas iniciam taxação de compras internacionais de até US$ 50

Os principais sites de compras no exterior começaram a cobrar neste sábado (27) o Imposto de Importação de 20% sobre as compras internacionais de até US$ 50. A taxação entra oficialmente em vigor no dia 1° de agosto, mas algumas empresas decidiram antecipar a incidência do imposto para ajustar as declarações de importação e autorizar a entrada das mercadorias no país após o prazo.

A AliExpress e a Shopee confirmaram a intenção de cobrar a taxa a partir de hoje. A Shein só iniciará a cobrança à meia-noite de 1º de agosto. A taxação foi aprovada pela Câmara dos Deputados no âmbito do Programa Mover, de incentivo à indústria automotiva. O Senado aprovou o texto no início de junho.

O Imposto de Importação de 20% incidirá sobre o valor do produto, incluídas cobranças de frete ou de seguro. Além do imposto, também incide sobre as compras 17% de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), tributo estadual, que já era cobrado nas compras internacionais de até US$ 50 em sites internacionais.

A Receita Federal ainda não tem uma estimativa sobre quanto será arrecadado pelo governo federal com a nova tributação. De acordo com o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, a projeção deve constar no relatório bimestral de receitas, que será divulgado em setembro.

Agência Brasil

Pesquisa revela expectativas positivas para o Dia dos Pais em Pernambuco

Em Pernambuco, 70% dos consumidores pretendem comemorar o Dia dos Pais em 2024, conforme revela uma pesquisa realizada pela Fecomércio-PE em parceria com a CEPLAN.

Entre os que planejam celebrar a data, 40,3% pretendem comprar presentes, 30,4% planejam comemorar em casa, 17,8% escolherão visitar restaurantes ou lanchonetes, e 11,3% optam por fazer uma viagem ou passeio.

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Banco Central faz ajustes para aperfeiçoar segurança do Pix

O Banco Central (BC) divulgou, nesta segunda-feira (22), em Brasília, ajustes para aperfeiçoar os mecanismos de segurança do Pix. As mudanças visando combater fraudes e golpes entrarão em vigor em 1º de novembro. A resolução BCB n° 403 foi publicada no site da instituição.

Pela nova regra geral de segurança, nos casos em que o dispositivo de acesso eletrônico ao Pix – como smartphone ou computador – não estiver cadastrado no banco, as transações não poderão ser maiores que R$ 200.

Quando houver a mudança para um celular desconhecido, o limite diário de transações instantâneas via Pix não poderá ultrapassar R$ 1.000.

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Mercado financeiro eleva previsão de inflação para 4,05% em 2024

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A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasil, subiu de 4% para 4,05% em 2024.

Esta estimativa foi divulgada no Boletim Focus desta segunda-feira (22), uma pesquisa semanal realizada pelo Banco Central com instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para os anos seguintes, as previsões de inflação são de 3,9% para 2025, 3,6% para 2026 e 3,5% para 2027. A projeção para 2024 está acima da meta de inflação de 3%, mas ainda dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

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Gasolina sobe 2% nos postos sob impacto do reajuste da Petrobras, diz ANP

Na semana de 7 a 13 de julho, o preço médio da gasolina nos postos de abastecimento do Brasil subiu 2%, alcançando R$ 5,97 por litro.

Este aumento reflete o reajuste de 7,1% nos preços do combustível nas refinarias da Petrobras, anunciado em 9 de julho, conforme dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo e Biocombustíveis (ANP).

O impacto também foi sentido no gás de cozinha, que subiu 9,6% nas refinarias na mesma data. Para o consumidor final, o preço médio do botijão de 13 quilos aumentou 0,9%, passando de R$ 100,85 para R$ 101,75.

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Férias do meio do ano elevam em até 30% o lucro de pequenos negócios

As férias escolares no meio do ano, entre junho e julho no Brasil, são uma oportunidade de aumentar as vendas dos pequenos e médios negócios. Se bem planejado, esse período, apesar de curto, pode gerar lucros e atrair novos clientes para conhecer os produtos ou serviços oferecidos pela empresa, garantem empreendedores e especialistas.

A empresária Geise Wannya abriu, há três anos, o espaço Mater Elo, em Salvador, que oferece serviços para voltados para famílias, vê as vendas aumentarem muito nas férias, quando as crianças estão sem atividades, mas os pais continuam trabalhando. “Temos escola de teatro e de robótica, jardinagem e oficina de artes, como colagem e pintura”, conta ela, cujo espaço também dispõe de estúdio de pilates e consultório médico. Seu lucro chega a crescer 30% no período.

Depois de observar o crescimento da procura por esses serviços nos meses do final e meio do ano, Geise passou a realizar colônias de férias para crianças de 7 a 10 anos. As atividades acontecem em dezembro e janeiro (os meses inteiros) e durante duas semanas no meio do ano. Somente em junho, o acampamento educativo Mundo da Lua, em Barra do Pojuca, recebeu 100 crianças em sua colônia de férias. Daniel Viana, dono do empreendimento, conta que recebe crianças e adolescentes, principalmente em grupos escolares, durante todo o ano, mas o movimento aumenta nos períodos de férias. “Além do parque aquático, temos o lago, onde fazemos tirolesa e passeios de caiaque, bicicletas, um parque inflável de parkour, atividades de arvorismo, muitos jogos e gincanas”, diz o empresário, que recebe grupos até de Recife (PE) e Fortaleza (CE).

O sucesso é tamanho que, para as férias do fim do ano, com datas de outubro a dezembro, já não há reservas disponíveis no Mundo da Lua. E esse êxito deu a Daniel a ideia para outro serviço: dinâmicas de integração antes da volta às aulas, para que os alunos que mudam de escola não se sintam deslocados na sala de aula. “As crianças se conhecem brincando”, explica.

Essa atenção às necessidades do cliente e a criatividade para agregar novas soluções é um dos caminhos para destacar o negócio, de acordo com Enio Pinto, gerente de relacionamento com o cliente do Sebrae. “Ainda sentimos os efeitos pós-pandemia [de Covid-19], e as pessoas têm buscado se presentear com entretenimento e satisfação pessoal. Isso traz uma perspectiva positiva para os pequenos negócios”, diz.

Haroldo Matsumoto, especialista em marketing e gestão e sócio da Prosphera Educação Corporativa, destaca que as férias do meio do ano são justamente uma oportunidade de movimentar toda a economia local. “Isso porque boa parte das famílias opta por permanecer em suas cidades ou por viagens contemplando destinos nacionais e isso abre um leque interessante para o comércio regional”.

Para além de negócios relacionados ao lazer, Matsumoto ressalta as possibilidades de maior lucro em lojas, no setor gastronômico e de serviços. Ele orienta que as lojas de moda, por exemplo, façam um levantamento de estoque e aproveitem o momento para fazer boas liquidações.

Já para os restaurantes, a dica do especialista é criar combos com pratos para compartilhar ou criar menus temporários focados nas férias e no inverno, destacando caldos, sopas e sobremesas especiais. No setor de serviços, Matsumoto destaca o potencial de oficinas e reparadoras de veículos. “Afinal, é nessa época que o pessoal que se dedica a transporte escolar, por exemplo, pode fazer as manutenções e preventivos nos carros. Trata-se de uma excelente oportunidade para investir em um atendimento diferenciado e, quem sabe, até em ações promocionais, que atraiam e fidelizem novos clientes”, avalia.

A Tarde

Lula volta a atacar Campos Neto e o BC e dólar dispara

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar a autonomia do Banco Central (BC) e a alta taxa de juros durante uma entrevista a uma rádio de Feira de Santana (BA).

Lula questionou o fato de não poder indicar o presidente do BC, apesar de ter sido eleito. Ele comparou a situação aos governos anteriores à aprovação da autonomia institucional em 2021, argumentando que o presidente deveria ter o poder de indicar e, se necessário, remover o presidente do BC, citando o exemplo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que trocou presidentes do BC três vezes.

Apesar das críticas, Lula afirmou que aguardará o fim do mandato de Roberto Campos Neto, atual presidente do BC, sem pressionar por sua saída antecipada.

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Real completa 30 anos com desafio de manter poder de compra

Prestes a sair da feira do Largo do Machado, na zona sul do Rio de Janeiro, a servidora pública Renata Moreira, 47 anos, sente toda semana o desafio da manutenção do poder de compra do real, que completa 30 anos nesta segunda-feira (1º). Cada vez mais a mesma quantia compra menos. “Com R$ 100, eu saía com pelo menos seis ou sete sacolas do mercado. Hoje em dia, sai com apenas uma. Fui ao hortifruti anteontem e gastei R$ 70. E nem comprei tanta coisa”, constata.

A redução do carrinho de compras é sintoma da inflação acumulada nos últimos anos. De julho de 1994, mês da criação do real, a maio de 2024, a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula 708,01%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso significa que R$ 1 na criação do real valem R$ 8,08 atualmente. Ou que é preciso gastar R$ 100 hoje para comprar o mesmo que R$ 12,38 compravam há três décadas.

No aniversário de 30 anos, o real enfrenta o desafio de manter o poder de compra, num cenário de inflação global crescente. “A inflação alta no pós-pandemia é perfeitamente explicável e abrange todo o planeta. Tivemos problemas sérios, de rompimento de cadeias produtivas, uma mudança geopolítica mundial, com guerras regionais, e mudanças climáticas que pressionam principalmente a oferta de alimentos”, explica a professora de economia da Fundação Getulio Vargas (FGV) Virene Matesco.

Economista-chefe da Way Investimentos e professor do Ibmec, Alexandre Espírito Santo diz que a inflação pós-pandemia é complexa, que desafia os Bancos Centrais em todo o mundo. “Tivemos um choque de oferta, com a quebra de cadeias produtivas no mundo inteiro que ainda estão se recompondo. Além disso, os bancos centrais injetaram muito dinheiro na economia global, dinheiro que ainda está circulando. A inflação no pós-pandemia tem várias causas e ainda vai durar muito tempo”, diz.

Salários

Outra maneira de interpretar a inflação acumulada de 708,01% seria dizer que o real perdeu 87,62% do valor em 30 anos. Isso, no entanto, não quer dizer que a população tenha ficado mais pobre na mesma proporção. Isso porque o poder de compra é definido não apenas pelo nível de preços, mas também pela elevação dos salários.

“A inflação depende de muitos fatores. No médio e no longo prazo, a economia se adapta às variações, inclusive à alta recente do câmbio que estamos experimentando. Existe a reposição dos salários e a interação do preço de um insumo com o restante da cadeia produtiva”, diz o economista Leandro Horie, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Na prática, a reposição do poder de compra é influenciada pelo crescimento econômico. Em momentos de expansão da economia e de queda do desemprego, os trabalhadores têm mais poder para negociar reajustes salariais. Segundo o Dieese, 77% das negociações salariais resultaram em aumento real (acima da inflação) em 2023. Até maio deste ano, o percentual subiu para 85,2%. Com os reajustes acima da inflação, os preços se estabelecem num nível mais alto, sem a possibilidade de retornarem aos níveis anteriores.

Novos instrumentos

Em relação à inflação no pós-pandemia, o economista do Dieese concorda com a complexidade do problema e diz que os instrumentos atuais de política monetária, como juros altos, têm sido insuficientes para segurar o aumento de preços. Isso porque a inflação não decorre apenas de excesso de demanda, mas de choques externos sobre a economia, como tragédias climáticas e tensões geopolíticas.

“No regime atual de metas de inflação, o Banco Central atua como se a inflação fosse meramente de demanda e elevando juros para reprimir a demanda interna. Só que a inflação, principalmente nos tempos atuais, é de uma natureza de choque de oferta, que a gente chama. A grande questão que tem de ser colocada, em nível global, é que outras formas os governos podem usar para segurar os preços, até porque a inflação envolve centenas de itens”, diz Horie.

Perspectivas

Em 2024, a inflação começou o ano em desaceleração. O IPCA, que acumulava 4,51% nos 12 meses terminados em janeiro, caiu para 3,69% nos 12 meses terminados em abril. O índice, no entanto, acelerou para 3,93% nos 12 meses terminados em maio, por causa do impacto das enchentes no Rio Grande do Sul e da seca na região central do país. Para os próximos meses, a previsão é de novas altas, com alguns preços influenciados pela recente alta do dólar.

Alheios às oscilações econômicas e aos debates teóricos, os consumidores sentem os efeitos da inflação no bolso. “A gente sabe que muito da inflação é um efeito colateral da pandemia, que vai reverberando ao longo de toda a cadeia, mas acho que a comida, os bens de consumo em geral e os serviços também aumentaram. Está tudo um pouco mais caro no geral. Todo mundo vai aumentando o preço para tentar sobreviver e conseguir pagar o resto. As contas também”, diz o produtor audiovisual Lucas de Andrade, 40 anos.

Agência Brasil

Comércio varejista de Petrolina se anima com período junino : volume de vendas poderá ser 15% a mais que 2023

Um levantamento realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Pernambuco (FECOMÉRCIO PE) revelou que cerca de 60% dos empresários pernambucanos estão otimistas com as perspectivas de vendas em junho. Para 41,8% dos entrevistados, o volume de vendas pode ser até 10% maior que no mesmo período do ano passado.

Petrolina, cidade sertaneja conhecida por uma das maiores festas do Nordeste, não está fora deste contexto otimista. Desde a última quinzena de maio, setores do comércio varejista têm registrado maior movimentação.

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Mercado financeiro projeta inflação de 3,88% em 2024

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O mercado financeiro elevou pela quarta vez seguida a previsão da inflação para este ano. Segundo o boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (3) pelo Banco Central (BC), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechará 2024 em 3,88%.  Na semana passada, a projeção era 3,86%. E, há quatro semanas, 3,72%.

A estimativa para 2024 está dentro do intervalo de meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

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INSS paga segunda parcela do 13º a quem recebe acima do mínimo

Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que ganham mais que um salário mínimo começam a receber nesta segunda-feira (3) a segunda parcela do décimo terceiro. O pagamento vai até o próximo dia 7, com as datas definidas conforme o dígito final do Número de Inscrição Social (NIS).

O pagamento do décimo terceiro a quem ganha um salário mínimo começou no último dia 24 e também vai até o dia 8. Até o fim desta semana, mais de 33,6 milhões de segurados receberão a primeira parcela, ao somar os que ganham o benefício mínimo e os que recebem acima dele.

O extrato com os valores e as datas de pagamento do décimo terceiro está disponível desde no aplicativo Meu INSS, disponível para celulares e tablets. A consulta também pode ser feita pelo site.

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Pernambuco foi o 8º Estado com maior número de contratos negociados na Faixa 1 do Desenrola

O governo federal divulgou um balanço apontando que Pernambuco contabilizou 116.113 negociações da Faixa 1 do Desenrola, programa que busca combater a crise de inadimplência que se abateu sobre o país em função da pandemia de covid-19.

Iniciada em outubro de 2023, a Faixa 1 contemplou pessoas com renda de até dois salários mínimos ou inscritas no CadÚnico. O Desenrola beneficiou 15 milhões de pessoas com a negociação de R$ 53 bilhões em dívidas e reduziu a inadimplência entre a população que mais precisa de apoio.

A Faixa 1 teve adesão de cinco milhões de pessoas com a negociação de mais de R$ 25 bilhões em débitos. O programa foi encerrado em 20 de maio.

Levando-se em conta apenas as negociações realizadas por meio do site do Desenrola (sem contar os dados de canais dos parceiros, como Serasa, Itaú, Santander, Caixa), as negociações na Faixa 1 em Pernambuco envolveram um valor original de R$ 605,7 milhões em dívidas e 102.952 pessoas participaram.

O processo resultou em 226.727 contratos revistos. A partir das negociações, o total caiu para R$ 79,4 milhões, dos quais R$ 11,4 milhões foram pagos à vista e o restante (R$ 67,9 milhões) foi acordado de forma parcelada.

Pernambuco foi a 8ª unidade da Federação com maior número de contratos negociados na Faixa 1 no programa.

JC

Serra Talhada debate oportunidades econômicas no sertão pernambucano

O sertão de Pernambuco vai sediar a próxima edição do “Pernambuco em Desenvolvimento”. Desta vez, o evento acontece em Serra Talhada, no dia 10 de junho, a partir das 19h, no auditório do Senac. Com o objetivo de debater os desafios da atual conjuntura e trazer soluções para o desenvolvimento do Sertão Pernambucano, o encontro vai reunir políticos, empresários dos setores do comércio, da indústria e dos serviços, além de economistas e estudiosos. O evento é aberto ao público e as inscrições podem ser realizadas no link.

Entre os palestrantes convidados, o presidente do grupo Tupan, Carlos Aurélio de Carvalho Nunes – o Carlinhos da Tupan -, vai apresentar, no eixo Comércio/Varejo e Distribuição, a sua história de crescimento em Serra Talhada, cidade que foi palco para o sucesso da sua carreira, que começou há 41 anos, em 2 de maio de 1983, quando a empresa foi criada na cidade.

“Construí a minha vida em Serra Talhada e depois, quando me formei em engenharia em Recife, voltei para a cidade. Na época, eu, meu pai e um irmão, abrimos lá o grupo Tupan. Era uma loja pequena. Em 1985 já começamos com um atacado pequeno vendendo para a região e depois viemos para Recife com o varejo”, conta o presidente da Tupan. Hoje, com mais de 2 mil colaboradores, a Tupan atua nos estados em Alagoas e Pernambuco no setor de varejo. Já no atacado, o grupo opera em nove estados do nordeste, além do Pará.

Realizado pela empresa de Pesquisa e Consultoria Exatta e pelo Crea-PE, o encontro também vai trazer em sua programação o engenheiro civil e professor, Mauricio Pina, que vai falar sobre infraestrutura, a enfermeira especialista Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde, Karla Cantarelli, para apresentar aspectos voltados para a saúde,  e o ex-deputado Raul Henry, que vai abordar o panorama da educação no Brasil.

O projeto “Pernambuco em Desenvolvimento” tem como ponto de partida dois estudos técnicos feito pela empresa Pesquisa e Consultoria Exatta, uma sondagem quantitativa junto à população e uma releitura de fontes documentais para coleta de dados produzidos por instituições governamentais e acadêmicas.

A Exatta produziu um levantamento dos maiores problemas e das principais oportunidades na visão das instituições técnicas e da população, por meio de sondagens de diferentes níveis. Os dados são apresentados aos palestrantes que, a partir deles, e com suas próprias ideias e conhecimentos, dever fazer intervenções no debate.

Essa edição do “Pernambuco em Desenvolvimento” conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Serra Talhada, além da Fiepe, Ceasa-PE, Tupan e Federação Pernambucana de Futebol (FPF).

Diário de Pernambuco

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