Morre aos 94 anos a artista plástica Lygia Sampaio, única mulher a integrar movimento de renovação das artes na Bahia

A artista plástica baiana Lygia Sampaio morreu aos 94 anos, em Salvador, mesma cidade em que nasceu, na manhã de sábado (15). Contemporânea e elogiada por outros grandes nomes da arte baiana, como Carybé, Mário Cravo e Rubem Valentim, ela faleceu em casa, de causas naturais. Entre as décadas de 1940 e 1950, Lygia Sampaio revolucionou as artes visuais, ao se tornar a única mulher a participar do movimento que deu o experimentalismo estético do modernismo na Bahia, ao lado dos companheiros de tela.

Suas obras são marcadas pela presença forte de mulheres, como em “Menina de Plataforma” e “Pequena Bordadeira”, e pela inclusão da vida urbana de Salvador, como em “Palma”. As telas foram expostas nos Salões Baianos de Belas Artes, além do Salão Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro.A artista também foi a responsável pela implementação do Museu de Imprensa da Associação Bahiana de Imprensa (ABI) e trabalhou por 30 anos no Arquivo da Prefeitura de Salvador, depois de forma-se em Museologia pela Universidade Federal da Bahia em 1975.

Em 2006, Lygia publicou o livro “De Sam Payo a Sampaio”, fruto de pesquisa genealógica e ilustrado com desenhos em bico de pena de sua autoria, que ganharam exposição no Museu de Arte da Bahia. A última exposição da artista foi realizada em 2014, no Museu de Arte Sacra de Salvador.

G1 Bahia

Francisco Ibáñez, criador de “Mortadelo e Salaminho, morre aos 87 anos

O espanhol Francisco Ibáñez, criador dos personagens de quadrinhos “Mortadelo e Salaminho”, morreu neste sábado (15) aos 87 anos. “Com enorme tristeza, o Grupo Editorial Penguin Random House comunica o falecimento em Barcelona do grande desenhista e cartunista Francisco Ibáñez”, anunciou a editora no Twitter.

Nascido em Barcelona (nordeste) em 15 de março de 1936, ano em que teve início a Guerra Civil, Ibáñez publicou em 1958 a primeira história de “Mortadelo e Salaminho”. Depois, Ibáñez criou diversos outros personagens.

Foi agraciado com a Medalha de Ouro ao Mérito de Belas Artes em 2001.

AFP

Palmirinha morre aos 91 anos: apresentadora era conhecida como ‘a vovó da TV’

Morreu neste domingo, aos 91 anos, Palmira Nery da Silva Onofre, que ficou conhecida no país inteiro como a Vovó Palmirinha. Segundo comunicado publicado pela família, que se diz “consternada e inconsolável”, ela sofreu um agravamento causado por problemas renais crônicos e estava internada desde o dia 11 de abril no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo.

“Palmirinha era considerada a vovó mais querida do Brasil por sua atuação de décadas como apresentadora de programas de culinária na TV aberta e fechada. Seu jeito simples e cativante de apresentar suas receitas foi o que possibilitou ganhar uma legião de fãs, amiguinhas e amiguinhos, como os chamava”, publicou o perfil de Palmirinha no início da tarde deste domingo.

Palmirinha deixa três filhas, seis netos e seis bisnetos. A família informou que informações sobre o velório e sepultamento serão divulgadas em breve.

A “vovó da TV” estreou na televisão em 1994, aos 63 anos, ao participar de uma matéria do programa da Silvia Popovic, na Band, o que possibilitou a descoberta de seu talento por Ana Maria Braga que, na época, apresentava o Note e Anote na TV Record. Convidada para apresentar um café da manhã, permaneceu lá por cinco anos.

Posteriormente, em 1999, foi contratada pela TV Gazeta para apresentar o TV Culinária, ficando à frente do programa por mais de onze anos. Depois, teve oportunidade de apresentar o seu “Programa da Palmirinha” no canal fechado Bem Simples, da Fox, que ficou no ar até 2015.

Agência O Globo

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