UNEB divulga cronograma de validação de cotas e matrícula para aprovados em 2ª chamada do Sisu 2025

A UNEB divulgou ontem (21), o cronograma das convocatórias, do processo de validação ao sistema de cotas e da matrícula dos candidatos classificados em 2ª chamada nos processos seletivos do Sisu, para ingresso no primeiro semestre letivo deste ano, nos cursos de graduação, na modalidade presencial, ofertados pela Universidade.

Os candidatos cotistas aprovados em 2ª chamada devem ficar atentos ao cronograma. A entrega da documentação para validação do acesso ao sistema de cotas deve ser realizada nos dias 24 e 25 de fevereiro, através do sistema de heteroidentificação, conforme orientações do edital de matrícula. O estudante cotista também deverá estar atento para as orientações de submissão da documentação para os procedimentos de heteroidentificação fenotípica, disponibilizado no edital.

Após período para recursos, o resultado final do processo de validação do acesso ao sistema de cotas será no dia 17 de março, com a matrícula dos aprovados sendo efetivada entre nos dias 18 e 19 do mesmo mês. O procedimento de matrícula é obrigatório para todos os estudantes, cotistas e ampla concorrência.

É importante lembrar que o cronograma para efetivação da matrícula na UNEB é diferente do calendário proposto pelo Sisu, e que está disponibilizado no www.sisu.uneb.br.

Portal UNEB: https://agenciadecomunicacao.uneb.br/uneb-divulga-cronograma-de-validacao-de-cotas-e-matricula-para-aprovados-em-2a-chamada-do-sisu-2025/

Ascom

Venezuela: Brasil estuda próximos passos após validação de Maduro por Justiça

A decisão do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) venezuelano de validar a eleição de Nicolás Maduro para um terceiro mandato, a partir de janeiro de 2025, não surpreendeu o governo brasileiro. Interlocutores da área diplomática afirmam que a sentença era “mais do que esperada” e, portanto, não deve alterar o encaminhamento que se está buscando dar à questão.

O Palácio do Planalto está avaliando os próximos passos, incluindo a divulgação de uma nota. Segundo diplomatas ouvidos pelo Globo, pelo menos até este momento, não há instrução do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para uma mudança de estratégia.

Desde que Maduro foi proclamado presidente eleito pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), a oposição do país clama ao mundo que quem venceu o pleito foi o diplomata Edmundo González. Brasil e Colômbia tentam abrir um canal de diálogo entre as partes e afirmam que somente com a apresentação dos boletins de urna, com a contagem de votos por mesa, antes de reconhecer quem realmente saiu vitorioso.

O CNE, em vez de tornar as atas eleitorais públicas, encaminhou a questão para o TSJ. Com forte influência de Maduro, a Corte validou, nesta quinta-feira, a eleição de Maduro, após realizar uma perícia técnica. A informação de Caracas é que não cabe recurso contra a decisão.

Diálogo
Até o momento, não há perspectiva de um acordo entre Maduro e a oposição. A situação na Venezuela continua grave, com a prisão de pessoas contrárias ao resultado proclamado pelo CNE e a morte de mais de 20 pessoas.

Horas depois do fechamento das urnas, em 28 de julho último, o CNE proclamou Maduro presidente com 51,9% dos votos com base em 80% das urnas apuradas. Liderada por María Corina Machado, a ooposição criou um portal para divulgar as atas a que alega ter acesso (80%, segundo a líder opositora em artigo ao Wall Street Journal) e que dão a vitória a González por 67% dos votos.

Recentemente, Lula chegou a comentar, em uma reunião ministerial, que a saída poderia ser uma nova eleição. A ideia, apresentada ao presidente de maneira informal e embrionária pelo assessor para assuntos internacionais do Palácio do Planalto, foi rechaçada tanto por Maduro como pela oposição.

Lula e o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, tentam mediar um diálogo entre as partes. Planejam conversar por telefone, separadamente, com Maduro e González, mas não há data definida.

Agência O Globo

Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela valida reeleição de Maduro

O Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) venezuelano, controlado pelo governo, validou nesta quinta-feira (22) a reeleição do presidente Nicolás Maduro para um terceiro mandato de seis anos, após denúncias de fraude por parte da oposição.A decisão foi tomada após a conclusão de uma perícia técnica solicitada pelo chavista poucos dias após as eleições presidenciais no país, cujo resultado foi divulgado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE).

A reeleição de Maduro é amplamente contestada pela oposição e parte da comunidade internacional.

Posicionamento oficial

“Esta sala certifica de forma inquestionável o material eleitoral pericial e valida os resultados da eleição presidencial de 28 de julho de 2024, emitidos pelo Conselho Nacional Eleitoral, onde o cidadão Nicolás Maduro Moros foi eleito presidente da República Bolivariana da Venezuela para o período constitucional 2025-2031. Assim se decide”, dizia a sentença lida por Caryslia Rodríguez, presidente do tribunal.

AFP