TJ afirma que Ministério Público apresentou indícios suficientes na denúncia contra diretor do SAAE

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O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) deu mais detalhes da denúncia contra o diretor-presidente do SAAE de Juazeiro, Joaquim Neto. Segundo o órgão, o processo foi distribuído no dia 25 de setembro e está em fase de instrução processual.

A possibilidade de haver júri popular não está descartada. O órgão aceitou no dia 15 de outubro a denúncia do Ministério Público da Bahia (MP-BA) contra Joaquim Neto e mais duas pessoas. “O promotor analisou o inquérito e verificou que haviam provas suficientes para que o suspeito Joaquim Ferreira de Medeiros Neto e outros sejam condenados pelo crime imputado”, destacou o TJ.

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Agora Joaquim, David Reis e Gabriel Amaral são considerados réus, acusados do crime de homicídio contra o ex-coordenador Defesa Civil da cidade, Adalberto Gonzaga. Nessa etapa do processo o trio “tem direito ao contraditório, podendo argumentar e se defender, apresentar novas provas e testemunhas para serem ouvidas pelo juízo, indicar uma defesa técnica (advogado ou defensor)”, continua o Tribunal.

Encerrada essa fase, o juiz responsável analisará todas as provas e informações já produzidas e decidirá se os réus vão para julgamento ou júri popular. Ainda não há uma data para esse julgamento, segundo o TJ.

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Joaquim Neto afirma que acusação partiu de boato na imprensa (Foto: Reprodução)

O diretor-presidente do SAAE de Juazeiro (BA) foi denunciado por homicídio qualificado. O Ministério Público da Bahia encaminhou a denúncia contra Neto e mais dois réus no último dia 15. O servidor público é apontado ao lado de David Reis e Gabriel Amaral, de envolvimento no assassinato do ex-coordenador da Defesa Civil da cidade, Adalberto Gonzaga.

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O crime aconteceu em 2017, mas as denúncias só vieram agora em 2019. Anteriormente Neto havia afirmado que a denúncia surgiu de um boato na imprensa juazeirense, mas segundo o MPBA, o crime foi motivado por uma divulgação de irregularidades em verbas recebidas pelo SAAE.

Outro lado

Nossa Produção solicitou uma nota à Prefeitura de Juazeiro para saber se Joaquim Neto permanecerá no cargo, mas até o momento não tivemos retorno. Também procuramos o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) sobre o julgamento, contudo ainda não tivemos resposta.

Justiça afirma que processo contra presos no Caso Élida está em fase final

Professora foi morta no dia 20 de fevereiro desse ano, na frente de casa

Na última segunda-feira (22) foi realizada em Juazeiro (BA) uma audiência de instrução sobre o Caso Élida, professora morta em fevereiro desse ano. Foram ouvidos os dois suspeitos de participar no homicídio que já estão presos.

Railton Lima da Silva pilotava a moto no dia do crime e Edivan Constantino de Morais é apontado como um dos mandantes, juntamente com sua filha Edivânia Pereira de Morais, que está foragida. O executor, Maicon Neves dos Santos, também está foragido.

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De acordo com o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), o processo envolvendo Railton e Edivan está na fase das alegações finais, “não havendo portanto júri designado”. O Tribunal também informou que, pelos dois já estarem presos, “os autos [foram] desmembrados com relação” aos foragidos.

Quanto à Edivânia e Maicon – incluídos no Baralho do Crime da Bahia – a Justiça segue tentando citá-los para, assim, dar início ao processo. Quem souber de alguma informação sobre a dupla pode fazer uma denúncia através do número 181. Não é necessário se identificar.

MPPE funcionará em regime de plantão amanhã (28), TJ-BA suspende atendimento

(Foto: Internet)

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) comunicou através de uma publicação no site oficial da instituição que funcionará em regime de plantão nesta segunda-feira (28), das 13h às 17h. Dessa forma serão atendidas apenas as demandas essenciais, como denúncias e solicitações do cidadão.

“Apesar das dificuldades, é preciso não medirmos esforços para assegurar a plena defesa do interesse público e preservação dos serviços essenciais à população pernambucana. A atuação, inicialmente, será em  regime de plantão permanente para atender e socorrer todas demandas de interesse social”, disse o procurador-geral de Justiça, Francisco Dirceu Barros.

Segundo o MPPE, as audiências de custódia serão realizadas em até 72 horas após a prisão em flagrante, para tentar manter a agilidade no processo policial.

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