Lewandowski decide que Moro deve separar áudios que envolvem Lula na Lava Jato

Os ministros decidiram adiar a análise para julgar em conjunto outras duas ações que chegaram à Corte, e que também questionam a decisão de Mendes

Na decisão, Lewandowski negou todos os pedidos dos advogados de Lula. (Foto: Ilustração)

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, determinou nesta segunda-feira (18) a separação de parte da investigação da Operação Lava Jato que envolve o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e políticos com foro privilegiado. Os processos estão sob a condução do juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba.

No entendimento de Lewandowski, a parte da investigação em que Lula aparece em conversas grampeadas com políticos deve ser separada para que o ministro Teori Zavascki, relator do processo, analise a legalidade da investigação ao retornar das férias, no dia 1º de agosto. Lewandowski decidiu a questão devido ao período de recesso na Corte.

A decisão foi motivada por um recurso apresentado pela defesa do ex-presidente. Os advogados pediram  liminarmente que toda a investigação sobre o ex-presidente da República volte a tramitar no STF porque os parlamentares citados em diálogos com Lula têm foro privilegiado e, por isso, só podem ser julgados pela Corte.

LEIA MAIS

A Lava Jato está acabando

oie_311593968yMmRfL

Foto ilustrativa/Internet

A Lava Jato está acabando.

Os acordos com Marcelo Odebrecht e Léo Pinheiro vão permitir a prisão dos responsáveis pelo saque à Petrobras – em particular, Lula e Dilma Rousseff – e a explosão dos partidos que armaram o esquema: PT, PMDB e PP.

Os processos no STF devem se arrastar por anos e anos. E muita gente ainda será presa.

Mas a missão de desmantelar a ORCRIM e condenar seus mentores está muito próxima de uma conclusão. No máximo, no primeiro semestre do ano que vem.

Sergio Moro ganhou. A República de Curitiba ganhou. Nós ganhamos.

Com informações do Blog O Antagonista

Moro liberta dois presos temporários da Lava Jato

moro

Sergio Moro é o juiz responsável pelos processos da Lava Jato

O juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato, decidiu hoje (27) pela liberação de dois presos temporários da 29ª fase da operação, chamada de Repescagem, deflagrada no último dia 23. Com a decisão, serão soltos Lucas Amorim e Humberto Carrilho.

“A autoridade policial manifestou-se pela soltura de ambos os presos temporários, sob o argumento de que não restam diligências em andamento que tornariam imprescindível a manutenção da prisão dos investigados”, diz Moro na decisão. No despacho, o juiz acrescenta que o Ministério Público Federal (MPF) ainda não se manifestou sobre a prisão temporária de Amorim e Carrilho.

De acordo com Moro, apesar da aparente gravidade dos fatos em apuração, com indícios do envolvimento de Amorim e Carrilho no “esquema de pagamentos de vantagens indevidas que vitimou a Petrobras”, os dois tinham função subordinada ou secundária e, por isso, a prisão preventiva (quando não há prazo para ser solto) seria desproporcional. Para Moro, não há motivos suficientes para prorrogar a prisão temporária por mais cinco dias. Segundo  juiz, se for necessário, após o exame do material apreendido, os dois investigados poderão ser chamados para prestar novos depoimentos.

Lava Jato: José Dirceu é condenado a 23 anos de prisão

jose-dirceu1-533x400

O processo em que Dirceu foi condenado por Moro tem quatro delatores, três considerados peças importantes no desmonte do esquema que funcionava na Petrobras

O juiz federal Sérgio Moro condenou nesta quarta-feira (18), o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (governo Lula) a 23 anos e 3 meses de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. É a segunda sentença contra o petista por crimes de corrupção – em 2012, ele recebeu pena no mensalão.

Foram condenados ainda outros 14 investigados. Roberto ‘Bob’ Marques, ex-assessor de Dirceu, foi condenado a três anos de reclusão, mas a pena foi substituída por duas restritivas de direito: prestação de serviço à comunidade e prestação pecuniária.

A punição é pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa no esquema montado na Petrobras, em que eram desviados de 1% a 5% dos valores de contratos, mediante acerto entre um cartel das maiores empreiteiras do País com políticos do PT, PMDB e PP.

LEIA MAIS

Moro entre os mais influentes do mundo

Único brasileiro na tradicional lista, Moro aparece na mesma categoria que líderes políticos internacionais, como o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama/ Foto: ilustração

Único brasileiro na tradicional lista, Moro aparece na mesma categoria que líderes políticos internacionais, como o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama/ Foto: ilustração

A revista americana “Time” incluiu o juiz Sergio Moro, responsável por condenações das ações penais da Lava Jato, entre as 100 pessoas mais influentes do mundo.

Único brasileiro na tradicional lista, Moro aparece na mesma categoria que líderes políticos internacionais, como o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, os dois principais candidatos a sucedê-lo, Hillary Clinton e Donald Trump, a chanceler alemã, Angela Merkel, e os mandatários da Rússia, Vladmir Putin, e da China, Xi Jinping.

O magistrado de Curitiba é chamado de “SuperMoro”, e sua popularidade é descrita como similar à de um astro do futebol.

“Sergio Moro é apenas um juiz, mas de um processo envolvendo um escândalo de corrupção tão grande que pode derrubar um presidente e talvez mudar a cultura de corrupção que há muito tem prejudicado o progresso de seu país”, escreve a publicação.

A publicação também afirma que, embora não existam indícios de que tenha recebido suborno, a presidente Dilma Rousseff “agora enfrenta um processo de impeachment em parte por causa do trabalho de Moro”.

Por fim, a “Time” cita que Moro já foi criticado por ignorar o devido processo legal, julgando conforme o “tribunal da opinião pública”. Suas táticas, frisa a revista, têm ampla aprovação da maioria dos brasileiros que querem um “país mais limpo”.

Também aparecem entre os cem mais influentes o papa Francisco, o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, o presidente da Apple, Tim Cook, e o cineasta Alejandro González Iñarritu.

Com informações da Folhapress

Por unanimidade, STF confirma liminar de Teori contra vazamento de Moro

Lula cara a cara com o juiz Sérgio Moro pela primeira vez

O Supremo Tribunal Federal acaba de confirmar, por unanimidade, a liminar concedida pelo ministro Teori Zavascki, que retirou das mãos do juiz Sergio Moro a investigação sobre os grampos que atingiram a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula; no dia 17 de março deste mês, a conversa foi vazada para o Jornal Nacional, potencializando a crise política e fazendo com que o Palácio do Planalto fosse cercado por manifestantes; quatro dias depois, Teori determinou o envio das investigações para o STF e passou até a sofrear ameaças a sua integridade física; nesta quinta-feira, no entanto, todos os ministros do STF confirmaram a decisão de Teori e condenaram as tentativas de intimidação dos ministros do STF; segundo Teori, o vazamento teve “irreversíveis resultados práticos” e seria importante também “sustar efeitos futuros”; Teori chegou ainda a falar em responsabilidade civil, administrativa e criminal do responsável pelos vazamentos – no caso, o juiz Moro; investigação sobre o ex-presidente Lula deve ficar, assim, no STF

Moro admite ao STF equívoco ao divulgar conversa de Lula e Dilma

O juiz federal Sérgio Moro admitiu nesta terça-feira ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki que se equivocou ao autorizar a divulgação de escutas telefônicas entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidenta Dilma Rousseff. Ao ministro, Moro também disse que não teve intenção de provocar polêmicas, conflitos ou constrangimentos.

“O levantamento do sigilo não teve por objetivo gerar fato político-partidário, polêmicas ou conflitos, algo estranho à função jurisdicional, mas, atendendo o requerimento do MPF, dar publicidade ao processo e especialmente a condutas relevantes do ponto de vista jurídico e criminal do investigado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que podem eventualmente caracterizar obstrução à Justiça ou tentativas de obstrução à Justiça”, justificou Moro.

Moro enviou as informações a pedido de Zavascki após a decisão do ministro que determinou a suspensão das investigações da Operação Lava Jato que envolvem Lula e envio dos processos ao Supremo.

Na quinta-feira, o STF decidirá se o juiz federal Sérgio Moro, responsável pela investigação da Operação Lava Jato na primeira instância da Justiça Federal, continuará na condução dos inquéritos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Na semana passada, o ministro Teori atendeu a pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) e suspendeu, com base em jurisprudência da Corte, a divulgação das interceptações envolvendo a Presidência da República e fixou prazo de dez dias para que Sérgio Moro preste informações sobre a divulgação dos áudios do diálogo entre a presidenta Dilma Rousseff e Lula, tornadas públicas após decisão do juiz.

Com informações da Agência Brasil.

Senadores entram com reclamação disciplinar contra juiz Moro no CNJ

Lula cara a cara com o juiz Sérgio Moro pela primeira vez

Catorze senadores entraram nesta terça-feira (22) com uma reclamação disciplinar no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra o juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, responsável pelas investigações da Operação Lava Jato na primeira instância. Na petição, os parlamentares pedem abertura do processo disciplinar pelo fato de Moro ter autorizado a divulgação de gravações entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidenta Dilma Rousseff.

Assinam a reclamação disciplinar os senadores Ângela Portela (PT-RR), Donizeti Nogueira (PT-TO), Fátima Bezerra (PT-RN), Gleisi Hoffman (PT-PR), Jorge Viana (PT-AC), José Pimentel (PT-CE), Lídice Da Mata (PSB-BA), Lindbergh Farias (PT-RJ), Paulo Rocha (PT-PA), Humberto Costa (PT-PE), Roberto Requião (PMDB-PR), Telmário Mota (PDT-RR) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).

Arbitrariedade

Os senadores pedem que o CNJ aplique ao juiz as medidas disciplinares previstas na Lei Orgânica da Magistratura (Lomam), como advertência, censura, remoção compulsória, aposentadoria compulsória ou demissão.

De acordo com os senadores, Moro agiu com arbitrariedade e expôs a presidente Dilma a uma “situação absurda”. “Ao levantar o sigilo de conversas telefônicas do ex-presidente Lula no momento em que se preparava para assumir o cargo de ministro da Casa Civil, o juiz Federal Sérgio Moro sabia que cometia um crime. Tomou, nada obstante, uma atitude política, em nome de um desejo de realizar o fim pretendido de evitar que o ato administrativo de posse do indicado ao cargo se efetivasse”, afirmou a petição.

No pedido, os senadores consideram a importância da Operação Lava Jato na investigação da corrupção, mas afirmam que a apuração passou a ser conduzida de forma “midiática e espetacularizada”.

“O juiz que a conduz mostra-se seduzido pela fama e faz um diálogo com o segmento social insatisfeito com o governo federal não no sentido de esclarecê-lo e acalmar os ânimos, mas ao oposto. Seus atos tendem a incitar a população à subversão da ordem política e social. E o grave é que não encontra mais os limites das leis e da Constituição Federal como parâmetros”.

Com informações do Congresso em foco

Dilma agiu para tentar evitar a prisão de Lula, diz Polícia Federal

O juiz Sérgio Moro retirou nesta quarta-feira (16) o sigilo de interceptações telefônicas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As conversas gravadas pela Polícia Federal incluem diálogo desta quarta com a presidente Dilma Rousseff, que o nomeou como ministro chefe da Casa Civil.(Ouça gravação no vídeo acima)

No despacho em que libera as gravações, Moro afirma que, “pelo teor dos diálogos degravados, constata-se que o ex-Presidente já sabia ou pelo menos desconfiava de que estaria sendo interceptado pela Polícia Federal, comprometendo a espontaneidade e a credibilidade de diversos dos diálogos”.

Moro afirma, ainda, que alguns diálogos sugerem que Lula já sabia das buscas feitas pela 24ª fase da Operação Lava Jato no início do mês.

O G1 procurou as assessoria da Presidência e da Casa Civil para questionar sobre as escutas, mas até a última atualização desta reportagem ainda não havia obtido resposta.

Conversa com Dilma
Dilma: Alô
Lula: Alô
Dilma: Lula, deixa eu te falar uma coisa.
Lula: Fala, querida. Ahn
Dilma: Seguinte, eu tô mandando o ‘Bessias’ junto com o papel pra gente ter ele, e só usa em caso de necessidade, que é o termo de posse, tá?!
Lula:  Uhum. Tá bom, tá bom.
Dilma: Só isso, você espera aí que ele tá indo aí.
Lula: Tá bom, eu tô aqui, fico aguardando.
Dilma: Tá?!
Lula: Tá bom.
Dilma: Tchau.
Lula: Tchau, querida.

Em Petrolina manifestantes também vão às ruas em protesto contra Dilma

Manifestação Petrolina 01

Os petrolinenses também foram as ruas neste domingo (13), pedir pelo impeachment da presidente Dilma e pelo fim da corrupção no Brasil.

Manifestação Petrolina 03

Mensagens de apoio ao Juiz Sérgio Moro, responsável pelas investigações da operação Lava-Jato da Polícia Federal também reforçaram a manifestação.

Manifestação Petrolina 04

Pessoas de todas as idades se juntaram mostrando que o sentimento do brasileiro é um só, lutar por mais respeito, seriedade e responsabilidade.

Manifestação Petrolina 02

Lula terá audiência com juiz Sérgio Moro no próximo dia 14/03

São Paulo 04/04/2016- Ex-Presidente Lula, durante entrevista a imprensa na sede do PT Nacional. Foto: Paulo Pinto/Fotos Públicas

O último dia 04/03/2016, ficará para sempre marcado na memória dos brasileiros e dará origem a um  novo capítulo nos livros de história do Brasil.

Pela primeira vez na história desse país, um ex-presidente é conduzido coercitivamente pela Polícia Federal à depor, foi o que aconteceu com o líder do Partido dos Trabalhadores(PT), Luiz Inácio Lula da Silva.

Tudo isso dividiu opiniões de juristas e a opinião pública, tendo a condução do ex-presidente causado inclusive, atos de manifestação que resultaram em inocentes feridos e prisões.

O magistrado Sérgio Moro aproveitou a condução coercitiva para intimar Lula a comparecer à Justiça Federal em São Paulo,  onde será ouvido por videoconferência no dia 14 de março, às 9h30.

Na mesma audiência, ainda será ouvido como testemunha José Carlos Costa Marques Bumlai, acerca dos fatos descritos na denúncia oferecida pelo Ministério Publico Federal nos autos da ação penal nº 5061578-21.2015.404.7000.

Certamente, a polícia deverá montar um forte esquema de segurança para garantir a integridade física do ex-presidente e dos manifestantes que novamente irão às ruas demonstrar seu apoio e seu repúdio a Lula.

intimação lula

Juiz Sérgio Moro diz que condução coercitiva não significa uma “antecipação de culpa de Lula

sergio-moro 2

O juiz Federal Sérgio Moro, responsável por conduzir a Operação Lava Jato, através de nota oficial repudia atos de violência entre manifestantes pró e contra o Partido dos Trabalhadores (PT) e explica a condução coercitiva a qual foi submetido o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na 24º fase das investigações, ocorrida na última sexta-feira(4).

Confira a nota, na íntegra

“A pedido do Ministério Público Federal, este juiz autorizou a realização de buscas e apreensões e condução coercitiva do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva para prestar depoimento. Como consignado na decisão, essas medidas investigatórias visam apenas o esclarecimento da verdade e não significam antecipação de culpa do ex-Presidente. Cuidados foram tomados para preservar, durante a diligência, a imagem do ex-Presidente. Lamenta-se que as diligências tenham levado a pontuais confrontos em manifestação políticas inflamadas, com agressões a inocentes, exatamente o que se pretendia evitar. Repudia este julgador, sem prejuízo da liberdade de expressão e de manifestação política, atos de violência de qualquer natureza, origem e direcionamento, bem como a incitação à prática de violência, ofensas ou ameaças a quem quer que seja, a investigados, a partidos políticos, a instituições constituídas ou a qualquer pessoa. A democracia em uma sociedade livre reclama tolerância em relação a opiniões divergentes, respeito à lei e às instituições constituídas e compreensão em relação ao outro.

Curitiba, 05 de março de 2016.”

Sergio Fernando Moro
Juiz Federal

Juízes e procuradores rebatem Lula e negam viés político da Lava Jato

Lula cara a cara com o juiz Sérgio Moro pela primeira vez

A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) e a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) rebateram há pouco, por meio de nota, as críticas feitas pelo ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva de que a 24ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada hoje (4), foi “um show de pirotecnia”.

Para juízes e procuradores, as instituições responsáveis pela Operação Aletheia agiram dentro dos preceitos legais e sem violência ou desrespeito aos investigados. “Um sistema de Justiça isento e imparcial permanece sereno, equidistante e austero na aplicação igual da lei penal a toda espécie de infratores, e é isso que vem acontecendo em nosso país”, diz trecho da nota assinada pelo presidente da ANPR, José Robalinho Cavalcanti.

“A Justiça Federal brasileira e os integrantes do Ministério Público, da Receita Federal e da Polícia Federal agiram nos estritos limites legais e constitucionais, sempre respeitando os direitos de ampla defesa e do devido processo legal, sem nenhuma espécie de abuso ou excesso. Logo, não se trata de espetáculo midiático”, reforçou Antônio César Bochenek, presidente da AJUFE.

Cavalcanti elogiou o trabalho da Força-tarefa da Lava Jato e descartou motivações políticas dos representantes do Ministério Público Federal, Polícia Federal e da Justiça envolvido nas investigações. “O que se viu hoje foi a ação de instituições democráticas, cumprindo, em nome da sociedade, seu dever de investigar práticas de crimes, sem olhar a quem e sem se deter diante de ninguém”, diz a nota.

O ex-presidente Lula foi incluído na Operação Aletheia, que apura possíveis irregularidades em pagamentos ao ex-presidente feitos por empresas investigadas na Lava Jato. A polícia investiga se os repasses foram realmente como doações e pagamento de palestras.

Logo nas primeiras horas da manhã, Lula foi levado de sua casa, em São Bernardo do Campo, na região do Grande ABC, sob um mandado de condução coercitiva, para o aeroporto de Congonhas, onde depôs por cerca de três horas.

À tarde, em entrevista coletiva na sede do PT, em São Paulo, Lula criticou a forma como foi desencadeada a operação. “Não precisaria levar uma coerção à minha casa, dos meus filhos. Não precisava, era só ter me comunicado. Antes dele [promotor do Ministério Público Estadual], fazíamos a coisa correta nesse país. Lamentavelmente, preferiam usar a prepotência, a arrogância, o show de pirotecnia. É lamentável que uma parte do Judiciário esteja trabalhando com a imprensa”, criticou Lula.

Para o presidente da ANPR, o funcionamento das instituições não deve ser confundido com questões de cunho político ou midiático. “A condução coercitiva é instrumento de investigação previsto no ordenamento e foi autorizada, no caso do ex-presidente Lula, de forma justificada e absolutamente proporcional, para ser aplicada apenas se o investigado eventualmente se recusasse a acompanhar a autoridade policial para depoimento penal”, argumentou Cavalcanti em nota.

Com informações da EBC

Japonês da Federal e Juiz Sérgio Moro são homenageados no Carnaval de Olinda

japones-pf-olinda 2

A versão gigante do agente da Polícia Federal (PF) Newton Ishii, conhecido por “Japonês da Federal”, encabeça o desfile da Apoteose dos Bonecos Gigantes nesta segunda-feira (08) de Carnaval. Seguido pelo juiz responsável pela Operação Lava Jato, Sérgio Moro, e mais de 80 bonecos, o “japa” estava cheio de moral pelas ladeiras olindenses.

A Embaixada Pernambuco, Bonecos Gigantes de Olinda teve o pedido de confeccionar o boneco aceito pelo comando da Polícia Federal. Os bonecos medem mais de 4 metros de altura e pesam mais de 20 kg. Eles são manipulados por moradores de Olinda e acompanhados por uma orquestra local de frevo.

Quem ficou de fora este ano foi o boneco da presidente Dilma Rousseff. Com a popularidade em baixa, a réplica da petista também não desfilou em 2015.

“No desfile de 2014, o boneco dela [Dilma] foi muito vaiado, por isso preferi não colocar o calunga no ano passado e mantive a decisão também em 2016. Como o Carnaval é um momento de alegria, preferi que a réplica não saísse na Apoteose dos Bonecos Gigantes para evitar constrangimentos”, disse o produtor cultural Leandro Castro, organizador do desfile.

Mesmo sem a presidente, personalidades como Ariano Suassuna, Chaves, os Beatles, Dick Vigarista, Darth Vader e mestre Yoda do “Star Wars” participam do desfile. Veteranos como Lampião, Pelé, Alceu Valença, Bob Marley e Joaquim Barbosa também marcam presença.

(Via: Blog do Jamildo)

789