Coronavírus: Brasil já registra 800 mortes e quase 16 mil casos confirmados

(Foto: Cadu Rolim/FotoArena/Estadão Conteúdo)

O balanço dos casos de Covid-19 divulgados pelo Ministério da Saúde na tarde desta quarta-feira (08) aponta que o Brasil já registra 800 mortes, 15.927 casos confirmados, com uma taxa de letalidade de 5%.

Ontem, terça (07), havia 667 mortes e 13.717 casos confirmados. Em relação ao balanço anterior, foram acrescentadas 133 mortes e 2.210 infecções causadas pelo vírus no país.

Segundo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) os casos confirmados em todo o mundo já somam 1.353.361 com 79.235 mortes.

Brasil tem 299 mortes e quase 8 mil casos confirmados de coronavírus; mais de 1 milhão de casos no mundo

(Foto: Ilustração)

O balanço mais recente do Ministério da Saúde aponta nesta quinta-feira (2), que o Brasil já registrou 299 mortes, eram 241 na quarta-feira, dia 1º de abril. 3,8% é a taxa de letalidade. 7.910 casos estão confirmados. Ontem, o país tinha 6.836 casos confirmados.

O novo balanço mantém o estado de São Paulo no topo da lista dos mais afetados pelo novo coronavírus: SP tem 3.506 casos confirmados e 188 mortes.

Um milhão de casos no mundo

O número de casos confirmados de Covid-19 no mundo superou a marca de 1 milhão nesta quinta-feira (2), informa levantamento da Universidade Johns Hopkins (Estados Unidos). O total de mortos pelo novo coronavírus Sars-Cov-2, segundo o estudo, passa de 50 mil.

Os diagnósticos da nova doença explodiram no último mês: em 2 de março, o mundo registrava cerca de 92 mil casos. Ou seja, o número de registros de Covid-19 aumentou em quase 1.000% em 31 dias.

G-20 diz que novo coronavírus é risco para economia global

(Foto: Divulgação/ Josué Damasceno/ IOC/Fiocruz)

Os ministros das Finanças do G-20 e presidentes de bancos centrais declararam que coronavírus constitui novo risco para a economia global e concordaram em adotar políticas adequadas.

A reunião de dois dias, realizada na Arábia Saudita, terminou no último domingo (23) com a divulgação de declaração conjunta.

O documento prevê que o crescimento global se elevará moderadamente em 2020 e 2021. Menciona também riscos de queda provenientes de tensões geopolíticas e comerciais, além de incertezas sobre políticas públicas. A declaração se refere ainda à crescente preocupação sobre a propagação do coronavírus.

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Coronavírus: cientistas britânicos começam a testar vacina em ratos

(Foto: Divulgação/ Josué Damasceno/ IOC/Fiocruz)

Uma equipe de pesquisadores britânicos anunciou hoje (11) que está testando em ratos uma vacina contra o novo coronavírus e espera concluir a experiência até o fim do ano.

“Acabamos de injetar em ratos a vacina que criamos a partir de bactérias e esperamos, nas próximas semanas, determinar a reação nos ratos, no seu sangue, a sua resposta em termos de anticorpos contra o coronavírus”, disse um dos pesquisadores à agência France-Presse (AFP).

A equipe do Imperial College, em Londres, acredita estar entre as primeiras a avançar com ensaios clínicos em animais, no momento em que a comunidade científica está empenhada em encontrar uma vacina eficaz, já que as atuais não protegem contra o novo coronavírus.

O desenvolvimento de uma nova vacina é um processo demorado, que pode se prolongar por vários anos até que se prove que ela é segura e eficaz. Em declarações à AFP, Paul McKay afirmou que sua equipe espera ser a primeira a fazer ensaios clínicos em humanos e a disponibilizar a vacina contra a nova epidemia. As pesquisas partiram do trabalho desenvolvido para o coronavírus da Síndrome Respiratória Aguda (SARS, na sigla em iglês).

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Próximas semanas serão cruciais no combate ao coronavírus, afirma Conselheira da OMS

(Foto: Reuters/Nguyen Huy Kham/direitos reservados)

A conselheira sênior do Departamento de Gestão de Contágios da Organização Mundial da Saúde (OMS), Nahoko Shindo, disse que as próximas semanas serão um período vital nos esforços para conter a propagação do novo coronavírus.

Em entrevista à NHK, na sede da ONU, em Genebra, a conselheira da OMS disse ser extremamente difícil criar uma vacina que possa prevenir completamente uma doença contagiosa do sistema respiratório. Acrescentou que será necessário agregar conhecimentos de todo o mundo para combater o vírus.

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Número de mortes pelo novo coronavírus chega a 722 na China

(Foto: Reuters/Nguyen Huy Kham/direitos reservados)

O número de mortes provocadas pelo surto do novo coronavírus na China aumentou hoje (8) para 722, anunciou a Comissão Nacional de Saúde chinesa, que registrou um aumento de novos casos superior ao que vinha sendo registrado nos últimos dias. Hoje, contam-se mais 3.399 casos, enquanto na sexta-feira (7) foram registradas 3.143 novas infeções, após vários dias em que o número de casos estava caindo.

As autoridades de saúde estão tratando 6.101 pacientes em estado grave e já deram alta a 2.050 pessoas que contraíram a pneumonia provocada pelo novo coronavírus, detectado pela primeira vez na cidade chinesa de Wuhan, na província central de Hubei.

Desde o começo do surto, já foram acompanhadas 345.498 pessoas por suspeita de infecção, 189.660 das quais continuam sob observação.O médico chinês que deu o primeiro alerta sobre o surto do novo coronavírus morreu na quinta-feira (6), depois de ter contraído pneumonia na semana passada, anunciou o hospital onde estava internado. O oftalmologista Li Wenliang, de 34 anos, foi “infelizmente contaminado durante o combate à epidemia de pneumonia do novo coronavírus”, afirmou, em sua conta no Facebook, o Hospital Central de Wuhan.

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Mamífero Pangolim pode ser o maior suspeito na transmissão do coronavírus

(Foto: Roslan Rahman/ AFP)

O pangolim, pequeno mamífero ameaçado de extinção, pode ser um animal-chave na transmissão coronavírus ao homem. Pesquisadores da Universidade de Agricultura do sul da China o identificaram como um possível “hospedeiro intermediário” que facilitou a transmissão do vírus, segundo comunicado da instituição.

Tendo estudado mil amostras de animais selvagens, os cientistas determinaram que os genomas das sequências de vírus estudadas no pangolim eram 99% idênticos aos dos pacientes infectados pelo coronavírus de Wuhan. Esse novo vírus apareceu em dezembro passado, em um mercado da cidade chinesa de Wuhan, no centro do país, onde muitos animais vivos são comercializados, alguns deles selvagens.

Mais de 100.000 pangolins são comercializados ilegalmente na Ásia e na África, sendo uma espécie mais cobiçada por traficantes de animais selvagens do que elefante, ou rinoceronte, segundo a ONG WildAid. Sua carne é muito apreciada por chineses e vietnamitas, e suas escamas, ossos e órgãos, usados na medicina tradicional asiática.

Do morcego ao pangolim

Pesquisas anteriores já traçaram que os genomas do 2019-nCOV e os que circulam no morcego são 96% idênticos. O vírus do morcego não é, porém, capaz de se fixar em humanos receptores e, sem dúvida, precisa passar por outra espécie para se adaptar ao homem, o que é chamado de “hospedeiro intermediário”.

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Número de mortes pelo coronavírus chega a 304 na China

(Foto: Reuters/Nguyen Huy Kham/direitos reservados)

Neste domingo (2), autoridades sanitárias da China anunciaram que outras 45 pessoas morreram na província de Hubei, o centro da epidemia de coronavírus. Até o momento, o número total de mortes na China continental chega a 304.

A Comissão Nacional de Saúde da China anunciou que 2.590 novos contágios foram registrados, elevando o número total de casos para 14.380. Segundo relatos, 2.110 pacientes encontram-se em estado grave.

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Número de mortos por novo vírus na China sobe para 17 e aumenta preocupação global

(Foto: Mohd Rasfan/ AFP)

O novo coronavírus que apareceu na China já fez 17 mortos e infectou centenas de pessoas, segundo o último balanço, cujo anúncio nesta quarta-feira (22) intensifica a preocupação global.

Um comitê da Organização Mundial da Saúde (OMS) deve se reunir na tarde desta quarta para determinar se deve declarar uma “emergência de saúde pública de alcance internacional”.

O número total de pessoas infectadas subiu para 444 na província de Hubei, epicentro da epidemia, anunciaram autoridades locais durante uma coletiva de imprensa televisionada.

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OMS pretende preparar hospitais de todo o mundo para vírus chinês misterioso

(Foto: Ilustração)

A Organização Mundial de Saúde anunciou, nesta terça-feira (14), um plano para preparar os hospitais de todo o mundo para um novo vírus que já contagiou dezenas de pessoas na China, provocando uma morte. O anúncio foi feito depois que uma pessoa fora da China foi diagnosticada com o mesmo vírus misterioso.

“Estamos nos preparando para a hipótese de contágios em massa. Por isso, estão sendo tomadas medidas de prevenção e controle de infecções para que todos os hospitais do mundo apliquem as precauções habituais”, informou a diretora interina do Departamento de Doenças Emergentes da Organização Mundial de Saúde, Maria Van Kerkhove.

As declarações surgem depois de a agência de notícias oficial da China ter divulgado que uma mulher chinesa que viajou para a Tailândia transportou consigo o vírus e foi colocada em quarentena. A mulher, que voou da cidade chinesa de Wuhan, onde o surto teve origem em dezembro, foi hospitalizada depois de ter chegado a Bangkok.

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Ano de 2019 foi o segundo mais quente do mundo

(Foto: Ilustração)

O ano de 2019 foi o segundo mais quente da história, de acordo com o Serviço de Mudanças Climáticas da União Europeia. A segunda década do século 21 foi a mais quente desde o início dos registros.

Os dados divulgados pelo Copernicus Climate Change Service mostram que as temperaturas mundiais em 2019 ficaram abaixo das de 2016.

Já em um recorte por continente, 2019 foi o ano mais quente na Europa desde o início do registro de dados. “Os últimos cinco anos foram os mais quentes já registrados e a última década foi a mais quente já registrada”, afirmou Jean-Noel Thepaut, diretor do centro Copernicus, citado pela AFP.

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Novo bombardeio dos EUA no Iraque deixa mortos em Bagdá

(Foto: Reprodução/Twitter)

A escalada entre Estados Unidos e Irã prosseguiu nesta sexta-feira (sábado no Iraque). No momento em que Teerã prepara, com grande pompa, o enterro do poderoso general Qasem Soleimani, morto na véspera por um drone americano, um novo ataque aéreo americano ocorre contra um comandante da milícia iraquiana pró-Irã Hashd al-Shaabi, no norte de Bagdá,

Pouco depois de o presidente americano, Donald Trump, garantir que não procura a guerra com o Irã, Washington voltou a atacar no Iraque. Um policial informou que há “mortos e feridos” no bombardeio aéreo no norte de Bagdá contra um comboio das Forças de Mobilização Popular (Hashd al-Shaabi).

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Tipo 1 de poliomielite ainda é ameaça com cobertura vacinal baixa

(Foto: Divulgação)

Prevenível por meio da vacinação, a poliomielite é uma doença causada pela infecção de diferentes poliovírus, que podem atingir o sistema nervoso central e a medula espinhal, provocando a paralisia, sendo mais comum a dos membros inferiores. Conhecida popularmente como “paralisia infantil”, é considerada  eliminada no Brasil desde 1989, quando o último caso foi registrado na cidade de Souza, na Paraíba. De lá para cá, pouco se ouviu a respeito da enfermidade, que fez 26 mil casos no País entre 1968 e 1989.

No entanto, esse quadro pode mudar se a cobertura vacinal continuar diminuindo. Por isso, é necessário educar e conscientizar as pessoas a respeito da importância da prevenção e, principalmente, pais, mães e avós, para levarem seus filhos e netos tomar a vacina, que é distribuída gratuitamente na rede pública.

Uma comissão independente de especialistas concluiu que o poliovírus selvagem tipo 3 (WPV3) foi erradicado em todo o mundo. Após a erradicação da varíola e do poliovírus selvagem tipo 2, essa notícia representa uma conquista histórica para a humanidade, de acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS). O tipo 3 não é detectado em nenhum lugar do mundo desde 2012, assim como o poliovírus 2, que foi considerado totalmente erradicado em 1999. Mas a luta para erradicar o tipo 1 continua.

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Paulo Câmara defende um planeta mais humano na Semana do Clima de Nova York

(Foto: Divulgação)

O governador Paulo Câmara participou, nesta terça-feira (24), de uma série de eventos da Semana do Clima de Nova York, nos Estados Unidos. Como representante do Consórcio Nordeste – que reúne os nove Estados da região – ele assinou a Carta de Santa Fé, reforçando o compromisso de Pernambuco e do Nordeste com o desenvolvimento sustentável e a construção de uma agenda ambiental avançada. Ao discursar no encontro com líderes do Under 2 Coalition, o governador afirmou representar os 56 milhões de nordestinos e os outros milhares de brasileiros que não desejam a destruição das florestas, as agressões à natureza e à vida no planeta, e sim a busca de novos rumos para o futuro.

“Vamos, juntos, fazer com que esse nosso compromisso saia do papel e ganhe o mundo, e vamos trabalhar para formar e consolidar a coalizão dos Estados, a exemplo do que acontece nos Estados Unidos”, afirmou Paulo Câmara, advertindo que o Nordeste não aceitará, passivamente, a adoção de medidas ultrapassadas, criminosas e ambientalmente irresponsáveis. “Estamos assumindo posições e ações que nos permitam avançar no que for possível e também atuar para barrar os retrocessos. Somos muitos no nosso País, atentos a esse debate, inquietos com as ameaças que a própria humanidade e algumas lideranças têm causado ao meio ambiente”, reforçou.

O governador reafirmou sua disposição de dedicar esforços, estudos e experiências no combate aos processos destrutivos e na construção de alternativas renováveis para proteger e conviver de forma saudável com os recursos naturais. “Isso não se efetiva sem uma política clara, com ações contundentes a favor de um meio ambiente protegido, com trocas positivas, e jamais na agressão, exploração e destruição. Uma ideia não pode abrir mão de gestos, de atitude e de coragem para enfrentar interesses mesquinhos, imediatistas e materialistas”, disse.

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Temperatura média do planeta pode subir 3,4°C até 2100

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Um novo relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) aponta que a média da temperatura do planeta poderá aumentar em até 3,4 º C até o final deste século. O documento, que reúne estudos científicos da Organização Meteorológica Mundial e outros órgãos especializados, foi publicado ontem (22), um dia antes do início da Cúpula sobre a Ação Climática em Nova York.

Segundo o documento, que defende a adoção de medidas para combater o aquecimento global, a média da temperatura do planeta de 2015 para 2019 será 0,2 º C acima do período anterior de cinco anos. Além disso, ela é 1,1º C mais quente que os níveis pré-industriais de 1850 a 1900.

O relatório ainda aponta que o aumento dos níveis dos mares tem acelerado, e indica que a acidez dos oceanos aumentou 26% desde o início do período industrial por causa da absorção do CO2 liberado na atmosfera pelo uso de combustíveis fósseis.

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