“É um caso complexo, se fosse fácil já teria solucionado”, afirma delegado do caso Beatriz

DR. MARCEONE

Como era esperado nenhuma novidade foi apresentada pelo delegado Marceone Ferreira Jacinto, designado para investigar o assassinato da menina Beatriz Angélica morta com várias perfurações de arma branca, no último dia 10, nas dependências do Colégio Maria Auxiliadora em Petrolina.

A coletiva foi mais para atender a pressão popular, do que mesmo para anunciar fatos novos que pudessem sinalizar pela elucidação do crime. Marceone apenas comentou o fato de ter substituído a colega Sara Machado, justificando a necessidade de se colocar um delegado exclusivo para a investigação devido a complexidade do crime. “Dra. Sara vinha conduzindo perfeitamente a investigação, fazendo um trabalho excepcional, no entanto o caso é de alta complexidade e ela estava assoberbada com outros trabalhos, outras investigações que estavam ficando de lado, quase parados, por conta da  investigação do caso Beatriz e a chefia da polícia viu isso e achou importante designar um delegado especificamente para este caso”, disse.

Ademais, o delegado informou está tomando pé de toda a investigação e dos detalhes que já constam dos autos do processo. “Nós iremos continuar essas investigações e dar todo o suporte necessário para buscar esclarecer esse caso”.

De acordo com o delegado Marceone, apesar da complexidade, as investigações encontram-se adiantadas, mais de 50 pessoas já foram ouvidas, inúmeras perícias já foram realizadas e estão sendo aguardados peritos do Recife para dar um maior suporte no trabalho aqui em Petrolina.

PACIÊNCIA

O delegado pediu um pouco mais de calma a sociedade, a imprensa e em especial a família de Beatriz. “Vou pedir paciência a todos porque este não é um caso simples de está sendo solucionado”, salientou, acrescentando que não será por falta de suporte e infra-estrutura que este caso não venha a ser solucionado.

PROVAS

Um dos maiores problemas para solução do caso é a falta de provas testemunhais que segundo o delegado são praticamente inexistentes. “A gente tem que trabalhar com outras provas técnicas, outros meios de investigação. Para quem está de fora aparentemente é um caso simples de se solucionar, mas não é”, enfatizou.

ARMA DO CRIME

Dr. Marceone explicou também que tudo que havia na faca foi colhido e o resultado desse material está sob sigilo das investigações.

Senado aprova pedido para TCU investigar decretos de Michel Temer

O plenário do Senado aprovou ontem (17) requerimento em que o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) pede ao Tribunal de Contas da União uma auditoria nos decretos assinados pela presidenta Dilma Rousseff e pelo vice-presidente Michel Temer. Não há prazo para a auditoria.

O requerimento tinha sido lido na sessão de quarta-feira (16), mas não chegou a ser votado. Hoje, ele foi aprovado em votação simbólica. No pedido, o senador requer ao TCU a verificação da compatibilidade ou não dos decretos não numerados editados pela Presidência da República, que abrem crédito suplementar ao Orçamento Fiscal da União em 2015, com as leis de Diretrizes Orçamentárias e de Responsabilidade Fiscal.

O autor do requerimento lembrou que o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff foi apresentado à Câmara dos Deputados com base em decretos como esses. Álvaro Dias acrescentou que, “em 2015, foram publicados até o momento 17 decretos não numerados abrindo créditos suplementares. Desses, quatro foram assinados pelo vice-presidente Michel Temer nos dias 26 de maio e 07 de julho do corrente ano.”

Presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) negou que o objetivo do documento tenha sido atingir o vice-presidente. “Há uma prática na Casa de que todos [os requerimentos desse tipo ao TCU] são aprovados.” Segundo Renan, se ele tivesse citado diretamente o nome de Michel Temer ao chamar a votação do requerimento, “as pessoas pensariam que estaria personalizando o problema”.

Líder da Oposição no Senado pede investigação sobre sorteio da Mega-Sena

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O líder da oposição no Senado, Álvaro Dias (PSDB-PR), encaminhou à Caixa Econômica Federal (CEF) um ofício cobrando explicações sobre dúvidas no sorteio da Mega-Sena de número 1764, realizado no dia 25 de novembro. Após o anúncio do sorteio, internautas denunciaram desecontros de informações na página da CEF, como demora para anunciar o vencedor do concurso.

O valor sorteado foi de R$ 205 milhões e apenas um único apostador, de Brasília, foi o ganhador.

O senador denuncia, desde 2004, suspeitas de fraudes e lavagem de dinheiro envolvendo sorteios de loterias e manipulação de resultados.

Um inquérito na 2ª Vara da Justiça Federal investiga as denúncias levantadas pelo parlamentar. (Fonte NE10)

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