FIEPE lança campanha publicitária durante reunião em Petrolina

Durante a reunião foram debatidos ainda um painel variado de temas. (Foto: ASCOM)

“Somos parte da sua família e do seu trabalho, estamos na indústria gerando mais empregos, somos você, somos do sistema FIEPE”. Este é o tema da campanha publicitária que a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) apresentou nesta segunda-feira (4) no auditório do Senai de Petrolina – PE durante reunião da diretoria.

O encontro, que reuniu representantes do SESI, SENAI, IEL e CIEPE, além dos diretores das unidades regionais do São Francisco, Agreste e Araripe, foi aberto pelo presidente da FIEPE, Ricardo Essinger. De acordo com o gestor da entidade, a campanha sintetiza o sentimento de pertencimento e valorização do sistema.

“Uma iniciativa privada criada e mantida pela indústria pernambucana que é parte da família, do dia a dia das pessoas e da economia que ajuda o estado a crescer”, completa Ricardo Essinger, acrescentando que o filme de 30 segundos vai ao ar, a partir desta segunda-feira (4), nos intervalos da programação das TVs Globo NE, Grande Rio e Asa Branca.

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Pernambuco: área industrial receberá R$ 201 milhões em investimentos

Os projetos vão gerar cerca de 525 empregos no interior. (Foto: Ilustração)

O Estado de Pernambuco vai receber R$ 201 milhões em investimentos na área industrial. O anúncio foi realizado nesta terça-feira, na 97° reunião do Conselho Estadual de Políticas Industrial, Comercial e de Serviços (Condic). Os projetos devem gerar mais de mil empregos diretos, sendo 505 na Região Metropolitana do Recife e 525 no Interior.

O Condic aprova os projetos incentivados pelo Programa de Desenvolvimento do Estado (Prodepe), o qual concede crédito presumido (desconto) no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Nesta edição, foram aprovados 42 projetos, sendo 28 indústrias, 11 projetos de importação e três Centros de Distribuição.

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Brasil registra 165 mil novas empresas em fevereiro, diz Serasa

O setor de serviços segue como o mais procurado pelos empreendedores, com a abertura de 104.493 novas empresas em fevereiro/Foto: internet

O setor de serviços segue como o mais procurado pelos empreendedores, com a abertura de 104.493 novas empresas em fevereiro/Foto: internet

 Foram criadas 165.028 novas empresas no Brasil em fevereiro, o maior registro para o mês desde 2010, aponta o Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas. O número é 14,2% superior ao registrado em fevereiro de 2015: 144.501. O primeiro bimestre do ano acumula 331.641 novas companhias, crescimento de 12,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, o aumento de novas empresas é resultado do maior número de novos microempreendedores individuais, que cresceram em razão da perda de postos formais no mercado de trabalho. Segundo eles, a recessão econômica impulsionou trabalhadores desempregados a buscarem, de forma autônoma, meios alternativos de geração de renda.

O setor de serviços segue como o mais procurado pelos empreendedores, com a abertura de 104.493 novas empresas em fevereiro, o equivalente a 63,3% do total de companhias criadas no mês. Em seguida, 46.448 empresas de comércio (28,1% do total) surgiram no segundo mês do ano e, no setor industrial, foram abertas 13.674 empresas (8,3% do total). Na comparação entre fevereiro e igual mês do ano passado, todos os setores cresceram: serviços tiveram aumento de 17,4%; comércio, 7,4%; e indústria, 16,6%.

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Pesquisa da FIEPE revela impacto causado pelas doenças transmitidas através do mosquito Aedes aegypti dentro das indústrias do estado de Pernambuco

A queda na produção foi considerada o principal impacto do mosquito transmissor da dengue, zica e chikungunya dentro das indústrias no estado. De acordo com pesquisa de sondagem, realizada pela Federação das Indústrias de Pernambuco (FIEPE), 42,3% dos gestores citaram redução na produtividade no período que compreende os meses de janeiro e fevereiro de 2016.

Das indústrias participantes da coleta, cerca de 80% citaram afastamento de empregados por conta de doenças transmitidas pelo mosquito do Aedes aegypti. A realocação de colaboradores foi indicada por 22% dos entrevistados. Apenas 6,5% dos executivos optaram por hora extra aos funcionários e as novas contratações ficaram com apenas 0,8%.

“A epidemia instalada em Pernambuco traz impactos negativos para as empresas industriais, com o aumento do absenteísmo nos parques fabris. Para isso, realizamos a pesquisa de sondagem que vem corroborar com as campanhas e medidas que o Sistema FIEPE vem tomando para conter o avanço das doenças transmitidas pelo mosquito e que atinge diversas indústrias no nosso Estado”, afirma o presidente da FIEPE, Jorge Côrte Real.

O número de empresas impactadas pelo mosquito Aedes aegypti em seu quadro de funcionários na Região Metropolitana do Recife foi de 92%, índice superior à média do estado. “Isso se deve ao fato da RMR possuir o maior percentual de indústrias que participaram da sondagem. Entretanto, o impacto se limitou em 42,7% do percentual do quadro funcional compreendido entre 1% a 5% do total”, ressalta o coordenador da pesquisa e gerente do Núcleo de Economia e Negócios Internacionais da FIEPE, Thobias Silva.

Das  empresas no Agreste, 87,50% tiveram parte do seu quadro de funcionários afetado. Sendo 20% delas com impacto de mais de 50% no quadro funcional.  Nesta região os principais impactos se concentram em “Queda de Produção” com 62,5%. No Sertão do São Francisco apenas 5,56%, dos gestores informou afastamento de empregados. O menor número dentre as regiões pesquisadas. O estudo revelou que dado o pequeno impacto na região, a única medida adotada por 100% das empresas entrevistadas foi “Realocação de pessoal”.  No Sertão do Araripe 81,82% das empresas tiveram parte do seu quadro de funcionários afetados. Dentre estas indústrias a maior parte foram de micro e pequeno porte, somando 72,70% da amostra. A pesquisa apontou que as principais consequências foram na “Queda de Produção” com 54,5% e “Realocação de Pessoal” com 18,2%.

Metodologia – Cerca de 144 indústrias participaram do estudo, sendo 52% na Região Metropolitana, 28% no Agreste, 12% no Sertão do São Francisco e os outros 8% restantes, no Sertão do Araripe.  Sobre o perfil das empresas onde foram captadas as informações, 16% eram de micro e 34% pequenas empresas, seguido de 39% média e 11% grande empresa, segundo critério por número de funcionários e/ou faturamento bruto anual.

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