Marcado o Dia D para definição do horário de verão

O horário de verão poderá voltar depois de quase seis anos de interrupção. Após várias especulações e estudos sobre o assunto, o ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, contou, ontem, que suspendeu as férias para, finalmente, bater o martelo sobre o tema na próxima terça-feira. A declaração foi feita por ele no último painel do II Fórum Internacional Esfera, em Roma.

De acordo com o ministro, o fim do horário de verão, em 2019, pode ter sido um dos causadores do quase colapso energético em 2021 no Brasil. “O que os números demonstram é que podem ter sido um dos motivos da beira do colapso energético em 2021, que custou muito caro para o brasileiro”, disse. Silveira informou que os principais pontos a serem avaliados serão o impacto econômico para o consumidor e a segurança energética do país. “Só usaremos se for imprescindível para assegurar energia e diminuir custos e que não impactem mais negativamente e façam economia para o consumidor. Se houver risco energético, não resta outro recurso, que não o horário de verão”, garantiu.

Na avaliação do titular do MME, o horário de verão tem uma transversalidade em todas as políticas e há setores que são extremamente afetados com a mudança. “Não se pode abrir mão da previsibilidade. Quando esse horário tem maior importância é entre 15 de outubro e 30 de novembro. E vai diminuindo a curva da importância dele”, disse ele, referindo-se sobre maximizar os resultados da medida e os setores mais afetados terem tempo de se programar, como é o caso do setor aéreo.

Impacto econômico

A especialista em finanças e CEO da Double Check Consultoria, Daniela Pederneiras, disse ao Correio que a volta do horário de verão terá alguns impactos econômicos. “Pode ter impactos positivos em alguns setores como o Turismo, lazer e comércio, porque aumenta a movimentação em bares, restaurantes e shoppings. As pessoas tendem a ficar mais na rua e aproveitar mais o lazer à luz natural, esticando o dia”, explicou.

Entretanto, Pederneiras também ressaltou que a medida pode afetar negativamente o setor industrial. “Em alguns setores podem gerar custos em termos de produtividades, como o setor industrial onde a mudança de horário pode gerar desajustes nos turnos de trabalho e afetar a produtividade”, afirmou.

De acordo com a especialista, a expectativa para a adoção do horário de verão é da redução de “2,9% da demanda máxima de energia elétrica, e em uma economia próxima de R$ 400 milhões para a operação do Sistema Interligado Nacional (SIN) apenas entre os meses de outubro e fevereiro”. E sobre baratear a conta de luz, Daniela disse que, devido a mudança de perfil de consumo do brasileiro, o horário de verão afeta muito pouco o valor final do custo da energia elétrica. “Podemos dizer que, alguns anos atrás, o horário de verão contribuiu muito para reduzir o consumo de energia elétrica. Contudo, com o passar dos anos e com a mudança do perfil de consumo (como eletrônicos), esse impacto diminuiu consideravelmente. Muitos acreditam que o horário de verão, atualmente, tem pouquíssimo efeito direto na redução das contas de luz dos consumidores”, informou.

Histórico

O horário de verão é a ação de adiantar o relógio em uma hora durante a primavera e o verão a fim de economizar energia elétrica. Como são os meses com maior tempo de luz solar, ao adiantar o horário, a população aproveita todo o potencial de luminosidade durante o dia e gasta menos energia com luzes artificiais, por exemplo. Os inventores do horário de verão foram o construtor inglês William Willett e o entomologista e astrônomo neozelandês, George Vernon Hudson.

No Brasil, o horário de verão foi adotado pela primeira vez em 1º de outubro de 1931, determinado pelo Decreto 20.466 de 1931 e era a Presidência da República que determinava o tempo e abrangência da medida no território nacional. A prática durou até 2007 e, de 2008 a 2017, com o decreto n° 6.558/2008, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, funcionava no terceiro domingo de outubro até o terceiro domingo de fevereiro. Em 2018, houve uma alteração para o início em novembro. E, em abril de 2019, o presidente Jair Bolsonaro decretou o fim do horário de verão no país.

Correio Brasiliense

Governo federal considera inviável retorno do horário de Verão

(Imagem: Ilustração)

A volta do horário de Verão é considerada inviável pelo Governo Federal. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (8) pela CNN Brasil. A hipótese chegou-se a ser cogitada e descartada pela equipe de Jair Bolsonaro (PL).

Um assessor do governo aponta à CNN que o cenário de indefinição eleitoral em outubro tem atrasado a discussão. E como o anúncio do início do horário precisa ser feito com dois meses de antecedência, é praticamente improvável aplicar o horário a partir de outubro.

A CNN Brasil noticia ainda que o horário de verão pode voltar em 2023, para atender setores da economia, como o turismo, alimentação e bebida.

MME reitera que horário de verão não resulta em economia de energia

(Foto: Internet)

Um novo estudo encomendado pelo Ministério de Minas e Energia reitera avaliação anterior de que a adoção de horário de verão não resulta em “economia significativa de energia”, e que as medidas adotadas pelas autoridades do setor são suficientes para garantir o fornecimento de energia.

Em nota, o ministério informa que “considerando análises técnicas devidamente fundamentadas, o MME entende não haver benefício na aplicação do horário de verão e que as medidas tomadas pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) e pela Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (CREG) têm se mostrado suficientes para garantir o fornecimento de energia elétrica ao Sistema Interligado Nacional de energia elétrica (SIN) na transição do período seco para o período úmido”.

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Depois de pouco mais de três décadas, Brasil deixa de ter horário de verão 

(Imagem: Ilustração)

Um decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, no dia 25 de abril, cancelou o horário de verão. A medida atingia as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, que antes, a esta altura do mês de outubro, já estariam se programando para adiantar os relógios em uma hora. Esta é a primeira vez em 34 anos, que o Brasil não terá horário de verão

A decisão de Bolsonaro foi baseada em recomendação do Ministério de Minas e Energia, que apontou pouca efetividade na economia energética, e estudos da área da saúde, sobre o quanto o horário de verão afeta o relógio biológico das pessoas. Em julho, o presidente afirmou que “qualquer decreto pode ser modificado”.

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Bolsonaro extingue horário de verão

(Imagem: Ilustração)

O Brasil não adotará mais o horário de verão a partir deste ano. O presidente Jair Bolsonaro assinou hoje (25) decreto que extingue a medida, em cerimônia no Palácio do Planalto. A decisão foi baseada em recomendação do Ministério de Minas e Energia, que apontou pouca efetividade na economia energética, e estudos da área da saúde, sobre o quanto o horário de verão afeta o relógio biológico das pessoas. A medida já havia sido anunciada pelo presidente no dia 5 de maio.

“As conclusões foram coincidentes. O horário de pico hoje é às 15 horas e [o horário de verão] não economizava mais energia. Na saúde, mesmo sendo só uma hora, mexia com o relógio biológico das pessoas”, disse, ressaltando que não deve haver queda na produtividade dos trabalhadores nesse período.

De acordo com o secretário de Energia Elétrica do MME, Ricardo Cyrino, a economia de energia com o horário de verão diminuiu nos últimos anos e, neste ano, estaria perto da neutralidade. “Na ótica do setor elétrico, deixamos de ter o benefício”, disse.

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Bolsonaro afirma que Brasil não terá horário de Verão esse ano

(Imagem: Ilustração)

O presidente Jair Bolsonaro disse que este ano o Brasil não terá o horário de verão e sinalizou que para o futuro a tendência é que a mudança nos relógios seja eliminada do calendário do País. A informação foi repassada pelo próprio presidente nessa sexta-feira (5).

“Tomei a decisão que neste ano não teremos horário de verão”, disse durante café da manhã com jornalistas. Nessa semana o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, informou que a pasta vai finalizar nos próximos dias os estudos sobre o tema.

O material será entregue ao presidente Bolsonaro, que decidirá em caráter definitivo pela continuidade ou não do horário de verão no País. Segundo o ministro, a decisão tem que ser tomada neste momento e não leva em conta apenas dados econômicos, mas outros fatores como sobrecarga e picos de consumo, por exemplo. (Com informações do JC Online).

Horário de verão chega ao fim neste domingo

(Foto: Internet)

O horário brasileiro de verão chega ao fim neste final de semana. Quando o relógio marcar 0h de domingo (16) moradores de 11 estados devem atrasar em uma hora seus relógios, igualando seus horários aos estados do Nordeste.

A Presidência da República aguarda o resultado das análises técnicas dos resultados do ciclo 2018/2019 para decisão sobre o futuro do horário, que entrou em vigor em 1985. Isso porque ainda no governo de Michel Temer (MDB) estudos da Secretaria de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia (MME) concluíram que a mudança nos relógios estava perdendo seu efeito.

De acordo com a pasta, “a aplicação da hora de verão, nos dias de hoje, não agrega benefícios para os consumidores de energia elétrica, tampouco em relação à demanda máxima do sistema elétrico brasileiro, muito em função da mudança evolutiva dos hábitos de consumo e também da atual configuração sistêmica do setor elétrico brasileiro “. Com informações do Correio Braziliense.

Horário de verão começa à meia-noite deste sábado

(Imagem: Ilustração)

O horário de verão terá início na madrugada deste domingo (4), mesmo dia de aplicação da primeira etapa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). À meia-noite de hoje (3), os brasileiros das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, que abrangem dez estados e o Distrito Federal, devem adiantar o relógio em uma hora.

Com a vigência do horário especial, o Brasil terá quatro fusos diferentes, uma vez que os estados das regiões Norte e Nordeste permanecerão no horário normal. O ministro da Educação, Rossieli Soares, em entrevista coletiva na última quarta-feira (31) fez um alerta aos estudantes que vão fazer as provas do Enem para que fiquem atentos aos horários. Ele disse que acionou as instâncias responsáveis para que as operadoras não errem na atualização dos relógios, como ocorreu há duas semanas.

Em nota, o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviços Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil) explicou que a alteração do relógio no último dia 21 não ocorreu nas plataformas de rede das operadoras, e sim em aplicativos externos instalados nos aparelhos, fora do domínio de controle dessas operadoras. A entidade reforçou que o horário das plataformas de rede e serviços segue o calendário oficial e que há monitoramento online nos dias de mudança para garantir que a alteração da hora ocorra conforme o esperado.

As provas aplicadas neste domingo serão: Redação Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Ciências Humanas e suas Tecnologias. Os estudantes terão cinco horas e meia para fazer o exame.

Programação do Enem para Petrolina (PE) e Juazeiro (BA):

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Horário de verão não vai alterar funcionamento dos bancos de Petrolina e Juazeiro

(Foto: Blog Waldiney Passos)

Neste domingo (4) tem início o horário de verão e diferente dos anos anteriores, o funcionamento das agências bancárias da região não será modificado. O Sindicado dos Bancários de Juazeiro e Petrolina confirmaram o expediente das unidades continuará das 10h às 15h.

Esse horário vem sendo seguido desde 18 de fevereiro desse ano, após uma mudança acatada pelos representantes dos bancos e do SEEB. Também não serão afetados os serviços via canais eletrônicos, a exemplo do internet banking, aplicativos de celular ou telefone.

“Comunicamos aos clientes bancários que todas as agências irão funcionar a partir do dia 04 de novembro no mesmo horário que já estão acostumados, das 10h da manhã ás 15h da tarde. Essa decisão foi de suma importância para melhorar a segurança dos bancários e clientes, além de beneficiar o fluxo das agências em Juazeiro”, disse o presidente do SEEB Juazeiro, Maribaldes da Purificação.

Aplicação do Enem terá quatro horários diferentes

(Foto: Reprodução/Internet)

O Ministério da Educação (MEC) alerta os estudantes inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018 que a partir do primeiro dia da aplicação das provas, 04 de novembro, o país terá quatro fusos horários diferentes. Devido ao horário de verão, que entrará em vigor no mesmo dia da prova, os portões dos locais de realização do exame serão abertos e fechados em horários diferentes nos estados.

Os estudantes do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal,  deverão adiantar o relógio em uma hora à meia noite de sábado (3) para domingo (4). Neste grupo de estados, com exceção de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, a abertura dos portões dos locais das provas será às 12 horas e o fechamento às 13h.

Para estudantes do Amapá, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, os portões serão abertos às 11h e o fechamento às 12h, seguindo o horário local.

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Governo desiste de mudança e horário de verão terá início no dia do Enem

(Foto: Internet)

Depois de adiar o início do horário de verão, o Governo Federal mudou de ideia e agora a mudança nos relógios acontecerá no domingo do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), marcado para 4 de novembro. A decisão foi anunciada nessa terça-feira (16).

No começo do mês, o Governo chegou a anunciar que adiou o início do horário de verão para o dia 18 de novembro por causa de um pedido feito pelo Ministério da Educação (MEC) para não prejudicar os candidatos do Enem.

Segundo o Palácio do Planalto, a mudança para o dia 4/11 se fez necessária, porque os ministérios de Minas e Energia e Transportes atestaram inviabilidade no adiamento no início do horário de verão.

Início do horário de verão é adiado, para não coincidir com aplicação do Enem

(Foto: Internet)

O Governo Federal adiou o início do horário de verão, de 4 para 18 de novembro. O motivo da alteração foi um pedido feito pelo Ministério da Educação (MEC), já que a primeira data coincidia com a aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Michel Temer (MDB) se reuniu com o ministro de Minas e Energias, Moreira Franco nessa semana e atendeu ao pedido do MEC. A decisão ainda será publicada no Diário Oficial, mas com a mudança, o horário de verão começará em 18 de novembro e terminará em 16 de fevereiro de 2019.

O horário de verão geralmente tem início em outubro, mas a data foi postergada para não atrapalhar a apuração dos votos nos estados. O programa foi instituído pela primeira vez no Brasil no verão de 1931/1932 e vem sendo adotado continuadamente desde 1985.

Eleições mudam o início do horário de verão

(Imagem: Ilustração)

Tradicionalmente, o início do horário de verão é a partir da meia-noite do terceiro domingo de outubro, mas neste ano por causa das eleições foi adiado para dia 4 de novembro – primeiro domingo após o segundo turno. Com 15 dias a menos, o novo horário durará cerca de três meses, até o dia 6 de fevereiro de 2019.

No entanto, é possível que essa data ainda sofra modificações. O Ministério da Educação (MEC) solicitou ao presidente Michel Temer o adiamento do início do horário de verão em razão das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A avaliação do MEC é que a alteração no horário poderia gerar confusão, fazendo com que candidatos possam perder o exame devido à alteração no horário.

A decisão de adiar o início do horário de verão ocorreu no final de 2017, quando Temer atendeu a um pedido do ministro Gilmar Mendes, então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e assinou um decreto para reduzir o período com o objetivo de evitar conflitos com as eleições.

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MEC pede mudança no início do horário de verão, para evitar choque com data do Enem

(Foto: Reprodução/Internet)

O horário de verão em 2018 terá início apenas em novembro, para não atrapalhar a apuração durante a eleição de outubro. No entanto, a data anunciada pelo Governo Federal coincidirá com a aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), no dia 4 de novembro.

Entretanto, o Ministério da Educação (MEC) já acionou o presidente Michel Temer (MDB) para alterar a data. Segundo o MEC, há uma preocupação de que a mudança nos relógios possa confundir os candidatos nos diferentes estados.

Se não houver modificação, o horário de verão começará à meia-noite do dia 4 de novembro e terminará em 16 de fevereiro de 2019. O pedido deve ser encaminhado à Casa Civil, comandada pelo ministro Eliseu Padilha e a mudança depende de alteração em decreto presidencial.

O horário de verão é aderido nos estados do Sul, Sudeste e Centro Oeste, além do Distrito Federal e desde 2008 um decreto presidencial estabelece as datas para início e fim do programado, utilizado de forma continua desde 1985, com a função de diminuir o consumo de energia.

Horário de Verão reduziu o consumo de energia em apenas 0,5%

(Foto: Internet)

Dez estados e o Distrito Federal ganharam uma hora a mais a partir da madrugada deste domingo (18). Foram quatro meses de mudança no fuso horário nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do país, sob o pretexto do governo de diminuir o uso de energia elétrica durante o verão.

Mas nesses quatro meses, a redução foi de apenas 0,5% no consumo. Só que o valor economizado vem caindo de 2013 para cá. Passou de uma economia de 405 milhões de reais em 2013 para 147,5 milhões em 2016.

É que as pessoas vêm mudando de hábitos. O pico de consumo de energia no verão passou a ser no início da tarde. Por causa do grande uso do ar condicionado. E não mais a noite. Chegar em casa ainda com claridade já não faz tanta diferença assim.

Técnicos do governo chegaram a sugerir o fim do Horário de Verão. Mas com os reservatórios vazios, a conclusão foi a de que qualquer redução no consumo pode ajudar o sistema elétrico. E o próximo Horário de Verão já tem data marcada: 4 de novembro. Vai ser 15 dias mais curto, por causa das eleições.

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