Miguel Coelho afirma que polêmica sobre foto de oposicionistas ao lado de Bivar, não passa de “fofoca e fuxico de quem quer atrapalhar o Estado”

Encontro entre Raul Henry (MDB), Bivar (UB) e Paulo Câmara (PSB), nesta terça-feira

Uma foto de um encontro nesta terça-feira (15), em Brasília, reunindo Luciano Bivar, Paulo Câmara e Raul Henry, chamou a atenção de alguns setores da imprensa pernambucana, já que Bivar é o presidente nacional do União Brasil, partido gerado da fusão entre o DEM e o PSL.

E não era para menos, pois é do conhecimento de todos que o deputado federal do MDB Raul Henry, que é antagonista junto com Jarbas Vasconcelos do senador de oposição Fernando Bezerra Coelho no MDB, pai de Miguel Coelho, lançado pelo Democratas candidato ao governo do Estado, desde o ano passado, poderia estar articulando para tirar o União Brasil da esfera do prefeito de Petrolina.

Em várias declarações à imprensa, o deputado Luciano Bivar (PE), tem afirmado que a sigla está em tratativas “avançadas” com o MDB para formar uma federação. Segundo ele, as cúpulas dos partidos já decidiram pelo acordo e as bases regionais estão sendo consultadas, neste cenário os comentários são que Henry poderia estar servindo de ponte entre Bivar e Câmara.

Sobre o assunto, até o presente momento, Bivar não pronunciou sequer uma palavra, mas, para dirimir os boatos, o União Brasil reafirmou nas redes sociais que a prioridade do presidente da legenda é ter o maior número de candidatos aos governos estaduais nas eleições de 2022, inclusive no estado de Pernambuco, onde o pré-candidato é Miguel Coelho.

 

O Próprio prefeito de Petrolina também fez questão de jogar um balde de água fria nos ânimos dos adversários, em suas redes sociais ele postou uma foto ao lado de Luciano Bivar informando que sua pré-candidatura segue firme e forte.

“Excelente conversa com o presidente Luciano Bivar aqui em Brasília! Nossa pré-candidatura pelo União Brasil segue firme e forte para fortalecer o partido e mudar Pernambuco! O resto é fofoca e fuxico de quem quer atrapalhar o Estado”, escreveu Miguel.

Senador Fernando Bezerra coloca cargo do filho à disposição de Temer

Senador Fernando Bezerra e ministro das Minas e Energia Fernando Filho

Voto vencido na reunião em que a Executiva Nacional do PSB decidiu, na última segunda-feira (24), posição do partido contra as reformas trabalhista e da Previdência, o senador Fernando Bezerra Coelho, pai do ministro das Minas e Energia, Fernando Filho, anunciou que irá recorrer e pedir a reunião extraordinária do Congresso Nacional do partido para as bancadas se manifestarem, mas isso não acontecerá antes da votação das reformas. Ele deixou a reunião antes da votação do fechamento de questão contra a Previdência. E disse que o cargo do filho está a disposição.

“O ministro Fernando Coelho tem mantido estreita comunicação com o presidente Michel Temer e o deixado à vontade para compor sua equipe ministerial de forma que possa contribuir para a aprovação das reformas que são tão importantes para o país, para a retomada do crescimento e geração de emprego e renda”, disse Fernando Bezerra.

“O cargo está sempre a disposição do presidente da República. Ele é quem nomeia e demite. Mas se as bancadas do partido não referendaram a manutenção do cargo para o PSB, o presidente deverá tomar a decisão que for melhor para a aprovação das reformas”, ressaltou o líder Fernando Bezerra.

Por outro lado, o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy, explicou que o presidente Michel Temer decidiu exonerar temporariamente todos os ministros que têm mandato de deputado federal ou ocupam posição de liderança partidária e que o ministro Fernando Coelho Filho, de Minas e Energia, já teria se posicionado a favor das reformas.

A proposta de reforma trabalhista será votada nesta quarta-feira no plenário. Se a bancada obedecer a decisão serão 35 votos a menos para o governo. Todos os cinco integrantes que não foram favoráveis ao posicionamento contrário à reforma trabalhista, argumentaram sobre a necessidade de fazer as reformas por causa da crise econômica.