O soldado da Polícia Militar (PM) Luan Felipe Alves Pereira chorou durante audiência de custódia na sede do Tribunal de Justiça Militar (TJM) que manteve, na quinta-feira (05), a prisão preventiva do agente que jogou um jovem rendido de cima de uma ponte, em Cidade Ademar, na zona sul de São Paulo, na madrugada da última segunda-feira (02).
O militar já havia prestado depoimento na Corregedoria da corporação e argumentado que a intenção era somente “levantar do chão” a vítima. Mas, a tese da defesa foi rechaçada pelo juiz substituto Fabrício Alonso Martinez Della Paschoa, do TJM.
O mesmo juiz assinou a decretação da prisão do soldado Luan. Na decisão, obtida pelo Metrópoles, o magistrado aponta “fortes indícios” de que o soldado cometeu crime de “lesão corporal dolosa”, ou seja, com intenção, ao jogar de uma ponte o entregador Marcelo Barbosa Amaral, de 25 anos, durante a abordagem policial.
Diário de Pernambuco