Começa a valer a partir de hoje o salário mínimo de R$ 880,00

DINHEIRO

São R$ 92 a mais do que o valor anterior de R$ 788. O reajuste de 11,6% terá impacto direto para cerca de 40 milhões de trabalhadores e aposentados que recebem o piso nacional e, segundo o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, a medida causará impacto de R$ 30,2 bilhões nas contas públicas em 2016.

O valor foi reajustado com base na inflação apurada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado nos 12 meses anteriores ao mês do reajuste. A fórmula para o cálculo leva também em conta a variação do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todas as riquezas do país, de dois anos anteriores.

A lei que criou o salário mínimo foi assinada em 1936, pelo então presidente Getúlio Vargas. A legislação definiu o valor como a remuneração mínima devida ao trabalhador, capaz de satisfazer suas necessidades de alimentação, vestuário, habitação, higiene e transporte.

Um cálculo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), aponta mensalmente qual deveria ser o salário mínimo para atender às demandas básicas do trabalhador. “A gente faz essa estimativa com base no preceito constitucional”, explica o coordenador de Relações Sindicais do Dieese, José Silvestre Prado de Oliveira. De acordo com a medição mais recente, relativa a novembro de 2015, o salário mínimo deveria ter sido de R$ 3.399,22 no período. A metodologia usa critérios como a cesta básica de alimentos por região e está disponível no site do Dieese. A estimativa para dezembro ainda está sendo apurada.

Retrospectiva 2015: tragédia na Univasf, estudante é assassinada a facadas

ASSASSINO ESTUDANTE UNIVASF

No dia 30 de abril, a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) foi cenário de um crime bárbaro que vitimou Rosilene Ramos do Rio, estudante da instituição, atacada a golpes de faca pelo ex-companheiro, José Luiz da Silva Irmão.

O crime abalou toda a cidade. Julgado o assassino pegou foi condenado a mais de 21 anos de prisão em regime fechado, por homicídio triplamente qualificado. O julgamento foi realizado em novembro, no Fórum Manoel Souza Filho, pelo juiz Sydnei Alves Daniel.

Novo ano será complicado para o governo federal

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As pendências políticas e econômicas não ficaram para trás e prometem voltar com força. Para a oposição, a única solução para o país é a saída de Dilma Rousseff do poder

Os efeitos do ano que passou estarão muito presentes em 2016, e governo e oposição sabem que os riscos do agravamento da crise são concretos. Enquanto o Planalto sonha com uma mudança gradativa de cenário e humor, a oposição aposta no confronto para promover a transição de poder em Brasília.

Com a mudança na equipe econômica antes da virada do ano — a troca de Joaquim Levy por Nelson Barbosa no comando da Fazenda — a presidente Dilma Rousseff começou a planejar a virada de página do ajuste fiscal, mesmo sabendo que a trajetória será longa e dolorosa. O primeiro passo foi dado antes de 31 de dezembro: a quitação dos R$ 72,4 bilhões das pedaladas e obrigações fiscais de 2015. “É uma forma de deixar claro que não queremos mais discutir o passado e precisamos olhar para a frente”, disse ao Correio um interlocutor palaciano.

A questão não é apenas econômica, mas também política. As pedaladas são, até o momento, o principal embasamento para o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A entrevista dada pelo chefe da Casa Civil, ministro Jaques Wagner, a uma rádio baiana, admitindo que parte da atual recessão que afunda o país foi provocada por erros provocados pelo governo no primeiro mandato também serviria para sinalizar humildade, uma vez que Dilma sempre atribuiu a retração do Produto Interno Bruto (PIB) à crise internacional.

Os dois fatores serão importantes, na visão palaciana, para afastar de vez o temor do impeachment. Tão logo o Congresso retome as atividades, deverá ser composta a comissão especial que analisará o pedido de afastamento da presidente. A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) foi considerada positiva pelo Planalto, mas a base aliada terá de assegurar o número de votos necessários — 1/3 na Câmara (171 votos) — para sepultar o impedimento. “O governo pode até conseguir esse número, mas jamais conseguirá recuperar a base parlamentar. Será sempre um governo capenga”, cravou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Estes são os dois objetivos a curto prazo imaginados pelo governo. Caso consiga vencer essa tormenta inicial, Dilma e integrantes da equipe econômica pretendem retomar o plano de concessões de infraestrutura, quer travou por causa da retração econômica e da queda de confiança em relação aos rumos do governo. Dilma nunca escondeu que tem especial apreço pelo setor de infraestrutura. Retomar os leilões de energia, rodovias, ferrovias, portos e aeroportos teria, na opinião de interlocutores palacianos, dois efeitos práticos: o primeiro, recuperar o caixa do governo. O segundo, retomar os trabalhos em uma área estratégica para o país que ficou paralisada pela crise e pelas investigações da Operação Lava-Jato, que afundaram as principais empreiteiras em um gigantesco esquema de corrupção a partir da Petrobras. E, no fim do ano, retomar os investimentos necessários ao país. (Fonte: DPNET)

Retrospectiva 2015: Petrolina fica de luto pela morte do radialista Carlos Augusto

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No dia 02 de abril a cidade de Petrolina acorda com a triste notícia que a voz mais conhecida do sertão havia calado, morre o ícone do rádio sanfranciscano Carlos Augusto Amariz, 74 anos, criador da Jecana e bravo defensor do sertanejo e da natureza. O radialista faleceu após sofrer uma parada cardíaca. Ele estava internado em um hospital particular de Juazeiro.

Governador e prefeito participam de missa ao lado da família Campos

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O PSB manteve a tradição iniciada na gestão do ex-governador Eduardo Campos da missa de fim de ano na Paróquia de Casa Forte, na Zona Norte do Recife. Ontem, a celebração contou com as presenças do governador Paulo Câmara e do prefeito do Recife, Geraldo Julio. Os dois foram acompanhados pelos filhos e as respectivas primeiras-damas, Ana Luiza e Ana Cristina. A família Campos foi representada por Renata Campos, que estava com Miguel e João Campos, ambos filhos do ex-governador. Diversos secretários estaduais e municipais prestigiaram a missa, entre eles Thiago Norões (Desenvolvimento Econômico) e João Braga (Mobilidade Urbana).

Durante a celebração, o padre de Casa Forte, Edvaldo Gomes, fez elogios aos governador e ao prefeito. “Você é o prefeito da esperança, pode sempre contar conosco”, disse a Geraldo Julio. Sobre os dois socialistas, o religioso ainda disse que se trata de dois políticos que “não falam do passado para justificar o presente” e que estão “muito bem” em suas respectivas gestões. Ao fim da cerimônia, aos jornalistas, o prefeito Geraldo Julio anunciou a municipalização da creche Menino Jesus, mantida pela paróquia.

Sobre política, Geraldo avaliou como “factoide” o fato da oposição na Assembleia Legislativa querer convocá-lo para prestar esclarecimentos sobre o contrato da Arena da Copa, em São Lourenço da Mata. O socialista era o presidente do Conselho Gestor na época da licitação do empreendimento. “Tudo o que já precisava ser julgado desse contrato passou pelos tribunais competentes. A criação de um factoide não vai mudar isso. A gente continua focado no trabalho, na vida das pessoas. Eu estou com minhas energias voltadas para isso”.

O presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, declarou à imprensa que o partido deve ampliar as discussões em torno de candidaturas de cidades estratégicas no estado. Entre elas, Caruaru e Petrolina, onde o partido possui mais de um projeto político. “Algumas pré-candidaturas já estão postas, inclusive. Estamos fazendo essa discussão pelas bases para ver a viabilidade de postular uma candidatura. Esse desenho só vai ficar mais visível a partir da proximidade do prazo das filiações partidárias, tempo de se organizar as convenções, as alianças”.

Já Paulo Câmara voltou a falar sobre a mudança do indexador da dívida dos estados, anunciada pelo governo federal. “Ajuda pouco. O cenário econômico mudou muito. A inflação está muito alta, mas perspectiva de médio prazo é positiva”, disse. (Fonte: DPNET)

Seis apostas dividem a Mega da Virada

MEGASENA

Seis apostas, sendo elas um bolão, acertaram os números 02, 18, 31, 42, 51 e 56 da Mega da Virada de 2015. O sorteio, realizado ontem (31) no estúdio da Rede Globo, em São Paulo (SP), vai dividir R$ 246.533.514,29 para uma aposta de Alagoas, uma de São Paulo e quatro do Espírito Santo. A quina saiu para 827 bilhetes.

Segundo a Caixa Economica Federal, cada uma das seis irá faturar mais de R$ 40 milhões. Foram realizadas mais de 177 milhões de apostas em todo país, numa arrecadação total de R$ 620.312.112,00. As apostas para a Mega da Virada começaram no dia 16 de novembro.

Se um apostador levasse o prêmio sozinho e aplicasse integralmente na Poupança da Caixa, receberia mais de R$ 1,5 milhão por mês em rendimentos, o equivalente a mais de R$ 50 mil por dia. O prêmio também seria suficiente para adquirir cerca de 600 imóveis no valor de R$ 400 mil ou uma frota de 1.640 carros de luxo.

Retrospectiva 2015: vinhos, espumantes e sucos de uva atingem 15% da produção nacional

VINHO

Em meio a turbulenta situação econômica do Brasil, não podemos deixar de fora o que aconteceu de positivo em 2015 e registrar que a produção anual brasileira de vinhos, espumantes e sucos de uva está em torno de 40 milhões de litros, sendo que 7 milhões são provenientes da região do Vale do São Francisco (15% da produção nacional – única região do mundo que produz vinho o ano todo).

No Vale, os vinhos são produzidos nas vinícolas instaladas nos municípios pernambucanos de Petrolina, Lagoa Grande e Santa Maria da Boa Vista, e no de Casa Nova, na Bahia. A qualidade do vinho atrai brasileiros de todas as partes. E muitos produtores gaúchos e até do Exterior já estão aqui estabelecidos gerando renda para nossa região.

Retrospectiva 2015: forte estiagem maltrata o sertanejo

CARRO PIPA - SECA

A seca que vem castigando impiedosamente o sertanejo atingiu em cheio a economia de Petrolina, a falta de água causou inúmeros prejuízos a fruticultura irrigada e principalmente os pequenos produtores que sobrevivem da agricultura.

A crise hídrica e a falta de incentivos para agricultura têm sido as maiores preocupações do aglomerado do semiárido, vez que compromete a produção e consequentemente a economia local.

Outro agravante foi o corte no número de carros-pipa que abastece a Zona Rural atingindo a população e os agricultores familiares. Em Petrolina, por exemplo, o número de carros-pipa foi reduzido a menos de um quarto, passando de 73 para 17. Em Dormentes e Lagoa Grande, caiu de 20 para sete carros-pipa.