Quatro bairros de Juazeiro ficarão sem água nesta quinta

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Os moradores dos bairros Piranga, Piranga I e Piranga II e o Condomínio Jardim Vitória em Juazeiro, Norte da Bahia, terão o abastecimento de água interrompido, nesta quinta-feira (19). Das 09h às 11h, será realizada a manutenção de uma bomba, localizada na Sub-Estação de Piranga.

O SAAE ssim que o serviço for concluído, o abastecimento voltará a sua normalidade.

Águas do São Francisco devem chegar ao Ceará em outubro

Reservatório do Jati

Reservatório de Jati levará 30 dias para encher com uma vazão de 50 m³/segundo ( Fotos: Eduardo Queiroz )

Com mais de 10 mil trabalhadores nos canteiros de obras, as quais chegam a operar em até três turnos, e contabilizando um fluxo de caixa de aproximadamente R$ 180 milhões mensais para dar conta de toda a despesa, as águas do Rio São Francisco devem estar à disposição do Ceará a partir de outubro deste ano, conforme garantiu o coordenador das obras, Frederico Meiras, em apresentação às comitivas da Assembleia Legislativa e da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec)

Ao mesmo tempo, o governo do Estado, via Secretaria de Recursos Hídricos (SRH), afirmou que trabalha para finalizar um trecho de 32 quilômetros do Cinturão das Águas do Ceará (CAC) até outubro. A partir deste projeto, será possível levar o volume transposto de Jati ao Castanhão através do Riacho dos Porcos e do Rio Salgado, que deságuam no Rio Jaguaribe, independentemente dos demais trechos da Transposição no Estado, que tem previsão de término para dezembro.

De todo o percurso do CAC necessário para criar este atalho, conforme informou o presidente da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), João Lúcio Farias, aos representantes da Fiec durante visita às obras da Transposição do Rio São Francisco ontem, 22 quilômetros já estão prontos.

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Jutaí deve voltar a ter água na torneira na próxima semana

jutaí falta de água

Os moradores do distrito de Jutaí, no  interior de Lagoa Grande, Sertão de Pernambuco devem voltar a receber em poucos dias água nas torneiras. A  notícia foi dada esta semana pelo vereador Joaquim da Rocinha (PV) que tem levado a questão à debate constante.

De acordo com o vereador, a volta da água será possível graças a quantidade de chuvas que caíram na região no mês de janeiro deste ano. O armazenamento na Barragem das Contendas e a compra de uma bomba garantirá que não falte mais água no distrito.

“A gente acredita que e curto tempo, Jutai vai voltar a ter água nas torneiras como tinha antes, graças as chuvas do mês de janeiro. Estamos vendo se até o final desta semana, a ver se a gente coloca a bomba testando para funcionar para realmente ver como está o sistema”, explica Joaquim.

Os moradores do Distrito de Jutai estão a mais de 05 anos sem ter água nas torneiras.

Instalação de bomba submersa leva água a comunidade de São José dos Birochas em Juazeiro

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A comunidade de São José dos Birochas, distrito de Pinhões, a 68 km da sede de Juazeiro foi atendida pelo SAAE com a instalação de uma bomba submersa no Poço Tubular.

Com vazão de 1.000 litros/h, a água do poço alimentará mais de 800 animais e atenderá as famílias nos afazeres domésticos. “A chegada dessa bomba só nos traz alegria e qualidade de vida. A água é de ótima qualidade”, ressaltou o morador, José Wilson da Silva.

“O interior de Juazeiro hoje vive outra realidade. Temos comunidades vizinhas aqui que nunca tiveram acesso à água e hoje vivem com dignidade. Só temos a agradecer ao prefeito Isaac e ao SAAE por estarem melhorando a vida de todos nós que moramos no campo”, falou a moradora, Maria José Nascimento dos Santos.

O SAAE realizou a instalação de mais de 200 bombas submersas em pequenos sistemas e poços tubulares. “Continuaremos trabalhando para levar qualidade de vida para todas as pessoas que residem na zona rural. A meta do governo é levar água para todas as localidades, seja através de poços, de sistemas simplificados ou adutoras”, informou o diretor-presidente da autarquia, Joaquim Neto.

Com informações de Ascom

Moradores protestam contra falta de água no povoado de Malhadareia em Verdejante-PE

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Indignados com a falta de água por mais de 15 dias, os moradores do distrito de Malhadareia, no município de Verdejante, fizeram um grande protesto nessa segunda-feira (28) na BR-232, bloqueando a rodovia nos dois sentidos.

Os cidadãos começaram o protesto por volta das 17h, interditando a BR-232 com galhos de árvores em combustão. A manifestação se estendeu até altas horas da noite.

O problema da falta de água também atinge os moradores do povoado de Grosso, distante poucos quilômetros de Malhadareia. Em Grossos a água chega apenas na parte de baixo e a parte alta fica sempre sem água.

Com informações do Blog Alvinho Patriota

País desperdiça 36,4% da água disponível, diz ministério

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No Brasil, 36,4% da água são desperdiçados e apenas 40,8% do esgoto são tratados, segundo o diretor do Departamento de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente, Sérgio Antônio Gonçalves. Ele participou hoje (24) de seminário promovido pela pasta para fortalecer o intercâmbio de informações sobre a gestão de recursos hídricos e subsidiar ações e políticas públicas no setor.

De acordo com informações do ministério, esse desperdício se refere às perdas no próprio mecanismo de disponibilização de água para o abastecimento público, como ao uso de encanamentos velhos, por exemplo. Essas perdas acontecem antes mesmo de a água chegar às casas das pessoas.

Dessa forma, segundo Gonçalves, o desenvolvimento de políticas públicas no setor é fundamental para que o Brasil consiga avançar no uso sustentável dos recursos naturais e na melhoria da disponibilidade de água em qualidade e quantidade para os diversos usos.

“As águas não têm nação ou território único. A maioria transcende os limites de municípios, estados, nações. Temos essa responsabilidade [de cuidar dos recursos hídricos] porque moramos neste planeta”, afirmou Sérgio Gonçalves.

Uma iniciativa de preservação da água é a consulta pública sobre o Plano Nacional de Recursos Hídricos para 2016-2020 (PNRH). O documento trará as diretrizes e prioridades para os próximos quatro anos. Qualquer cidadão interessado em contribuir pode participar daconsulta pública  até o dia 1° de maio.

Durante o seminário, realizado na semana do Dia Mundial da Água (22 de março), o superintendente adjunto da Agência Nacional de Águas (ANA), Flávio Tröger, afirmou que o portal http://www3.snirh.gov.br/portal/snirh oferece à população informações importantes sobre qualidade, quantidade e uso da água, entre outros. No portal, há um encarte especial sobre a Bacia do Rio Doce, atingida pelo rompimento da barragem da mineradora Samarco, em novembro do ano passado.

“Os usuários [do portal sobre recursos hídricos] podem encontrar mapas interativos, podem baixar metadados, além de dados necessários para estudos. Dessa maneira, a sociedade, de uma forma geral, poderá dispor dessas informações para os mais diferentes fins”, disse Tröger.

A diretora de Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Letícia Carvalho, destacou a preocupação em identificar uma possível contaminação da Bacia do Rio Doce por substâncias químicas resultantes do rompimento da barragem. Ela afirmou ainda que é fundamental que se faça uma gestão ambientalmente adequada de metais pesados, por exemplo, para evitar riscos de contaminação do ar e das águas. Segundo Letícia Carvalho, o Brasil ainda não dispõe de uma legislação ampla sobre gestão de substâncias químicas.

A importância do acesso à água para todos foi ressaltada por Renato Saraiva Ferreira, do Departamento de Revitalização de Bacias. Ele falou sobre o Programa Água Doce, desenvolvido pelo ministério em parceria com instituições federais, estaduais, municipais e sociedade a civil. Uma das ações de destaque é a dessalinização de água no Semiárido brasileiro. Segundo Ferreira, já são mais de 480 mil pessoas beneficiadas.

Dia Mundial da Água: Pernambuco tem 52 dos 184 municípios com condições de abastecimento satisfatório

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O dia 22 de março é marcado anualmente como o Dia Mundial da Água, data destinada principalmente a discutir os temas relacionados a esse bem indispensável à vida na Terra.

A água foi reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1992, como patrimônio do planeta, sendo dever de todos preservá-la. Desde então, com o objetivo de estimular a discussão sobre esse importante bem natural, em 22 de março é celebrado o Dia Mundial da Água.

Em 2010, o direito à água potável e ao saneamento básico passou a ser considerado pela ONU um direito humano essencial e indispensável à garantia de todos os outros direitos.

Em Pernambuco, que tem 90,68% de seu território suscetível à desertificação, a efetivação desse direito enfrenta desafios históricos. De acordo com o Atlas Brasil, da Agência Nacional de Águas (ANA), apenas 52 dos 184 municípios pernambucanos apresentam condições de abastecimento satisfatórias para atendimento das demandas futuras. O relatório cita como mais grave a situação nas regiões do Agreste e Sertão do Moxotó.

Entre 2012 e 2014, o Semiárido brasileiro enfrentou as piores secas dos últimos 50 anos. Em contraste, no Estado, conforme o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, gerido pelo Ministério das Cidades, a perda média de água no trajeto entre os reservatórios e a torneira da população foi de 52% em 2014. O índice superou a média nacional (36,67%). Para se ter uma ideia, no Japão esse percentual não ultrapassa os 6%.

Para a professora Josiclêda Galvíncio, do Departamento de Ciências Geográficas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o uso irracional dos recursos hídricos pela agricultura irrigada continua sendo o principal obstáculo para a conservação da água no Estado. Vale destacar que a agricultura, segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), utiliza 69% da água potável existente no mundo. Entretanto, o cultivo por meio de irrigação necessita de duas vezes mais água que o tradicional.

Sobre a conservação dos mananciais, Josiclêda aponta que um dos maiores problemas em Pernambuco é a falta de investimento em novas alternativas de disponibilidade de água. Segundo ela, existem no mundo exemplos de lugares com oferta menor desse bem natural, onde a convivência com a escassez hídrica se dá sem sofrimento, prejuízos econômicos e sociais. A diferença, aponta, são os investimentos feitos para tornar real a disponibilização do produto para a população.

“Pouco se fez no Agreste e Sertão de Pernambuco para aumentar a oferta de água para os diversos fins, e a demanda só tem aumentado”, ressalta a professora, que também considera insuficiente a fiscalização do uso dos recursos hídricos no Estado.

Gestor do Programa Semiárido Caatinga e Combate à Desertificação da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas/PE), Sérgio Mendonça diz que a criação de unidades de conservação e a capacitação de professores e agricultores têm sido eixos para minimizar a degradação ambiental e seus efeitos na região, que abrange cerca de 80% do território de Pernambuco. “Os ganhos socioambientais advindos com o projeto são significativos e alcançam diferentes áreas, pois as ações são integradas”, relata.

POLUIÇÃO – Outro problema é a contaminação de mananciais. Na Região Metropolitana do Recife (RMR), o lançamento de esgoto sem tratamento nos Rios Capibaribe e Beberibe é o fator mais preocupante. Já o Plano Estratégico de Recursos Hídricos e Saneamento do Estado, de 2008, também aponta os impactos causados pelos Polos de Desenvolvimento nos sistemas de abastecimento urbano. Entre eles, a presença de produtos químicos em Suape (RMR) e nos polos de irrigação de Petrolina e gesseiro do Araripe.

Diretora-presidente da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), Simone Souza acredita que uma Parceria Público-Privada (PPP) feita pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) pode ajudar a mudar a realidade. A intenção é elevar o índice de cobertura de 30% para 90% das residências com saneamento básico na RMR. “A prioridade de atuação tem que ser o saneamento”, frisa.

A gestora cita também o problema da poluição dos rios por lavanderias e indústrias de jeans de Toritama, no Agreste. Em 2015, a CPRH emitiu 657 autos de infrações ambientais (nem todos relacionados ao uso da água).

Diretor-presidente da Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC), Marcelo Asfora afirma que há estudos contratados para identificar os principais degradadores dos reservatórios e a exploração dos aquíferos subterrâneos. “Queremos saber como vai se comportar a qualidade da água em razão das condições de operação, identificar as fontes de degradação e fazer prognósticos”, explica

Com informações de Alepe

Semana da Água em Juazeiro será lembrada em evento de movimentos sociais na região

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O dia 22 de março, celebrado mundialmente como Dia da Água desde 1992, mais uma vez será marcado por atividades que objetivam discutir o tema de forma global, porém com destaque para a realidade do Semiárido brasileiro. Com o tema “Crise hídrica: a insegurança continua! ”, a intenção é problematizar as causas da situação hídrica no país e na região que, apesar das chuvas do início do ano, continua preocupante.

Em Juazeiro, um seminário será realizado durante o dia 22, na Univasf, aberto a participação de organizações, estudantes, pesquisadores/as, governos e sociedade em geral. Além do tema geral, estará em debate o Rio São Francisco, Saneamento Básico, Água no Semiárido e Política Estadual de Convivência com o Semiárido. “Nós estamos reafirmando a necessidade de refletir sobre a gestão do ponto de vista quantitativo e qualitativo. Estamos trazendo à tona mais uma vez os vilões da crise e alertando que a crise não acabou”, reforça André Rocha, coordenador do Eixo Clima e Água do Irpaa, uma das organizações realizadoras da Semana da Água na região.

Em Curaçá, do dia 14 ao dia 22, o grupo Galeota das Artes está percorrendo bairros da cidade com apresentações de música e teatro refletindo estas temáticas, uma ação que conta com o apoio da Paróquia, Pastoral do Meio Ambiente, Sintrafer e Irpaa. Os municípios de Uauá, Remanso, Sento Sé e Sobradinho também sediarão atividades da Semana, em parceria com entidades locais como associações, colônias, pastorais, etc.

André ressalta que além de refletir as causas, as discussões apontam também proposições no campo das políticas públicas e da gestão da água, a exemplo da urgência na elaboração e implementação dos Planos Municipais de Água e construção de tecnologias para captação e armazenamento da chuva no campo e na cidade, visando medidas de bom uso e também de estoque da água, considerando as fontes naturais e artificias.

Este ano, além do Irpaa, participarem da construção da Semana da Água o Comitê das Associações Agropecuárias de Massaroca (CAAM), União das Associações do Vale do Salitre (UAVS), Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco (CBHSF), Articulação Popular São Francisco Vivo, Comitê Popular de Cidadania (MPC), Comissão Pastoral da Terra (CPT), Pastoral do Meio Ambiente, Serviço de Apoio a Agricultura Familiar (Setaf), órgão da Secretaria de Desenvolvimento Rural do estado que também está apoiando as mobilizações para a Semana da Água.

Bairros da zona leste de Petrolina ficaram sem água neste sábado

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Neste sábado (12), a partir das 13h, a Compesa vai paralisar o sistema de abastecimento de água de bairros da zona leste da cidade de Petrolina, no Sertão Pernambucano, para realizar uma manutenção na Estação de Tratamento de água  II, localizada no Centro.

Durante os serviços, ficarão sem água, os bairros: Loteamento Recife, Vila Eduardo, Vila Marcela, Vila dos Ingás, Vila Débora, Loteamento Nossa Senhora Rainha dos Anjos, Loteamento Padre Cícero, Jardim Amazonas, Alto Cheiroso, Alto do Cocar, São José, Pedro Raimundo, Henrique Leite, Quati, Novo Horizonte, Jardim São Paulo, Jatobá, Carneiros, Cidade Universitária, Condomínio Água Viva, Condomínio Portal das Águas, Vila das Imbiras, Vila Mocó, Gercino Coelho, Km 2, Loteamento Arco-íris, Vila Eulália, Areia Branca, Dom Malan, Caminho do Sol, Maria Auxiliadora, José e Maria, Mandacaru, Terras do Sul, Santa Luzia, São Jorge, Vila Carolina, Dom Avelar, São Joaquim, Jardim Maravilha, Ouro Preto, Alto Grande, Antonio Cassimiro, Vale do Grande Rio, Pedra Linda,Vale Dourado, Vila Esperança e Condomínio Mais Viver.

A previsão é de que os serviços sejam concluídos às 16h, quando o sistema será religado e o abastecimento retomado gradativamente.

A qualidade da água de Mirandiba deverá ser analisada, segundo recomendação do MPPE

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A Secretaria de Saúde de Mirandiba e a VII Gerência Regional de Saúde (Geres), receberam recomendação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), para que seja feita análise da qualidade da água consumida pela população do município, a fim de avaliar se ela apresenta ou não risco à saúde. De acordo com dados das Gerências Regionais de Saúde do Estado, amostras da água para consumo humano colhidas em Pernambuco vêm indicando a presença de bactérias do tipocoliformes totais e Escherichia coli, que representam risco à saúde da população.

Com o objetivo de identificar a origem de uma possível contaminação, o MPPE recomendou à Secretaria de Saúde de Mirandiba que as amostras encaminhadas à Geres sejam coletadas, prioritariamente, em pontos da rede de distribuição situados antes dos reservatórios. Em relação às amostras de água provenientes de carros-pipas, a coleta deve ser realizada na torneira do próprio veículo transportador.

Além disso, quando for identificada qualquer disconformidade no tocante à qualidade da água, os responsáveis pelo sistema de abastecimento ou solução alternativa coletiva devem ser notificados para sanar as irregularidades detectadas. No caso de situações de risco à saúde, o município deve se articular com os responsáveis pelo sistema de abastecimento ou solução alternativa para definir as orientações que deverão ser prestadas à população por ambas as partes.

A promotora de Justiça Thinneke Hernalsteens também recomendou à Secretaria de Saúde de Mirandiba que alimente rotineiramente o sistema de informação Vigiagua, do Ministério da Saúde, e mantenha articulação permanente com a Agência Reguladora de Pernambuco (Arpe), para que as devidas providências sejam tomadas quando forem detectadas falhas relativas à qualidade dos serviços de abastecimento de água.

A VII Geres, por sua vez, deve orientar o município de Mirandiba para que as coletas de amostras de água sejam realizadas de acordo com o que foi recomendado pelo MPPE, e encaminhar à promotoria de Justiça do município os dados resultantes das análises de qualidade da água produzidas pelas Geres, acompanhados pelos laudos correspondentes. Os documentos devem conter a data e indicação do local de coleta, a origem da água coletada e o responsável pelo abastecimento.

A Secretaria de Saúde do município e a VII Geres têm um prazo de dez dias para informar à promotoria de Justiça de Mirandiba sobre o acatamento ou não da recomendação. Em caso positivo, também deverá ser encaminhada a documentação comprobatória do cumprimento.

Com informações do MPPE

Sistema de tratamento de água auxilia no combate ao Aedes aegypti no Vale

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Todos sabem que o armazenamento inadequado de água é um ambiente ideal para criatório do mosquito Aedes aegypti (Dengue), que transmite além da dengue, a febre chikungunya e o zika vírus.

Para eliminar o mosquito, no norte baiano, uma tecnologia testada pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), voltada para captação e tratamento de água de chuva, também é um aliado para o combate ao mosquito.

O sistema foi desenvolvido por técnicos da superintendência regional da Companhia em Juazeiro. Segundo o analista em desenvolvimento regional da Codevasf, Joselito Menezes de Souza, a tecnologia foi projetada com acessórios e dispositivos que impedem a entrada e proliferação de mosquitos.

“O sistema de captação, é composto por um reservatório para o armazenamento da água da chuva e diversos dispositivos que proporcionam o tratamento de água para que ela atinja o padrão de potabilidade. O sistema foi desenvolvido para impedir a entrada de insetos que possam causar danos à saúde humana, ressalta Menezes.

Os dispositivos e acessórios são de baixo custo de instalação e manutenção, além de facilidade na sua operação, por isso não necessitam de treinamento específico para operá-los. Trata-se de uma tecnologia social que visa assegurar a qualidade da água para fins de potabilidade, que pode auxiliar produtores, cooperativas e outras entidades no atendimento de exigências e recomendações dos Ministérios da Saúde e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

A tecnologia já foi testada e instalada pela Codevasf em algumas cooperativas e associações do norte baiano, como a Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopercuc), a Cooperativa dos Apicultores de Campo Alegre de Lourdes (Coapical) na Unidade Descentralizada de Extensão Espaço Plural da Univasf, em Juazeiro.

Assentamentos Sol Nascente e Massangano em Petrolina são contemplados com águas pela Codevasf

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A última terça-feira, 02, marcou um novo tempo para os cerca de 200 moradores dos assentamentos Sol Nascente e Massangano. Eles receberam concessão de água proporcional a dois hectares por família, entregues pela 3ª Superintendência Regional da Codevasf. Até então as famílias dessa região só tinham acesso a água para uso doméstico. Agora, com a concessão, as duas comunidades, juntas, terão um total de água suficiente para irrigar até 80 hectares. A água é oriunda de adutora da área Maria Tereza.

Além da água recebida, os produtores também recebem o apoio da Codevasf na negociação com o banco para recebimento de crédito. De acordo com o superintendente Luciano Albuquerque, a Codevasf já se encontrou com representantes do Banco do Nordeste e recebeu garantia de que haverá a liberação de crédito. “Um dos pontos fundamentais para que o banco libere crédito para os produtores é que estes tenham concessão de água. Agora, com a concessão entregue, temos a expectativa de que sejam liberados R$ 26,5 mil a cada família, dos quais, R$ 25 mil serão destinados a implantação de dois hectares de terra e R$1,5 mil para a Assistência técnica.

O senhor Odair José dos Santos, casado e pai de 5 filhos, conta que hoje chegou um dia que ele esperava ansioso. ” Nosso sonho é tirar o nosso sustento da própria terra e essa concessão vai fazer com que a gente possa realizar esse sonho e cuidar da nossa família. Até hoje, aqui só tinha água para casa, agora vai ter para irrigação. Eu quero plantar pinha, caju e goiaba na minha terra”, conta.

Com acesso a água, o banco deverá liberar o crédito assim que os projetos, que estão em fase final de elaboração, sejam aprovados. Feito isso, os moradores dos Assentamentos Sol Nascente e Massangano poderão ver, na prática, a realização do sonho de viver da própria terra.

Com informações da Ascom

Seca faz com que período de rodízio de água aumente em Serra Talhada

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O sexto ano consecutivo de seca no Nordeste tem levado a Compesa a estudar e planejar a utilização dos recursos hídricos disponíveis a fim de preservar os seus mananciais por mais tempo e garantir a distribuição de água à população. A ausência de chuvas em novembro e dezembro, meses onde comumente ocorrem precipitações pluviométricas no semiárido pernambucano, a cidade de Serra Talhada, localizada no sertão do Pajeú por exemplo, terá o calendário de distribuição alterado a partir do próximo dia 12, em virtude do nível da barragem de Cachoeira II, que encontra-se com 12,8% da sua capacidade.

Segundo o gerente Regional do Pajeú, Luciano Freitas, a falta de chuvas e mediante as previsões pouco otimistas para este ano, a Compesa precisou ampliar o período do rodízio na cidade com o objetivo de evitar o colapso do manancial. Hoje, Serra Talhada tem um calendário de seis dias com água e um dia sem produto. Com a alteração do revezamento, o município ficará um dia a mais sem água, passando para o regime de dois dias sem água e cinco dias com. A Compesa dividiu o município em três setores de abastecimento, de forma que toda a cidade consiga receber água de forma equitativa. “Tínhamos esperança de chuvas nestes dois últimos meses, fato que não aconteceu. Assim, mesmo economizando o manancial Cachoeira II, a vazão da barragem foi reduzida e preferimos ampliar o calendário e garantir água para a cidade por mais tempo”, observou o gerente.

Além do Cachoeira II, Serra Talhada é atendida pela Adutora do Pajeú, que recebe água do Rio São Francisco , abastecendo ainda os municípios de Calumbi, Flores, Carnaíba, Quixaba, Afogados da Ingazeira, Tabira, e atualmente realizando os testes para abastecimento das cidades de Tuparetama e São José do Egito, fazendo um percurso de 300 km até chegar nessas cidades. “Esperamos mais chuvas nos próximos meses, mas é algo que não podemos garantir por conta da instabilidade do tempo. Caso o manancial não acumule água suficiente, teremos de intensificar o rodízio”, disse Luciano.

Segundo a Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC), caso não chova, é provável que o manancial atinja o volume morto em julho de 2016. “Estamos passando pela maior estiagem dos últimos 50 anos no Sertão, o que tem dificultado o armazenamento de água em toda região do Pajeú. Em 2014 ocorreram precipitações na bacia hidrográfica do Pajeú que recarregou o Cachoeira II em 40%. De lá pra cá só pancadas leves de chuvas, o que nos deixam em sinal de alerta.”, concluiu Luciano Freitas.

52 sistemas de abastecimento de água poderão ser implantados no Sertão, diz governador

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Nessa semana, em Floresta, no Sertão de Itaparica, o governador Paulo Câmara assegurou a implantação de 52 sistemas de abastecimento de água ao longo dos canais da Transposição do Rio São Francisco. Um investimento de R$ 136,8 milhões, frutos de convênios com o Ministério da Integração Nacional.

A assinatura do termo de compromisso ocorreu durante a cerimônia de entrega da segunda estação de bombeamento do Eixo Leste da Transposição, com a presença da presidente Dilma Rousseff.

Durante a solenidade, Paulo pontuou que os investimentos nos pequenos sistemas de abastecimento são fundamentais para o aproveitamento das águas dos canais de integração do São Francisco. “Temos agora a oportunidade de, em 2016, executar ações que são fundamentais para o projeto da Transposição”, ressaltou o governador. Dos 52 sistemas, 42 serão coordenados pela Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária. Os outros dez serão de responsabilidade da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa).

Juntas, as intervenções vão beneficiar moradores dos municípios de Floresta, Cabrobó, Parnamirim, Verdejante, Betânia, Custódia, Salgueiro, Sertânia, Terra Nova, Petrolândia e Mirandiba. A execução será feita em etapas, e o prazo para a conclusão total das obras é de 24 meses.

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