Viúva de miliciano teria revelado quem mandou matar Marielle

A viúva do ex-PM e miliciano Adriano da Nóbrega, Julia Mello Lotufo, teria citado o nome do mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco em 2018, ocasião na qual também foi morto seu motorista Anderson Gomes. O nome teria surgido durante uma proposta de delação premiada ainda em análise pelo Ministério Público do Rio.

De acordo com a publicação da Revista Veja, Julia – que está em prisão domiciliar e tenta flexibilizar sua pena através da delação – tem conversado com os promotores a respeito desse acordo.

Para convencê-los, ela revelou quem foi o mandante da morte de Marielle, além de outras informações, como homicídios no quais o marido teria envolvimento e acusações de recebimento de propina por agentes públicos que, em troca, acobertaram crimes que tinham relação com Adriano.

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Após nova perícia, IML libera corpo de Adriano Nóbrega para enterro

Caso a família opte pela cremação do corpo, será necessária uma autorização judicial.(Foto: Internet)

O corpo do ex-capitão Adriano da Nóbrega foi liberado pelo IML (Instituto Médico Legal) do Rio de Janeiro para a família após ser submetido nesta quinta-feira (20) a nova perícia.

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Médicos legistas da família do ex-PM, da Polícia Civil do Rio de Janeiro e dos Ministérios Públicos fluminense e baiano participaram da nova análise no corpo de Adriano. Foram cerca de quatro horas e meia de trabalho.

Até as 14h desta sexta-feira (21), a família ainda não havia retirado o corpo de Adriano do IML para sepultamento. Caso opte pela cremação, será necessária uma autorização judicial.

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Jornalistas da Veja que investigavam morte de miliciano são detidos por PM na Bahia

Dupla tentava entrevistar fazendeiro (Foto: Reprodução/Veja)

Dois jornalistas da revista Veja foram detidos pela Polícia Militar da Bahia, na sexta-feira (14). Eles investigavam a morte do ex-capitão da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Adriano Nóbrega, apontado como integrante de uma milícia no Rio e morto a tiros nessa semana.

O repórter Hugo Marques e o repórter fotográfico Cristiano Mariz foram parados pela PM quando tentavam localizar o fazendeiro Leandro de Abreu Guimarães, considerado testemunha no caso e pode ajudar a desvendar as circunstâncias da morte do ex-PM. Os jornalistas seguiam na busca pelo fazendeiro, quando foram cercados por duas viaturas.

Eles foram revistados e um dos policiais teria questionado como a dupla conseguiu o endereço de Leandro. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) comentou o caso. “A Secretaria da Segurança Pública esclarece que moradores de uma localidade em Pojuca, Litoral Norte da Bahia, ligaram para polícia informando que homens, dentro de um carro, Gol, placa de Belo Horizonte, estavam rondando a região. A PM foi acionada, abordou o grupo e fez a condução até a Delegacia Territorial. Após se identificarem como jornalistas, foram liberados. Nenhum equipamento foi danificado, alterado ou ficou apreendido”, diz a nota. (Com informações de A Tarde).