De acordo com a publicação da Revista Veja, Julia – que está em prisão domiciliar e tenta flexibilizar sua pena através da delação – tem conversado com os promotores a respeito desse acordo.
Para convencê-los, ela revelou quem foi o mandante da morte de Marielle, além de outras informações, como homicídios no quais o marido teria envolvimento e acusações de recebimento de propina por agentes públicos que, em troca, acobertaram crimes que tinham relação com Adriano.
Os promotores, entretanto, de acordo com a revista, não tomaram uma decisão a respeito da proposta já que encontraram algumas inconsistências no relato de Julia; além disso, ela não teria apresentado provas suficientes para embasar suas acusações.
A morte de Adriano da Nóbrega em 2020 também é investigada. O ex-PM morreu supostamente em uma troca de tiros com a polícia na Bahia. A família do miliciano, porém, contesta essa versão, e diz que ele foi torturado e executado pelas autoridades.