Diretor da LaMia é preso na Bolívia por supostas irregularidades da companhia

(Foto: Internet)

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Os procuradores do Ministério Público da Bolívia realizaram nesta terça-feira (6) uma operação de busca e apreensão na sede da LaMia, na cidade de Santa Cruz de la Sierra e prenderam o diretor-geral da companhia aérea, Gustavo Vargas Gamboa, e confiscaram documentos e computadores dentro de sua investigação sobre o acidente que causou a morte de 71 das 77 pessoas que estavam a bordo da aeronave que levava a delegação da Chapecoense a Medellín, na Colômbia.

Os procuradores detiveram Vargas e o levaram à sede do Ministério Público Departamental de Santa Cruz. O diretor é um ex-militar da Força Aérea Boliviana, que entre 2001 e 2007 foi o piloto de vários presidentes do país, incluído o atual, Evo Morales.

Além de Vargas, foram detidos uma secretária e um técnico da companhia, que também foram conduzidos à sede do Ministério. Vargas é o pai de Gustavo Vargas Villegas, até a semana passada um dos funcionários do alto escalão da Direção Geral de Aeronáutica Civil (DGAC) e que foi suspenso de suas funções devido à investigação sobre o funcionamento da companhia aérea.

Os procuradores ordenaram as prisões após ficarem várias horas revisando a documentação e os computadores da empresa. O material foi confiscado e levado em duas caminhonetes à sede do Ministério Público. As prisões aconteceram na véspera de uma reunião de autoridades judiciais de Bolívia, Brasil e Colômbia, que investigam a tragédia com o único avião da LaMia.

Fonte Estadão

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