Durante as discussões na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Abimael Santos (PL) criticou a atuação da bancada do Partido dos Trabalhadores, acusando-os de votarem “contra os militares e a favor dos bandidos“.

Em resposta, João Paulo e Doriel Barros, ambos do PT, defenderam a legenda, atribuindo ao Governo Lula os avanços da classe trabalhadora, justificando o voto favorável ao projeto do Poder Executivo como uma medida para garantir melhorias para policiais e bombeiros, dentro das possibilidades orçamentárias.

Joaquim Lira (PV) solicitou a retirada dos registros das palavras de baixo calão proferidas durante as discussões, enquanto João Paulo Costa (PCdoB) lamentou a falta de diálogo do Governo do Estado com a categoria militar, afirmando que o governo poderia ter oferecido uma proposta melhor.

Diogo Moraes esclareceu as tentativas do PSB de antecipar o fim das faixas salariais, atribuindo a concordância com a proposta original à intransigência do Poder Executivo.

O presidente da Alepe, Álvaro Porto (PSDB), destacou a ampla discussão do projeto de lei complementar ao longo dos últimos dias no Poder Legislativo, ressaltando a importância de garantir que as discussões importantes sejam realizadas na Casa.

A proposição foi aprovada em primeira discussão com 43 votos favoráveis e uma abstenção. No segundo turno, o placar foi de 41 votos a favor e um contra. O voto contrário foi de Romero Albuquerque (União), que protestou contra a falta de diálogo do Governo do Estado.