Greve dos servidores da Adagro causam prejuízo que ultrapassa US$ 2 milhões; sindicato cobra solução

Greve teve início na última segunda-feira (02)

A greve dos servidores da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do estado de Pernambuco (Adagro), que teve início na última segunda-feira (02), já causou um prejuízo de US$ 2,7 milhões aos produtores de frutas de Petrolina e região. A principal reivindicação da categoria é quanto ao acordo de reajuste salarial feito, no ano passado, junto ao Governo do Estado.

O Sindicato dos Produtores Rurais de Petrolina (SPR) apresentou a conta na tarde desta quarta-feira (4) após contabilizar a suspensão, por três dias, dos serviços de Permissão do Trânsito Vegetal (PTV) para, no mínimo, 1.100 toneladas de uvas que são comercializadas a um valor de US$ 2.50 o quilo.

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O gerente executivo do SPR, Flávio Diniz, afirmou que com a greve dos servidores da Adagro a fruticultura também foi afetada com a suspensão do monitoramento diário da praga das moscas das frutas.

“Estamos mobilizando o Governo do Estado para a solução desse impasse o mais breve possível. Nosso presidente, Jailson Lira, esteve ontem em Recife e juntamente com o presidente da FAEPE, Pio Guerra, foram ao gabinete do secretário de Agricultura e Reforma Agrária, Wellington Batista, em defesa dos interesses dos produtores de Petrolina e região. Na ocasião, foi solicitado o envio de fiscais para atender na emissão dos PTVs em Petrolina”, adiantou.

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Fiscais, Analistas, Assistentes e Auxiliares da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do estado de Pernambuco (Adagro) entraram em greve a partir desta segunda-feira (2). A paralização é por tempo indeterminado e até trabalhadores e governo de Pernambuco entrarem em acordo, o prejuízo pode ser incalculável para o setor agropecuário do estado.

Com os fiscais sem trabalhar deixa de ser emitida, por exemplo, a guia de permissão de trânsito para vegetais, o que inviabiliza para outros estados ou para fora do país, o transporte de frutas como uva, manga, manga, banana, goiaba e outras. Também não serão emitidas as guias de trânsito animal (GTA), impossibilitando o trânsito de qualquer carga animal, como carne de caprinos, ovinos, bovinos, suínos e outros.

Com paralização também ficam suspensas as fiscalizações de comercialização e uso indiscriminado de agrotóxicos, o monitoramento de pragas, como a mosca da fruta, a fiscalização de defesa animal, como vacinação por exemplo, dentre outros serviços.

Segundo a engenheira agrônoma e fiscal agropecuária, Maria Lisiê Santana, uma das principais reivindicações da categoria é o cumprimento, por parte do governo, de um acordo realizado em agosto de 2017, quando ficou acertado que em janeiro deste ano (2018), seria feita uma progressão nos salários da categoria, ou seja, seria feito um reajuste por faixa salarial.

Os fiscais também querem abrir o diálogo com a Secretaria de Agricultura para discutir o plano de cargos e carreira dos funcionários.

Em Petrolina (PE), existem cerca de 14 fiscais agropecuários que atendem seis municípios: Petrolina, Dormentes, Afrânio, Lagoa Grande, Santa Maria da Boa Vista e Orocó. Na manhã de hoje (2) está sendo realizada uma reunião em Recife entre representantes da Secretaria de Administração do Estado, Secretaria de Agricultura e a diretoria do Sindicato dos Servidores da Defesa Agropecuária do Estado de Pernambuco (Sindagro-PE), com o objetivo de encontrar uma solução para acabar com a greve e iniciar as negociações.

Servidores da Adagro em Petrolina entram em greve nesta segunda-feira (2), paralisação atinge todo estado

(Foto: Divulgação/Sindagro)

O mês de abril começa com greve em Petrolina. Servidores da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária (Adagro) em Petrolina vão paralisar as atividades a partir da segunda-feira (2). Segundo a categoria, a decisão foi tomada após meses de negociação e descumprimentos de acordos por parte do Governo de Pernambuco.

Na próxima segunda-feira os servidores realizarão um café da manhã, para apresentar as demandas da categoria aos criadores e público em geral. De acordo com o presidente do Sindagro-PE, Lucíolo Galindo, a manifestação acontecerá nos 167 postos da Agência no estado.

Setores afetados

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Vigilantes fazem paralisação e bancos não funcionam nesta terça-feira em Petrolina

(Foto: Blog Waldiney Passos)

Vigilantes das agências bancárias de Petrolina (PE) e cidades pernambucanas como Salgueiro e Serra Talhada paralisaram as atividades e o bancos não funcionam nesta terça-feira (27).

Eles participam de mais uma rodada de negociações da pauta de negociação 2018, que acontece em Recife. O Sindicato dos vigilantes pede 7% de reajuste salarial e as empresas oferecem apenas 1,91%.

Os vigilantes também buscam entendimento em ralação a tickets de alimentação, intra-jornada (horário de descanso), adicional noturno e feriados. Segundo os manifestantes, as empresas querem reduzir esses direitos em 50% e eles não aceitam.

No fim da tarde de hoje (27), após a rodada de negociação na capital pernambucana, os vigilantes definem se a paralisação continua ou não.

Enquanto isso, os correntistas não podem resolver suas pendências nas agências. Dona Maria Eugênia foi a Caixa Econômica Federal resolver um desconto de sua conta, que segundo ela, foi feito de forma irregular e ficou decepcionada.

“Eu só tinha esse dia para fazer isso, porque vou viajar e chego aqui encontro a agência sem funcionar. Como é que pode um negócio desse? Por que eles não avisam com antecedência? ”, indagou a dona de casa.

Funcionários dos Correios, que estavam em greve, já voltaram ao trabalho

(Foto: Arquivo)

Após uma determinação do Tribunal Superior do Trabalho (TST), os trabalhadores dos Correios decidiram no fim da tarde desta terça-feira (13) encerrar a greve que estava em atividade em todo o país. O TST decidiu que 80% da força de trabalho da empresa estatal deveria voltar a seus postos, e, por isso, a Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios (Fentect) resolveu encerrar oficialmente a greve.

Ao Estadão, José Rivaldo da Silva, secretário geral da Fentect explicou que era preciso reorganizar o movimento contra as mudanças nos Correios. “Uma greve com 20% do pessoal não atende o objetivo do movimento. Achamos melhor recuar estrategicamente e nos reorganizar”, comentou.

Entre outros motivos, a greve dos Correios ocorreu porque a empresa começou a cobrar dos funcionários parte do valor referente aos seus planos de saúde. A companhia também queria eliminar a possibilidade de funcionários colocarem pais e mães nos planos, além dos já permitidos dependentes diretos, como cônjuges e filhos.

A decisão do TST especifica que os Correios poderão cobrar parte do valor do plano diretamente na folha de pagamento dos colaboradores, mas não será permitido excluir pais e mães de funcionários dos planos até meados do ano que vem, respeitando as regras vigentes.

Apesar de os trabalhadores terem recuado da greve nesse momento, é possível que outras paralisações ocorram durante o ano contra movimentos de privatização da estatal e também durante o mês de julho, quando se iniciam as negociações de reajuste salarial dos trabalhadores dos Correios.

Correios entram em greve a partir de amanhã (12), paralisação é por tempo indeterminado

(Foto: Arquivo)

Os trabalhadores dos Correios em todo país vão entrar em greve a partir desta segunda-feira (12). A paralisação será por tempo indeterminado e serve de protesto contra o corte de direitos dos funcionários.

Segundo o diretor de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios, Telégrafos  e Similares (SINTECT-PE), Eliomar Teixeira, cortes nos planos de saúde e pagamento desproporcional nas coparticipações levaram à greve. “A empresa tem uma má gestão e querem jogar nas costas dos trabalhadores”, afirmou.

De acordo com o jornal Folha de Pernambuco, as agências dos Correios no Recife e nas sub sedes do Agreste e Sertão, estarão paralisadas. Petrolina está incluída.

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Centrais Sindicais dizem que vão parar o país nesta segunda-feira

As centrais sindicais de todo o país estão convocando os trabalhadores, em suas categorias, para uma greve geral nesta segunda-feira (19). O motivo da paralisação, é a realização de atos de protesto, em todas as cidades brasileiras, contra a votação da reforma da previdência, que deve ser colocada na pauta da Câmara dos Deputados esta semana.

Depois de várias tentativas frustradas, a nova proposta do governo, que prevê aumento da idade mínima de concessão da aposentadoria para 62 anos, no caso das mulheres, e 65 anos para os homens, deve ser votada entre os dias 19, 20 ou 21 de fevereiro na Câmara dos Deputados, se a base aliada garantir os 308 votos necessários para aprovar a Proposta de Emenda Constitucional.

“Não votaram até agora porque não têm votos. Os deputados estão com medo de aprovar essa proposta nefasta e não serem reeleitos”, disse o presidente da CUT, Vagner Freitas.

Segundo Vagner, a campanha “se votar, não volta”, feita sem recursos, que contou apenas com o trabalho incansável e determinação da militância e dos dirigentes que foram a aeroportos, as bases dos deputados e em todos os espaços públicos onde eles estiveram nos últimos meses fez mais efeito do que as campanhas do governo em rádios e TVs.

“Temos de aumentar ainda mais a pressão nos deputados. Quem aprovar o fim da aposentadoria pode vestir o pijama, pois pra Brasília não volta. Nunca mais vai ser eleito”, enfatizou Freitas.

A Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE), os sindicatos filiados e os movimentos sociais estão convocando os trabalhadores para um ato político que está marcado para às 15h, desta segunda-feira, no Parque 13 de Maio, bairro de Santo Amaro, em Recife.

“A greve é a única resposta da classe trabalhadora contra a nova ofensiva de propaganda mentirosa do golpista e ilegítimo  Michel  Temer para acabar com o direito de se aposentar com dignidade.  Já está consolidado que não existe rombo ou déficit, através da CPI na Previdência”, explica o presidente da CUT-PE, Carlos Veras.

Segundo ele,  o que existem  são dívidas milionárias de empresas que não pagam, muita sonegação, renúncia fiscal e desvio de 30% dos recursos por mês para outras áreas, através da Desvinculação das Receitas da União (DRU).

“Nos últimos 15 anos, o Governo Federal deixou de arrecadar mais de  R$ 4,7 trilhões com desvios, sonegações e dívidas. A reforma da previdência não corta privilégios, mas retira direitos e desmonta a previdência pública para favorecer os planos de previdência dos bancos, que financiaram o golpe e querem aumentar ainda mais os seus lucros e a exploração contra a classe trabalhadora”, pontuou Veras.

Nova rodada de negociações decidirá sobre greve de vigilantes de Petrolina

(Foto: Blog Waldiney Passos)

Depois de terminar a terceira rodada de negociações com patrões sem obter uma resposta positiva, o Sindicado dos Vigilantes de Pernambuco deu um indicativo de paralisação de toda a categoria no estado para depois do feriado de Carnaval. No entanto, uma quarta rodada de discussões será realizada na quinta-feira (22) e caso não haja acordo os vigilantes entrarão em greve.

“O presidente do Sindicato no estado pediu para que nós aguardássemos a quarta rodada, que será realizada no dia 22, para tomarmos uma decisão” afirmou o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Petrolina, Laércio Vasconcelos.

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Reunião termina sem acordo e vigilantes da agências bancárias de Petrolina vão paralisar atividades após Carnaval

(Foto: Blog Waldiney Passos)

Terminou agora pouco no Recife a reunião entre os vigilantes e as empresas de vigilância. As partes não chegaram a um acordo e dessa forma, o Sindicato dos Vigilantes de Pernambuco vai paralisar as atividades em todo estado, depois do carnaval.

“A reunião terminou sem avanço e agora vamos sentar com a diretoria para discutir a paralisação que não será imediata, deve acontecer somente após o carnaval” explicou o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Petrolina, Laércio Vasconcelos.

Ainda segundo Laércio, dessa vez a paralisação não será restrita aos vigilantes das agências bancárias e instituições financeiras, se estendendo aos 400 profissionais da cidade. Na quarta-feira (7) as agências bancárias de Petrolina, Salgueiro e Serra Talhada não abriram devido à paralisação.

De acordo com o presidente do sindicato em Petrolina, as propostas apresentadas foram consideras “indecentes” pela categoria. “Pedimos reajuste de 8% no piso, eles apresentaram a proposta de 1,8% e também queriam retirar direitos garantidos por lei, usando a Reforma Trabalhista pra cortar nossos direitos” ressaltou Laércio.

Hoje o piso da categoria no estado é de R$ 1.109,00. O Sindicato pediu ainda o reajuste do vale alimentação de R$ 18,00 para R$ 23 reais, mantimento da jornada de trabalho de 12 por 36 horas e intrajornada de 1 hora de descanso para o almoço.

Com a paralisação dos vigilantes, as agências bancárias da cidade devem interromper o atendimento ao público.

Professores da Bahia aderem à greve nacional e vão parar no primeiro dia de aula

O primeiro dia de aula, em 2018, nas escolas da rede estadual da Bahia está marcado para o dia 19 de fevereiro, mas os alunos não vão encontrar as escolas funcionando neste dia.

A APLB, que é o Sindicato dos professores no estado, emitiu nota comunicando que atendeu as orientações das centrais sindicais e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e vai parar as atividades no primeiro dia de aula.

O sindicato está convocando os professores e demais trabalhadores da educação, para um ato público que será realizado no dia 19, às 8 horas da manhã, em frente ao Colégio Municipal Paulo VI, que fica no bairro Maria Gorete.

A paralisação nacional está sendo convocada pelas centrais sindicais de todo o país, em protesto contra a votação da reforma da previdência, marcada para acontecer na Câmara dos Deputados dia 20 de fevereiro.

Greve de vigilantes faz Bancos de Petrolina fecharem as portas nesta quarta-feira

(Foto: Ilustração)

Os Bancos das cidades de Petrolina, Salgueiro e Serra Talhada, no sertão de Pernambuco, não funcionam nesta quarta-feira (7). O motivo do não atendimento aos clientes, é uma paralisação de advertência dos vigilantes das agências bancárias e outras instituições financeiras.

A mobilização está sendo organizada, pelo o Sindicato do Vigilantes em todo o estado de Pernambuco, que está em campanha salarial da categoria. Segundo o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Petrolina, Laécio Vasconcelos, já foram realizadas duas rodadas de negociação com as empresas de vigilância e nenhum acordo foi fechado.

“Eles querem tirar todos os nossos direitos conquistados na nossa convenção coletiva, com o pretexto de que a nossa categoria siga a nova lei trabalhista. Mas nós não aceitamos, porque a lei diz também que o negociado prevalece sobre o legislado. É direito conquistado, não abrimos mão”, afirma Laécio Vasconcelos.

Os vigilantes pedem 7% de reajuste no piso base da categoria que, hoje é de R$ 1.109,00. Além de reajuste do vale alimentação de R$ 18,00 para R$ 23 reais, mantimento da jornada de trabalho de 12 por 36 horas e intrajornada de 1 hora de descanso para o almoço. Outro ponto que os vigilantes querem é que a homologação do acordo coletivo continue sendo dentro do sindicato e não dentro das empresas, como querem os patrões.

Uma nova rodada de negociação está marcada para esta quinta-feira (8), em Recife. Caso não haja avanço, a paralisação dos vigilantes pode permanecer por tempo indeterminado.

Em Brasília, trabalhadores rurais fazem greve de fome contra a Reforma da Previdência

(Foto: Internet)

Um grupo de trabalhadores rurais, ligados ao Movimento de Pequenos Agricultores (MPA) está em greve de fome desde a última terça-feira (5).

Eles protestam contra a proposta de reforma da Previdência do governo Temer. Os grevistas, que estavam abrigados na sede da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), em Brasília, voltaram a ocupar o Salão Verde, da Câmara dos deputados.

Em protesto há 8 dias, o grupo ganhou a adesão e apoio de duas representantes do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), do militante do Movimento das Trabalhadoras e Trabalhadores por Direitos (MTD), Fábio Tinga, e de diversas entidades como a Cáritas Brasileira, entidade ligada à igreja católica, Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Trabalhadores Metalúrgicos do Rio Grande do Sul.

Os líderes do movimento afirmam que, apesar do discurso oficial do governo Temer, de que os trabalhadores rurais não seriam afetados pelas novas regras das aposentadorias, o novo texto da reforma irá prejudicar quem trabalha na agricultura por diversos dispositivos que aparecem em versões do projeto.

Segundo o MPA, além de idade mínima e do tempo de contribuição, a obrigatoriedade de 180 contribuições mensais individuais (ou 15 anos) para alcançar os benefícios, alcançaria também os trabalhadores rurais.

Sindicato dos professores da Bahia recua e cancela paralisação

(Foto: internet)

Na última sexta-feira (1), a maioria das centrais Sindicais anunciaram que a greve geral marcada para amanhã (5) havia sido suspensa. O documento que cancelou a greve foi assinado pelas seis entidades sindicais (CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central e CSB).

Indo de encontro a decisão das federações, a APLB – Sindicato dos Professores da Bahia, decidiu manter a greve e emitiu nota convocando a categoria para a mobilização nesta terça-feira.

Na manhã de hoje, porém, a entidade divulgou mais uma nota. Desta vez, cancelando a paralisação. Diz a nota: “Diante do recuo do Governo ilegítimo de retirar o projeto de pauta, a APLB regional, seguindo orientações da estadual, comunica que a greve está suspensa temporariamente, porém, continuaremos mobilizados. Aguardem novas orientações”.

Cirurgias eletivas e consultas do HU serão remarcadas após paralisação de funcionários da Ebserh

Funcionários estão em frente ao HU. (Foto: Blog Waldiney Passos)

O Hospital da Universidade Federal do Vale do São Francisco (HU-Univasf) emitiu uma nota esclarecendo os fatos sobre a paralisação dos funcionários da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que deve seguir até o dia 21 deste mês. Durante o período, o Hospital só receberá casos de urgência e emergência de alta complexidade.

Confira a íntegra da nota

O Hospital da Universidade Federal do Vale do São Francisco (HU-Univasf) informa à sociedade que, devido à paralisação de parte dos colaboradores do hospital vinculados à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), iniciada ontem (13), com previsão de encerramento no dia 21 de novembro, alguns serviços oferecidos pela unidade poderão ser momentaneamente suspensos.

A Central Interestadual de Regulação de Leitos (CRIL) e os 53 municípios que compõem a Rede PEBA já têm conhecimento do movimento e que o HU apenas receberá casos de urgência e emergência de alta complexidade.

O hospital pede a compreensão da sociedade e solicita aos usuários do SUS que procurem as Unidades Básicas de saúde (UBS) ou as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) caso necessitem de atendimentos de baixa e média complexidade. As cirurgias eletivas e consultas ambulatoriais que possam ser interrompidas serão remarcadas posteriormente.

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Funcionários do Hospital Universitário entram em greve e acampam em frente à unidade

Funcionários estão em frente ao HU. (Foto: Blog Waldiney Passos)

Os funcionários da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebsher), que administra o Hospital Universitário (HU-UNIVASF) em Petrolina, entraram em greve nesta segunda-feira (13). Eles estão acampados em frente à unidade hospitalar. A paralisação deve seguir até o dia 21 deste mês.

Os trabalhadores reivindicam rapidez nas negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT 2017/2018). As negociações iniciaram em maio de 2017, entretanto, segundo o Sindicato Estadual dos Trabalhadores de Empresas Públicas de Serviços Hospitalares do Estado de Pernambuco (SINDSERH/PE), a Ebserh não aceitou nenhuma das propostas apresentadas.

Os serviços de urgência e emergência do HU-UNIVASF serão mantidos. O sindicato fez questão de lembrar que a morosidade das negociações é de responsabilidade da EBSERH em Brasília e não da administração local do hospital.