Polícia Federal cumpre 20 mandados contra organização que contrabandeava cigarros irregulares

A Polícia Federal em Pernambuco, com apoio da Secretaria da Fazenda Estadual-SEFAZ/PE, cumpre 20 mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão, nesta quarta-feira (28), contra uma organização criminosa que atua no contrabando de cigarros e lavagem de dinheiro. As medidas cautelares foram expedidas pelas 28ª e 34ª Varas da Justiça Federal de Pernambuco.

Os mandados foram cumpridos simultaneamente nas cidades do Recife, Cabo de Santo Agostinho, São Lourenço da Mata, Jaboatão dos Guararapes, Custódia, Águas Belas e Pesqueira. Para a Operação Conexão Suriname, foram empregados aproximadamente 45 policiais federais e 16 fiscais da SEFAZ/PE.

As investigações foram iniciadas pela Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários – DELEFAZ/PE em abril de 2021. Naquele ano, foi instaurado um inquérito policial para apurar a existência de uma organização criminosa especializada em internalizar cigarros de origem estrangeira pelo modal marítimo e terrestre, bem como na fabricação de cigarros de diversas marcas em fábricas clandestinas, sem autorização da ANVISA.

A investigação busca identificar outros envolvidos e confirmar o modus operandi dos investigados, bem como identificar e localizar bens adquiridos com o lucro da referida atuação criminosa.

Crimes

Os investigados respondem pelos crimes de Lavagem de Dinheiro (Art. 1º – Lei 9.613/1998), contrabando (Art. 334-A, § 1º, IV., II, V., § 3. – Decreto Lei 2.848/1940 – Código Penal) e integrar/constituir organização criminosa (Art. 2º – Lei 12.850/2013), cujas penas podem alcançar 23 (vinte e três) anos de reclusão.

O nome da operação faz referência à rota de cigarros estrangeiros, que tem no Suriname, país da América do Sul, um entreposto para distribuição ilícita nas regiões norte e nordeste do Brasil.

Diário de Pernambuco

Bombeiros de Pernambuco retornam após apoio nas operações de busca por desaparecidos

Após participarem da maior mobilização da história do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco (CBMPE), em número de efetivo e viaturas para apoio a operações em outro Estado, os pernambucanos, que atuaram nas buscas por desaparecidos no Estado gaúcho, chegam a Pernambuco nesta segunda-feira (3) e, das 11h30 às 12h, conversarão com a imprensa.

Os militares, integrantes da Missão PE/RS, serão recebidos no Quartel do Comando Geral do CBMPE e passarão por acolhimento psicológico. Além disso, eles também terão acompanhamento médico minucioso, junto ao Hospital Oswaldo Cruz, através de exames laboratoriais e clínicos para avaliar a saúde física dos mesmos.Os Bombeiros de Pernambuco chegaram em Porto Alegre no dia 14 de maio e foram designados para atuar na região do Vale do Taquari, em municípios como Cruzeiro do Sul, Lajeado, Arroio do Meio, Taquari e Relvado. Foram 15 dias de trabalho ininterrupto, com um efetivo de 21 militares, 2 cães de busca, equipamentos, embarcações e viaturas.

O Major André, comandante da Força Tarefa do CBMPE, destaca o empenho de sua equipe: “Atravessamos 7 Estados, deixamos pais, esposas e filhos sem ter a certeza de quando retornaríamos… tudo isso por um simples propósito: ajudar a população gaúcha. E assim fizemos da melhor forma”, destacou o militar.

Diário de Pernambuco

Monstro do Lago Ness: começa a maior operação de busca pela criatura

Na maior operação do tipo em meio século, pesquisadores e curiosos foram em busca, neste sábado (26/8), do “monstro do lago Ness”, criatura escocesa que, para muitas pessoas, não é apenas um mito. Drones, scanners térmicos, barcos com câmeras infravermelhas e um hidrofone foram usados para tentar desvendar o mistério que começou na Idade Antiga. Segundo o Loch Ness Center, que registra as “aparições” da besta aquática, a lenda adiciona US$ 54 milhões (cerca de R$ 262 milhões) aos cofres escoceses, todos os anos, pelas mãos de turistas de todo o mundo.

Os pesquisadores acreditam que os scanners térmicos poderão ajudar a identificar eventuais anomalias no lago, enquanto o hidrofone detectará sons incomuns nas águas do Ness, que tem 56km2 e 240m de profundidade. “Nosso objetivo sempre foi gravar, estudar e analisar todos os tipos de comportamentos e fenômenos naturais difíceis de explicar”, afirmou à agência France Presse Alan McKenna, da equipe de buscas da Loch Ness Exploration, instituição formada por voluntários, que organizou a “caçada” de ontem à criatura, também conhecida por Nessie.

“Não sei o que é. Só sei que há algo grande no Lago Ness. Vi imagens de sonar de objetos do tamanho de vans se movendo debaixo d’água”, garantiu Paul Nixon, diretor-geral do Loch Ness Centre. “Pode ser um mito, pode ser real… Gosto de pensar que é algo intermediário”, palpitou Tatiana Yeboah, turista francesa de 21 anos cuja visita ao lago coincidiu com as buscas.

Celtas

A lenda do monstro remonta à Idade Antiga. Há esculturas líticas feitas pelos pictos — tribos celtas — que viviam na região naquela época, representando uma criatura com nadadeiras. O primeiro relato escrito data de 565 d.C., e foi encontrado na biografia do monge irlandês São Columba, evangelizador da Escócia no século 6. O clérigo teria ordenado ao monstro que fosse embora daquelas águas. Já a observação moderna mais antiga é de maio de 1933, quando um jornal local publicou que um casal de comerciantes da região avistou “uma enorme onda” enquanto caminhava às margens do lago.

Em dezembro do mesmo ano, o jornal britânico The Daily Mail contratou um caçador sul-africano, Marmaduke Wetherell, para rastrear a criatura. O homem afirmou ter encontrado algumas pegadas grandes, mas foi comprovado que elas eram falsas. Em 1934, o médico inglês Robert Wilson tirou o que mais tarde ficaria conhecido como a “foto do cirurgião”, uma imagem que mostrava um aparente pescoço longo e a cabeça do monstro emergindo da água. Embora a fotografia seja uma montagem, ela impulsionou a popularidade do Lago Ness em todo o mundo.

De acordo com o Loch Ness Centre, até o momento foram registrados mais de 1,1 mil relatos de observações de Nessie. Ao longo dos anos, cientistas e entusiastas do assunto têm tentado obter provas da existência desse grande ser nas profundezas do lago, e alguns sugerem que ele poderia ser um réptil marinho, como um plesiossauro.

Em 1972, o Loch Ness Investigation Bureau realizou uma das maiores buscas no local até hoje, sem sucesso. Quinze anos depois, durante a Operação Deepscan, um sonar foi implantado em todo o lago. Os organizadores afirmam ter encontrado um “objeto não identificado de tamanho e força incomuns” no fundo.

Finalmente, há cinco anos, um grupo de investigadores realizou um estudo de material genético do Lago Ness para determinar quais organismos vivem em suas águas, mas não encontraram muito mais do que inúmeras enguias. “Este fim de semana nos dá a oportunidade de explorar as águas de uma nova forma e mal podemos esperar para ver o que encontraremos”, disse Nixon.

Correio Brasiliense