
Imagem divulgada pela Polícia Civil de Pernambuco mostra momento no qual Alisson entra na sala de monitoramento. (Imagem: Divulgação/ PC)
A prisão preventiva de Alisson Henrique de Carvalho, acusado de apagar as imagens de câmeras de monitoramento do Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora, onde a menina Beatriz foi brutalmente assassinada no dia 10 de dezembro de 2015, foi decretada na última quarta-feira (12) pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).
Ainda no dia 12, logo após o decreto de prisão, a delegada Polyana Neri considerou o acusado como foragido. A partir daí começaram as diligências em busca do acusado, que até o momento não foi encontrado. Em nota, a Polícia Civil de Pernambuco informou que “continua em diligências contínuas para localizar e prender ALLINSON HENRIQUE DE CARVALHO CUNHA, suspeito de apagar as imagens que mostravam o assassino da menina BEATRIZ MOTA e atrapalhar o andamento das investigações”
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A Polícia ainda conta com a ajuda da população: “quem tiver qualquer informação que possa levar ao paradeiro do suspeito, entrar em contato pelo telefone (81) 9.8650-1229, que também possui WhatsApp”, diz um trecho da nota.
A nossa produção apurou com fontes seguras que Alisson não sofria ameaças até essa quarta-feira (12), quando a previsão preventiva foi decretada. Segundo as fontes, após o decreto, Alisson recebe ameaças constantemente.
Para o Jornal do Commercio, Wank Medrado, advogado de defesa de Alisson, afirmou que seu cliente não vai se entregar à polícia. “Ele não vai se entregar porque teme pela sua integridade física. Se ele se entregar, será morto”, disse Wank.
Sobre a segurança e a integridade física de Alisson, nós procuramos a Polícia Civil de Pernambuco, mas segundo a Assessoria de Comunicação, a polícia não vai se pronunciar sobre o argumento da defesa.