Vacinas salvaram 20 milhões de vidas em um ano, aponta novo estudo

As vacinas contra a Covid-19 salvaram quase 20 milhões de vidas durante o primeiro ano de sua existência, segundo estimativas feitas por pesquisadores do Imperial College London. O estudo foi publicado na revista The Lancet Infectious Diseases. Os cientistas consideraram os imunizantes da Pfizer, AstraZeneca e Moderna.

O trabalho calculou os benefícios das vacinas e chegou à conclusão de que os imunizantes salvaram 19,8 milhões de vidas em 185 países nos primeiros 12 meses de uso. Os cientistas estimaram que 12,2 milhões de vidas foram salvas em países ricos e mais 7,5 milhões de vidas foram salvas em países cobertos pela iniciativa Covid-19 Vaccine Access (Covax), projetada para fornecer vacinas a nações mais pobres.

No entanto, os pesquisadores também descobriram que mais 600 mil mortes poderiam ter sido evitadas se a meta da Organização Mundial da Saúde (OMS) de vacinar 40% da população em todos os países até o final de 2021 fosse cumprida.

A maioria das mortes evitáveis ocorreu no continente africano. Atualmente, apenas 60% da população mundial recebeu as duas doses primárias de uma vacina contra a Covid.

Das vidas salvas, os especialistas estimam que 15,5 milhões delas foram resultado dos imunizantes que protegem contra sintomas graves de Covid. Estima-se que outras 4,3 milhões de mortes foram evitadas indiretamente pelas vacinas de Covid, ajudando a reduzir a transmissão e impedindo a sobrecarga dos sistemas de saúde.

No estudo, os pesquisadores afirmam que a aplicação das vacinas representou uma redução global de 63% no total de mortes (19,8 milhões de 31,4 milhões) durante o primeiro ano de vacinação contra a Covid-19.

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