TSE rebate acusações de Bolsonaro contra a segurança das urnas

As suspeitas que o presidente Jair Bolsonaro (PL) levantou sobre o sistema eleitoral, ontem, na reunião com embaixadores de diversos países, em Brasília, foram todas rebatidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os desmentidos foram enviados, em forma de relatório, aos veículos de comunicação. Nele, a Justiça eleitoral joga por terra pelo menos vinte acusações feitas pelo presidente.

Na reunião, transmitida pela rede de televisão pública TV Brasil, Bolsonaro voltou a bater na mesma tecla – e sem provas – sobre a falta de segurança das urnas eletrônicas. As principais acusações foram um ataque de hacker sofrido pelo tribunal em 2018, que teria violado a segurança das urnas; outro ataque dois anos depois, que teria deletado votos; a impossibilidade de o sistema ser auditado e que o TSE descumpre um pedido da Polícia Federal para que os votos sejam impressos ao lado da urna eletrônica.

Para a primeira acusação, o TSE garantiu que o ataque do hacker não violou a segurança das urnas e também que é mentira que o invasor conseguiu acessar os dados de votação. Quanto ao ataque de 2020, o TSE disse que, por a urna não ser conectada à internet, não há como manipular os resultados.

A impossibilidade de auditagem também foi classificada pelo TSE como mentira, justificando que a auditoria solicitada pelo PSDB quanto aos resultados das urnas nas eleições de 2014, não encontrou falhas. No que diz respeito ao não cumprimento do pedido da PF para imprimir os votos, O TSE rebateu, dizendo que a lei que que foi sancionada por Bolsonaro até permitiria isso, se não fosse julgada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Fonte FolhaPE

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