Toffoli anula provas do acordo de leniência da Odebrecht e cita prisão de Lula como “erro histórico”

Ministro Dias Toffoli do STF (Foto: Internet)

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), declarou, nesta quarta-feira (6), a imprestabilidade dos elementos de prova obtidos a partir do acordo de leniência da Odebrecht. Em seu posicionamento, Toffoli considerou a prisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como “um dos maiores erros da história do país”.

“Digo, sem medo de errar, foi o verdadeiro ovo da serpente dos ataques à democracia e às instituições que já se prenunciavam em ações e vozes desses agentes contra as instituições e ao próprio Supremo Tribunal Federal. Ovo esse chocado por autoridades que fizeram desvio de função, agindo em conluio para atingir instituições, autoridades, empresas e alvos específicos”, argumentou no processo.

O que acontece a seguir?

O posicionamento de Toffoli atende a um pedido da defesa de Lula. Desta forma, Polícia Federal (PF) devecompartilhar as mensagens hackeadas da Operação Spoofing, em seu conteúdo integral, sem qualquer tipo de corte no prazo de 10 dias.

Em agosto deste ano, o próprio Toffoli já tinha beneficiado o ex-governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral com os mesmos argumentos.

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