Editorial – Camisa vermelha na seleção? Um desrespeito à tradição do futebol brasileiro

A Seleção Brasileira é mais do que um time de futebol. Ela é um símbolo nacional, um patrimônio do povo, carregando uma identidade que atravessa gerações. O verde e amarelo da camisa canarinho representa a alegria do nosso futebol, a nossa história e as cinco estrelas conquistadas em campo. Por isso, a ideia absurda de adotar uma camisa vermelha como segundo uniforme na Copa do Mundo de 2026 não é apenas uma afronta à tradição, mas também um desrespeito ao que a Seleção representa para os brasileiros.

Desde 1954, quando o Brasil adotou oficialmente a camisa amarela após o Maracanazo de 1950, a identidade da Seleção se consolidou. O azul, usado como segundo uniforme, foi eternizado na conquista da Copa de 1958. Essas cores não foram escolhidas por acaso: são as mesmas da bandeira do Brasil e estão previstas no próprio estatuto da CBF.

O capítulo III, artigo 13, inciso III do estatuto da CBF (versão de 2017) é claro:

“A Seleção Brasileira só poderá usar uniformes com as cores existentes na bandeira da entidade (azul, amarelo, verde e branco).”

A única exceção prevista é para eventos comemorativos, mediante aprovação da diretoria. Mas não há justificativa comemorativa plausível para vestir a Seleção com uma camisa vermelha. Qual é a motivação real dessa mudança? Quem quer enfiar goela abaixo do torcedor algo que fere a identidade do nosso futebol?

A ideia da camisa vermelha já gerou revolta entre torcedores e comentaristas esportivos. O icônico narrador Galvão Bueno criticou duramente a proposta:

“A Seleção Brasileira é amarela! É verde e amarela! Se alguém quiser inventar moda, vá fazer isso em outro lugar!”

O ex-jogador e apresentador Neto, sempre sem papas na língua, também detonou a ideia:

“Os caras querem acabar com a Seleção Brasileira! Camisa vermelha? Pelo amor de Deus! Isso não é Brasil!”

Jornalistas esportivos, ex-jogadores e até torcedores se manifestam contra essa mudança descabida, que não tem respaldo histórico nem técnico. A CBF deveria estar preocupada com a reestruturação do futebol brasileiro, com a volta do protagonismo da Seleção, com a busca pelo hexacampeonato — e não com modismos que só servem para gerar polêmica e descontentamento.

Vale lembrar que o atual presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, já foi filiado ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB). E agora, justamente sob sua gestão, surge essa proposta de introduzir o vermelho na Seleção Brasileira. Coincidência? Difícil acreditar.

A Seleção é do povo, não de partidos políticos. Vermelho é a cor associada a diversos regimes comunistas ao redor do mundo, e não podemos permitir que o futebol seja usado para fazer qualquer tipo de sinalização ideológica. Não importa se é comunismo, socialismo, liberalismo ou qualquer outra corrente política: a Seleção tem que estar acima disso!

O futebol brasileiro não precisa e não deve ser politizado. A camisa verde e amarela é um símbolo nacional, não pode ser alterada para atender interesses ocultos ou agendas políticas. O futebol é do povo, e o povo já deu o recado: não queremos camisa vermelha na Seleção Brasileira!

Se a CBF realmente respeita a tradição do futebol brasileiro, deve enterrar essa ideia imediatamente. O torcedor brasileiro não quer ver a Seleção com uma camisa que não representa suas cores, sua história e sua identidade.

Mexer na camisa da Seleção sem justificativa legítima é um desrespeito ao passado glorioso do Brasil no futebol mundial. Querem homenagear algo? Homenageiem os jogadores que fizeram história. Querem inovar? Resgatem o espírito vencedor da equipe. Mas não tentem destruir um dos maiores símbolos do nosso país.

A Seleção Brasileira é verde e amarela. E assim deve permanecer.

Aneel mantém bandeira tarifária vermelha em dezembro

(Foto: Ilustração)

Agência Nacional de Elergia Elétrica (Aneel) anunciou nesta segunda-feira (27) que a bandeira tarifária para o mês de dezembro será vermelha, mas no patamar 1, com custo um pouco menor, de R$ 3 a cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos.

De acordo com a agência, houve uma ligeira melhora na situação dos reservatórios das usinas hidrelétricas. A Aneel disse ainda que, embora não haja risco de desabastecimento, é preciso reforçar as medidas para evitar o desperdício de energia.

Bandeira tarifária será vermelha em abril

(Foto: Divulgação)

Abril terá uma bandeira tarifária vermelha, isso implica em uma cobrança extra de R$ 3 a cada 100 quiloWatts-hora (kWh) consumidos é o que informou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta sexta-feira (31).

A bandeira está relacionada com a chuva abaixo do previsto, o que acaba reduzindo o armazenamento nos reservatórios das hidrelétricas ou fazendo com que esse armazenamento suba menos que o esperado.

Quando isso acontece, aumenta a necessidade de uso de energia gerada por termelétricas, que é mais cara que a das hidrelétricas. Por isso, sobe a cobrança extra da bandeira nas contas de luz.

Com informações do G1

Aneel propõe queda de valor da bandeira vermelha em patamar 1 para R$ 4

BANDEIRA VERMELHA

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou ontem (23) nota técnica com a proposta de valores para o sistema de bandeiras tarifárias em 2016 e sinalizou que a cobrança adicional aplicada aos consumidores pode ser menos onerosa. Conforme relevado na semana passada, o modelo prevê a criação de dois patamares de cobrança adicional no caso da bandeira vermelha. O patamar 1 prevê a cobrança de R$ 4,00 cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, o que representa um desconto de 11% sobre o preço praticado atualmente, de R$ 4,50 para cada 100 kWh. No patamar 2, por outro lado, o preço proposto é de R$ 5,50 para cada 100 kWh consumidos, equivalente a uma alta de 22%.

A criação de dois patamares diferentes de preço quando acionada a bandeira vermelha é uma tentativa do governo federal de garantir maior proximidade entre as cobranças adicionais e a situação hidrológica do País. O sistema de bandeiras tarifárias foi implementado em janeiro de 2015 e tem como objetivo alertar o consumidor a respeito do custo corrente de geração, além de dividir com ele esse custo. Durante todo o ano a bandeira acionada foi a vermelha, que foi mantida para janeiro de 2016, conforme divulgado também hoje pela Aneel. Os novos preços propostos pela agência reguladora devem ter vigência a partir de fevereiro de 2016.

A proposta da Aneel prevê que a bandeira vermelha será acionada nos meses nos quais o custo variável unitário (CVU) da usina mais cara a ser despachada seja superior a R$ 422,56/MWh. No caso do patamar 1, esse limite deve ficar entre R$ 422,56/MWh e R$ 610/MWh. Quando o CVU da última usina a ser despachada for igual ou superior a R$ 610/MWh, seria implementado o patamar de preço estabelecido no patamar 2. Curiosamente, o preço proposto para o cenário mais adverso é idêntico ao valor praticado pela Aneel entre março e agosto deste ano. A partir de setembro, o valor da bandeira vermelha foi reduzido para R$ 4,50 para cada 100 kWh consumidos.

A bandeira amarela será acionada nos meses em que o valor do CVU da última usina a ser despachada for igual ou superior a R$ 211 28/MWh e inferior a R$ 422,56/MWh. Quando o valor da usina mais cara for inferior a R$ 211,28/MWh, seria acionada a bandeira verde, o que não implica cobrança adicional ao consumidor.

Ao apresentar a proposta, a Aneel alerta que os valores propostos consideram um cenário de adesão de 100% por parte das geradores hidrelétricas ao modelo de repactuação do risco hidrológico de que trata a Lei 13.203/2015, esta originada na medida provisória (MP) 688/2015. Outra premissa utilizada nas contas da Aneel é um déficit de geração hídrica (GSF) próxima a 91,14%. Caso o GSF se configure em patamares muito distintos, a Conta Bandeiras poderá ser deficitária ou superavitária, alerta a Aneel.

“Caso isso ocorra, entende-se que será necessário analisar futuramente aperfeiçoamentos que permitam uma melhor previsão de GSF, como, por exemplo, mudar a data de definição dos adicionais de bandeira para o final do período chuvoso, quando a situação hidrológica já é conhecida, ou incorporar a variável GSF no acionamento das bandeiras tarifárias”, informa a nota técnica. (Fonte: Agência Estado)