Chuvas em Curaçá provocam isolamento, infiltrações e queda de tetos em prédios públicos

A Prefeitura de Curaçá, enfrentando as fortes chuvas que atingiram tanto a sede quanto o interior do município, tem agido de forma rápida para minimizar os danos e garantir a segurança da população. Equipes da gestão municipal estão engajadas em ações emergenciais como limpeza de vias e desobstrução de canais para permitir o escoamento das águas e reduzir os prejuízos.

Na sede do município, diversas iniciativas visam o restabelecimento de serviços essenciais que foram impactados pelas chuvas. Locais como o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e a sala de Raio-X do Hospital Municipal foram afetados. Em algumas escolas, partes do teto desabaram devido ao acúmulo de água.

As fortes chuvas também afetaram comunidades da zona rural, como Poço de Fora, onde famílias ficaram isoladas. “Já acionei a Defesa Civil em Salvador, e nosso governador está empenhado em buscar recursos para solucionar o problema de Poço de Fora”, afirmou o prefeito Murilo Bomfim.

A Prefeitura reforça seu compromisso em proteger os moradores de Curaçá e trabalhar ativamente para reduzir os impactos das chuvas. Além das medidas emergenciais, a gestão busca apoio estadual para garantir que as comunidades afetadas recebam a assistência necessária o mais rápido possível.

Ascom

Chuvas intensas geram danos e prejuízos aos produtores de frutas do Vale do São Francisco

Os produtores de uva e manga do Vale do São Francisco contabilizam prejuízos significativos devido às fortes chuvas que atingem a região desde dezembro do ano passado, totalizando mais de R$ 100 milhões em perdas.

Em Petrolina, um dos principais municípios produtores agrícolas do Vale, as precipitações foram particularmente intensas nos meses de janeiro e fevereiro, superando as médias pluviométricas históricas da região.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), o acumulado de chuvas atingiu 322,2 milímetros, o maior registrado desde 2004. Em áreas como o projeto de irrigação Senador Nilo Coelho, os registros chegam a até 500 milímetros neste mesmo período.

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Petrolina: Moradores do N-7 sofrem com alagamentos por causa da chuva

 

Famílias que moram na Vila Nova, do N-7, Projeto Senador Nilo Coelho, em Petrolina (PE), tiveram as casas invadidas pela água da chuva que caiu na madrugada desta quarta-feira (13). Veja o vídeo acima. Entre elas a família de um agricultor que está hospitalizado.

Maria Sirene Alves, tem 5 filhos pequenos, mora na 14, número 39, N-7 e está passando por dificuldades. Quem puder ajudar pode deixar donativos no local.

Com previsão de mais chuvas, prefeitura intensifica operação em bairros de Petrolina

(Foto: ASCOM/Jonas Santos)

Em menos de 24 horas, Petrolina registrou locais com mais de 40 milímetros de chuva, que começou na noite dessa segunda-feira (6) e se estendeu até a madrugada. Com a previsão de novos temporais, a prefeitura do município está acompanhando de perto as localidades mais afetadas pela água.

A vice-prefeita, Luska Portela, acompanhou a operação, juntamente com os secretários executivos de Segurança Pública, Cícero Dirceu, e de Serviços Públicos, Alisson Oliveira, além da equipe de assistência social.

Para minimizar os transtornos, a prefeitura mobilizou cerca de 50 técnicos e máquinas em diversas frentes de trabalho, realizando monitoramento, serviços de desobstrução em canais, drenagem, retirada de lixo e areia dos canais, entre outras medidas.

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UNEB emite nota e aponta prejuízos causados por ocupações

UNEBA Universidade do Estado da Bahia (UNEB) emitiu nota tratando das ocupações “que paralisam sucessivamente o funcionamento regular da UNEB e inviabilizam o semestre letivo”. A reitoria considera a mobilização dos estudantes legítima, porém, seleciona diversos fatores negativos que as ocupações acarretam, como, por exemplo, a interrupção da elaboração dos processos para reconhecimento de cursos.

Confira a íntegra da nota:

“Diante das mobilizações em diversos campi da UNEB, cumpre expressar nosso posicionamento sobre esse cenário, em particular, e sobre a crise que afeta as instituições e o País de maneira geral.

Consideramos absolutamente legítimas todas as mobilizações em defesa do Estado democrático de direito e de resistência contra todas as ameaças de retirada de direitos sociais implementados a partir da Constituição Federal de 1988. Essas ameaças têm sido representadas, sobretudo, pela Proposta de Emenda Constitucional que limita os gastos públicos em áreas essenciais como saúde e educação nos próximos 20 anos (PEC 55/2016); pelo Projeto de Lei do Senado Escola Sem Partido (PL 193/2016); pela Medida Provisória da Reforma do Ensino Médio (MP 746/2016) e por diversas outras medidas em curso.

Como Universidade pública, democrática e inclusiva, a UNEB possui uma trajetória de lutas em defesa da diversidade, da cidadania e da autonomia dos sujeitos nos processos formativos. Neste momento de crise, expressamos nossa preocupação com o crescimento de setores conservadores da sociedade e entendemos que esse crescimento enseja um clima de instabilidade social que contribui para o aprofundamento da crise política do país.

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