Chuvas intensas geram danos e prejuízos aos produtores de frutas do Vale do São Francisco

Os produtores de uva e manga do Vale do São Francisco contabilizam prejuízos significativos devido às fortes chuvas que atingem a região desde dezembro do ano passado, totalizando mais de R$ 100 milhões em perdas.

Em Petrolina, um dos principais municípios produtores agrícolas do Vale, as precipitações foram particularmente intensas nos meses de janeiro e fevereiro, superando as médias pluviométricas históricas da região.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), o acumulado de chuvas atingiu 322,2 milímetros, o maior registrado desde 2004. Em áreas como o projeto de irrigação Senador Nilo Coelho, os registros chegam a até 500 milímetros neste mesmo período.

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Guarda Municipal prende homem por ato de vandalismo no Parque Lagoa de Calú neste sábado

A Guarda Civil Municipal (GCM), prendeu em flagrante neste sábado (06), um homem que depredou uma lixeira no Parque Lagoa de Calú. A GCM conduziu o indivíduo para a Polícia Civil (PC), para que as medidas cabíveis sejam adotadas. A Prefeitura de Juazeiro lamenta esse ato de vandalismo, e informa que vai encaminhar uma equipe até o local para fazer a reposição da lixeira.

A gestão municipal destaca ainda que espaços públicos do município vêm sendo alvos de vandalismo constantemente, como este da Lagoa de Calú, que está passando pela primeira reforma desde a sua implantação, para dar mais lazer, conforto e bem-estar para a população, e pede a ajuda da população para que denuncie esses crimes.

Outros casos

Em abril, um ato de vandalismo aconteceu na praça Américo Tanuri, no bairro Castelo Branco, que recentemente recebeu os serviços de embelezamento. Os brinquedos do parque em eucalipto foram quebrados e luzes ornamentais foram furtadas. Outro caso chocante aconteceu na rotatória do Marco Zero, onde as luzes ornamentais foram furtadas, antes mesmo do serviço de embelezamento ser concluído, no mês de março.

Denuncia

O crime de vandalismo está previsto no artigo 163, parágrafo único, inciso III, do Código Penal Brasileiro, o autor do delito fica sujeito à prisão e multa, por danos ao patrimônio público. Caso a população presencie alguma ação suspeita, a orientação é denunciar junto à Guarda Civil Municipal pelos números 153 e (74) 3611-9880 ou à Polícia Militar no 190.

Texto: Lucas Lima – Ascom/PMJ

Produtores de uvas de Petrolina – PE enfrentam prejuízos com as últimas chuvas

As chuvas intensas, que caíram ininterruptamente por mais de três horas na última segunda -feira (28), e na tarde desta terça (29), em Petrolina – PE e região, causaram inúmeros prejuízos a produtores de uva, com a derrubada de parreiras e enormes perdas da fruta.

No projeto Senador Nilo Coelho, perímetro de irrigação mais prejudicado, o pequeno produtor, Pedrão Romualdo, lamentou a situação do seu lote, no Núcleo 11, após a chuva derrubar um parreiral com mais de 1,5 hectare de uvas que seriam colhidas na próxima segunda -feira. Outro produtor do Nilo Coelho, Augusto Prado, também arregaçou as mangas ao ver a safra comprometida e passou praticamente toda terça -feira tentando levantar um parreiral de um hectare que a chuva levou ao chão.

Além dos parreirais caídos, outra preocupação dos produtores é com a quantidade de frutas perecendo, sem ter como serem colhidas ou apodrecendo por conta das pragas e doenças que se estabelecem no período chuvoso.Segundo o produtor Cristino Guimarães Leite, caíram nestes dois dias mais de 50mm sobre os pomares acostumados com uma irrigação controlada. ” Muitos fruticultores ainda nem tinham calculado direito os prejuízos com os 300 mm de chuvas que castigaram o Vale do São Francisco no último mês de outubro”.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Petrolina (SPR), Jailson Lira, cerca de 2 mil fruticultores, somente em Petrolina-PE, contabilizaram prejuízos com as últimas chuvas. “Além do aumento das pulverizações para o combate de pragas e doenças e a execução do serviço de drenagem, o produtor de uva tem ainda que investir em cobertura dos parrerais e comprometer boa parte dos ganhos com as despesas de pessoal e os aumentos constantes do preço dos insumos agrícolas “, concluiu.

De acordo com o aviso do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), até a próxima sexta-feira (2), Petrolina está entre as regiões pernambucanas que seguem sendo afetadas por chuvas entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, além de ventos intensos (60-100 km/h).