“Eu sei onde ele estaria agora”, disse Julio, sobre Osvaldo Coelho, durante oficialização de Edinaldo como candidato à prefeitura de Petrolina

(Foto: Waldiney Filho)

Julio, no canto esquerdo, escuta e observa a frase dita por Osvaldo Coelho. (Foto: Waldiney Filho)

Antes do discurso de Julio, uma imagem, junto com áudio, de Osvaldo Coelho foi exibida no telão da convenção do PMDB com a frase “O meu lado é o lado de Julio, que não é o de Fernando”. Julio deu início a sua fala fazendo uma homenagem ao pré-candidato a vereador Messias, que foi assassinado no Jardim Amazonas na sexta-feira (23). “Quero iniciar minhas palavras fazendo uma homenagem ao pré-candidato a vereador que estava aqui conosco na nossa última convenção. Que ontem, por um celular, tiraram a vida dele. Queria fazer uma homenagem a Messias. Ele que passou sua vida como presidente das associações. Que Deus guarde Messias em um bom lugar”, disse o prefeito.

Julio falou sobre Edinaldo Lima e destacou a origem humilde do pré-candidato. “Edinaldo nasceu no Araripe de uma família pobre. Com uma mãe que ensinou a ele ‘filho não queira o que é dos outros não, estude, trabalhe, não tenha vergonha de lutar’”.

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Julio Lossio, Edinaldo Lima e Newton Matsumoto em convenção do PMDB. (Foto: Waldiney Filho)

O prefeito de Petrolina falou sobre Osvaldo Coelho e as declarações do deputado Guilherme Coelho, que afirmou que Osvaldo só tem um herdeiro. “Eu sei onde ele estaria agora. E sei muito mais onde ele não estaria. Eu fiquei muito feliz quando ouvi dizer que eu não sou filho de Osvaldo, porque minha mãe é muito direita, eu sou filho de um homem chamado Valdir Viana de Macêdo, que morreu aos 33 anos. Agora eu não tenho medo de dizer que nesses últimos 20 anos eu fui o melhor amigo de Osvaldo e ele foi o meu melhor amigo. Eu estive com ele todos os momentos, nos bons e nos ruins”, explicou.

“Eu não sou herdeiro dele, o que a gente deixa de herança é o que a gente compra, é o patrimônio que a gente faz, vocês não são propriedade para ser herdada por ninguém, vocês são filhos da história dessa cidade, vai chegar a hora dessa cidade ter um perfeito que veio de onde vocês vieram e é por isso que apostamos em Edinaldo e Newton Matsumoto”, finalizou Julio.

PMDB já reunido no centro de convenções de Petrolina para escolha dos candidatos

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Foto: WP

Neste momento os filiados dos partidos PSL, PHS, PPS e PMDB do prefeito de Petrolina, Julio Lossio, estão reunidos no Centro de Convenções da cidade para firmarem suas escolhas para vice-prefeito e vereadores do município, já que o cabeça da chapa, Ednaldo Lima, também peemedebista, foi escolhido por Lossio, restando apenas a chancela oficial dos demais componentes dos referidos partidos.

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Foto: WP

Neste sábado: PMDB muda horário de convenção do partido em Petrolina

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Durante a convenção serão oficializados nomes de pré-candidatos que pleiteiam vagas no executivo e legislativo municipal.

Está marcado para o próximo sábado (23) a convenção partidária do PMDB em Petrolina, Sertão de Pernambuco. O evento é considerado o ponto de partida para a campanha eleitoral que deve eleger prefeito, vice-prefeito e vereadores de Petrolina. A convenção, que antes iniciaria, às 16h, será realizada a partir das 17h no Centro de Convenções.

Nesta reunião deve-se oficializar o nome de Edinaldo Lima, vereador e ex-secretário de Habitação do governo Julio Lossio.
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Gonzaga Patriota declara apoio a pré-candidatura de Vilmar Cappellaro

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O deputado federal por Pernambuco, Gonzaga Patriota (PSB) declarou em coletiva que está apoiando a pré-candidatura peemedebista, candidato à prefeito de Lagoa Grande, Vilmar Cappellaro.  Apesar de possivelmente o atual prefeito  Dhoni Amorim (PSB), do partido do deputado, poder tentar a reeleição.

“Em Lagoa Grande eu tenho três vereadores que me apoiaram, e esse conjunto fechou com Vilmar Cappellaro. E eu vou com Lucas para o o palanque de Vilmar” explica.

Convenção do PMDB será realizada no próximo sábado

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A Convenção será realizada no próximo sábado, no centro e Convenções. / Foto: arquivo

A Convenção Partidária do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) em Petrolina, Sertão pernambucano, será realizada no próximo sábado (23), a partir das 16h, no Centro de Convenções Senador Nilo Coelho.

Dentro da pauta, estão a escolha dos candidatos a prefeito e vice, além de vereadores para as eleições de outubro deste ano e as coligações que devem ser realizadas. A reunião está prevista para terminar às 22h. Até o momento, o pré-candidato apresentado pelo prefeito de Petrolina, Julio Lossio, é o vereador e ex-secretário de Habitação, Edinaldo Lima.

Prefeito e pré-candidato vão a Brasília buscar apoio para o projeto do anel viário

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O prefeito de Petrolina, Sertão de Pernambuco , Julio Lossio (PMDB) e o vereador da situação e pré-candidato do PMDB, Edinaldo Lima,  retornaram a Brasília, nesta terça-feira (12), para cumprir nova agenda de compromissos institucionais. Ambos foram em busca de apoio para a construção do anel viário, que interliga a cidade pernambucana a baiana, Juazeiro.

Lossio e Lima traçam estratégias para angariar aporte financeiro para viabilização da obra e para isto se reuniram como o atual presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Gilberto Occhi e o Gestor do Fundo de investimento do Banco, Flávio Arakaki. De acordo com o prefeito Lossio, o fundo de investimento da unidade financeira fará visita a Petrolina para avaliar financiamento projeto.

Betão afirma que Elias Jardim é bem vindo ao grupo político

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Contestando rumores, o vereador Adalberto Filho, o “Betão” (PMDB), líder da bancada governista na Câmara Municipal de Petrolina, Sertão de Pernambuco, emitiu nota desmentindo que o colega parlamentar, Elias Jardim (PHS), não seria bem aceito no partido do atual prefeito Julio Lossio. Elias esteve durante quase todo mandato do PMDB como aliado. Confira a nota completa:

“Na condição de líder da bancada de situação e como membro do PMDB, afirmo que o vereador Elias Jardim será bem vindo a nossa coligação,  pela sua postura de homem do bem e comprometimento com o progresso de nossa Petrolina. As portas estão abertas para acolhê-lo”.

Edinaldo Lima dispara “O que aconteceu aqui foi um crime” sobre críticas a possível candidatura

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Edinaldo não quis comentar sobre a sua possível candidatura e diz que só fará pronunciamento depois de fala do prefeito./ Foto: arquivo

O vereador Edinaldo Lima (PMDB) de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, classificou como crime, os ataques que vem sofrendo dos colegas de legislatura, desde que seu nome foi anunciado pelo prefeito da cidade Julio Lossio (PMDB), como o candidato a sucessão da legenda, nas eleições municipais deste ano.

De  acordo com Edinaldo Lima, ele diz que não vê motivos para a última sessão da Câmara Municipal de Petrolina, realizada na última terça-feita (14), ter sido dedicada ao nome dele. Assunto que rodou na fala de vários vereadores.

“Ontem o que aconteceu aqui foi um crime, não um crime exclusivamente contra mim, mas um crime contra as pessoas, contra o cidadão, que é o crime de preconceito, que é um dos que causa uma ferida muito maior nas pessoas. Eu estou tranquilo e não vou me intimidar, eu acho que essa tentativa não vai funcionar naquilo que é mais importante” expõe.

Edinaldo não quis comentar sobre a sua possível candidatura. Segundo ele, só fara pronunciamento após coletiva que o prefeito deve realizar nos próximos dias para falar sobre o assunto.

 

Edinaldo Lima: Cancão diz que Petrolina merece mais

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“Petrolina se resume em duas situações Ame e Nova Semente. Petrolina requer grandeza, Petrolina é exigente, Petrolina tem uma massa da sociedade que já percorreu o mundo e ela exige mais. Petrolina parou no tempo” diz./ Foto: arquivo

E tem rendido a indicação de Edinaldo Lima (PMDB) pelo prefeito de Petrolina, Sertão de Pernambuco,   o vereador Ronaldo Cancão (PDT), comentou que estará nos encalços do prefeito Julio Lossio, para caso ele apresente o líder do governo na Câmara como candidato no São João do Vale.

“Primeiro, ele vai cometer crime. Se ele cometer crime, eu deixo ele com improbidade administrativa e deixo o candidato dele. Até porque a nova legislação eleitoral diz que as convenções e o reconhecimento partidário é de 15 de julho a 15 de agosto. (…) Ele parece que o dono do mundo, é o dono das leis” pontua.

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Governo Temer faz um mês com agenda positiva na economia e recuos na política

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Neste domingo (12), Michel Temer completa um mês como presidente interino da República. Ele assumiu o poder após o Congresso Nacional aprovar a admissibilidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff e, ao longo das últimas quatro semanas, conseguiu imprimir uma agenda positiva na área econômica.

No primeiro dia de trabalho, o governo anunciou a intenção de extinguir milhares de cargos públicos até o fim deste ano e, na sexta-feira (10) detalhou que vai cortar 4.307 funções e cargos comissionados em 30 dias. Em outro gesto, Temer anunciou o congelamento de nomeações para empresas estatais e fundos de pensão, até que a Câmara dos Deputados aprove projetos que limitam tais indicações a pessoas com qualificação técnica.

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Em novo grampo, Renan orienta defesa de Delcídio e chama Janot de “mau-caráter”

Diálogos mostram o presidente do Senado orientando um interlocutor sobre como Delcídio deveria se defender no Conselho de Ética. Em outra conversa, peemedebista dispara contra o procurador-geral, a força-tarefa da Lava Jato e vários parlamentares. Foto: Andre Dusek A/E

Gravação feita pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado mostra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), orientando, por meio de um intermediário chamado Wandemberg, o então senador Delcídio do Amaral (MS) a fazer sua defesa no Conselho de Ética. O áudio é de 24 de fevereiro, quando ainda não era público que Delcídio havia feito acordo de delação premiada. O novo teor foi divulgado pela repórter Camila Bomfim, no Jornal Hoje, da TV Globo.

O peemedebista diz, ainda, que é preciso que o presidente do Conselho de Ética, João Alberto Souza (PMDB-MA), peça diligências para não parecer que a investigação estava parada e sugere que o ex-petista escreva uma carta em tom humilde. “Fazer uma carta, submeter a várias pessoas, fazer uma coisa humilde… Que já pagou um preço pelo que fez, foi preso tantos dias… Família pagou… A mulher pagou…”

A relação entre Renan e Delcídio foi rompida após a divulgação do acordo de delação premiada, em que o ex-líder do governo aponta o peemedebista como um dos beneficiários do esquema de corrupção na Petrobras.

Em outra conversa, com o próprio Sérgio Machado, em 11 de março, Renan chama o procurador-geral da República, de “mau-caráter”, diz que ele faz tudo o que a força-tarefa da Lava Jato quer. “Mau-caráter! Mau-caráter! E faz tudo que essa força-tarefa (Lava Jato) quer.” Ainda segundo o senador, a força-tarefa e Janot se acham “os donos do mundo”.

Com informações do Congresso em Foco

Possibilidade de novos áudios preocupa gestão Temer

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Ex-presidente José Sarney e o presidente interino Michel Temer

Assessores do presidente interino, Michel Temer, relatam um clima de apreensão no governo depois de receberem a informação de que o Ministério Público pode ter mais gravações feitas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado reforçando suspeitas de que a cúpula do PMDB estaria atuando para tentar brecar a Operação Lava Jato.

Como “vacina”, auxiliares de Temer defendem que ele se blinde de potenciais dores de cabeça e afaste em até 30 dias ministros citados na Operação Lava Jato ou que respondam a acusações judiciais, como Henrique Eduardo Alves (Turismo) e Maurício Quintella (Transportes).

Alves é alvo de dois pedidos de inquérito, ainda sem aval da Justiça, por suposto envolvimento no esquema de desvios ligados à Petrobras. Quintella (PR) é suspeito de participação em desvios de verba destinados ao pagamento de merenda escolar em Alagoas. Ambos negam as acusações.

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Em áudio, Renan defende mudanças na lei da delação premiada

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Renan declara que uma delação da Odebrecht “vai mostrar as contas”, em possível referência à campanha eleitoral de Dilma.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse em conversa gravada pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado que é a favor de uma mudança na lei da delação premiada. Para o peemedebista, é preciso impedir que um preso se torne delator, como ocorre na Operação Lava Jato. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.
Renan também sugeriu que poderia “negociar” com membros do STF (Supremo Tribunal Federal) “a transição” da presidente afastada Dilma Rousseff. Machado e Renan são alvos da Lava Jato. O ex-presidente da Transpetro busca um acordo de delação premiada. Ele também gravou o senador Romero Jucá (PMDB-RR), empossado ministro do Planejamento no governo Michel Temer. A revelação das conversas pela Folha na segunda levou à exoneração de Jucá.
Nas conversas com Renan, Machado propõe “um pacto”, que seria “passar uma borracha no Brasil”. O presidente do Senado responde: “antes de passar a borracha, precisa fazer três coisas, que alguns do Supremo [inaudível] fazer. Primeiro, não pode fazer delação premiada preso. Primeira coisa. Porque aí você regulamenta a delação”.
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Governo teme novas revelações de Sérgio Machado

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Com a saída de Jucá, Temer agora tem cinco ministros com investigações em curso no Supremo Tribunal Federal. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A divulgação da gravação do diálogo do ex-ministro do Planejamento Romero Jucá com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado sobre a tentativa de barrar a Operação Lava Jato criou a primeira grande crise interna do governo interino de Michel Temer. Junto com o áudio, veio a preocupação de que outras pessoas da cúpula do PMDB, próximas ou não ao Planalto, possam ser atingidas em partes da conversa gravada que ainda não foram reveladas.

De acordo com interlocutores diretos de Temer, o presidente em exercício não teme ser citado, mas afirmam que há preocupação com relação a outros nomes do partido. Caso haja novas suspeitas a solução tende a ser a mesma: afastamento imediato.

Com a saída de Jucá, Temer agora tem cinco ministros com investigações em curso no Supremo Tribunal Federal. Ele questionou todos, quando foram convidados, se teriam alguma pendência judicial. A resposta de Jucá teria sido tranquilizadora, assim como dos demais, segundo interlocutores. Temer, então, teria avisado a cada um e repetiria isso, na primeira reunião ministerial, de que não aceitaria qualquer tipo de desvio de “ordem moral”, dizem. Reiterou ainda que, se houvesse problemas, o titular da pasta seria afastado.

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