A qualidade da água de Mirandiba deverá ser analisada, segundo recomendação do MPPE

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A Secretaria de Saúde de Mirandiba e a VII Gerência Regional de Saúde (Geres), receberam recomendação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), para que seja feita análise da qualidade da água consumida pela população do município, a fim de avaliar se ela apresenta ou não risco à saúde. De acordo com dados das Gerências Regionais de Saúde do Estado, amostras da água para consumo humano colhidas em Pernambuco vêm indicando a presença de bactérias do tipocoliformes totais e Escherichia coli, que representam risco à saúde da população.

Com o objetivo de identificar a origem de uma possível contaminação, o MPPE recomendou à Secretaria de Saúde de Mirandiba que as amostras encaminhadas à Geres sejam coletadas, prioritariamente, em pontos da rede de distribuição situados antes dos reservatórios. Em relação às amostras de água provenientes de carros-pipas, a coleta deve ser realizada na torneira do próprio veículo transportador.

Além disso, quando for identificada qualquer disconformidade no tocante à qualidade da água, os responsáveis pelo sistema de abastecimento ou solução alternativa coletiva devem ser notificados para sanar as irregularidades detectadas. No caso de situações de risco à saúde, o município deve se articular com os responsáveis pelo sistema de abastecimento ou solução alternativa para definir as orientações que deverão ser prestadas à população por ambas as partes.

A promotora de Justiça Thinneke Hernalsteens também recomendou à Secretaria de Saúde de Mirandiba que alimente rotineiramente o sistema de informação Vigiagua, do Ministério da Saúde, e mantenha articulação permanente com a Agência Reguladora de Pernambuco (Arpe), para que as devidas providências sejam tomadas quando forem detectadas falhas relativas à qualidade dos serviços de abastecimento de água.

A VII Geres, por sua vez, deve orientar o município de Mirandiba para que as coletas de amostras de água sejam realizadas de acordo com o que foi recomendado pelo MPPE, e encaminhar à promotoria de Justiça do município os dados resultantes das análises de qualidade da água produzidas pelas Geres, acompanhados pelos laudos correspondentes. Os documentos devem conter a data e indicação do local de coleta, a origem da água coletada e o responsável pelo abastecimento.

A Secretaria de Saúde do município e a VII Geres têm um prazo de dez dias para informar à promotoria de Justiça de Mirandiba sobre o acatamento ou não da recomendação. Em caso positivo, também deverá ser encaminhada a documentação comprobatória do cumprimento.

Com informações do MPPE

Ministro da justiça pede exoneração do cargo comissionado de procurador-geral de Justiça da Bahia

ministro da justiça

No último dia 4,  a pedido do deputado Mendonça Filho (DEM/PE), a juíza federal Solange Salgado, da Primeira Vara da Justiça Federal de Brasília, suspendeu através de uma liminar, a nomeação da presidente Dilma Rousseff (PT) do novo ministro da justiça, Wellington Lima e Silva, sob a alegação que para assumir a pasta o jurista teria que necessariamente se desligar do cargo que ocupa, desde 1991, no Ministério Público do Estado da Bahia.

E foi o que fez o ministro, protocolou seu pedido de desligamento do cargo comissionado de procurador-geral de Justiça adjunto para assuntos jurídicos, terceiro cargo de maior importância da administração superior do órgão do Ministério Público da Bahia (MP-BA). No entanto, o pedido foi deferido e a exoneração foi publicada no Diário Oficial da Justiça nesta segunda-feira (7). O pedido de exoneração não está relacionado ao cargo efetivo de procurador de Justiça do MP-BA (cargo vitalício).

O Supremo Tribunal Federal deverá decidir na próxima quarta-feira (9), sobre um pedido da oposição que sustou a nomeação de Lima e Silva para o ministério.

 

 

Ministério Público e Prefeitura definem estratégias para combater à poluição sonora em Petrolina

MPPE e AMMA 1

Nesta quinta-feira (18) uma reunião com o promotor de cidadania, Lauriney Reis Lopes e a gestora da Agência de Meio Ambiente de Petrolina (AMMA), Denise Lima, traçou metas para o combate à poluição sonora do som de paredões na Terra dos Impossíveis.

Participaram da reunião o secretário Executivo da Ordem Pública, Jenivaldo Santos, Aionne de Souza e Daniel de Lima, representando a Vigilância Sanitária.

O promotor sugeriu que fosse realizado um levantamento de todos os estabelecimentos comerciais que são citados em denúncias de poluição sonora, para que os órgãos possam fazer ações conjuntas e coibirem esta que é uma das principais demandas observadas em Petrolina.

Denise Lima destacou que poluição sonora representa o maior número de denúncias que chegam à AMMA.  Segundo ela ano passado, o tema representou 43% das reclamações, “dos estabelecimentos que deram entrada solicitando o alvará sonoro, documento que permite a utilização de som de acordo com os parâmetros estabelecidos em lei, 20 conseguiram obter e trabalham dentro da legalidade.  Nosso trabalho não é o de proibir ninguém de utilizar som, mas sim, fazer com que cumpram as regras estipuladas na legislação ambiental”, pontuou a gestora.

Na reunião ficou encaminhado que acontecerá em breve um novo encontro para deliberar outras ações que deverão ser desenvolvidas por órgãos como MPPE, AMMA, Ordem Pública, Polícia Militar, Polícia Civil.

Mais de 1 milhão de acessos já são computados no site da Operação Lava Jato

CORRUPÇÃO

O site com informações sobre a Operação Lava Jato, produzido pelo Ministério Público Federal, já ultrapassou 1 milhão de acessos. No endereço www.lavajato.mpf.mp.br, é possível entender o caso e conhecer o histórico das investigações tanto na primeira instância, em Curitiba, quanto no âmbito do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF) – Cortes responsáveis pelo julgamento de políticos com prerrogativa de foro, como governadores, deputados e senadores.

A Operação Lava Jato foi deflagrada em março de 2014 e desmontou um esquema de corrupção, propinas e desvio de recursos da Petrobras. Na primeira instância, em Curitiba, até dezembro de 2015, foram instaurados 1.016 procedimentos com 396 buscas e apreensões, firmados 40 acordos de colaboração premiada com pessoas físicas e cinco acordos de leniência com as empreiteiras envolvidas.

Os procuradores da República que atuam no caso ofereceram 36 acusações criminais contra 179 pessoas pelos crimes de corrupção organização criminosa, lavagem de ativos e outros. Os crimes envolvem pagamento de propina de cerca de R$ 6,4 bilhões, sendo que R$ 2,8 bilhões já foram recuperados pelo Ministério Público Federal, que também pediu o ressarcimento de R$ 14,5 bilhões na Justiça.

Todos esses números estão disponíveis no site da Lava Jato, onde também é possível encontrar a íntegra das denúncias apresentadas pela Procuradoria, as decisões judiciais e artigos e um rol de perguntas e respostas sobre o caso. O site foi lançado no dia 28 de janeiro de 2015 pela Secretaria de Comunicação da Procuradoria Geral da República e é atualizado constantemente com os desdobramentos das investigações.

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