O que abre e o que fecha no feriado da Semana Santa em Petrolina e Juazeiro

Com a chegada do feriado da Semana Santa, muitos moradores de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA) já começam a se programar. Para ajudar, reunimos o que vai funcionar e o que estará fechado entre os dias 17 e 19 de abril. Confira:

Bancos

Na sexta-feira da Paixão (19), todas as agências bancárias estarão fechadas. O atendimento ao público só retorna na segunda-feira (22). Serviços como caixas eletrônicos, aplicativos e Internet Banking seguem funcionando normalmente. O Pix também estará ativo durante o feriado.

Comércio

  • Petrolina: o comércio fecha na sexta (19), mas abre normalmente na quinta (17) e no sábado (20).

  • Juazeiro: segue o mesmo padrão — fechado na sexta-feira, com funcionamento normal nos demais dias.

River Shopping (Petrolina)

  • Quinta (17): lojas e praça de alimentação abertas das 10h às 22h.

  • Sexta (18): lojas fechadas. Apenas o Carrefour (8h às 22h) e a praça de alimentação (12h às 22h) funcionam.

  • Sábado (19) e domingo (20): funcionamento normal em todos os setores do shopping.

Serviços Públicos

Petrolina:

  • Ponto facultativo na quinta-feira (17).

  • Sexta-feira (18) é feriado municipal.

  • Serviços essenciais como Samu, segurança, trânsito e maternidade funcionam normalmente.

  • A coleta de lixo será suspensa na sexta, retornando no sábado (20).

Juazeiro:

  • Atendimento público ocorre normalmente na quinta-feira (17).

  • Na sexta-feira (18), apenas os serviços essenciais de saúde e segurança permanecem em funcionamento.

Dica:

Programe-se com antecedência e aproveite o feriado com tranquilidade. Desejamos a todos uma Semana Santa de paz, fé e reflexão.

Venezuela fecha fronteiras e barra entrada de ex-presidente mexicano

A Venezuela fechou ontem suas fronteiras terrestres em razão da eleição presidencial neste domingo (28). Após o anúncio, o presidente do Panamá, José Raúl Mulino, afirmou que um avião que transportava Vicente Fox, ex-presidente do México, não foi autorizado a decolar do aeroporto da capital panamenha. Ele viajaria para acompanhar o processo eleitoral – o voo levaria também outros ex-chefes de Estado.

Em 2018, antes das eleições presidenciais, o regime tomou uma decisão parecida. Mas, desta vez, ela ocorre em meio à possibilidade de derrota do ditador, Nicolás Maduro. Apesar de ter proibido a candidatura de líderes da oposição, o ex-diplomata Edmundo González Urrutia, único a conseguir registrar seu nome no Conselho Nacional Eleitoral (CNE), aparece à frente nas pesquisas.

O chanceler do Panamá, Javier Martínez, disse que convocou o embaixador da Venezuela para explicar por que a decolagem do avião não foi autorizada e afirmou que o regime chavista também havia bloqueado o espaço aéreo para a empresa Copa Airlines.

“O governo da Venezuela reteve um avião da Copa que fazia a rota Caracas-Panamá, e também não deixou decolar um voo que fazia a rota Panamá-Caracas”, disse Martinez. “O Panamá respeita os processos democráticos da Venezuela, mas não pode permitir que aviões de sua companhia aérea, com panamenhos a bordo, seja retido por questões políticas alheias ao Panamá.”

Na semana passada, uma resolução dos ministérios da Defesa e das Relações Exteriores determinou um “controle rigoroso” do “deslocamento fronteiriço de pessoas, tanto por via terrestre quanto pelas vias aérea e marítima, assim como da passagem de pessoas”.

Domingo Hernández Lárez, comandante de operações do Exército, disse que a medida vale da meia-noite de hoje (1 hora em Brasília) até 8 horas de segunda-feira. Segundo Hernández, a ordem é “resguardar a inviolabilidade das fronteiras e prevenir atividades de pessoas que ameacem a segurança” da Venezuela.

A preocupação com a repressão aumentou na semana passada, após Maduro afirmar que o país pode enfrentar um “banho de sangue” e uma “guerra civil” caso ele não seja reeleito. “Se não quiserem que a Venezuela caia em um banho de sangue, em uma guerra civil fratricida, produto dos fascistas, vamos garantir a maior vitória da história do nosso povo.”

O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, se disse “assustado” com as declarações de Maduro, que reagiu e mandou o petista “tomar chá de camomila”, no dia seguinte. O chavista também adotou o discurso bolsonarista e disse que as urnas do Brasil não são auditáveis, o que levou o Tribunal Superior Eleitoral a cancelar o envio de técnicos para supervisionar a eleição.

Analistas e opositores não acreditam que Maduro aceite uma transição pacífica de poder e especulam o que o ditador poderia estar tramando para se manter no cargo. Nos últimos dias, ele restringiu o registro de eleitores no estrangeiro, onde vivem exilados cerca de 7 milhões de venezuelanos, intensificou a presença do Exército nas ruas, prendeu ativistas ligados à campanha da oposição e até sabotou um dos carros usados por María Corina Machado.

Estadão Conteúdos

Governo israelense ordena o fechamento dos escritórios da Al Jazeera no país

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse neste domingo (5) que seu governo votou unanimemente pelo fechamento dos escritórios locais da estação de televisão Al Jazeera, de propriedade do Catar. Netanyahu anunciou a decisão no X (antigo Twitter), embora inicialmente não houvesse detalhes claros sobre as consequências da decisão para o canal, quando ela entraria em vigor ou se o fechamento seria permanente ou temporário.

A decisão agravou a disputa de longa data entre Israel e a Al Jazeera. Ela também ameaçou aumentar as tensões com o Catar, que é proprietário do canal, em um momento em que o governo de Doha está desempenhando um papel fundamental nos esforços de mediação para acabar com a guerra em Gaza. Há muito tempo Israel tem uma relação difícil com a Al Jazeera, que acusa de cobertura tendenciosa contra si.

A Al Jazeera é um dos poucos meios de comunicação internacionais que permaneceram em Gaza durante a guerra, transmitindo imagens sangrentas de bombardeios e hospitais invadidos, e acusou Israel de cometer massacres no território. Israel acusa a Al Jazeera de colaborar com o Hamas.

A Al Jazeera, que é financiada pelo governo do Catar, não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. Seu canal de língua árabe recebeu a notícia, enquanto seu canal de língua inglesa ainda estava transmitindo ao vivo de Jerusalém Oriental alguns minutos após o anúncio de Netanyahu.

Embora o canal em inglês da Al Jazeera geralmente tenha uma programação semelhante à de outras grandes emissoras, seu canal em árabe frequentemente transmite declarações em vídeo do Hamas e de outros grupos armados da região. Ele também foi muito criticado pelos Estados Unidos durante a ocupação americana do Iraque após a invasão de 2003 que derrubou o ditador Saddam Hussein. Não ficou claro como Israel implementaria sua decisão.

Estadão