Sobe para 89 número de mortes confirmadas por febre amarela

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Nos últimos dois dias, mais de sete pessoas morreram em decorrência da febre amarela e as autoridades municipais de Saúde confirmaram mais 20 casos da doença nos estados de Minas Gerais, do Espírito Santo e de São Paulo. Segundo balanço divulgado hoje (17) pelo Ministério da Saúde, desde o início do ano, dos 200 óbitos suspeitos de febre amarela notificados, 89 foram confirmados, 108 continuam sob investigação e três foram descartados.

As mortes provocadas pela febre amarela ocorreram em Minas Gerais (77), no Espírito Santo (9) e em São Paulo (3). Ao todo, 1.258 casos suspeitos de febre amarela foram notificados este ano, sendo que 263 foram confirmados, 882 continuam sendo investigados e 113 foram descartados. Do total de registros, 1.032 foram em Minas, 163 no Espírito Santo, 16 em São Paulo, 15 na Bahia, 6 no Tocantins e um caso no Rio Grande do Norte.

Até o momento, Minas Gerais recebeu 5,5 milhões de doses extras do imunizante, São Paulo, 2,75 milhões de doses; Espírito Santo, 2,5 milhões; Rio de Janeiro, 1,05 milhão e a Bahia, 900 mil. O montante, segundo o ministério, é um adicional às doses de rotina do Calendário Nacional de Vacinação, enviadas mensalmente aos estados.

Com informações do EBC

Petrolina conta com 400 doses de vacina contra febre amarela para quem vai viajar para áreas de risco

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O surto de febre amarela tem assustado alguns petrolinenses e a procura pela vacina nas AMEs subiu consideravelmente. Esta semana chegaram 400 doses da vacina para abastecer o estoque do município.

Após a contabilização, estão sendo liberadas para a população, em duas Unidades de Saúde de Referência para vacinação contra febre amarela: AME Amália Granja, localizada no bairro Vila Mocó, nas imediações do Parque Josefa Coelho; e a AME Roza Maria Ribeiro, no bairro Gercino Coelho, próximo à Rodoviária.

Com a grande procura, mais uma vez a Secretaria Municipal de Saúde tranquiliza a população de Petrolina de que não há riscos na nossa cidade de febre amarela. A vacinação é feita apenas para quem pretende viajar para regiões consideradas de risco da doença pelo Ministério da Saúde. Importante tomar a vacina 10 dias antes da viagem.

“As listas dos municípios com recomendação de vacina estão disponíveis na sala de vacina destas unidades que realizam a vacina. Em janeiro recebemos 630 doses e foram esgotadas”, ressaltou a coordenadora do Programa Municipal de Imunização (PMI), Alexsandra Santos.

Para receber a vacina, as pessoas devem ir às unidades de saúde de referência e apresentar o comprovante de viagem, que pode ser o ticket da companhia de transporte aéreo ou terrestre.

Nas AMES de referência, a vacinação contra febre amarela começa a ser aplicada a partir das 10h e segue até às 17h, de segunda a sexta-feira.

Subiu para sete o número de mortes por febre amarela no estado de São Paulo

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Sétima morte por febre amarela é confirmada no estado de São Paulo, segundo a Secretaria Estadual da Saúde. Duas dessas mortes, de casos autóctones, ocorreram nos municípios de Batatais e Américo Brasiliense. Os demais cinco casos de morte são importados, ou seja, as infecções ocorreram fora do estado, todas em Minas Gerais.

As cinco mortes importadas foram de moradores de Santana do Parnaíba, Paulínia e três da capital paulista. Estão em investigação 13 pacientes com sintomas de febre amarela, sendo que cinco podem ser casos autóctones e oito, casos importados de Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Na semana passada, três pacientes tiveram diagnóstico confirmado para febre amarela, dois em Diadema. Um menino de 11 anos e um homem de 60 anos contraíram febre amarela em viagem a Minas Gerais, mas foram curados e receberam alta médica.

Em Ubatuba, um adolescente de 16 anos também recebeu alta e passa bem. Ele contraiu febre amarela ao viajar para Ladainha, Minas Gerais.

Com informações do FolhaPE

Brasil registra 550 casos de febre amarela

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O Ministério da Saúde registra 550 casos suspeitos de febre amarela no país em 2017, segundo boletim atualizado divulgado nesta quinta-feira (26). Mato Grosso do Sul e Goiás aparecem pela primeira vez na lista de estados com casos suspeitos da doença este ano, com um registro cada.

Dos 550 casos notificados até agora, 72 foram confirmados, 23 descartados e 455 continuam sob investigação. Minas Gerais tem 502 notificações da doença, o Espírito Santo, 33; a Bahia, sete; e São Paulo, três. O Distrito Federal registrou três suspeitas de febre amarela, mas todas foram descartadas.

Entre os pacientes com suspeita de febre amarela, 105 morreram, 98 deles em Minas Gerais. Ao todo, 40 mortes foram confirmadas para a doença: 37 em Minas e três em São Paulo.

Com informações do FolhaPE

O Brasil vai receber 11,5 milhões doses de vacinas contra a febre amarela

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O Ministério da Saúde anunciou que vai reforçar os estoques de vacinas contra a febre amarela em todo o país com 11,5 milhões de doses. Deste número, 6 milhões de unidades já serão enviadas aos estados afetados nos próximos dias, de acordo com a necessidade de cada área.

As outras 5,5 milhões doses de vacinas estão envasadas, disponíveis em um estoque que pode ser acionado a qualquer momento, segundo o ministério. Todas as vacinas de febre amarela usadas no país são produzidas no Rio pelo Instituto Bio-Manguinhos, ligado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

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Mosquito ‘tímido’ traz a febre amarela

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Vistos como vilões no recente surto de febre amarela que atinge o País, os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes, principais transmissores da versão silvestre da doença, também têm um lado “mocinho”. Acostumados a viver nas copas das árvores e a botar seus ovos em criadouros naturais, sua presença em determinada área costuma indicar grande preservação ambiental. São ainda considerados “tímidos”, pela “pouca agressividade” com que atacam seus alvos, e belos, por causa de sua coloração cintilante.

“Tanto o Haemagogus quanto o Sabethes são indicadores de qualidade ambiental porque precisam de locais com grande cobertura vegetal e presença de primatas, o que pressupõe uma área bem preservada”, afirma Joaquim Pinto Nunes Neto, pesquisador em saúde pública do Instituto Evandro Chagas.

As fêmeas dos mosquitos desses gêneros costumam depositar seus ovos em buracos e ocos de árvores ou em orifícios de bambus. A água necessária para a eclosão do ovo deve ser limpa, mas pode conter matéria orgânica, como restos de folhas.

Depois de dois dias de maturação dos ovos, bastam dez minutos de contato com a água para que se transformem em larvas. A partir daí, são necessários cerca de sete dias para que a larva se desenvolva, passe pela etapa de pupa e finalmente atinja a idade adulta, que dura, em média, um mês. Para que o mosquito passe a transmitir a doença, porém, ele precisa picar um animal doente.

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Ministério da Saúde confirma 25 mortes por febre amarela em MG

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O Ministério da Saúde informou hoje (20) que Minas Gerais já registra 272 pacientes com suspeita de febre amarela em janeiro. Do total, 47 foram confirmados laboratorialmente, sendo 25 óbitos. Outros 71 óbitos e 154 casos estão em processo de investigação. No ano passado, o Brasil inteiro registrou apenas sete casos da doença.

O ministério também informou que, no Espírito Santo, foram registrados 11 casos suspeitos de febre amarela neste ano. As notificações são dos municípios de Ibatiba, São Roque do Canaã, Conceição do Castelo, Colatina, Baixo Guandu e Iúna.

Com informações do FolhaPE

Procura por vacina contra febre amarela sobe e Secretaria de Saúde alerta que não há risco de surto da doença em Petrolina

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Devido à grande repercussão do surto de febre amarela em Minas Gerais, muitos petrolinenses tem procurado as unidades de saúde do município em busca de vacinas contra a doença. Segundo informações da Secretaria de Saúde o crescimento da procura chega a 1000%.

Petrolina tem duas Unidades de Saúde de Referência para vacinação contra febre amarela. A AME Amália Granja, localizada no bairro Vila Mocó e a AME Roza Maria Ribeiro, no bairro Gercino Coelho, próximo à Rodoviária.

A grande procura tem preocupado os profissionais de saúde da região e a diretora técnica de saúde Ana Carolina Freira, afirma que não a motivo para pânico, na região.

“Não somos área de risco, nem fazemos fronteiras com essas áreas. A população não precisa ficar assustada”, afirma Ana Carolina Freire.

A vacinação é feita apenas para quem pretende viajar para regiões consideradas de risco da doença pelo Ministério da Saúde, como os estados das Regiões Norte, Centro-Oeste e algumas cidades do Sul. Importante tomar a vacina 10 dias antes da viagem.

 “As pessoas podem ir às unidades de saúde de referência e apresentar o comprovante de viagem, que pode ser o ticket da companhia de transporte aéreo ou terrestre”, explica Ana Carolina.

No calendário de vacinação, a dose deve ser aplicada em crianças a partir dos nove meses de vida. Com reforço após 10 anos. Gestantes e mães em fase de amamentação não podem tomar a vacina. Também não podem ser vacinadas pessoas com doenças autoimunes, como Aids e Lúpus.

Nas AMES de referência, a vacinação contra febre amarela começa a ser aplicada a partir das 10h e segue até às 17h, de segunda a sexta-feira.

Minas Gerais confirma sete mortes por febre amarela

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Pelo menos sete mortes por febre amarela foram confirmadas em Minas Gerais. A informação é da Secretaria de Saúde do estado, que recebeu a notificação dos óbitos por meio do Instituto Evandro Chagas.

Até o momento, não havia nenhuma morte confirmada em Minas Gerais pela doença. O último boletim epidemiológico contabilizava 184 casos notificados da doença, sendo 37 casos prováveis, além de 53 óbitos suspeitos, sendo 22 óbitos prováveis por febre amarela.

O Ministério da Saúde já foi informado sobre a confirmação das mortes em Minas Gerais e fará, no início da tarde de hoje (18), uma videoconferência com o governo do estado e com o governo do Espírito Santo, onde também foram identificados casos da doença.

A previsão da pasta é que, até o fim da tarde, seja divulgado um boletim mais detalhado sobre o surto de febre amarela em ambos os estados.

Com informações do EBC

Número de mortes suspeitas de febre amarela sobe para 38

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O número de casos suspeitos de febre amarela em Minas Gerais passou para 133. Desse total, 20 já tiveram comprovação laboratorial para o vírus e, por isso, são considerados como prováveis. Números da Secretaria Estadual de Saúde indicam que 38 pacientes morreram.

A causa do óbito continua em investigação. No entanto, 10 dos casos já são considerados como óbitos prováveis por febre amarela. Essas mortes ocorreram nos municípios de Piedade de Caratinga (3), Ladainha (3), Ubaporanga (1), Ipanema (1), Itambacuri (1) e Malacacheta (1).

Por causa do surto, o governo de Minas declarou emergência em 152 cidades. Os municípios que relatam casos suspeitos da doença, no entanto, é em número menor. Até agora, 24 trazem registros de pacientes com infecção ou casos de mortes que podem estar relacionadas à febre amarela. Em 13 cidades foi identificada morte de macacos, provavelmente provocadas também por febre amarela.

Com informações do Estadão

Ministério da Saúde alerta a população contra febre amarela

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O Brasil vive um dos períodos de maior incidência de casos de febre amarela, deixando o Ministério da Saúde em alerta. Neste período quem mora ou vai viajar a recomendação e de que sejam imunizados. Entre julho de 2014 e dezembro de 2016 foram notificados 783 casos da doença, mas apenas 14 foram confirmados.

A febre amarela tem maior número de casos entre dezembro e maio em regiões silvestres, rurais ou de mata. Segundo o Ministério da Saúde, a vacina é altamente eficaz e segura para o uso, a partir dos nove meses de idade em situações de rotina, ou a partir de seis meses de idade, em casos de surto da doença.

A Organização Mundial da Saúde considera que apenas uma dose da vacina já é suficiente para a proteção por toda a vida. No entanto, como pode haver queda na imunidade com o tempo de vacinação, o Ministério da Saúde definiu optou por adotar duas doses, sendo uma aos noves meses de idade com reforço aos quatro anos. Para pessoas de 2 a 59 anos, a recomendação é de duas doses, normalmente com intervalo de dez anos.

Com informações do JCOnline

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