
Janicleia de Souza Soares (Foto: Reprodução/G1)
Em 1996, quando tinha 14 anos, Janicleia de Souza Soares, natural de Curaçá (BA),teve o pai assassinado. Em 2012, ela se formou em Direito, virou advogada e, na última terça-feira (27), mais de 20 anos depois do crime, atuou no julgamento que condenou o homem acusado pela morte de seu pai.
Adão Gonçalves da Silva foi condenado a 16 anos e quatro meses de prisão em regime fechado. Após a sentença, Janicleia de Souza Soares revelou que havia prometido diante do caixão do pai que iria em busca do homem apontado como autor do homicídio.
“A promessa que eu fiz no dia da morte dele, no caixão dele, de que a pessoa que cometeu aquele crime iria pagar, iria ser condenado… E ele foi condenado apesar do tempo. Mas a sensação não poderia ser melhor, uma das melhores noites que tive de sono. Botei a cabeça no travesseiro em paz”, disse a advogada, que no júri atuou como assistente de acusação.