Copom engata mais uma alta dos juros e eleva Selic para 14,25% ao ano

O Copom decidiu, nesta quarta (19/3), aumentar em 1 ponto percentual a taxa Selic, que ficará vigente pelos próximos 45 dias

O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu, nesta quarta-feira (19/3), aumentar a taxa básica de juros do país (Selic) de 13,25% ao ano para 14,25% ao ano. Este é o maior valor da taxa em quase 10 anos.

A votação foi unânime, tendo votado pela elevação todos os nove membros do comitê: Gabriel Muricca Galípolo (presidente), Ailton de Aquino Santos, Diogo Abry Guillen, Gilneu Francisco Astolfi Vivan, Izabela Moreira Correa, Nilton José Schneider David, Paulo Picchetti, Renato Dias de Brito Gomes e Rodrigo Alves Teixeira.

Com a decisão, a Selic volta ao patamar de julho de 2015, época da crise no governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). A nova taxa de juros, de 14,25% ao ano, ficará vigente pelos próximos 45 dias.
A elevação de 1 ponto percentual está dentro do valor contratado pela própria autoridade monetária na última reunião do comitê, realizada em janeiro. Além disso, é a quinta subida consecutiva da Selic (setembro, novembro, dezembro, janeiro e fevereiro).
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BC deve subir taxa de juros ao maior nível em quase 20 anos

Comitê de Política Monetária do Bc sinalizou que deve elevar Selic de 13,25% para 14,25% ao ano nesta quarta-feira. Se confirmada, será a maior taxa desde agosto de 2006

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) se reúne nesta quarta-feira (18) e deve elevar a taxa básica de juroms da economia de 13,25% para 14,25% ao ano.

Essa é a expectativa da maior parte dos economistas do mercado financeiro, com base em indicação do próprio Banco Central — feita no começo deste ano.

Com isso, a taxa Selic deve atingir o maior patamar desde agosto de 2006, ainda no primeiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ou seja, em quase 20 anos. Naquele momento, os juros estavam em 14,75% ao ano.

Se confirmado, esse será o quinto aumento seguido na taxa básica, que, em termos reais, já é a maior do mundo.

A nova alta dos juros ocorrerá em um cenário de economia aquecida, o que tem pressionado a inflação. Para conter as pressões, o BC busca desacelerar a atividade.

Essa também será a segunda reunião do Copom chefiada pelo novo presidente da instituição, Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele assumiu em janeiro deste ano.

  • Também será o segundo encontro no qual os diretores indicados pelo presidente Lula são maioria no colegiado, ou seja, eles serão responsáveis diretamente pela decisão tomada.
  • Com a autonomia operacional do BC aprovada pelo Congresso Nacional, e válida desde 2021, os diretores da instituição passaram a ter mandato fixo.
  • Até o fim do ano passado, tanto o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, como a maioria da diretoria eram indicados do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Sem Campos Neto, Copom mantém ritmo de alta dos juros e eleva Selic para 13,25% ao ano

Edifício-Sede do Banco Central em Brasília

Em primeira reunião sob a gestão do novo presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu, por unanimidade, nesta quarta-feira (29/1), elevar a taxa básica de juros do país (Selic) de 12,25% ao ano para 13,25% ao ano — um aumento de 1 ponto percentual.

O acréscimo está dentro do valor contratado pela própria autoridade monetária na última reunião do comitê, realizada em dezembro. Este é o quarto aumento consecutivo dos juros no país (setembro, novembro, dezembro e janeiro).

Com a decisão, a Selic volta ao mesmo patamar de agosto de 2023, quando o presidente Lula apontava o ex-presidente do BC, Campos Neto, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, como o culpado pela manutenção da Taxa Selic alta.
Votaram por essa decisão os nove membros do comitê: Gabriel Galípolo (presidente), Ailton de Aquino Santos, Diogo Guillen, Gilneu Francisco Astolfi Vivan, Izabela Correa, Nilton José Schneider David, Paulo Picchetti, Renato Dias de Brito Gomes e Rodrigo Alves Teixeira.

Copom aperta alta de juros, sobe 1 ponto e Selic fecha 2024 em 12,25% ao ano

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu, nesta quarta-feira (11/12), elevar a taxa básica de juros do país, a Selic, de 11,25% ao ano para 12,25% ao ano, aumento de 1 ponto percentual — valor dentro da projeção do mercado financeiro.

A decisão foi unânime, tendo votado pela elevação da taxa para 12,25% os seguintes membros do comitê: Roberto de Oliveira Campos Neto (presidente), Ailton de Aquino Santos, Carolina de Assis Barros, Diogo Abry Guillen, Gabriel Muricca Galípolo, Otávio Ribeiro Damaso, Paulo Picchetti, Renato Dias de Brito Gomes e Rodrigo Alves Teixeira.

O comunicado do Copom diz que a decisão é “compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante”. “Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego.”

O texto ainda diz que o comitê antevê, “em se confirmando o cenário esperado”, ajustes de mesma magnitude nas próximas duas reuniões.

Depois dessa reunião, que marca a despedida de Roberto Campos Neto da presidência do BC, o colegiado só se encontrará em 2025 sob o comando do atual diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Lula (PT).

Copom eleva juros básicos da economia para 11,75% ao ano

Juros estão no maior nível desde abril de 2017

Em meio aos impactos da guerra na Ucrânia sobre a economia global, o Banco Central (BC) continuou a apertar os cintos na política monetária. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa Selic, juros básicos da economia, de 10,75% para 11,75% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros.

Em comunicado, o BC informou que o momento atual exige cautela. O Copom indicou que a próxima elevação também será de 1 ponto percentual, mas que pode rever o ritmo do aperto monetário caso necessário. “Para a próxima reunião, o comitê antevê outro ajuste da mesma magnitude. O Copom enfatiza que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados para assegurar a convergência da inflação para suas metas”, destacou o texto.

Apesar de a taxa ter sido decidida por unanimidade, o resultado foi publicado com cerca de 40 minutos de atraso. Isso ocorreu porque o Copom terminou pouco depois das 19h. Geralmente, as reuniões terminam no meio da tarde, e o resultado é divulgado a partir das 18h30.

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BC reduz a Selic para 13,00% ao ano e surpreende o mercado

A redução de 0,75 ponto percentual marca uma aceleração no ritmo de corte que até então vinha sendo feito em doses de 0,25 ponto percentual

O Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa básica de juros (Selic) em 0,75 ponto percentual, para 13,00% ao ano. A decisão do Banco Central (BC), tomada de maneira unânime, surpreendeu a maioria do mercado, que esperava queda de 0,5 ponto percentual.

A autoridade monetária levou em conta a profunda recessão da economia para tomar essa decisão. Até ontem, 75% dos analistas apostavam em queda de 0,5 ponto percentual da Selic, enquanto que 25% do mercado estimava uma redução de 0,75 ponto percentual.

Com a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que chegou a 6,29% em 2016, o mercado reforçou as apostas de que o BC poderia reduzir ainda mais os juros. O resultado superou as expectativas dos economistas, que esperavam uma alta de 6,35%, conforme o boletim Focus.

Padilha diz que Temer vê com “bons olhos” redução da taxa Selic

/Foto: internet

Na noite de hoje, será anunciada decisão sobre a taxa Selic, na primeira reunião do Comitê de Política Monetária /Foto: internet

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse hoje (20) que o presidente interino Michel Temer vê com “bons olhos” a redução da taxa básica de juros da economia (Selic), mas que a palavra final é do Banco Central (BC). Padilha também afirmou que o governo esgotará todas as alternativas para não haja novo contingenciamento (bloqueio) de recursos.

“Se analisarmos todos os indicadores, vamos ver que os economistas do Brasil estão mostrando que teremos forçosamente uma queda nos juros. Também isso agrada ao presidente, e ele vê com bons olhos, se nós pudermos, mas teremos que respeitar por inteiro a autonomia do Banco Central, corresponder a essa expectativa, inclusive dos profissionais do setor. São os economistas e as agências de avaliação que estão dizendo que o juro vai cair. O presidente vê com muito bons olhos, mas a palavra final é do Banco Central”, reforçou Padilha, em entrevista coletiva no Palácio do Planalto.

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