Cientista brasileiro é investigado por fraudar 34 estudos acadêmicos

O pesquisador brasileiro Guilherme Malafaia Pinto, do Instituto Federal Goiano (IF Goiano), é investigado por fraudar 34 artigos científicos. O biólogo teria usado os nomes de outros cientistas, sem o conhecimento deles, para atestar a qualidade dos próprios trabalhos.

Os 34 estudos foram publicados entre 2019 e 2024, na revista Science of the Total Environment (Stoten), voltada para pesquisas ambientais. Depois da denúncia, eles foram “despublicados”. Outros 13 estão sob análise, segundo a plataforma Retraction Watch.

O volume de artigos científicos “retratados”, ou seja, cancelados e despublicados, coloca Malafaia na lista dos 30 pesquisadores com mais estudos cancelados, ocupando a 21ª posição do ranking, segundo o Retraction Watch.

Diário de Pernambuco

Cientistas criam roupa que se limpa sozinha em menos de 6 minutos

Com mais algumas melhorias, os pesquisadores acreditam que será possível produzir esses nano-tecidos em escala industrial/Imagem de internet

Com mais algumas melhorias, os pesquisadores acreditam que será possível produzir esses nano-tecidos em escala industrial/Imagem de internet

Se você não gosta de lavar roupa, a tecnologia pode estar prestes a te deixar feliz. Cientistas desenvolveram um tecido que se limpa sozinho quando exposto ao sol.

De acordo com Rajesh Ramanathan, responsável pela pesquisa da Universidade RMIT, na Austrália, com a ajuda de nanoestruturas especiais instaladas diretamente no tecido, é possível degradar a matéria orgânica, como sujeira, pó e suor, quando expostos a uma fonte de luz.

As nanoestruturas são feitas de cobre e prata; esses metais absorvem a luz e esquentam quando recebem iluminação. O aumento de temperatura acelera o processo de degradação do material orgânico e, nessas condições, o tecido consegue se auto limpar em menos de seis minutos.

Com mais algumas melhorias, os pesquisadores acreditam que será possível produzir esses nano-tecidos em escala industrial. “Nosso próximo passo é testar o tecido com compostos orgânicos que poderiam ser mais relevantes para os consumidores, para ver como ele lida com manchas comuns, como o molho de tomate ou de vinho”, afirma Ramanathan.

Com informações do Portal UOL