Pernambuco promove semana de mobilização para completar ciclo vacinal da população

O Governo de Pernambuco confirmou, nesta quinta-feira (16.09), a realização de uma grande mobilização na próxima semana para aplicação da segunda dose da vacina contra a Covid-19, com o dia “D” marcado para o sábado (25.09). A estratégia foi pactuada com os municípios, durante reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) esta semana.  A orientação é que os gestores municipais realizem ações diversas para ampliar o número de imunizados. Pernambuco contabiliza 738.860 pessoas com atraso na aplicação da segunda dose, de acordo com dados do sistema de informação oficial do Ministério da Saúde para registro das doses pelos municípios pernambucanos.

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Alepe: Comissão de Justiça aprova Auxílio Emergencial destinado a artistas e grupos culturais da tradição pernambucana

Durante a Reunião Ordinária virtual, a Comissão de Justiça da assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE) acatou a concessão do Auxílio Emergencial Ciclo Carnavalesco de Pernambuco, destinado a artistas e grupos culturais da tradição pernambucana, em decorrência do cancelamento do Carnaval de 2021 por conta da pandemia de Covid-19. O PL nº 1794/2021 prevê esse pagamento para as áreas de cultura popular, dança e música.

O auxílio será equivalente a 60% do último valor recebido pelo artista ou grupo cultural em contratação realizada pela Fundarpe ou Empetur, não podendo ser menor que R$ 3 mil nem superior a R$ 15 mil. Para pleitear o apoio, é preciso ter sido contratado pelo menos uma vez nos últimos três carnavais. “Registro a cautela que o Estado teve ao estabelecer esses critérios”, apontou o relator da matéria, Aluísio Lessa.

OPOSIÇÃO – “Se não fosse a ação decisiva do Governo Bolsonaro, com auxílio emergencial e repasse direto aos cofres estaduais, estaríamos à mercê do descalabro fiscal”, considerou Antonio Coelho. Foto: Nando Chiappetta

No relatório, o parlamentar rejeitou três modificações apresentadas ao projeto. De autoria do deputado Wanderson Florêncio (PSC), a Emenda n° 1 autorizaria o pagamento mesmo àqueles que estão impedidos de receber verbas da administração pública, enquanto a de nº 2 pretendia tornar o auxílio elegível para quem, mesmo não sendo da tradição carnavalesca, tivesse recebido recursos nos últimos festejos. Já a Emenda nº 3, apresentada pela deputada Priscila Krause (DEM), incluiria as empresas de infraestrutura de eventos no benefício.

“Essas alterações no texto aumentariam o público elegível e criariam gastos para o Estado, o que é inconstitucional”, justificou Lessa, que foi apoiado por outros membros do colegiado, com exceção do líder oposicionista. “Voto a favor das emendas para garantir que sejam discutidas em outras Comissões e no Plenário”, assinalou Antonio Coelho. Portanto, como não houve rejeição unânime das propostas na CCLJ por motivo de ilegalidade, elas seguirão tramitando.

Unidade da FIEPE no Sertão do São Francisco apresenta planejamento para 2017

fiepe

O Conselho Empresarial da Unidade Regional da Federação das Indústrias de Pernambuco (FIEPE), encerrou o ciclo de reuniões mensais desse ano apresentando o planejamento da entidade para 2017. No documento, contendo as oportunidades e ameaças, além dos principais desafios para o ano que vem, a Unidade Regional do Sertão do São Francisco (URSF), traça um plano estratégico visando o desenvolvimento sustentável e o diálogo com a sociedade nos municípios de Petrolina, Afrânio, Cabrobó, Dormentes, Lagoa Grande, Orocó e Santa Maria da Boa Vista.

O encontro, que movimentou a sede da entidade nesta quarta-feira (16), no Centro de Convenções Senador Nilo Coelho, em Petrolina – PE, foi aberto pelo gerente da URSF, Ricardo Miranda, que lembrou a construção do planejamento a partir do início das escutas regionais, em 11 de julho último. O documento, que segue o mapa estratégico desenvolvido pela FIEPE em todo estado, aponta ainda como perspectivas e objetivos uma atenção especial às pessoas e tecnologias, aos processos e organizações, finanças e clientes.

De acordo com o diretor adjunto da FIEPE, Huberto Costa, o planejamento estratégico de 2017 vai permitir avanços significativos no índice de sustentabilidade financeira, melhoria da competitividade entre as indústrias e consolidação da entidade no interior. “A partir das capacitações e da garantia de soluções tecnológicas inovadoras acreditamos fortalecer nossa gestão e estimular a representatividade e modernização dos sindicatos. Faz parte ainda das nossas metas para o ano que vem a promoção e defesa dos setores produtivos com foco na política industrial, o fomento a internacionalização e a promoção da sustentabilidade ambiental da indústria”, concluiu.

IF Sertão-PE realiza ciclo de palestras e oficinas no Mês de Segurança da Informação

14808109_1271612786224903_784558019_oEm comemoração ao Mês de Segurança da Informação no Brasil e América Latina, o Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IF Sertão-PE) realiza, entre os dias 26 de outubro e 1º de novembro, um ciclo de palestras educativas e oficinas de Segurança da Informação. As ações são abertas ao público e serão realizadas na Reitoria e nos campi Petrolina, Ouricuri e Serra Talhada. As inscrições podem ser feitas até o dia de cada atividade.

De acordo com um dos membros da equipe de realização do Mês da Segurança da Informação, Sérgio Bento, o objetivo da iniciativa é orientar a comunidade quanto ao uso seguro das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).

“É o quarto ano que acontece o evento em comemoração ao Mês de Segurança da Informação e, durante esse tempo, a comunidade externa e interna se atenta mais para problemas que possam ocorrer no mundo virtual, como a proliferação de vírus, clonagem de senha, acesso aos sites piratas, golpes na internet e combate a mensagens de spam”, destacou ele.

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Eleições: povo estará mais atento a políticos com promessas grandiosas e que se dizem salvadores da pátria

Acabou-se o tempo das extravagâncias eleitorais e das propagandas políticas alinhavadas como roteiros de ficção. As investigações da Operação Lava Jato combinadas à proibição das doações empresariais e à pressão dos eleitores forçarão os candidatos a manter os pés no chão e deixar de lado as promessas mirabolantes, em grande parte pouco factíveis. A análise vem de experientes marqueteiros e analistas políticos, cuja avaliação é que o pleito deste ano encerrará o ciclo das campanhas marcadas por grandes produções. A leitura é que os envolvidos no mercado político vão priorizar o conteúdo e menos a forma.

“Duas questões serão fundamentais nesta campanha: a viabilidade do conjunto do que for prometido e a credibilidade de quem promete para fazer as pessoas acreditarem naquilo”, analisa o publicitário José Nivaldo Júnior, que trabalha com política desde 1978. Em meio a vazamentos de planilhas, doações ilegais e cifras milionárias para candidatos, o histórico de honestidade dos postulantes também será fator decisivo. “Será certamente o mais importante fator na composição da credibilidade do candidato”, acrescentou Nivaldo.

Na mesma linha pensa o fundador da ONG Contas Abertas, Gil Castelo Branco. Segundo ele, os eleitores estarão mais seletivos e mais atentos a candidatos com “passado nebuloso”. “A história de um corrupto não começa caindo de paraquedas no Congresso, mas, muitas vezes, dentro de um município se elegendo para prefeito ou vereador”, afirmou. Para analistas, as promessas terão que ser feitas com clareza. Diante da crise econômica e dos recursos escassos, os candidatos terão que trabalhar as prioridades com a população.

“Sem dúvida, a pauta eleitoral vai incorporar uma nova abordagem dos serviços. Por exemplo, o candidato em vez de prometer a expansão dos serviços públicos, certamente vai defender o bom funcionamento das estruturas existentes. O ciclo das campanhas grandiosas, mirabolantes se encerrou”, pontua o publicitário. “Um gestor não se torna popular por construir, mas por atender aos desejos da população e as necessidades”, reforça Nivaldo Júnior.

Há quatro décadas à frente de campanhas, o marquetólogo Carlos Manhanelli coordena, atualmente, 40 campanhas no Brasil. Na análise dele, com base em pesquisas, os cidadãos estão em busca de um gerente para a cidade e não salvadores da pátria. “Deverão ter promessas mais coerentes com o que a população precisa”, avalia.

Com informações de Marcela Balbino.