Mais de 1,5 milhão de beneficiários serão excluídos do Bolsa Família

Mais de 1,5 milhão de beneficiários que recebem o Bolsa Família irregularmente serão excluídos do programa social em março, anunciou hoje (24) o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias. Segundo o ministro, mais 700 mil famílias com direito ao benefício serão incluídas no programa.

De acordo com o ministro, os beneficiários que deixarão de receber o Bolsa Família têm renda acima do limite legal para o programa. Do total de 1,5 milhão de pessoas, informou o ministro, existem cerca de 400 mil cadastros unipessoais (famílias de apenas um membro).

Ao mesmo tempo em que exclui beneficiários em situação irregular, o ministério incluirá cerca de 700 mil famílias em março. De acordo com o ministro essas pessoas cumprem os requisitos para receberem o Bolsa Família, mas não conseguiam ser alcançadas, o que exigiu do governo a busca ativa dos participantes.

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Bolsa Família: “É tirar quem não precisa e incluir quem necessita do benefício”, afirma ministro

1,5 milhão de pessoas sairão do rol de beneficiários do Bolsa Família a partir de março. A medida foi anunciada pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social nesta sexta-feira (24). A suspeita do Governo Federal é que esse grupo esteja recebendo os valores de forma irregular.

A informação foi antecipada pelo ministro Wellington Dias em entrevista à Globo News. Até maio, ao final da triagem, o governo federal espera cancelar 2,5 milhões de repasses, que, de acordo com o ministro, não são necessários.

“Nosso objetivo não é excluir, é tirar quem não precisa e incluir quem necessita do benefício”, disse o ministro. Além dos que serão excluídos, Dias confirmou que outras 2,2 mil famílias solicitaram a saída automática do programa, pedindo cancelamento.

Pagamentos de fevereiro do Bolsa Família retornam nesta quarta-feira


O Governo Federal começou a pagar o auxílio do programa Bolsa Família – no valor de R$ 600,00 – referente ao mês de fevereiro no dia 13 deste mês. E após a pausa para o carnaval, o cronograma retornará nesta quarta-feira (22).

Amanhã recebem os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) terminado em 6. A previsão do Ministério do Desenvolvimento, Assistência Social e Combate à Fome é concluir os pagamentos em 28/02. Os pagamentos são feitos pela Caixa Econômica Federal.

Confira o calendário deste mês:

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Bolsa Família voltará a exigir frequência escolar e vacinação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (15) que o novo Bolsa Família será anunciado na semana que vem. Com ele, o governo deve retomar as contrapartidas das famílias beneficiárias, como a manutenção da frequência escolar das crianças e a atualização da caderneta de vacinação.

Durante o governo de Jair Bolsonaro, o programa foi substituído pelo Auxílio Brasil, que não exigia as contrapartidas. O novo Bolsa Família também deve ter o foco na atualização do Cadastro Único e integração com o Sistema Único de Assistência Social (SUAS), com a busca ativa para incluir quem está fora do programa e a revisão de benefícios com indícios de irregularidades.

“Semana que vem vamos anunciar o novo Bolsa Família de R$ 600 e mais R$ 150 por criança até 6 anos de idade, para que a gente possa, na infância, em que a criança mais precisa estar nutrida, garantir que a mãe possa comprar alimentos para essas crianças”, disse Lula em Maruim, Sergipe, onde visitou obras de duplicação da BR-101.

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Bolsa Família: há indícios de que 2,5 milhões recebem irregularmente

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, disse nesta quinta-feira (9) que há indícios de que 2,5 milhões estão recebendo o Bolsa Família de forma irregular. Segundo o ministro, os cadastros do programa estão em revisão.

“Acreditamos que mais ou menos 2,5 milhões dos que recebem têm grandes indícios de irregularidades”, disse, durante visita a uma unidade do Cozinha Solidária, projeto do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) desenvolvido em Sol Nascente, região de Ceilândia, no Distrito Federal.

De acordo com o ministro, há pessoas com renda elevada, de aproximadamente nove salários mínimos, que recebem o benefício, destinado a famílias de baixa renda.

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Caixa conclui hoje pagamentos do Bolsa Família de janeiro

A Caixa Econômica Federal encerra nesta terça-feira (31) os pagamentos do Bolsa Família de janeiro.

Este é o primeiro pagamento do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que conseguiu através de PEC, manter o valor do benefício em R$ 600,00.

Hoje recebem os beneficiários com NIS terminado em 0. Os pagamentos de janeiro foram iniciados no dia 18.

Caixa paga Bolsa Família a beneficiários com NIS 7

Na última quinta-feira (26) de janeiro, a Caixa Econômica Federal paga a parcela do Bolsa Família para os beneficiários com NIS terminado em 7.

O valor deste mês é de R$ 600,00, conforme acordado na PEC da Transição.

O calendário de pagamentos terminará na próxima terça-feira (31). O saque do benefício pode ser feito com o cartão do Auxílio Brasil.

Caixa paga Bolsa Família a beneficiários com NIS terminado em 4


Nesta segunda-feira (23), a Caixa Econômica Federal libera a parcela de janeiro do Bolsa Família para os beneficiários com NIS de final 4. O valor do benefício é de R$ 600,00, garantido por meio de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) aprovada no final do ano passado.

Os beneficiários podem fazer o saque do benefício utilizando os cartões do Auxílio Brasil, antigo nome do programa, durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL). O cronograma de pagamentos de janeiro seguirá até a próxima terça-feira (31), levando em conta o número final do NIS.

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Beneficiários com NIS 3 recebem parcela do Bolsa Família hoje

Beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 3 recebem hoje (20) a parcela do Bolsa Família no valor de R$ 600,00. O cronograma de pagamentos de janeiro foi iniciado na última quarta-feira (18).

A Caixa Econômica Federal dará seguimento aos pagamentos na próxima semana e encerrará o calendário no dia 31/01. Este é o primeiro pagamento do novo governo, que conseguiu fixar o valor de R$ 600,00 através de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC).

Os beneficiários que tiveram o cartão do Auxílio Brasil, nome do programa na gestão passada, poderão utilizá-lo para os saques.

Calendário de pagamentos do Bolsa Família começa nesta quarta-feira

O Governo Federal inicia nesta quarta-feira (18) o calendário de pagamentos do Bolsa Família (antigo Auxílio Brasil). O repasse para as famílias inscritas no programa seguirá o cronograma já conhecido dos beneficiários: pelo número final do NIS.

Hoje, recebem os beneficiários com NIS de final 1. Os pagamentos seguirão até 31 de janeiro. Não é necessário atualizar o cartão para sacar o benefício, destaca o Ministério do Desenvolvimento Social. Ou seja, quem tiver o cartão do Auxílio Brasil, poderá fazer as movimentações.

Confira a seguir o calendário de pagamento do benefício, que tem seu valor fixado em R$ 600,00:

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Novo Bolsa Família fará ‘pente-fino’ em usuários e deverá priorizar a renda per capita

(Foto: Ilustração)

Apenas garantir um valor maior para o novo Bolsa Família – atual Auxílio Brasil – não vai ser suficiente para que o próximo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenha uma política bem-sucedida no combate à pobreza. Sem depurar o Cadastro Único e focar no perfil das pessoas atendidas, o programa pode se tornar ineficiente e ter um resultado abaixo do seu potencial. E a equipe de transição do novo governo sabe que será necessário um “pente-fino” nos benefícios, de olho especialmente nas concessões individuais.

A avaliação é que o País passou a enfrentar uma distorção no Cadastro Único. Houve um forte crescimento na quantidade de famílias compostas por apenas um integrante – chamadas de unipessoais – incluídas pelo programa social. Em agosto, cerca de 5,3 milhões estavam nessa condição.

O Ministério da Cidadania já instaurou um procedimento para averiguar o aumento de famílias unipessoais beneficiadas e informou que também faz um “tratamento de todo o público do Cadastro Único” em parceria com a Dataprev. As informações são do Estadão.

No caso das famílias unipessoais, a apuração vai ter início para os cadastrados incluídos ou atualizados após novembro de 2021, quando somavam 2,2 milhões. Ou seja, 3 milhões de beneficiários terão de atualizar os dados para evitar o bloqueio do benefício. “Existe uma agenda de qualificação de cadastro. É uma agenda grande e que apresenta um enorme desafio”, diz Vinicius Botelho, ex-secretário de Desenvolvimento Social e Cidadania.

No Cadastro Único, o beneficiário faz uma autodeclaração da renda e composição familiar. No auge da pandemia, a maneira como se deu a inscrição ajudou a provocar uma deterioração da base de dados. Para liberar o Auxílio Emergencial, depois transformado em Auxílio Brasil, o governo Jair Bolsonaro possibilitou a adesão de beneficiários por meio de aplicativo, sem a necessidade de uma grande atuação de agentes dos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) para, por exemplo, fazer o mapeamento dos mais pobres e acompanhar o perfil da população inscrita.

Na equipe de transição, a principal preocupação tem sido com a qualidade do cadastro e com a herança que será deixada pela apuração aberta pelo Ministério da Cidadania. “Isso vai impactar o governo, vamos assumir com um processo em que não fomos consultados”, afirma Tereza Campello, uma das coordenadoras da área de assistência social da transição. “Não estou reclamando de o governo ter aberto esses processos, mas deveria ter feito isso antes.”

O novo governo também foi alertado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a distorção. “O governo Lula vai assumir com 1 milhão de pessoas sendo chamadas em janeiro e 2 milhões de pessoas sendo chamadas em fevereiro para comparecer ao Cras ou (os benefícios) vão ser bloqueados”, afirma Campello. “A pessoa não vai receber e o que ela vai fazer? Vai no Cras tentar saber o que aconteceu. Vamos ter o governo assumindo com um monte de fila.”

Crítica ao desenho

Além da defasagem do Cadastro Único, outra grande crítica dos analistas é a de que o desenho do atual Auxílio Brasil leva em conta a renda familiar, não a per capita. Ou seja, famílias com dois ou seis integrantes recebem os mesmos R$ 600. “Um bom desenho de programa considera a composição familiar para definir a transferência”, afirma Laura Muller Machado, professora do Insper e ex-secretária de Desenvolvimento Social de São Paulo.

O próximo Bolsa Família deve custar R$ 175 bilhões, conforme prevê a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, que retirou o benefício do teto de gastos e manteve o valor de R$ 600, além de criar um adicional de R$ 150 por crianças com até seis anos. Se confirmado, será um montante gasto que vai equivaler a quase cinco vezes o orçamento do programa original, que era de R$ 33 bilhões – em valores corrigidos pela inflação, chega a R$ 41 bilhões.

“Na atual gestão, houve uma desintermediação da política social”, diz Marcelo Neri, diretor do FGV Social. “Toda a literatura (de combate à pobreza) está baseada na renda per capita, não na do domicílio. No desenho atual do Auxílio Brasil, ele estima que há um desperdício de 55% de dinheiro. “Poderia se fazer mais com os mesmos recursos.”

O formato do novo Bolsa Família, diz Tereza Campello, que atuou como ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome na administração Dilma Rousseff, só deve ficar mais claro no novo governo. “O nosso projeto quer retomar as principais características do Bolsa Família”, afirma. “A primeira é que o desenho levava em conta a composição familiar, e a segunda questão é que o programa considerava fundamental que crianças e gestantes tivessem direito e acesso à educação e à saúde.”

Superação da pobreza

Mais do que resolver a questão de curto prazo da assistência social, o Brasil tem um desafio importante de fazer com que os beneficiários do programa social superem a pobreza de forma definitiva.

No ano passado, 9,5% da população brasileira vivia na situação de extrema pobreza – com uma renda per capita mensal inferior a R$ 193 –, maior patamar desde 2007, quando 10,7% estavam nessa condição, mostram dados compilados pela professora do Insper.

“O desenho de um programa de porta de saída, que vai fazer com que as pessoas alcancem uma autonomia, não está claro”, afirma Laura. “O Brasil Sem Miséria, por exemplo, era um programa bem desenhado, documentado e tinha uma proposta de como incluir produtivamente no mercado de trabalho quem estava na área rural e quem estava na área urbana.”

Não há uma regra para a superação da pobreza. É preciso levar em conta a realidade de cada família e região do País. A solução pode estar em conseguir uma creche para uma mãe solteira que precisa trabalhar ou garantir cursos de profissionalização para um trabalhador desempregado.

“Só transferir renda não é suficiente. São necessárias três coisas. A assistência, claro, é uma delas, e um valor mais alto já resolve boa parte dos problemas, mas não é suficiente”, afirma Naercio Menezes, coordenador da Cátedra Ruth Cardoso e também professor do Insper. “É preciso também ter um sistema de educação e saúde de qualidade.”

Atualização do CadÚnico será necessária para receber Auxílio Brasil

(Foto: Foto: Arquivo/ Agência Brasil)

Com a previsão de atender até 16 milhões de famílias a partir de novembro, o Auxílio Brasil, programa que pretende substituir o Bolsa Família, exigirá inscrição ou atualização no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) para os trabalhadores informais de baixa renda. Segundo a Medida Provisória 1.061/2021, esse é um dos critérios para ter direito ao benefício.

Além dos dados atualizados no CadÚnico, a família deve ter renda mensal de meio salário mínimo por pessoa (R$ 550, atualmente) e renda mensal total de até três salários mínimos (R$ 3,3 mil, em valores atuais). A exigência não vale para quem recebe o Bolsa Família. Nesse caso, a migração para o novo programa será automática, segundo o Ministério da Cidadania.

Os valores das parcelas não foram definidos e só serão informados em meados de outubro.

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Novo Bolsa Família cumprirá teto de gastos, diz ministro da Cidadania

O programa social que pretende substituir o Bolsa Família terá o maior valor possível para o benefício dentro do teto de gastos, disse hoje (9) o ministro da Cidadania, João Roma. Em entrevista coletiva para explicar as propostas de mudança no programa, ele afirmou que o governo quer conciliar a responsabilidade fiscal com as ações sociais, de modo a não prejudicar a recuperação da economia do país.

“Queremos avançar na eficácia e valor médio do programa, mas temos que agir de acordo com a responsabilidade fiscal para que não haja desequilíbrio nas finanças”, declarou o ministro, que reafirmou que o valor só será definido no fim de setembro.

Segundo o ministro, o futuro programa, chamado de Auxílio Brasil, tem orçamento de R$ 53 bilhões garantidos para 2022. A quantia representa R$ 18 bilhões a mais que a verba atual de R$ 35 bilhões para o Bolsa Família. Ele, no entanto, afirmou que o governo busca fontes alternativas de financiamento para conseguir um reajuste maior no benefício.

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Presidente entrega medida provisória do novo Bolsa Família

O presidente da República, Jair Bolsonaro, apresentou hoje (9) uma proposta que altera programas sociais do governo, entre eles o Bolsa Família, para criar um novo programa, chamado de Auxílio Brasil.

Bolsonaro entregou o texto de uma medida provisória (MP) ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), criando o programa e também uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que trata do pagamento de precatórios.

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Bolsonaro entregou o texto de uma Medida provisória (MP) ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), criando o programa e também uma proposta de Emenda à Constituição (PEC) que trata do pagamento de precatórios.

Bolsonaro apresentou as propostas acompanhado dos ministros da Economia, Paulo Guedes, da Casa Civil, Ciro Nogueira, do Gabinete de segurança Institucional, Augusto Heleno, da Secretária de Governo da Presidência, Flávia Arruda e da Cidadania, João Roma.

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