BC libera pagamento com cartão de crédito via WhatsApp

O Banco Central (BC) anunciou nesta semana que permitirá transações com cartões de crédito ou débito pelo aplicativo WhatsApp.

Segundo o BC, as transações de pagamento por meio do WhatsApp devem ser comunicadas pelos instituidores a todos os participantes de seus arranjos de pagamento com antecedência mínima de 30 dias.

As medidas que impediam transações foram retiradas junto com a cessação completa de punições contra a Mastercard e à Visa, o que inviabilizava a modalidade no Brasil.

Banco Central lança moedas comemorativas de 200 anos da independência

Desde que o Banco Central (BC) anunciou que lançaria moedas comemorativas dos 200 anos de Independência do Brasil, os colecionadores já estavam ansiosos para saber mais detalhes sobre a novidade, que foram mantidos em segredo até a divulgação das duas moedas nesta terça-feira (26).

A moeda de cuproníquel é a primeira com aplicação de cor do Brasil e conta com uma ilustração do quadro “Independência ou Morte” de Pedro Américo em uma das faces e na outra uma faixa colorida em verde e amarelo com a primeira estrofe do hino da Independência.

A moeda tem 30 mm de diâmetro e valor de face de R$ 2. A tiragem inicial é de 10 mil unidades, podendo chegar a 40 mil unidades. O valor de venda é de R$ 34. A moeda será vendida em uma cartela com elementos coloridos e detalhes técnicos.

Já a moeda de prata tem uma composição de imagens do quadro “Sessão do Conselho de Estado”, de Georgina de Albuquerque com uma litografia de Sebastien Sisson “D.Pedro I: Imperador”. A face de D. Pedro I aparece em primeiro plano e com o quadro de Georgina de Albuquerque ao fundo.

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Copom eleva juros básicos da economia para 13,25% ao ano

Em meio aos impactos da guerra na Ucrânia sobre a economia global, o Banco Central (BC) continuou a apertar os cintos na política monetária. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa Selic, juros básicos da economia, de 12,75% para 13,25% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros.

Apesar de o aumento em 0,5 ponto ter ficado dentro do previsto, o Copom surpreendeu o mercado, ao anunciar que pretende continuar a elevar a taxa Selic nas próximas reuniões. Até agora, a maioria dos analistas financeiros apostava que os juros básicos ficariam em 13,25% ao ano até o fim de 2022.

“Para a próxima reunião, o Comitê [de Política Monetária] antevê um novo ajuste, de igual ou menor magnitude. O comitê nota que a crescente incerteza da atual conjuntura, aliada ao estágio avançado do ciclo de ajuste e seus impactos ainda por serem observados, demanda cautela adicional em sua atuação”, destacou o Copom em comunicado.

A taxa está no maior nível desde janeiro de 2017, quando estava em 13,75% ao ano. Esse foi o 11ª reajuste consecutivo na taxa Selic. Apesar da alta, o BC reduziu o ritmo do aperto monetário. Depois de dois aumentos seguidos de 1 ponto percentual, a taxa foi elevada em 0,5 ponto.

De março a junho do ano passado, o Copom tinha elevado a taxa em 0,75 ponto percentual em cada encontro. No início de agosto, o BC passou a aumentar a Selic em 1 ponto a cada reunião. Com a alta da inflação e o agravamento das tensões no mercado financeiro, a Selic foi elevada em 1,5 ponto de dezembro do ano passado até maio deste ano.

Com a decisão de hoje (16), a Selic continua num ciclo de alta, depois de passar seis anos sem ser elevada. De julho de 2015 a outubro de 2016, a taxa permaneceu em 14,25% ao ano. Depois disso, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia até que a taxa chegasse a 6,5% ao ano em março de 2018. A Selic voltou a ser reduzida em agosto de 2019 até alcançar 2% ao ano em agosto de 2020, influenciada pela contração econômica gerada pela pandemia de covid-19. Esse era o menor nível da série histórica iniciada em 1986.

A elevação da taxa Selic ajuda a controlar a inflação. Isso porque juros maiores encarecem o crédito e desestimulam a produção e o consumo. Por outro lado, taxas mais altas dificultam a recuperação da economia. No último Relatório de Inflação, o Banco Central projetava crescimento de 1% para a economia em 2022.

Última repescagem do ‘dinheiro esquecido’ acontece neste sábado

Termina hoje (16) o prazo para solicitar os saques do dinheiro esquecido no Valores a Receber. Segundo o Banco Central, a última repescagem contempla os valores anunciados na primeira fase, iniciada em 28 de março deste ano. A consulta e solicitação é feita no site oficial do BC.

Basta fornecer o número do CPF e a data de nascimento. Empresas também podem fazer a consulta, mas com o CPNJ. A repescagem deste sábado é para pessoas nascidas a partir de 1984. “Após a conclusão desse novo ciclo de agendamento, a partir do dia 17 de abril, o sistema Valores a Receber passará por uma reformulação“, afirma o BC.

A segunda fase do Valores a Receber começa em 2 de maio, com mais recursos que poderão ser resgatados. Ou seja, mesmo quem já fez a consulta na primeira fase pode voltar a consultar o sistema para ver se tem algum valor esquecido.

Valores a Receber: consultas continuam e BC anuncia mudanças a partir de maio

A partir desta segunda-feira (28) até 16 de abril, quem perdeu o prazo para resgatar dinheiro esquecido no Banco Central pode realizar novas consultas e agendamentos. O acesso é feito pela internet, no site oficial do BC, fornecendo a data de nascimento e número do CPF.

Os sábados continuam sendo os dias de repescagem. E partir de 2 de maio o acesso será modificado. Entre as mudanças anunciadas pelo BC estão a não necessidade de agendamento da retirada.

Balanço

No balanço da entidade, até o dia 24 de março, 2.852.109 de pessoas físicas e jurídicas solicitaram resgate de seus valores a receber, totalizando R$ 245.809.474,96. Contudo, muitas pessoas encontraram valores pequenos, como R$ 0,10 centavos e optaram por não efetuar o resgate por conta da burocracia em solicitar a retirada e a exigência dos níveis de conta no aplicativo do Governo Federal.

Confira o novo calendário de consultas:

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Valores esquecidos a receber de até R$ 1 representam 42,8% dos casos

A maioria dos cidadãos que esperava encontrar grandes valores esquecidos em bancos ficaram decepcionados. Valores a receber de até R$ 1 representaram 42,8% das liberações para pessoas físicas, divulgou hoje (14) o Banco Central (BC). Os montantes de até R$ 10 concentram 69,7% do total.

O volume refere-se ao total de consultas da primeira fase do Programa Valores a Receber. Dos R$ 3,9 bilhões inicialmente previstos pelo BC, foram liberados R$ 3,28 bilhões a 27,3 milhões de pessoas físicas. Os cerca de R$ 620 milhões restantes estão destinados a empresas.

Como há casos em que um mesmo CPF tem mais de um valor a receber, foram realizadas 32,4 milhões de transações. Desse total, as transações de até R$ 1 representaram 13,8 milhões das liberações. Os valores entre R$ 1 e R$ 10 corresponderam a 8,7 milhões de casos.

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Aberta repescagem para nascidos até 1968 sacarem valores esquecidos

As pessoas nascidas até 1968 ou empresas abertas antes desse ano, que perderam o prazo para pedirem o saque de valores esquecidos em instituições financeiras, terão nova chance neste sábado (12). Das 4h às 24h, poderão participar de uma repescagem para agendar a retirada.

O processo deve ser feito no site Valores a Receber, criado pelo Banco Central (BC) para consulta e agendamento da retirada de saldos residuais. Somente quem perdeu o horário agendado pelo sistema, de segunda (7) a sexta-feira (11), poderá agendar a retirada.

Quem perder a repescagem só poderá agendar a retirada a partir do próximo dia 28. A consulta foi aberta na noite de 13 de fevereiro. Na ocasião, o próprio sistema informou a data e o horário em que usuários com recursos a sacar devem retornar ao site para fazer o agendamento.

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Consulta de valor a receber e pedido de saque começa nesta segunda-feira

Pessoas nascidas até 1968 podem consultar o valor e solicitar o saque de recursos esquecidos em instituições financeiras a partir desta segunda-feira (7). O processo é simples. Basta acessar o site do Banco Central ‘Valores a Receber‘ e informar seu CPF e data de nascimento.

Além da consulta do valor a ser recebido, também é possível agendar a retirada do dinheiro. O usuário que perder a repescagem só poderá retornar a partir de 28 de março. Após o pedido de saque, a instituição financeira terá até 12 dias úteis para fazer a transferência.

Diante do registro de golpes, o Banco Central reforçou que o site para acesso é o oficial com toda a segurança criada pelo Governo Federal. E que não realiza contato direto com os beneficiários. Confira as orientações do BC:

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Banco Central divulga passo a passo para sacar dinheiro esquecido

O Banco Central (BC) divulgou hoje (2) o passo a passo para que pessoas físicas e empresas saquem recursos esquecidos em instituições financeiras. O agendamento dos saques começará na próxima segunda-feira (7) para os nascidos antes de 1968 e para empresas abertas antes deste ano.

Segundo o balanço mais recente do BC, cerca de 114 milhões de pessoas a 2,7 milhões de empresas acessaram o sistema de consultas criado para o resgate do dinheiro. Desse total, 25,9 milhões de pessoas físicas e 253 mil empresas descobriram que têm recursos a receber.

No caso de existência de saldos residuais em instituições financeiras, o próprio site informou uma data e um horário de retorno para agendar a retirada. Essa etapa exigirá conta nível prata ou ouro do Portal Gov.br.

Confira abaixo o passo a passo para a retirada do dinheiro:

Passo 1
Acessar o site valoresareceber.bcb.gov.br na data e no período de saque informado na primeira consulta. Quem esqueceu a data pode repetir o processo, sem esperar o dia 7 de março.

Passo 2
Fazer login com a conta Gov.br (nível prata ou ouro). Se o cidadão ainda não tiver conta nesse nível, deve fazer logo o cadastro ou aumentar o nível de segurança (no caso de contas tipo bronze) no site ou no aplicativo Gov.br. O BC aconselha ao correntista não deixar para criar a conta e ajustar o nível no dia de agendar o resgate.

Passo 3
Ler e aceitar o termo de responsabilidade

Passo 4
Verificar o valor a receber, a instituição que deve devolver o valor e a origem (tipo) do valor a receber. O sistema poderá fornecer informações adicionais, se for o caso. A primeira etapa da consulta só informava a existência de valores a receber, sem dar detalhes.

Passo 5
Clicar na opção indicada pelo sistema:
“Solicitar por aqui”: para devolução do valor via Pix em até 12 dias úteis. O usuário deverá escolher uma das chaves Pix e informar os dados pessoais e guardar o número de protocolo, caso precise entrar em contato com a instituição.

“Solicitar via instituição”: a instituição financeira não oferece a devolução por Pix. O usuário deverá entrar em contato pelo telefone ou e-mail informado para combinar com a instituição a forma de retirada.

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Consulta de dinheiro ‘esquecido’ em bancos deve ser liberada nesta segunda; veja como fazer

O Banco Central deve voltar a liberar na segunda-feira (14) a consulta aos recursos ‘esquecidos’ pelos brasileiros nos bancos. A consulta foi liberada pela primeira vez em 24 de janeiro, mas foi retirada do ar depois que o grande volume de acessos derrubou o site do BC.

Agora, a promessa é de uma página exclusiva para essa consulta.

Como consultar

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Fecomércio de SP quer restrições ao Pix

Queridinho dos brasileiros, o Pix poderá sofrer restrições. Na segunda-feira (10) a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de São Paulo (Fecomercio-SP) solicitou ao Banco Central, mudanças no serviço. A ideia da entidade é restringir as transferências imediatas para pessoas físicas que tenham contas abertas há, no mínimo, três meses.

Outra reivindicação da Fecomercio é estabelecer critérios para a abertura das contas digitais, atrelando sua criação à confirmação da veracidade dos documentos enviados (reconhecimento facial, biometria e código PIN, por exemplo).

Os pontos foram levantadas pelo Comitê Meios de Pagamento, do Conselho de Economia Digital e Inovação (CEDI), órgão de trabalho da FecomercioSP. A justificativa é garantir mais segurança aos usuários. “Por isso, a Entidade entende ser preciso criar aparatos mais efetivos para identificar fraudadores, porém, sem onerar nem paralisar a operacionalização desta ferramenta tão utilizada pelo brasileiro” , disse o comunicado.

Mercado financeiro eleva projeção da inflação para 8,69%

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, subiu de 8,59% para 8,69% neste ano. Trata-se da 28ª elevação consecutiva da projeção. A estimativa está no Boletim Focus de hoje (18), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a projeção para os principais indicadores econômicos.

Para 2022, a estimativa de inflação ficou em 4,18%. Para 2023 e 2024, as previsões são de 3,25% e 3%, respectivamente.

Em setembro, puxada pela energia elétrica e combustíveis, a inflação subiu 1,16%, a maior para o mês desde 1994, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, o indicador acumula altas de 6,9% no ano e de 10,25% nos últimos 12 meses.

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Banco Central limita de transferências do Pix à noite a partir de hoje

A partir desta segunda-feira (4) passa a valer o limite de transação do Pix no período noturno. A medida faz parte de uma série de ações para garantir mais segurança aos usuários. Assim, o limite estabelecido para transferência é de R$ 1.000,  das 20h às 6h.

A regra é para as transações entre pessoas físicas, incluindo quem for microempreededor individual (MEI). Quem precisar aumentar o limite pode fazer uma solicitação. Além do limite, há outra medida de segurança, que é o cadastro de contato para quem for receber o Pix acima de R$ 1.000 a qualquer hora do dia.

O Banco Central (BC) adotou o limite para tentar diminuir sequestros e ações criminosas, que estavam sendo registradas durante a madrugada.

BC confirma vazamentos de chaves Pix

O Banco Central (BC) confirmou o primeiro caso de vazamentos de chaves Pix. Dados de clientes do Banco do Estado do Sergipe (Banese) foram expostos, na quinta-feira (30), após “falhas pontuais em sistemas dessa instituição financeira”.

Apesar do vazamento, de acordo com o BC, senhas não foram expostas. “Não foram expostos dados sensíveis, tais como senhas, informações de movimentações ou saldos financeiros em contas transacionais, ou quaisquer outras informações sob sigilo bancário. As informações obtidas são de natureza cadastral, que não permitem movimentação de recursos, nem acesso às contas ou a outras informações financeiras“, disse o BC em nota.

As pessoas que tiveram seus dados cadastrais vazados serão notificadas exclusivamente por meio do aplicativo do banco. “Nem o BC nem as instituições participantes usarão quaisquer outros meios de comunicação aos usuários afetados, tais como aplicativos de mensagem, chamadas telefônicas, SMS ou email“, alertou o Banco Central.

Banco Central limita PIX noturno a R$ 1 mil para evitar fraudes e sequestros

Pix caiu no gosto dos brasileiros

As instituições financeiras têm até 4 de outubro para limitar, em R$ 1 mil, as transferências feitas via PIX, entre 20h e 6h. A medida foi aprovada, na quinta-feira (23), pelo Banco Central (BC) e visa reduzir os casos de sequestros e roubos noturnos.

Foram as próprias instituições que solicitaram a limitação ao BC. O limite de R$ 1 mil vai valer tanto para o PIX, como para transferências via TED, DOC e compras pelos cartões de débito, por exemplo. Contudo, o cliente poderá alterar os limites das transações por meio dos canais de atendimento eletrônico dos bancos.

Além dessa limitação, o BC obrigará os bancos a registrarem ocorrências de fraude e tentativas, tudo para impedir prejuízos a clientes e instituições.

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