Os professores de Remanso, representados pela APLB Sindicato, reuniram-se durante toda a tarde desta quarta-feira (16/03) com os representantes da Prefeitura de Remanso, ouviram a apresentação elaborada pelo Secretário de Finanças Fábio Pimentel e após 9 dias de paralisação concordaram em voltar às aulas e apresentar uma contra proposta até o dia 10 de abril.
A proposta apresentada pelo Prefeito Marcos Palmeira (PC do B), garante o piso nacional de 3.845,34 reais para todo professor e 10,06% de aumento linear para todos os outros que já recebem acima do piso.
A proposta, lastreada no estudo apresentado, “apesar de impactar a folha será cumprida”, garante o Prefeito.
A secretária de Educação, que participou da reunião, defendeu a proposta, reforçando a necessidade de entendimento e negociação: “Temos professores comprometidos com a educação e o melhor caminho é este de negociação. Não há perdedores neste embate justo. Ganham os professores, ganha a educação de Remanso”
No inicio da noite a APLB Sindicato- Núcleo Remanso comunicou à categoria “que em virtude da abertura para mesa de diálogo por parte da gestão, à respeito do piso Nacional do Magistério, informa que as atividades de paralisações dos professores do município de Remanso estão suspensas. Devendo todos os servidores do magistério retornar suas atividades com inicio à partir de 17/03/2022.”
A APLB reforça no seu comunicado que permanece em estado de greve, pois ainda há pontos a serem discutidos.
Servidores de Remanso terão 10,06% de reajuste
Os representantes do SINDSERV- Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Remanso atenderam ao chamamento dos representantes da gestão, que lhes apresentaram a proposta de reajuste em 10,06, percentual que recupera as perdas inflacionárias do exercício de 2021.
Para o Secretário de Finanças, Fábio Pimentel, ao apresentar aos trabalhadores a proposta e a realidade financeira do município, o prefeito Marcos Palmeira “mostrou respeito e atenção”: “É uma mudança imensa em relação a administrações anteriores que se recusavam a discutir e impunham valores sem ouvir os servidores, privilegiando pessoas e não a categoria como um todo”.
A proposta será levada a Assembléia Geral dos servidores “o mais rápido possível”, de acordo compromisso da Presidente do SINDSERV Edvalda Souza.