A demissão do general Júlio César Arruda do posto de comandante do Exército Brasileiro, no sábado (21), não foi motivada apenas pelo desinteresse de o militar em adotar atitudes para diminuir a desconfiança de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em relação às Forças Armadas.

LEIA TAMBÉM

Lula demite comandante do Exército

Segundo o Poder 360, a principal causa da exoneração foi uma acusação de caixa 2 contra o tenente-coronel Mauro Cid, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). O portal alega que Arruda queria manter Cid para comandar o 1º Batalhão de Ações de Comandos (BAC), em Goiânia (GO).

No entanto, Lula queria a revogação da promoção de Cid. Como Arruda não cedeu, o presidente da República efetuou a exoneração do comandante. Contra Cid, há acusações sobre uso irregular de cartões de crédito corporativos da Presidência da República nos quatro anos em que estava servindo a Bolsonaro.