Proteção a militar investigado por caixa 2 derrubou comandante do Exército, afirma jornal

A demissão do general Júlio César Arruda do posto de comandante do Exército Brasileiro, no sábado (21), não foi motivada apenas pelo desinteresse de o militar em adotar atitudes para diminuir a desconfiança de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em relação às Forças Armadas.

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Segundo o Poder 360, a principal causa da exoneração foi uma acusação de caixa 2 contra o tenente-coronel Mauro Cid, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). O portal alega que Arruda queria manter Cid para comandar o 1º Batalhão de Ações de Comandos (BAC), em Goiânia (GO).

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu, neste sábado (21), exonerar o general Júlio César de Arruda do cargo de comandante do Exército Brasileiro. Ele será substituído por Tomás Miguel Ribeiro Paiva, atual comandante militar da região Sudeste.

Ontem (20), Arruda participou de uma reunião no Palácio do Planalto com Lula, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro e os comandantes da Marinha e Aeronáutica. A demissão do comandante ocorre dias após o ataque aos Três Poderes, em Brasília (DF).

Arruda foi nomeado para o comando ainda durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL), em 28 de dezembro. E sua demissão ocorreu após ele não demonstrar disposição em adotar providências para reduzir as desconfianças de Lula em relação às forças armadas.