Durante a tarde desta quinta-feira (6), o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (PSB), recebeu em seu gabinete gestores da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e pressionou a instituição para que melhorias concretas sejam feitas no município.
A reunião contou com a presença do presidente da Compesa, Roberto Tavares, o secretário geral da presidência, Edson Cisneiros, o diretor regional do interior, Marconi Azevedo, e o gerente regional, João Raphael Silva.
Em pauta as principais demandas do município que, segundo Miguel Coelho, tem deixado a desejar, embora o gestor reconheça que muito já foi feito principalmente quando se leva em consideração o passado entre Compesa e prefeitura.
Nesta sexta-feira (5), o prefeito participou de um encontro com líderes comunitários no bairro Areia Branca e conversou com nossa equipe sobre os principais pontos da reunião com a Compesa.“Conversei com o Roberto Tavares, até quero aqui reconhecer a parceria que a Compesa tem feito conosco desde o início, mas a gente precisa mais do que uma manutenção. Precisamos de investimento, precisamos levar saneamento para os bairros que não tem e refazer onde tem e não está funcionando direito e a gente teve uma conversa muito franca e muito objetiva”, declarou o gestor.
Durante a reunião, metas foram estipuladas e prazos fixados para que a Compesa apresente um plano de investimento que será avaliado pela prefeitura. O plano deve contemplar quatro pontos, que, segundo Miguel, são cruciais para o desenvolvimento da cidade.
“A Compesa vai mostrar o primeiro esboço de um plano de investimento e a prefeitura vai apresentar uma contraproposta. Para que a Compesa fique aqui ela precisa apresentar quatro coisas: Primeiro é um plano de investimento arrojado, que possa ter metas de curto, médio e longo prazo e universalizar o saneamento de Petrolina. Segundo a água, graças a Deus os problemas são poucos hoje em Petrolina e aquele grande problema que a gente via há 10, 12 anos atrás já foi sanado, mas alguns bairros ainda sofrem, precisamos cuidar disso também. Terceiro a manutenção tem que ser 100% Compesa, não pode ser parte a prefeitura e parte a Compesa, porque é onde começa o jogo de empurra-empurra, que só quem fica prejudicada é a população e por fim, já que o sistema de Petrolina é um sistema que dá lucro, a Compesa precisa nos pagar alguma coisa para que, a partir do fruto dessa receita, a prefeitura possa fazer obras de drenagem, obras de pavimentação, manutenção de praças, enfim, obras que possam humanizar mais os bairros”.
Para concluir as primeiras demandas, novas reuniões foram marcadas para que a Compesa apresente as propostas dentro do que foi acordado durante este encontro. No próximo dia 20, uma nova reunião será feita em Petrolina e no final do mês outra será feita em Recife. A expectativa do prefeito é que até o segundo semestre deste ano a Compesa coloque em prática o que foi combinado.