Empresário suspeito de montar explosivo no DF vai responder por crime contra estado democrático de direito

Homem tinha arsenal; seu CAC estava irregular (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

George Washington de Oliveira Sousa. Esse é o homem suspeito de implantar um artefato explosivo em um caminhão tanque de combustível no aeroporto de Brasília (DF). Ele tem 54 anos, é empresário e reside em Santarém, no Pará. Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF), George confessou ter montado a bomba. Seu desejo era chamar atenção para os atos dos bolsonaristas na capital.

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George saiu de Santarém, no dia 12 de novembro e foi para Brasília, participar de atos bolsonaristas. O suspeito foi localizado e preso em um apartamento no Sudoeste, na região central do Distrito Federal. Ele também esteve no acampamento montado em frente ao Quartel General do Exército no Setor Militar Urbano (SMU).

Arsenal, ligação com garimpo e registro irregular

No imóvel os investigadores encontraram arsenal com pelo menos duas espingardas, um fuzil, dois revólveres, três pistolas, munições, emulsões explosivas e uniformes camuflados. As armas teriam sido levadas pelo suspeito em um caminhão, dirigido por ele do Pará até a capital brasileira.

A polícia informou que as emulsões explosivas são oriundas dos garimpos irregulares no Pará e foram enviadas a ele, até Brasília. O empresário tem registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), que estava em situação irregular.

George de Sousa foi autuado por posse e porte ilegal de armas, munições e explosivos, e também vai responder por crime contra o estado democrático de direito.

O plano

Segundo a PC-DF, George premeditou sua ação. Entre 22h e 5h de sexta-feira (23), ele sondou qual seria o melhor ponto para implantar o artefato explosivo. Foi então que o empresário encontrou um caminhão-tanque, abastecido com 63 mil litros de querosene de aviação. Contudo, um funcionário da concessionária do aeroporto avistou a bomba na manhã do sábado (24) e acionou as autoridades.

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