A Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Juventude da Câmara Municipal de Petrolina realizou nesta semana uma visita ao prédio da UPE – Campus Petrolina. Os vereadores foram acompanhar a situação das instalações do local onde funcionam as aulas da Universidade de Pernambuco e da Escola de Aplicação, após diversos setores do prédio terem sido interditados por risco de desabamento.
As vereadoras Maria Elena de Alencar (Presidente da Comissão), Cláudia Ferreira (Relatora) e o vereador Josivaldo Barros (Secretário) estiveram no local e puderam verificar as avarias na estrutura. A visita provocou a elaboração de um relatório das condições encontradas e a realização de um Requerimento da Comissão no qual é solicitado à governadora Raquel Lyra uma intervenção de urgência no prédio.
Ao fazer uso da Tribuna da Casa na Sessão Ordinária na última quinta-feira (29), a vereadora Maria Elena apresentou o relatório para os demais vereadores e pediu urgência no atendimento à solicitação. De acordo com o documento apresentado pela Comissão, aproximadamente 100 espaços da UPE foram interditados, dentre eles Diretoria, Almoxarifado, Recepção, Biblioteca, 17 laboratórios, copa, cozinha, além de diversos outros.
Segundo o levantamento, mais de 3.600 pessoas, entre alunos, professores e funcionários, estão sendo afetados. “Nunca se viu em Petrolina uma situação tão deplorável em um equipamento público voltado à educação como, infelizmente, a Comissão de Educação desta Casa testemunhou naquele local. Nós vimos mais de cem salas totalmente interditadas, um teto absolutamente danificado”, pontuou a vereadora.
A presidente da Comissão ressaltou ainda que a UPE foi a primeira Universidade instalada em Petrolina na década de 1970 e lamentou a situação encontrada. “Nós vamos passar oficialmente à Mesa Diretora para que faça o encaminhamento urgente para que o Palácio saiba que o Poder Municipal de Petrolina, através da Comissão de Educação, está atento e cobrando, dentro do diálogo com o Governo do Estado, para que providências urgentes sejam tomadas para sanar essa situação lamentável”, finalizou.
Ascom